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História Between you and me - Me enganou direitinho


Escrita por: Nencye

Capítulo 54 - Me enganou direitinho


Fanfic / Fanfiction Between you and me - Me enganou direitinho

P.O.V. KLAUS 

Eu procurava Rebekah pelos imensos corredores desse internato, que não parecia ter fim. Depois de muito andar, finalmente encontrei minha irmã mimada. Ela estava em um rodinha de garotas que riam alto, falando sobre os caras que iam pegar. Minha reação instantânea foi rolar meus olhos e fazer cara de nojo. Cheguei perto de onde estavam. 

Klaus: Quero falar com você, irmã. 

Rebekah: Isso vai ter que esperar, Nick. Se não percebe, estou bem... 

Klaus: E se ainda não percebeu, eu quero falar com você agora. 

Rebekah: Mas eu não! 

Klaus: O que você quer nunca importou muito, não é? 

A puxei pelo braço e as outras menininhas me olharam babando, como se fossem pular em cima de mim ao mínimo deslize. Andamos um pouco e Rebekah se soltou, com força. 

Rebekah: Qual é o seu problema? 

Klaus: Eu que tenho que te perguntar isso. Nós viemos pra cá, pra ter uma vida tranquila, pacata e idiota, longe dos nossos pais. E na mesma semana que você entra nessa fim de mundo, faz questão de arrumar confusão com a primeira aluna que vê pela frente! 

Rebekah: Culpe a Kol, ele que começou tudo isso, dando em cima dela. Se alguém está impedindo a nossa vida baunilha, esse alguém é ele. 

Klaus: Se você não melhorar sua personalidade invejável, vou te mandar de volta. O diretor não parece gostar nada de garotinhas baderneiras. 

Falei ameaçador e seu semblante mudou no mesmo instante. Rebekah parecia estar disposta a me dar o mundo, só pra que eu não a levasse pra casa. 

Rebekah: Isso não vai se repetir, Nick. Só não me mande de volta, você sabe o inferno que era com nossos pais. Ele nos odeiam. 

Klaus: Pode ficar tranquila querida, enquanto cumprir o que disse, eu te mantenho aqui. Passe o recado a Kol, não quero ter que repetir tudo que disse outra vez. 

Rebekah: Você deveria mudar! Está cada vez pior. 

Klaus: Você ainda não viu nada. 

Lhe dei as costas. Como eu odeio essa vida nova, ir embora da cidade grande, pelos caprichos dos meus irmãos e dos nossos pais. E de uma vida regada de mulheres, bebidas, carros e corridas, venho parar aqui em Whitmore. Esse definitivamente não é meu lugar! Fui para a biblioteca, me jogar nos livros. Pelo menos disso eu gosto, a única coisa que não me faz explodir aqui. Estava vazia, o que era ótimo, já que poderia ter paz por um segundo.  

Andei por entre as prateleiras, olhando os diferentes livros e avistei Caroline, a loira corajosa daquele dia. Ainda não entendo como ela foi capaz de me desafiar e isso me deixa cheio de raiva. Ela parecia procurar algum livro. Eu não ia perder a chance de irritá-la por nada. Andei sem fazer barulho, até chegar por detrás dela, bem próximo e falando leve. 

Klaus: Posso te ajudar em alguma coisa? 

Ela se virou pra mim, surpresa. Me olhou de cima a baixo, fazendo careta e voltou seu olhar para os livros, observando os títulos. 

Caroline: Não preciso de ajuda, estou quase achando o que vim procurar. 

Klaus: O que procura? 

Caroline: Um livro? 

Klaus: Muito engraçado. Não seriam elefantes voadores, não é? 

Caroline: Poderia ser, quem sabe. E só pra te avisar, essa piada foi muito ruim. 

Klaus: Insuportável... 

Falei sussurrando. 

Caroline: Mas o que foi que você falou? 

Klaus: Está escutando demais. 

Caroline: Repete se tiver coragem! 

Klaus: Se é pela minha coragem... Eu te disse, que você é insuportável, mas se pudesse complementar, acrescentaria um neurótica e metida. 

Ela virou de frente com as sobrancelhas arqueadas, abrindo a boca, incrédula. Caroline chegou perto de mim, fechando as mãos com raiva. 

Caroline: Claro, eu sou insuportável, porque não dou bola pra um playboy, que a única coisa que faz é ficar sentado atrás de uma mesa, mas não sabe nada sobre livros ou o que quer que seja. Aposto que a sua vida inteira se resume a próxima conquista ou qual a marca de uísque que vai escolher. 

