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História Black Diamond - Camren (Repost) - Capitulo 5 - Taylor, Verô e estresse.


Escrita por: SheIsNick

Notas do Autor


Primeira parte. Segunda parte, só sabado, boa leitura! Afinal, capitulos pontes, são importantes.

Capítulo 5 - Capitulo 5 - Taylor, Verô e estresse.


Miami amanhecia de baixo de um forte temporal. Acordei, mas sequer abri os olhos, não queria admitir a mim mesma que já era de manhã e teria de levantar para trabalhar. Me espreguiçei, praguejando aos deuses e tudo que era vivo por isso. Basicamente, cambaleei até o banheiro, vacilando o passo algumas vezes. Ao fitar meu rosto, ou o que fosse aquela "coisa" que havia sobrado de mim pelo reflexo, vi o quão terrivel estava, sem falar da terrível dor de cabeça que fazia questão de me fazer uma surpresa, o que já era de se esperar. Fiz toda a higiene necessaria, em seguida, passando quase um quilo de base em minhas fortes olheiras, tentando disfarçar o mínimo possivel.

Transparecer cansaço e impotência num ambiente de trabalho não fazia parte de mim e de minha postura profissional.

[...]Cheguei á corporação em meia hora em baixo da forte chuva, sem contar que o trânsito estava terrivel! Assim que sai do elevador, os funcionários já estavam em suas posições. Agradeci mentalmente, se é que podia agradecer por algo aquela manhã.

Caminhei silênciosamente até á porta de minha sala. Acredita que até mesmo o som dos meus sapatos no piso estavam me incomodando?

Allyson me avistou se aproximar e lançou-me um belo sorriso atencioso.

O que diabos ela é?

-Bom dia Srta.Jauregui.

Juntei as sobrancelhas fazendo uma cara nada boa. Minha cabeça estava me matando.

-Bom dia, Allyson.

Minha assistente estava com uma pilha enorme de papeis á minha frente. Ela hesitou um pouco, como se notasse que eu poderia berrar com ela ou algo do tipo pela minha expressão.

-O que há com você? -Perguntei. -Anda, o que são todos esses papeis?

-A Asian Interprise fez questão de que fosse listado todos os requerimentos para o contrato. Preciso que a srt. leia-os -ela os colocou empilhados em minha mesa e me fitou hesitante.-A Srta precisa assinar todos eles ainda hoje.

Passei as duas mãos em meu rosto e exprimi os olhos enquanto escutava Allyson falar e falar. -A empresa negociante vira para a reunião após o almoço, ás 14 horas. Tratei de preparar todos os relatórios que a senhora me pediu e os separei em ordem alfabética.

-Reunião? Como eu não fiquei sabendo disso? -Quase berrei para a pequena mulher que vacilou o passo para trás.

-Srt.Jauregui, não se lembra? Semana passada eu havia lhe passado estas informações. -Ela pegou sua agenda e a folheou rapidamente. -Veja.

-Não, não precisa me provar.

Senti o corpo gelar, seria minha pressão? O efeito de uma ressaca forte ás vezes me assustava.

-Allyson, por gentileza, pode me trazer um copo com água e...uma aspirina?

Ela assentiu e se retirou apressada, sequer fez qualquer pergunta.

O jeito de minha assistente era único. Sempre trasparecia estar á frente dos outros funcionários. Esforçada, eu diria, mas admito ser um pouco desajeitada ás vezes. Sempre usava saias cumpridas, sempre acompanhada de sua inseparável agenda e par de óculos. Me lembro de seu primeiro dia como assistente secretária, peguei Allyson sentada em minha cadeira recitando versículos bíblicos. Não fiz questão de berrar com ela, mas dei um sermão pela falta de profissionalismo presente. Afinal, ninguém senta em minha cadeira se não, a mim mesmo.

Logo Allyson estava voltando com um copo e alguns comprimidos que sequer quis saber se funcionariam ou não.

Aqui. -Ela me entregou, agora com preocupação evidente. -Eu sei que não é da minha conta, mas a Srta não me parece muito bem. Não quer voltar no horário de reunião?

