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História Bird Set Free - 11; Marry


Escrita por: Trafalgarr

Notas do Autor


Desculpem pela demora, aqueles problemas de sempre estão me consumindo de verdade, tá meio complicado de verdade arrumar tempo ;3;

vou me esforçar pra não demorar tanto <3 Obrigada pelos comentários e pela cobrança, vocês tbm fazem toda a diferença na minha vida. <3

Boa leitura babes

Capítulo 11 - 11; Marry


 

 

 Sabe a promessa de que eu não iria mais atrás do moleque? Foi quebrada na primeira semana, mais exatamente na quarta feira seguinte a nossa tarde de sexo. Ele passou a aula toda cabisbaixo e eu me senti muito mal por isso, pensando que ele estava assim por minha causa. Quando a aula acabou, o chamei e ele ficou na sala, a expressão dividida entre a surpresa e dúvida.

– Está tudo bem? – Perguntei.

– Sim... Meu avô voltou ontem de viagem e tivemos uma briga... – Ele deu de ombros.

– Entendo... Fiquei preocupado, você estava tão quieto durante a aula...

Ele fez uma careta e um barulho estranho com a boca, parecendo frustrado.

– Era só isso? – Indagou. – Posso ir?

– Era... – Ele acenou e virou de costas pra mim, indo em direção a porta. Mas eu o parei no meio do caminho, puxando-o pelo braço. – Quer dizer... Eu...

– O quê?

E antes que eu tivesse tempo pra pensar em alguma coisa, eu o beijei. Sério, eu sou a pessoa mais babaca da face da terra, pode trazer que eu assumo o título. Primeiro eu digo que não quero nada com ele, depois vou lá, transo como se fosse a minha última transa da vida e depois falo que não quero mais nada além de sexo e quebro a promessa que eu mesmo fiz indo atrás dele. Ele poderia contribuir comigo, não sendo tão gostoso. Ou, pelo menos, não retribuindo o beijo que eu roubei.

Me puxava pela nuca enquanto travávamos uma batalha dentro de nossas bocas. Ele parecia estar com tanta vontade quanto eu, soltando gemidinhos por entre o beijo e colando o máximo possível os nossos corpos. Eu estava necessitando desse beijo. Todos os dias desde aquela bendita tarde eu ficava imaginando sua boca na minha novamente e meu desejo por ele parecia ter voltado no momento em que o deixei em casa e aumentado com o passar dos dias.

Nos separamos por falta de ar e eu estava com tanta vontade que tive que me controlar muito pra não fodê-lo ali mesmo na minha mesa na sala de aula. Ele sorriu de canto, ainda junto a mim, seu olhar estava cheio de desejo e ele estava com o rosto vermelho.

– Vem comigo. – Ele puxou minha mão, saindo da sala.

O acompanhei calado, meu coração batendo forte e meu corpo esquentando. Não estava conseguindo me concentrar direito, minha cabeça só tinha em mente que eu precisava tê-lo naquele momento. Ele soltou minha mão quando entramos no corredor principal, eu sabia que ali tinha câmeras, e esse foi provavelmente o motivo; Dobramos por mais alguns corredores e subimos um andar. Chegamos até a parte dos laboratórios e ele me puxou para o banheiro masculino.

Nos trancamos em um dos boxes apertados e ele me empurrou no vaso, que estava com a tampa fechada, fazendo eu me desequilibrar e sentar. Abaixou-se no meio de minhas pernas e abriu minha calça, afoito. Ele me olhou curioso, como se pedisse autorização para continuar e eu prendi a respiração quando ele colocou meu membro na boca.

Me chupou com vontade, a mão apertando a base de uma forma realmente agradável e os olhos fixos nos meus, me hipnotizando; Ele sabia o que fazer e como fazer e isso provavelmente iria me levar a loucura. Salivou bastante, deslizando a boca com mais facilidade, me dando arrepios pelo corpo inteiro. Abri a blusa de botões que eu usava e ele deslizou a mão pela minha barriga, arranhando algumas vezes e fazendo um carinho com a ponta dos dedos.

Meu membro já estava bem melecado de saliva quando ele se levantou, tirando a calça e a peça intima que vestia, passando as pernas por cima da minha e se apoiando no meu ombro para sentar em mim. Posicionei-me em sua entrada e ele sentou aos poucos, seu interior me apertando na medida em que ele era penetrado.

Fechei os olhos quando senti que entrou tudo, o corpo dele fazendo uma pressão deliciosa no meu. Luffy respirava com dificuldade e apertava meu ombro; Coloquei as mãos na cintura dele e o ajudei a movimentar-se, começou bem devagar, ele mordendo os lábios para conter o gemido que ameaçara soltar. Aumentou o ritmo gradativamente, seu corpo pulsando e tremendo em mim era muito bom.

Depois de algum tempo ele estava praticamente pulando no meu colo. As expressões que ele fazia, de puro deleite, só contribuíram para aumentar a minha excitação. Toquei seu falo, no mesmo ritmo em que ele se movimentava em mim e ele teve que cobrir a boca com uma mão. Ele alternava os movimentos entre sentar e rebolar em mim, minhas mãos passeando pelo corpo dele, decorando cada centímetro de pele exposta, até chegar na bunda dele, onde apertei possessivamente.