Mas quem essa pirralha pensa que é? 

Klaus: Falou a garota que vive pra pintar as unhas e escolher a próxima bolsa de grife que irá usar. E eu posso jurar que sua vida é baseada na casa da Barbie, mas claro sem o namorado. Porque assim tão insuportável e chata, irá ficar com 50 gatos. 

Caroline: Ora seu... 

Ela colou seu rosto no meu, cerrando os dentes. 

Caroline: Você é um... um... 

Klaus: O quê? A Barbie não consegue falar um palavrão? 

Caroline: Seu cafajeste, safado e mal caráter. 

Klaus: Tudo bem, tenho mais o que fazer pirralha. Diferente de você, tenho bastante trabalho, nem todos tem o dinheiro da mamãezinha. 

Caroline: Tudo bem bibliotecário, se eu sou a filhinha da mamãe, você deveria ter cuidado. Ou posso contar ao diretor tudo que você anda dizendo por aí para as alunas. 

Klaus: E eu posso negar tudo e aumentar a história. Mas isso claro, do meu jeito. Garanto que vai ser ótimo, quando ele descobrir o que a doce Caroline anda fazendo. Porque eu vi um garoto se agarrando com você, bem aqui. 

Caroline: Você está mentindo! 

Klaus: Mas isso só nós dois sabemos. 

Pisquei pra ela. Ela deu um sorriso triunfante que eu não entendi e sorriu pra mim, como uma diabinha disfarçada de anjo. 

Caroline: E esse cara é você. 

Não entendi o que ela queria dizer e nem deu tempo, já que a loirinha me pegou pelo colarinho da camisa, beijando minha boca rapidamente. Arregalei meus olhos azuis, tentando entender onde aquela garota queria chegar. Ela me empurrou na prateleira e eu travava um conflito interno. Vim pra cá, decidido a mudar e deixar de ser o cara rebelde que descumpre as regras. E principalmente, não sair pegando as alunas que se jogam em mim.  

Mas ao sentir o gosto daquela boca gostosa, não podia e nem queria resistir. Que vá pro inferno a tentativa de ser santo! Eu sou Klaus Mikaelson, um completo desajustado, impulsivo e que nunca vai mudar. Uma mulher se joga em mim e eu não sou um padre, muito menos gay pra resistir a belos olhos. Retribuí, segurando no seu rosto com as duas mãos e abrindo caminho com minha língua percorrendo toda sua boca e sentindo seu hálito fresco se misturar ao meu.  

Caroline sorriu entre o beijo e mordi seu lábio com força, levantando ela e a fazendo se sentar em cima da cadeira ali perto, a medida que eu puxava seu cabelo, enrolando nos meus dedos. Estávamos em uma luta pelo controle desse beijo selvagem e desesperado, eu queria cada vez mais. Sua boca devorava a minha e eu não agia diferente, mexendo minha língua, rápido. Segurei em sua cintura, com meus braços, a envolvendo com força e ela colocou as coxas ao redor da minha cintura, chupando minha boca. Prendi seus braços, descendo meus beijos. De repente, ela se separou de mim, com uma mordida forte no meu lábio. Ri, balançando a cabeça em negação e tocando com a ponta dos dedos meu lábio, a olhando com humor ácido.

Klaus: Sei que beijo muito bem, mas você tem pouco fôlego, querida. Deveria treinar mais isso.

Caroline: Não sou sua querida! 

Ela levantou um celular, que supus ser seu e me mostrou uma foto do nosso beijo. Caroline sorriu ironicamente. 

Caroline: Agora, me diz o que você acha Klaus! O diretor irá gostar da foto? 

Não acredito nisso, que mulher finge me beijar em troca de algo? Tentei tomar da sua mão, irritado. Mas ela foi para o outro lado. 

Caroline: Nada disso! 

Klaus: O que você quer pra manter isso em segredo? 

Caroline: O que te faz pensar que quero esconder isso? E não espalhar pra todos? 

Era a minha vez de sorrir vitoriosamente. 

Klaus: Você também sairia prejudicada. Eu podia ser demitido, mas quem se importa com um simples emprego em uma biblioteca? Agora você, perderia sua reputação de garota perfeita que só pega jogadores do time e levaria uma advertência terrível. 

