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História Bird Set Free - 04; Care


Escrita por: Trafalgarr

Notas do Autor


HIIIIIEEEEEEN!
mals pela demora, é que além de ter acontecido alguns imprevistos, eu achei que o tempo entre as postagens foi muito curto e as pessoas num estavam tendo tempo de ler e comentar e_ê Então acho que essa vai ser a média de intervalo, acho que tá bom e dá pra todo mundo ler tranquilamente, surtar, comentar, me xingar na timeline e mp -n shushauhdusahaus


Enfim, boa leitura babys <3

Capítulo 4 - 04; Care


Fanfic / Fanfiction Bird Set Free - 04; Care

 

Investia em seu corpo rapidamente, segurando em seus quadris com uma mão e em seus cabelos com a outra; Ele estava de quatro na cama, enquanto eu estava de pé ao lado dela. Uma fina camada de suor cobria o corpo dele, deixando a pele branquinha brilhosa; Tinha feito algumas marcas na pele dele, deixando-a vermelha nos locais onde tinha mordido e arranhado.

Era realmente fácil de lidar com Kid. Éramos amigos desde a faculdade e sempre foi assim, transávamos quando sentíamos vontade, sem nenhum relacionamento amoroso depois. Sex friends. Minha amizade com ele era bem normal quando não estávamos transando, tinha conversa, a gente saía juntos e tudo mais, só que quando dava vontade, a gente transava.

Quando estava perto de gozar, soltei seu quadril e desci a mão até o membro dele, massageando no mesmo ritmo em que me movimentava contra seu corpo. Aumentei o ritmo e me desfiz em seu corpo, sentindo que ele também gozara na minha mão. Era sempre bom fazer isso com ele. Era gostoso, ele sempre sabia como me agradar e onde me tocar; Sabia também que quando eu estava estressado, não gostava muito de preliminares e sim da transa em si.

Fomos tomar banho, conversando aleatoriedades; Ele não se importava com a nudez. Sabia que era bonito de corpo e sabia que eu gostava da visão também. Lavou as minhas costas, massageando-as no processo. Não tinha noção do quanto ainda estava tenso até ele tocar meus ombros.

Fiquei com ele mais um tempo, até que ele mesmo me expulsou de sua casa, dizendo que tinha que acordar cedo no dia seguinte pra ir ao trabalho. Já era bem tarde e eu estava bem melhor, bem mais relaxado e calmo.

Meu pai surpreendentemente não me esperava na sala, como sempre fazia quando eu demorava a voltar, mas encontrei um bilhete e uma caixa de bombons na mesa da sala.

“Suspeito que você não foi atrás do presente que eu tinha dito para você dar ao seu aluno, então tomei a liberdade de providenciá-lo para você. Seja legal.

Papai.”

Larguei o papel onde ele estava e ignorei-o, indo para meu quarto. Meu pai podia ser a pessoa mais legal do mundo, mas quando ele resolvia se meter na minha vida, eu realmente ficava puto com a cara dele. Eu evitava contar algumas coisas a ele justamente por conta disso.

Na sexta, acordei atrasado, comi qualquer coisa e saí apressado; Quando fui pegar minhas chaves na mesa da sala, olhei para a maldita caixa e ponderei se deveria lavá-la. Não a deixaria ali por mais um dia, se fizesse, meu pai ia reclamar comigo sobre isso até depois que eu morresse; mas não sei se a entregaria também, tendo em vista que Luffy tinha sido bem filho da puta comigo na quarta-feira.

A aula seguiu bem tranquila, o menino nem olhava na minha cara, mas também não conversou com a amiga durante todo o horário. O restante da turma estava calma, como se tivessem tomado calmante ou alguma outra substância ilícita; Nem pareciam os mesmos animais de dois dias antes. Sem gritos ou desmaios hoje.

Quando a aula acabou, alguns alunos ficaram na sala para tirar algumas dúvidas sobre a matéria comigo; Nami foi uma delas. Perguntava e anotava quando eu explicava e dava as respostas. Esperei os outros alunos saírem e a chamei.

– Nami, me explique a sua nota na prova. – Entreguei o documento a ela, que abriu a boca em surpresa, fazendo um “o” perfeito.

– Eu... Não sei o que dizer... Eu pensei que tinha acertado tudo e... – Gaguejava.

– Eu também pensei que você acertaria tudo, já que os trabalhos que você entregou estavam impecáveis. – Ela virou a cabeça em dúvida por um tempo, mas logo voltou a atenção à prova em suas mãos. – Eu não tenho como fazer mais nada por você e nem pelo seu amiguinho, que tirou uma ótima nota na prova, mas não entregou nenhum trabalho... Aliás, por ele eu ainda posso fazer, avaliá-lo somente pela prova, já que ele tirou uma boa média, mas você com esse seu zero é complicado...

– Eu não posso refazer a prova? Eu estava nervosa naquele dia e...

– Não tenho como te ajudar... – Expliquei, apoiando o rosto nas mãos.