Particularmente, eu adorava tocar naquela bunda. Era macia e boa de pegar, enchia minha mão completamente. Auxiliei-o com os movimentos que ele fazia com os quadris, naquela posição eu conseguia penetrá-lo bem fundo, com um ritmo que ele colocava, e eu não conseguia me controlar muito.

Era a coisa mais doida que eu já tinha feito na vida, transar com um aluno na escola, porém estava tão bom, que eu realmente não conseguia me importar com isso. Pelo contrário, o fator “perigo” estava me excitando ainda mais. Nunca me senti tão vivo quanto me senti naquele momento. Parecia que meu coração ia sair pela boca levando meu estômago junto.

Me desfiz no interior dele, meu corpo se tensionando por completo enquanto ele ainda se movimentava, prolongando a sensação do orgasmo. Quando ele parou de se mexer meu corpo finalmente relaxou, minha cabeça voltou aos poucos a funcionar. Meu peito pesava de tão difícil que estava de respirar.

– Opa. – Ele falou e eu abri os olhos. – Foi mal.

Fiquei sem entender até que eu olhei pra minha barriga, toda suja de gozo dele. Fechei os olhos e o xinguei baixinho, enquanto ele ria e saia de cima de mim. Senti seus dedos em mim, limpando o que ele tinha feito na minha barriga e depois passando um pouco de papel; Peguei um de seus braços e o puxei, aproximando-o o suficiente para que eu pudesse beijá-lo. Ele retribuiu animadamente, mordiscando meus lábios no final.

Terminei de me limpar, me vestindo em seguida. O cheiro de sexo ainda estava em mim, mas não me incomodou nenhum pouco. Ele se vestiu também e saiu primeiro do box, indo ver se não tinha mais ninguém no banheiro.

– Vem, vamos embora. – Disse.

– Vai na frente. – Ordenei e ele me deu um sorrisinho torto antes de ir.

Respirei fundo e aguardei um tempo antes de seguir pra casa. Estava me sentindo muito bem e de muito bom humor, a sensação de ter sido um idiota completo guardada lá no fundo, quieta. Provavelmente a sentiria por completo mais tarde, depois que toda a empolgação passasse.

Quando cheguei em casa, tinha mais um carro na garagem, porém nunca o tinha visto antes. Não parecia ser tão novo, então logo descartei a possibilidade do meu pai ter comprado – Ele tinha umas manias estranhas, como comprar coisas muito caras quando estava triste. Estacionei atrás do automóvel desconhecido e segui para o imóvel.

E eu não estava preparado pra quem encontraria. Era a mulher mais bonita que eu já vira na vida inteira, alta, a pele bronzeada e os cabelos pretos e lisos, aparentemente muito sedosos. Os olhos grandes e azuis me fitaram curiosos quando ela notou minha presença ali. Pisquei algumas vezes, tentando me lembrar se algum dia eu já tinha visto ou sido apresentado à criatura, até que senti um tapa na minha nuca.

– Para de babar na minha mulher, filho da puta. – Me virei rápido e reconheci meu amigo de longa data, Zoro.

Mas diferente do moleque magricelo que eu lembrava que ele era quando o vi pela última vez, ele estava bem forte, os músculos do braço quase estouravam a manga da blusa que ele vestia. Os cabelos verdes bem aparados e a aparência bruta, de poucos amigos.

– O que você faz aqui, infeliz? – Perguntei, abraçando-o.

– Vim ver essa sua cara de bunda. – Ironizou.

Roronoa Zoro era um poço de sarcasmo e ironia, e por conta disso, poucas eram as pessoas que conseguiam conviver pacificamente com ele. Na escola ele vivia se metendo em briga – e por tabela, me metendo nas brigas também, já que eu vivia com ele – e teve poucos amigos. Ele sempre foi muito inteligente nas matérias da escola, mas quando se tratava de briga, ele sempre perdia a razão e quebrava qualquer um que tivesse coragem o suficiente para irritá-lo.

– Eu vim te apresentar a minha noiva! – Ele falou empolgado, me soltando e indo em direção a mulher. – Essa é Robin!

– Prazer, Nico Robin. – Acenou, sem levantar do sofá.

– Trafalgar Law. – Acenei de volta. – Espera... Noiva?

– Sim! – Zoro estufou o peito, sorrindo.

Franzi o cenho, olhando do meu amigo para a mulher, que retribuiu com um sorrisinho enigmático. Zoro sempre teve o mesmo discurso que o meu, que não precisava de uma companheira e que preferia ter relacionamentos apenas por sexo ou diversão. E agora aparecia noivo no meio da sala.

– Agora só falta você, Law! – Meu pai gritou da cozinha, me fazendo girar os olhos.

– O quê? – Zoro indagou surpreso. – Ainda não desencalhou?

– Não.

Sabe o que eu acho engraçado? Quando você está dos lados dos solteiros, geralmente vê relacionamentos como coisas complexas e complicadas, as vezes até desnecessárias, porém quando você vai para o outro lado, acha que todo mundo está encalhado, sem opções e/ou desesperado por um relacionamento. É um saco isso.