Caroline: Você também poderia ser preso, caso não lembre sou menor de idade. 

Puta que me pariu! Esqueci desse óbvio detalhe. Mas eu não ia negar fogo a essa tentação. 

Caroline: Com uma condição eu posso ficar calada. 

Klaus: O quê? Quer que eu tire sua virgindade? 

Caroline: Não, estúpido. 

Então ela era mesmo virgem? Bom saber. Bom demais. 

Caroline: Não que eu seja! 

Tentou disfarçar, mas não sou nenhum idiota. 

Caroline: Se ajoelhe e me peça desculpas. 

Klaus: Não vou me rebaixar a isso! Nenhuma mulher merece que eu faça isso, não importa o preço. 

Ela abriu a boca e começou a gritar. 

Caroline: Diretor! Diretor eu... 

Tapei sua boca com minha mão e ela mordeu. 

Klaus: Aí sua... 

Caroline: Continue e eu espalho isso em todos os corredores. 

Puxei meus fios dourados, caindo de joelhos e quase quebrando os dentes, de tanto que trincava. 

Caroline: Não está faltando algo? 

Eu até ia fazer o teatro de homem arrependido, mas quando comecei a falar, minha boca se mexia por conta própria, dizendo o que eu pensava. E como o impulsivo que sou, não era coisa boa. 

Klaus: Me desculpe, Caroline. Por te dizer a verdade e mostrar a você o que é um beijo inesquecível. Ah, e me desculpe também por te dar a chance única de ficar com um homem como eu, e não um garoto babaca. E me desculpe por te mandar ir para o inferno... Vá para o inferno! 

Disse tudo bem devagar e terminei com um grande sorriso maldoso. Me levantei, diante da sua expressão de descrença e raiva. Já que eu consegui ferrar tudo como de costume, não adianta mais fingir. 

Klaus: Não sou um garotinho, love. A mim, você não consegue manipular, entendeu bem? Lido com uma garota bem mais mimada todos os dias e conheço todos esses truques. Acha que já não fui preso? Ou expulso de vários lugares? Errou feio! Já estou meio que anestesiado contra isso, por assim dizer. 

A garota ficou sem nenhuma expressão. 

Klaus: Quando quiser alguém pra tirar sua virgindade, pode me procurar. Sei que quer isso. 

Sussurrei no seu ouvido, fazendo todos seus pelos ficarem eriçados. 

Klaus: Não é a primeira! 

Ela sorriu largamente, um brilho nos olhos. 

Caroline: Alguma mulher já ousou te fazer isso, Niklaus? 

Em seguida me deu um tapa estralado no rosto e eu senti arder na hora. Aquilo ia me deixar uma marca enorme, eu tinha certeza. 

Caroline: Corrigindo sua frase.... Sim querido, eu sou a primeira! 

Caroline pegou um dos livros da prateleira e passou por mim, com o barulho dos saltos ecoando na biblioteca. Mas isso não vai ficar assim! 

P.O.V. ELENA 

Tinha acabado de me arrumar para as aulas. Começavam daqui há alguns minutos e faltava pouco pra acabarem. Depois, as esperadas férias. Eu não podia estar mais empolgada. Atravessei o corredor, cantarolando baixinho quando esbarrei com alguém. Eu tinha um sério problema em andar com a cabeça nas nuvens. Olhei para cima e vi sua imensidade azul. 

Damon: Já começamos bem hoje! 

Elena: Você tem toda razão, não é todo dia que tenho o prazer de esbarrar com alguém tão... 

Damon: Tão? 

Elena: Eu te descreveria como gostoso e sedutor, só pra começar. 

Damon: Isso é muito bom! 

Elena: Realmente, muito bom! 

Olhei seu corpo de cima a baixo, sorrindo inocentemente depois, mas Damon percebeu claramente minhas intenções. 

Damon: Eu estava justamente te procurando. Quer ir tomar um suco comigo lá no refeitório? 

Elena: Que horas? 

Ele olhou pra um relógio imaginário no braço e olhou pra mim de novo. 

Damon: Agora mesmo. 

Elena: Damon, isso não é boa ideia. Se alguém nos ver aqui, dará problemas. Muitos deles e você sabe. 

Damon: Não tem nada demais em uma aluna tomar suco com seu professor. Não acha? Não é como se eu estivesse te pedindo em namoro. 

Elena: Antes fosse. 

Damon: O que disse? 