Ela bufou, fechando os olhos por um tempo. Quando os abriu, exibiu um brilho diferente nos olhos, assim como um sorriso malicioso.

Tem certeza? – Apoiou um braço sobre a mesa e a outra mão foi até sua blusa, abrindo os dois primeiros botões.

Suspirei. Aquela não era a primeira vez que esse tipo de coisa acontecia comigo, eu já tinha dado aula antes e alunas tentaram me comprar com o corpo antes e cara, se sexo resolvesse esse tipo de problema, eu deixaria toda aluna bonitinha de recuperação. Conheço professores que mesmo sabendo que esse tipo de coisa não resolve problemas de notas lançadas, se aproveitam da situação e ficam com as meninas de qualquer jeito.

Acabei rindo, já que a cara que a menina fazia era tão boba que chegava a ser cômica, assim como a situação.

– Olha, você tem um belo par de peitos, mas eles infelizmente não resolverão seu problema com a nota. – Disse, vendo-a fazer uma careta e fechar os botões de sua blusa. – Vou colocar na sua ficha para que você seja avaliada apenas por seus trabalhos, assim como Luffy será apenas pela prova dele, certo? Se o conselho aceitar, você terá uma boa nota e não vai ter que ficar de recuperação.

– Mesmo? Obrigada Trafalgar-sensei! – Deu uns pulinhos, batendo palmas. – Obrigada mesmo!

– Não precisa agradecer... Ah, evite usar isso aí... – Apontei para os peitos dela. – Pra conseguir alguma coisa, não é muito certo.

Ela sorriu envergonhada e saiu da sala. Alguma coisa estava me deixando curioso naquela história toda, tanto dela quanto de Luffy. Uma se deu bem no trabalho e o outro na prova; É comum pessoas falharem em provas por conta de nervosismo e tudo mais, assim como pessoas podem esquecer de entregar seus trabalhos. Mas o fato era que, segundo os trabalhos de Nami, ela entendia o assunto e segundo a prova, ela não sabia porra nenhuma. Não fazia sentido, por que mesmo que ela estivesse nervosa ou sei lá, tivesse uma fobia de provas, ela provavelmente conseguiria escrever alguma coisa correta na prova, nem que fosse uma linha, mas nem isso ela fez.

Deixei esses problemas de lado e fui almoçar. Normalmente eu ficava sem comer até voltar pra casa, mas hoje eu estava com muita fome. Segui até o refeitório, comprei meu almoço e quando estava voltando para o refeitório, vi Nami e Luffy sentados em uma mesa do canto, conversando. Quer dizer, a ruiva falava e gesticulava animadamente, enquanto o amigo apenas assentia e beliscava a comida a sua frente.

Esse garoto sempre parecia alheio a tudo, parecia que nada o atingia. E depois que eu chamei sua atenção, parecia que nem mesmo as conversas com a amiga o chamavam atenção. Não estava ali por completo.

Almocei na sala dos professores e depois fiquei corrigindo alguns trabalhos. Novamente os dois não entregaram as atividades; Eu não sabia mais como lidar com eles, eram os únicos alunos que me davam trabalho em relação as atividades. Não teria tanta paciência de dar um prazo maior uma segunda vez, ainda mais por que o menino tinha desperdiçado sua oportunidade uma vez e provavelmente o faria novamente.

Terminei de corrigir os trabalhos, arrumei minhas coisas e fui embora. Chuviscava e estava muito frio, provavelmente nevaria à noite; Me xinguei mentalmente por não ter trago um casaco mais quentinho enquanto andava até o estacionamento. Entrei no meu carro e fiquei realmente assustado com o que vi: Luffy sentado encolhido na parede do lado da escola. Desci do carro e fui até ele, me abaixando e ficando na sua altura. Ele se tremia de frio e sua respiração estava falha.

– Luffy...? – Chamei, sem receber resposta. Toquei seu ombro e ele se assustou com o toque. – Luffy! O que aconteceu, por que você está aqui?

– Trao-sensei... – Balbuciou, os lábios vermelhos por causa do frio. – Me bateram... Os meninos do último ano me bateram...

Meu coração apertou e eu fiquei sem saber o que fazer. Ele se encolheu mais e afagou seus braços com as próprias mãos, tentando se esquentar. Tirei meu casaco e coloquei sobre ele, que me olhou confuso.

– Vem, eu vou te levar no médico. – Falei, levantando e oferecendo a mão para que ele pudesse fazer o mesmo.

– Me deixa em paz, por favor... Eles não vão me tratar bem lá... – Choramingou, virando o rosto e encolhendo-se ainda mais.

– Não posso te deixar nesse estado, além do mais daqui a pouco vai nevar... Você quer morrer?

Ele olhou pra mim, os olhos enchendo de lágrimas.

– Quero... – Foi só um fiapo de voz, mas estava carregado de toda mágoa que ele sentia.

Suspirei, derrotado. Aquilo não era só por causa do bullying que ele tinha sofrido, ninguém sentia vontade de morrer apenas por apanhar. Raiva, frustração, sentimento de impotência eram comuns nesse caso, desejos suicidas não.

