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História Black Diamond - Camren (Repost) - Chapter four - Negociando


Escrita por: SheIsNick

Notas do Autor


Pra quem não prestou atenção, o ultimo capitulo foi uma dupla atualizacão, então não se acostumem, deu uma trabalheira que "meu Deus!

Capítulo 4 - Chapter four - Negociando



Boa leitura!  

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-Então Srta. Pelo que Veronica me contou, você precisa de uma de nossas moças, certo?

Eu não havia dito isso, mas Verônica teve essa audácia. Por um momento achei que ela iria atrás da mulher loira que tanto trocava flertes na apresentação, mas pelo jeito, não se travava disso.

Eu nada disse, só assenti.  Passamos pela porta em que o segurança sequer interrompeu passagem. Notei que se tratava de um largo corredor. Fui levada até sua sala, passando por várias portas onde notei uma mais ao fundo, vermelha. Tinha o nome em letras grandes "Black Diamond" e abaixo em letras menores, "Karla Camila". Era a unica porta diferente ali, talvez fosse o camarim de uma dançarina em especial, deduzi.

Assim que adentramos sua sala, o homem fez sinal para que eu me acomodasse no pequeno sofá de couro, enquanto ele, sentou se á sua mesa.

-Então, vamos aos negocios? -Ele juntou as mãos e sorriu.-Qual o seu tipo?

Franzi o cenho -Meu tipo? -Perguntei, confusa.

-Sim.

-Eu não tenho um tipo específico. -menti

-Pois bem. Isso facilita muito as coisas. lhe darei algumas de nossas melhores opções. -Ele levantou se e captou o notebook acima da mesa e me fitou. -Mas saiba que, todos temos um tipo, Srt.Jauregui. Vamos descobrir qual o seu agora mesmo, não se preocupe com isso. -Ele sorriu e digitou alguma coisa ali. Eu nada disse.

A sala não era grande, se resumia a um escritório simples, tirando o fazer de quadros de dançarinas por todos os lados pregados a parede, mas, havia um  mais em específico que chamou minha atenção pelo tamanho e detalhes em dourado. Lembrei me da dançarina que estava com aquele homem, era ela ali no quadro, com certeza.

Enquanto ele digitava a procura de fotos pelo que deduzi, eu tirei sua atenção. Estava curiosa sobre a mulher, e ninguém mais a conhecia melhor, pelo que deduzi.

-Algum problema?

-Quem é ela? -Perguntei apontando para o quadro de bordas douradas.

-Ele me fitou e fitou o quadro com certo orgulho em seu olhar. -A nossa joia mais hara. Karla. Já deve te-la visto, já que ela estava com um de  seus amigos.

Juntei as sobrancelhas. Nem sabia quem era o homem, sequer era meu amigo.

Ele fez sinal para que eu me aproximasse, levantei me e caminhei até sua mesa. Ele  apontou para a tela do notebook, onde passava fotos de suas melhores dançarinas, uma por uma. Eram lindas moças, uma com um tipo diferente, estilo e corpo, desde loiras, morenas e ruivas, mas não via morena ali, não via Karla.

-Então, o que acha? -Ele perguntou aparentemente, ansioso por minha resposta.

Me afastei de sua mesa e voltei a me sentar no pequeno sofá. Fiquei em silêncio analisando a idéia por breves momentos.

-Quero que saiba que se não estiver satisfeita, podemos lhe apresentar as mais novas profissionais do mercado. Posso pedir para que tragam nas ainda hoje!

-Não eu... Já tenho alguém em mente.-Interrompi sua proxima oferta, ele que piscou rapidamente, o mesmo arqueou as sobrancelhas seguido de um largo sorriso.

-Que bom, isso é ótimo! e qual você quer? A número quatro me parece uma boa! -Ele falou contou amistoso.

Eu neguei com a cabeça, não queria nenhuma daquelas belas mulheres, estava fascinada por outra mais em específico.

-Eu quero a morena. -Apontei para o quadro de Karla.

O homem franziu o cenho e ficou breves segundos em quietude. Logo soltou um suspiro seguido de um sorriso fraco. -Desculpe mas, Karla não está disponível.

