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História Bipolar. - Segunda Noite.


Escrita por: _Jassy_

Capítulo 3 - Segunda Noite.


  Na manhã seguinte, acordei meio desesperada pensando não ter ouvido o despertador, mas ainda era cedo. Procuro Oldman pela casa e não encontro. O quê eu estava esperando afinal? Que ele me acordasse com beijos?
Voltei pro quarto e não havia sequer um vestígio de quê ele esteve ali na noite anterior, mais parecia um sonho, e um sonho daqueles bem eróticos, porque eu ainda podia sentir o gosto de Oldman na minha boca, uma mistura de menta com um leve gosto de tabaco.

  Ao pegar a blusa de Jassy no chão da sala, antes de sair pro trabalho, encontro algo, um frasco de remédio com um nome escrito e uma tarja preta.

  — Olá, Samantha, bom dia.

  Era Jassy, acabava de entrar pela porta abraçada ao seu namorado bonitão.

  — Escute, Jassy, isso é seu? — lhe mostrei o frasco.

  — Não. Acho que não. O quê é?

  — Analgésico. Acho que são meus, e me esqueci deles.

  Sim, eu estava mentindo, mas a única pessoa além dela e de mim que havia estado ali ontem foi Oldman, e eu posso até jurar que aquilo não estava la ontem.

···

  O movimento na loja aquele dia estava anormal, parecia dia de data comemorativa, os sinos da porta já estavam me deixando louca, toda hora eu olhava, mas quem eu realmente queria ver não passava por ali.

  — Moça, quanto é o kg desse queijo? — perguntou uma mulher um pouco robusta.

  — seis dólares, senhora.

  Ela era a única cliente que estava ali, finalmente a loja tinha se acalmado. Resolvi usar o computador da loja pra fazer uma pesquisa. Abri o buscador e digitei “rivotril“, o nome quê havia no tal frasco de remédios. A mulher apareceu na minha frente com uns quatro kg de queijo, passei pra ela e voltei minha atenção pra pesquisa quando ela disse: — Isso ai é remédio pra bipolaridade. Também se usa pra tratar depressão.

  — A senhora têm certeza?

  — Sim, eu tomo. — e saiu da loja.

  Queria dizer que me surpreendi com o que ela disse, mas se têm uma coisa da qual eu tinha certeza desde o dia em que conheci Oldman, é de quê ele não era normal. Nem sequer sua beleza era normal, ele deveria ser estudado pela ciência.

···

  Já era quase hora de fechar a loja, e eu não via a hora de fazer isso, Dan teve que sair mais cedo pra resolver problemas familiares e eu fiquei sozinha. Foi quando os sinos da porta tocaram, e era Oldman. Meu coração parecia que ia saltar pela boca, eu devo até ter feito um bico quando ele veio em minha direção no caixa, achei quê ele fosse me beijar e dizer quê estava com saudades, iludida. Ao invés disso, ele largou um envelope gordo no balcão e foi saindo da loja sem sequer me olhar.

  — Oldman?

  Eu o chamei, mas ele parecia uma alma penada andando por ali ao acaso e foi embora. Abri o envelope com cuidado, temendo ser uma bomba, vindo de um louco nunca se sabe, mas, eram meus cinco mil dólares. Pela sua cara ele havia odiado a noite, mas pelo menos agora eu tinha um pouco do dinheiro que precisava, logo pela manhã eu iria deposita-lo pra minha mãe e meu pai irem adoçando o bandido com quem meu irmão se meteu.

···

  Já era nove horas da noite, não consegui dormir, preocupada com meu irmão, e também porque Jassy estava chorando no quarto igual uma retardada porque brigou com o namorado. Resolvi ir pra sala, e foi inevitável estar ali e não lembrar de Oldman, e isso me tirou todos os outros pensamentos da cabeça. Fui até a janela e abri a cortina. Qual daquelas janelas seria a dele? E será que teria ido buscar uma mulher de programa hoje? Olhei pra baixo, na rua, um carro preto com os vidros escuros estava parado no meio fio, alguém estava la dentro, os faróis se acenderam. Espera? Quem era aquele saindo do carro? Era Oldman. Ele sentou no capô do carro e fez um gesto na minha direção com o dedo, abri o vidro da janela e apontei pra mim, ele confirmou, era a mim mesma que ele estava chamando. Fiz sinal pra ele esperar, corri até o box espelhado do banheiro, decidi descer de roupão de banho mesmo, era melhor do que qualquer coisa que eu tinha pra vestir. Apenas soltei os cabelos e desci, com sorte o porteiro estaria tirando uma soneca, ele só sabia dormir mesmo.

  Ao chegar na rua, notei que Oldman não estava mais pro lado de fora do carro, ele estava lá dentro. Dei a volta e abri a porta do carona, la estava ele, olhando fixamente pra frente.

  — Eu pensei que você não fosse mais me procurar.

  — Nós temos um trato. — ele disse, ainda sem me olhar.

  — Mas, pelo jeito você não gostou. Não é obrigado a cumprir o trato se não gostou de ficar comigo. — eu o olhava, ele era lindo.