Me abaixei e o peguei no colo; Resistiu um pouco, mas acabou cedendo, as lágrimas voltando a cair, escondidas sob as mãos que agora cobriam seu rosto. O coloquei no banco dos passageiros e fui para o meu lado; Liguei o carro e o aquecedor, e sua respiração foi se acalmando aos poucos, ele encostou a cabeça na janela e mesmo que ainda caísse algumas lágrimas, ele estava bem mais calmo.

Não sabia nem o que pensar numa situação como esta. Ele não estava bem, ponto, e eu aparentemente só saberia isso. Não parecia disposto a me deixar saber mais do que eu já sabia até o momento e, no início, também não fazia questão de saber. Mas minha curiosidade aumentava a cada vez que eu olhava pra ele.

Quando chegamos no hospital, ele ficou tenso no banco do carro, mas estava bem mais calmo do que quando estava na escola.

– Você consegue andar? – Indaguei e ele concordou com a cabeça. – Então vamos.

Segui ao seu lado e ele não demorou muito a ser atendido. Não falou muita coisa ao médico, apenas contou o que aconteceu e o que sentia; Logo foi medicado e o médico o liberou, dando ao menino algumas guias de encaminhamento ao psicólogo, que guardou na mochila e seguiu pra fora do consultório. Eu estava sendo totalmente ignorado ali; O menino nem sequer olhou na minha direção nenhuma vez. Porém suas mãos tocaram as minhas umas duas vezes, como se confirmasse que eu ainda estava ali com ele.

Quando voltamos pro carro ele já não chorava mais, mas seus olhos estavam inchados e seu nariz estava vermelho; Olhava o tempo todo pra baixo e mexia as mãos, visivelmente incomodado. Esperei algum diálogo, mas ficamos em silêncio a viagem toda, sendo quebrado apenas quando ele me disse seu endereço. Era perto da escola, um bairro simples de casas iguais e pequenas.

Sua casa, uma rosa e amarela, era no meio do quarteirão; Simples e pequena, com o portão da frente quebrado e algumas flores no jardim. Ele se mexeu no banco, tirando o cinto de segurança e olhou pra mim.

– Obrigado... Eu poderia pedir para que você não contasse nada pra ninguém? – Pediu. – Principalmente na escola... E-eu... Não quero ter que falar disso...

– Tudo bem. – Concordei e ele sorriu, mesmo que forçado.

Ele estava quebrado. Essa era a única palavra que poderia descrevê-lo. Seus olhos mostravam uma tristeza que eu nunca tinha visto em ninguém. Era visível que seu coração estava partido e eu tinha certeza que não era apenas por sofrer bullying; Aquilo era só a ponta do iceberg.

Me mexi no banco do carro, procurando minha bolsa e tirando a caixa de chocolate de lá. Entreguei a ele, que levantou as sobrancelhas, surpreso. Eu sei que não pensava em entregar aquilo, mas ele estava tão triste que me motivou a tentar ajudá-lo, mesmo que fosse um pouco.

– Isso aqui era pra ser um agradecimento por você ter me ajudado no dia em que desmaiei... – Confessei.

– Mas você me ajudou hoje também, estamos quites. Não posso aceitar... – Empurrou a caixa de volta.

– Então aceite como um presente de alguém que está preocupado com você.

Ficou surpreso e hesitou por um tempo antes de pegar a caixa das minhas mãos; Girou-a em suas mãos e sorriu um pouco, suas bochechas ficando vermelhas. Prendi a respiração, percebendo o quanto ele era... Fofo.

Senti vontade de ajudá-lo, de cuidar dele, guardá-lo num potinho para que ele nunca mais tivesse que chorar novamente. Não era justo que uma criança como ele tivesse que sofrer tanto assim. Puxei sua mão e anotei meu telefone na palma.

– Me ligue caso precise de ajuda ou decida tomar alguma providência. – Soltei sua mão e ele olhou algum tempo para ela, até que deu de ombros.

Agradeceu com um aceno de cabeça e saiu do carro, entrando em sua casa. Fiquei parado na frente da casa dele até que ele entrasse e então segui pra minha. Depois que Rosinante me adotou, eu sempre vivi uma vida cheia de mimos e amor; Ele me amou como um pai de verdade e, mesmo que eu me recusasse a ter um companheiro amoroso, eu me importava com as pessoas ao meu redor. Não era “seco”, como algumas pessoas que se envolveram comigo insistiam em dizer.

 

 

Estava começando a me importar realmente com Luffy.

 


Notas Finais


Obrigada pelos coments e favs, vcs fazem meu dia <3


Querem conversar? Que outras categorias de fanfics vcs acompanham? A minha favorita é one piece, mas eu tbm vadio bastante por categorias bem diversas, tendo um yaoizinho legal nóis ta lendo. USUHUHSA Eu ando mais pelas categorias de animu, algumas de bandas (eu sou a loka das banda japonesa) e recentemente tenho lido bastante coisa de kpop, as moças de lá são bem esforçadas -q


é nois, até a próxima. <3


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