-Como? -Perguntei. Como não?

-Como já deve haver notado. Karla não é uma dançarina qualquer. -Ele falava em um tom de superioridade, como se esbanjase posse de sua dançarina.

-Então por que ela estava á mesa com um dos rapazes? -Cortei.

-Porque eles pagaram um preço alto pela latina.

Ele falou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Fiquei por breves segundos em silencio.

-Quanto? -Perguntei.

Ele cruzou as pernas. -Vinte e cinco mil. -Falou esnobe, me fazendo rir involuntariamente.

Ele ficou com uma expressão neutra como se não tivesse entendido o motivo da risada repentina.

-É pouco, é o preço de uma noite toda? -Soltei com certo sarcasmo.

-Você não tem esse dinheiro, tem? -Ele perguntou encostando as costas a cadeira de sua mesa logo cruzando os braços.

Novamente me peguei segurando a risada. Só que desta vez, só balancei a cabeça negativamente.Seria trágico sua falta de atenção, se não fosse tão cômica.

-Com quem acha que está lidando? Uma advogada? -Levantei me do sofá. -Eu achei que Verônica tivesse contado tudo, mas parece que não.

Ele piscou algumas vezes confuso. -Eu não entendi.

-Amanhã, estarei aqui para negociar Karla.

-Desculpe, acho que isso não será possível.

Mantive o ultimo fio de calma que havia em mim para o homem que se negava a negociar sua melhor dançarina. -E porque não? -Era o alcool agindo, me fazendo ser tão direta sabendo que o homem poderia mandar que me tirassem de lá, de mãos vazias.

-Já temos um cliente muito importante amanhã, que ficara com Karla o quanto ele quiser.

-Não percebeu que dinheiro não é um problema, não é? Quanto você quer para tirar esse cara, da lista? -Fui direta. Não estava afim de jogos.

Ele soltou um suspiro pesado. -Só irei fazer isso se pagar o preço pela noite toda, nada de uma hora.

-Quanto?.-Cortei.

-Cinquenta mil.

-Fechado.

Ele ficou estático, sua boca entreabriu,  o homem estava incrédulo com minha reação rápida em resposta a sua pergunta. - Eu quis dizer...-

-Cem mil e fecho agora. Nem mais, nem menos. -Peguei meu celular e abri a conversa com meu acessor, pronta para pedir que abrisse uma conta para depositar a quantia que sequer, faria alguma diferença em meu extenso saldo bancário.

Ele ainda parecia não acreditar no quão alto o valor que eu tinha botado na mulher, só por uma noite. -Fechado. -Ele mudou completamente sua forma de falar, como se o bom humor voltasse em um estalar de dedos, ou um som de um caixa soar em seus ouvidos.

O que o dinheiro não faz?

Não demorou muito, sai de lá com seu cartão de visita, vitoriosa.

[...]

-Meu deus, já acabou? -Verô perguntou, caminhando comigo até a saída do lugar.

-Não.-Respondi.

-Não? Que demora foi essa?

Adentramos o carro e Verônica me fitava ainda confusa.-Deixa eu ver se eu entendi, você não quis nenhuma? -Ela chutou.

-Na verdade sim.

-Então por que estamos indo embora?

-Verônica, já são quase quatro horas da madrugada, eu ainda tenho o que fazer na corporação amanhã, e sim, eu tenho uma dançarina, mas ela não está disponível hoje.

Ela fitou a frente do veiculo e voltou a me fitar pensativa. -Então, você vai voltar?

-Sim, amanhã á noite.

Vi um sorriso se formar em seus lábios.-Que otimo, acho que vou rever aquela loira maravilhosa.

-Meu deus Verônica, é por isso que você não presta para relacionamentos.

Ela cruzou os braços. -Você me conhece. Além do mais, eu agora tenho o numero dela. -Falou monstrando o pequeno papel que retirava do bolso.-Enquanto você estava de papinho com o chefão lá, eu consegui.

-Está explicado aquele tom de voz. -Dei partida no carro.

-Tom de voz? Você não discutiu com o cara, né?