  — Eu quero, todas as seis noites, e é isso que importa. — agora ele me olhou, meu coração tornou a acelerar, aqueles olhos azuis tinham loucura, mas me deixavam encantada.

  — Pois bem, e hoje será onde? — perguntei meio tímida, ele olhou rapidamente pro meu roupão e depois voltou os olhos pra frente.

  — Aqui.

  Me assustei.

  — Não, aqui não, estamos na rua, Oldman.

  — Eu queria mesmo era lá fora, mas você sabe, eu tenho uma carreira a zelar.

  — Mas, como? Aqui não têm espaço.

  — Na hora certa você vai ver como se da um jeito com relação ao espaço. Fique nua.

  É, assim mesmo, como se eu fosse um salame no teto de uma mercearia, ele me mandou ficar nua dentro do carro. Eu não era louca, obedeci. Foi meio difícil, mas eu só estava se calcinha, sutiã e roupão.

  — Pronto, e agora? — perguntei, olhando pra fora pra ver se não vinha ninguém.

  — Não se preocupe, ninguém vai nos ver aqui.

  Queria dizer que isso me tranquilizou, mas é mentira.

  — O quê você tem vontade de fazer comigo quando me vê? — ele me perguntou, fiquei vermelha. Mas ele estava passando os dedos na minha barriga e olhando meus seios sem vergonha alguma. — Eu sei, que você não é apenas fã do meu trabalho, você têm atração por mim.

  Como ele sabia? Estava tão na cara assim? E agora seus dedos acariciavam meus mamilos, eu já estava ficando muito excitada.

  — Não sei se tenho coragem de dizer, Oldman.

  — Então me mostre.

  — Mostrar? — me assustei de novo.

  — Sim. Me mostre o que têm vontade de fazer comigo quando me vê.

  Bom, eu tinha vontade de bater nele. Mas sei que não era disso que ele estava falando.

  Afastei sua mão gentilmente do meu seio. Tentei arrumar uma posição confortável, na medida do possível, o máximo que consegui foi apoiar os joelhos no banco, me senti meio ridícula pois eu estava nua, e não podia deixar de imagiar a possibilidade de alguém abrir o vidro e se deparar com aquela visão. Me debrucei sobre Oldman, abri os botões de sua camisa e o ziper da calça social preta que ele estava usando, senti um perfume maravilhoso vindo de seu peito e nenhum vestígio de tabaco. Ele recostou o banco do carro pra trás, se ajeitou tentando ficar mais confortável, e passava a mão na minha bunda e nas costas, aquilo só foi me excitando mais. Tirei seu pênis pra fora da cueca, era grande, estava duro, aquela cabeça grossa e babada fez minha boca encher d‘água e então eu a apocanhei, era deliciosa, tinha um gosto que se assemelhava a leite, um pouco salgado. Oldman se estremeceu deitado no banco, ele com certeza amou sentir minha boca quente em seu membro. Segurei firme, e passei a lingua de baixo pra cima, apertando as bolas grandes, depois voltei a chupar a cabeça, estava ainda mais babada,o pênis ainda mais duro, feito pedra. Puxei mais a alavanca do banco do carro, Oldman agora estava totalmente deitado, fui pro banco de trás, depois subi sobre Oldman, de uma maneira que eu ficasse com a bunda virada pro rosto dele e pudesse chupar melhor o seu membro. Ele tinha razão, eu havia dado um jeito (naquele micro espaço) de chupa-lo mais a vontade. Senti um dedo de Oldman penetrar a minha vagina enquanto eu metia seu pênis na boca e tirava, sempre apertando com cuidado suas bolas.

  — Oh, Samantha. Samanthaaaa. — Ele gemia.

  O corpo de Oldman estava tendo espasmos de tanto prazer, e tudo que eu queria era que ele gozasse na minha boca. Segurei as bolas, comecei a fazer movimentos circulares com a língua na cabeça e com a outra mão o masturbei, com vontade, devagar e com delicadeza, ele gritou e gozou. Seu gozo tinha um gosto diferente de tudo que ja provei, engoli tudo. Sai de cima dele e fui beijar sua boca, beijar como se ele fosse um poço de água do qual eu jamais saciava.

  — Por hoje é só. — ele disse, se sentando e fazendo meus lábios se soltarem dos seus.

  — Mas, como assim por hoje é só? — me sentei no banco de trás.

  — Por hoje é só, simples. — ele abriu o porta-luvas, pegou outro envelope gordo daqueles e o atirou em minha direção.

  — Você vai me pagar cinco mil dólares por isso?

  — O dinheiro é meu. Se acho que uma chupada no meu pinto vale isso, você não deve se preocupar.

  Comecei a pegar minhas roupas que estavam no banco da frente.

  — Então é pra eu ir embora?

  — Sim.

  Novamente ele nem olhava pra mim. Me enfiei nas roupas irritada e sai do carro batendo a porta e guardando o dinheiro no bolso do roupão. Havia sido tratada como lixo, mas pelo menos pela manhã eu teria dez mil e cem dólares pra depositar pros meus pais.



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