Elena: Eu disse que ia adorar tomar um suco com você! Vamos? 

Tentei disfarçar sorrindo e praticamente correndo pro refeitório. Damon veio atrás de mim, andando ao meu lado e nós pegamos um copo de vitamina de maracujá que já estava pronta, sentando na mesa pra beber. 

Elena: E aí, o que te levou a vir mais cedo hoje? 

Damon: Eu queria te contar algo que tenho certeza que você vai gostar. Mas tem que ficar com essa boca linda fechada e não contar pra ninguém. Nem suas amigas. 

Elena: Sou ótima em guardar segredos, principalmente os que você me conta. E o que seria essa surpresa? 

Damon: Sobre aquele teste de medicina que você fez? 

Elena: Não me diga que eu... 

Damon: Passou. Logo você vai receber o resultado. 

Elena: Damon, isso é ótimo! 

Falei eufórica, segurando sua mão e querendo pular em cima dele, pra dar muitos beijos. Olhei para as pessoas que estavam ao redor e me controlei, afastando minha mão para não chamar atenção. Ele acariciou minha perna por debaixo da mesa, fazendo desenhos imaginários e agindo normalmente, enquanto me olhava nos olhos. 

Damon: Você nunca tinha me contado sobre isso, esse seu sonho de ser médica. 

Elena: Isso faz muito tempo, desde quando meu pai me levava ao hospital quando eu era pequena. Confesso que tinha me desviado um pouco e pensei em ser escritora antes, mas isso é o que eu realmente quero e percebi na hora certa. Queria muito te contar, mas aconteceu tudo aquilo e não tive a mínima chance. 

Damon: Era bem difícil, mas você conseguiu passar. Está no caminho certo pra ser uma ótima médica. A mais talentosa, inteligente e sexy. Não sei como, mas de alguma forma eu já sabia que você ia conseguir, desde aquele dia, quando vi a segurança nos seus olhos, enquanto você fazia o teste. 

Sorriu de uma forma encantadora, com os olhos iluminados. 

Elena: Obrigada! Você também gosta de medicina, não pense que esqueci disso. Ainda dá tempo de correr atrás do seu sonho, Damon. 

Damon: Não tenho mais tempo pra isso. 

Elena: Nunca é tarde demais, deveria saber e apenas acreditar! Como eu acredito em você. 

Damon: Está com tanta vontade de se livrar de mim? 

Sorriu brincalhão. 

Elena: Nunca! Acha que é fácil dizer isso pro meu professor favorito, mesmo ele sendo bem exigente? Mas gosto de te ver feliz, então se você correr atrás do que quer, vai ser ainda melhor. 

Damon: Eu até que pego leve com você, engraçadinha. Mas eu não quero mais isso, Elena. É um sonho antigo. 

Elena: Pense bem! 

Damon: Já pensei. E se fosse pra mim fazer outra coisa que não ser professor, eu me sairia bem sendo dono de um grande bar. 

Elena: Dono de um bar? Não sei porque, mas te imagino bem nesse papel! Já pensou o bastante? 

Damon: Você é uma teimosa de primeira, mocinha! 

Elena: É só o começo! 

Terminamos de beber o suco e saímos do refeitório. Não tinha muita gente por lá, por sorte. 

Elena: O que acha de ir na sala do zelador? 

Damon: Vejo que estamos pensando a mesma coisa! 

Ninguém ia lá, apenas algumas vezes no mês pra fazer a limpeza da sala, que estava sempre fechada e era ótima pra ficar com alguém se não quisesse ser notado. Damon e eu entramos e eu fechei a porta às pressas, beijando sua boca com desejo. Ele me retribuiu com intensidade, chupando minha boca e nossas línguas se encontravam em uma dança erótica. Abaixei meus beijos pro seu pescoço, dando vários beijinhos molhados. 

Damon: Não sei como vou aguentar ficar sem isso nas férias! 

Elena: Eu me pergunto a mesma coisa! 

Damon: Temos que compensar o tempo então. O máximo possível. 

Ele me empurrou na parede, colocando uma perna entre minhas coxas e eu coloquei minhas mãos por debaixo da sua camisa, fazendo massagem nos gominhos do seu abdômen. Enquanto o beijava, desci as mãos para seu pênis, apertando por cima da calça e isso parece ter deixado ele louco. Fiz isso de novo, dessa vez por dentro, pressionando nas mãos e sentindo seu grande volume.