-Não, mas tive de por um valor alto pela Karla para ver se calava a porra daquela boca.

-Espera, Karla é o nome dela?-A mulher fez um "O" com a boca. -Meu deus!

-O que foi? -A expressão de surpresa da mulher, me pegou.

-Se for a Karla que penso, minha nossa! Um dos caras estava comentando o valor gasto pela melhor dançarina do lugar, só pra te-la por uma noite. Se eu não lhe conheço bem, Jauregui, sei que você não se polpa do luxo de ter o melhor. -Ela semicerrou os olhos -Quanto você pagou por ela?

-Cem mil.-Respondi como se não fosse nada de mais.

Ela arregalou os olhos e pôs as mãos em sua boca.-Você é louca?

-Eu posso pagar todas as noites para ter aquela mulher, se quisesse.

-Puta que pariu, Cuidado para não falir!

Soltei uma risada. -O que é uma moeda de vinte e cinco centavos dentro um cofre  com um milhão?

Ela negou com a cabeça. -Você é impagável!

-Nada é impagável, Verônica. -Completei, fazendo ela soltar uma risada.

[...]

Deixei Verônica em seu apartamento  e me despedi da mulher, dirigi pelo pouco movimento daquela cidade. Por ser de madrugada as ruas estavam quase desertas, o que facilitaria meu trabalho de não ser pega por não estar tão sóbria. Uma das poucas coisas que não tenho como de costume é levar multas, nem passagens pela policia, já isso não é bom para os negócios.

Assim que estacionei na garagem do edifício, onde sou dona de um apartamento de luxo na cobertura, adentrei o elevador, antes de acenar para o porteiro que acordava com o barulho dos meus sapatos no piso do primeiro andar.

Assim que apertei o botão do elevador para subir, me deparei com meu reflexo ao espelho que ficava ali.Meu deus, eu estava horrível. Mais parecia uma bêbada que acabava de voltar de um puteiro. Ironia. Meus cabelos estavam pouco desgrenhados e minha blusa amassada, meu batom, nem se fale! 

Por Deus, os papeis e tudo que ainda tinha de resolver na empresa!

Me encostei ao elevador soltando um suspiro carregado.  Assim que abriu, caminhei até a porta de meu apartamento onde girei a chave e adentrei.

Fui logo tirando os sapatos e caminhando até o banheiro  jogando minha  bolsa em cima da mesa  de canto junto de meu celular. Retirei todas as minhas peças e abri o box do banheiro, indo para de baixo do chuveiro que estava quente como de costume. A água escorria pelo meu corpo  como se levasse todo o stress e peso para o ralo. Fechei os olhos sentindo aquela sensação gostosa me invadir.

"Karla Camila." Falei para mim mesma, lembrando do momento em que fixei meus olhos na mulher.

Parando para pensar um pouco, acredito que havia passado dos limites. Por que diabos eu havia contratado uma prostituta? Agora que o efeito do álcool estava passando gradativamente, me toquei de que o que havia feito era algo totalmente estranho para mim.

Talvez não gostasse de ter meu ego derrubado por ninguém.

-Já temos um cliente muito importante amanhã que ficara com Karla o quanto ele quiser.

-Não percebe que dinheiro não é um problema, não é? Quanto você quer para tirar esse cara da lista? -Fui direta. Não estava afim de jogos.

Ele soltou um suspiro pesado. -Só irei fazer isso se pagar o preço pela noite toda, nada de uma hora.

Era ridículo a forma que ele falava, seu jeito de me tratar entregava que seria como se eu fosse qualquer cliente que chega e pega uma vadia qualquer e sai satisfeito. Nada disso, eu teria sim o melhor daquele lugar, e pagaria muito mais se fosse preciso, só para ver aquele semblante de superioridade do homem desaparecer de vista. Quando chegar aquele lugar novamente, e me deparar com o homem ou "chefão", como Verônica o apelidou, mostrarei que posso ter o que quero, na hora que eu pedir.

Continua...



Notas Finais


Eita Deus. Chama a Ally que eu preciso me benzer!
Favoritem ou comentem, isso me anima a continuar!


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