– Law, não acredito que você ainda acha que namorar é desnecessário.

– Eu só acho que não preciso de um relacionamento... Pelo menos não agora... E nem preciso de gente metendo o nariz na minha vida. – Dei ênfase na última frase.

– Ai ai... Enfim, voltando ao assunto do meu casamento... Eu vim te convidar pra ser meu padrinho. Sei que você acha isso tudo brega demais, mas... – Levantou a mão pra mim quando percebeu que eu iria interrompê-lo para negar. – Mas é importante pra mim, Law... Você é meu amigo da vida toda, nada mais justo do que ficar ao meu lado quando eu for me unir com a mulher da minha vida. – E deu um olhar carinhoso à Robin.

– Eu? – Tive que rir. – Sério? Pff.

– É!

Pensei seriamente em negar, mas conhecendo Zoro como eu conheço, ele insistiria até que eu aceitasse ou até mesmo me chantagearia. Como tudo que eu queria na minha vida era tomar um bom banho e descansar, era melhor eu aceitar de uma vez sem nem discutir muito.

– Tudo bem, tudo bem. – Seu sorriso aumentou, satisfeito. Bufei e fui andando em direção do meu quarto. – Eu vou me trocar, espera aqui que ainda temos muito que conversar.

Subi e tomei meu banho, estava cansado, então o banho foi bem relaxante. O sorriso besta não saia da minha cara, por causa da minha “diversão” com o moleque. Deveria sentir meu orgulho ferido agora, mas não me arrependia nenhum pouco por tê-lo chamado e ter ido pro banheiro com ele, foi tão bom que compensava todo arrependimento que eu pudesse sentir posteriormente, isso se eu sentisse.

Me vesti e voltei pra sala, dando atenção ao meu amigo e a mulher. Ele parecia bem animado enquanto conversava, mas ela era sempre recatada e calma, falando algumas poucas vezes, geralmente quando Zoro perguntava alguma coisa a ela. Ela o olhava com admiração, como se adorasse cada coisa que ele falasse e se orgulhasse de cada uma delas, mesmo quando era uma piada sem graça. Eu nunca tinha visto uma mulher tão apaixonada quanto ela.

– … Você precisava ver quando começamos a namorar! – Ele riu, mudando o assunto “O vício do Rosinante que mataria ele” para “namoro bem sucedido do Zoro”. – Eu estava tão confuso com o que sentia por ela que estava fumando como uma chaminé! Ainda bem que consegui largar...

– Ah, verdade, ainda não me contaram como começaram a namorar! – Rosinante falou empolgado.

– Foi bem complicado... Eu não queria ter um relacionamento sério, daí conheci ela e tudo mudou... – Olhou para noiva. – Percebi que minha vida só teria sentido com essa mulher do meu lado... A gente começou a ficar no trabalho, no início era só sexo... Mas depois percebi que eu realmente gostava dela, só não sabia como explicar... Só consegui entender meus sentimentos depois de quase perdê-la pra um babaca aí.

Ela sorriu pra ele, que sorriu de volta, aumentando o açúcar da cena em geral. Rolei meus olhos, enjoado demais com todo aquele amorzinho; Eu realmente não entendia como uma pessoa podia mudar tanto por causa de outra. O Zoro de anos atrás jamais falaria esse tipo de coisa e nem seria tão sincero com uma mulher.

A tarde passou bem lenta, o relacionamento dos dois sendo um dos temas principais, assim como a festa e tudo que os envolvia. Já estava tarde e eu já estava praticamente cochilando quando eles se despediram, prometendo voltar no outro dia. Conversei algum tempo com meu pai, ele estava muito empolgado com o casamento e com a futura esposa do meu amigo.

Rosinante era um poço de empolgação quando se tratava de casamentos, embora não gostasse muito de falar do seu. Ele casou muito novo, com uma moça que trabalhava na empresa da família dele, se amaram e tudo mais, mas ela acabou morrendo durante o parto. O bebê também não sobreviveu, e foi por isso que ele foi trabalhar voluntariamente no orfanato que eu vivia. Mas eu não sei o que ele viu em mim, por que eu me lembro de ser a criança mais chata da face da terra.

Depois que a mulher dele morreu, nunca o vi com nenhuma outra mulher, ou homem ou seja lá o que for. Sua vida se resumia a cuidar de mim e trabalhar quando ele queria nas empresas que ele tinha com o irmão. Ele sempre afirmou que estava muito bem sozinho, e talvez isso tenha contribuído com o meu pensamento “egoísta”, já que ele sempre aparentou estar muito bem consigo mesmo.

Suspirei e fui pro meu quarto, dando boa noite pro loiro antes, e me larguei na cama. Fiquei lembrando do tempo que passei com Luffy de novo e rindo feito um babaca, mas daí isso me fez pensar: Como vai ser daqui pra frente?


 


Notas Finais


desculpem a demora e o capítulo pequeno, mas eu tinha que fazer o Zoro aparecer, ele vai ser importante la na frente. q


bjs e até a próxima


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