Damon aumentou o ritmo do beijo, mordendo minha boca, enquanto sua língua me deixava maluca. Ele prendeu uma das minhas mãos acima da minha cabeça, entrelaçando nosso dedos. Abri os olhos e com a mão livre toquei as sardas quase invisíveis da sua bochecha, fazendo um carinho suave. Tão lindo... 

Damon: Espera aí, que horas são? 

Elena: Não sei, mas acho que ainda está cedo. 

Damon: Você tem razão, não se passaram nem dois minutos! 

Dessa vez seus beijos passaram pra entrada do meu decote, enquanto ele circulava a renda do sutiã com os dedos, dando aquele sorriso pervertido que sempre o acompanhava. Avistei um relógio atrás de mim, que nem tinha percebido antes. 

Minha boca arregalou. Nós estávamos atrasados pra aula. Muito atrasados. 

Elena: Damon, a hora! 

Ele nem me deu bola e me puxou mais pra junto de si. 

Elena: Estamos atrasados! Olha a hora. 

Apontei para o relógio e seus olhos viraram para lá. 

Damon: Merda! Temos que ir. 

Ele ajeitou a roupa amassada e fiz o mesmo. Nos entreolhamos, antes de nos beijarmos outra vez, aos risos. 

Elena: É melhor se eu sair primeiro, assim vai ser mais fácil. 

Damon: Mais fácil, mas não melhor! 

Contei até três mentalmente e lhe dei um último selinho, já sabendo que Damon tentaria me puxar de volta e foi exatamente o que ele fez, mas eu desviei rápido, saindo pela porta. O sorriso que estava no meu rosto sumiu quando Kol se materializou na minha frente. 

Kol: Você é do tipo que guarda mágoa? Porque eu estou ao ponto de te levar pra Acapulco, pra ter seu perdão. 

Elena: Acapulco tem uma linda paisagem, mas não pra ir com falsos amigos! 

Kol: Justamente por isso estou aqui, pra pedir desculpas. Acho que não estou muito acostumado a ouvir um não, mas estou aprendendo a lidar melhor com isso. Além do mais, você não cai nas minhas cantadas e isso é bom.  

Elena: Por que é bom ter um desafio? 

Rolei meus olhos. 

Kol: Porque é diferente e se você não quer mesmo nada, eu entendo. Mas quero ser seu amigo. 

Elena: E o que te fez mudar de ideia? 

Kol: Fiquei sabendo do jeito que você enfrentou Rebekah, e se é capaz de algo assim, eu já te considero a melhor amiga que alguém pode ter. Ela é bem insuportável e estava mesmo precisando de alguém pra colocá-la no lugar. E também fui um babaca com você. 

Elena: Não é que você tem razão? Um total babaca, mas agora está tudo bem. Podemos ser apenas amigos! 

Frizei bem. 

Kol: É claro! Mas Elena, você namora alguém daqui? 

Elena: É, eu posso definir assim. 

Kol: Hum, eu ainda vou descobrir quem é esse cara. Só pra uma conversa amistosa, sabe? 

Elena: Boa sorte em tentar, você vai precisar! 

Kol: E então, amigos? 

Esticou a mão. Cerrei meus olhos, pensando bem. 

Elena: É sua última chance, Kol. Então não desperdice. 

Kol: Dou minha palavra de escoteiro! 

Falou brincalhão. 

Elena: Então, sim. Amigos. 

Apertei sua mão, sorrindo levemente. 

Kol: Então nos falamos depois, parceira! Tenho umas coisas a fazer agora. 

Assenti. Parceira? Ele poderia virar comediante. Andei até o jardim quando ouvi a voz de Stefan, eu já ia cumprimentá-lo, mas vi que ele falava no celular. 

Stefan: Eu sei que já é no domingo, pai. Mas Damon não irá querer voltar antes do combinado, tenho certeza. 

Do que eles estavam falando? Sei que ouvir a conversa alheia é horrível, patético e blá, blá, blá, mas não consigo resistir a curiosidade e ainda mais que era sobre Damon. 

Stefan: Não posso fazer nada, além de prometer falar com ele. Mas não sei porque a insistência. Afinal, o aniversário é dele e ele pode passar como quiser.

Por isso aquele papo de domingo incrível juntos, assim do nada. Ele pretendia continuar escondendo e passar o dia como se nada tivesse acontecendo. Aquele pestinha, Damon me enganou direitinho.

 



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