Tomei os três de uma só vez junto da água, constatando que o gosto era horrível e consequentemente, me arrancando uma careta.

Pisquei algumas vezes e massageei a tempora. -Esqueça a reunião...Cancele!

-Cancelar?

-Sim.

-Mas, o que eu lhes digo?

-Fale a verdade. -Respondi.

-Mas e o contrato? -Ela perguntou, inquieta. Allyson tinha um trabalho e não podia falhar.

-Invente algo, mas cancele essa reunião.

-Mas Srta.Jaur...-

-Não é um pedido Allyson. -elevei o tom, fazendo a mulher engolir em seco a ordem.

-C-claro, Srta.Jauregui. Com licença -ela saiu apressada da sala. Diria que temerosa.

Maldita Verônica. -Por que diabos eu tinha de acatar a idéia da mulher e sair, mesmo sabendo que estaria nesse estado. Praguejei minha burrice.

Fiquei pela corporação até ás 11h e pedi para que Allyson fizesse-me o favor de zerar minha agenda de compromissos para hoje. A mulher ficou de anotar todos os recados em minha ausência. Somente coloquei em ênfase que ela não contasse á ninguém o motivo de minha saída repentina.

Hoje com certeza não seria o meu dia.

[...] -Estou dizendo, ela não parava de falar, era só, "sua irmã já é formada e toma conta dos patrimônios de seu falecido pai! -Ela contava fazendo careta e sinal de aspas com os dedos.

-Tay, você sabe que ela tem razão. -cortei, adentrando meu apartamento junto da menina.

Fomos até o quarto, onde ela sentou-se em minha cama me encarando visívelmente incrédula.

-Agora você vai defender a mãe?

-Vou. -Respondi, retirando meus saltos e abrindo a cortina. -Vai fazer alvoroço por causa disso agora?

Havia recebido uma ligação de Taylor no caminho de volta. Me parece que a situação não era á melhor na casa de Clara. Segundo o que a menina contava, Clara estava fazendo maior alvoroço por conta das notas de Taylor esse bimestre. Eu a princípio deveria negar, já que não iria passar a noite no apartamento, mas a menina insistiu tanto que tive de ceder as suas birras infantis.

A menina bufou. -Você ficou um porre, Laur!

-Eu? desde quando eu tenho culpa pelos seus atos? -Retruquei. -Quem diabos tira 2 pontos em educação física?

-Eu definitivamente, odeio educação física! -Exclamou, despencando seu corpo na cama.

-Por isso que você está engordando. -Soltei e a menina revirou os olhos e bufou.

-Falou a gorda Jauregui. O que você anda comendo? pessoas?

-Cala essa boca. Anda, entra no banheiro logo, minha cama não é chiqueiro pra porco ficar em cima. -Soltei e sai em direção á cozinha para buscar meu celular, que até então, havia deixado no apartamento carregando.

V:  Me busca ás 19 horas!"

Coloquei o celular sobre o balcão e suspirei. Merda

Como explicar a Taylor que vou passar á noite fora? A menina vai me encher de perguntas, isso é de certeza.

Voltei para o quarto tentando planejar algo mentalmente.

-Lauren?

-Hm?

A voz de Taylor cortou meus pensamentos.  -Pode me dar carona até o shopping?

-O que você vai fazer no shopping?

Parei de escutar o som da água do chuveiro cair e uma Taylor com meu roupão sair de dentro do banheiro.

-Compras, sair com minhas amigas... -A menina buscou sua bolsa e abaixou se vasculhando-a provavelmente em busca de roupas limpas. - Dã, o que mais seria?

-E depois?

-Não sei ciumenta Jauregui, voltar para cá, talvez.

Amigas...Shopping e compras.

Cheque.

-Acabei de ter uma idéia melhor.

Taylor parou seus movimentos e levantou a cabeça me fitando confusa. -Como assim?

-Por que não chama suas amigas para dormir aqui hoje?

-Festa do pijama?

-Pode ser também. -Completei como se não tivesse problema algum em trazer pessoas estranhas para meu apartamento.

Taylor ficou em silêncio, analizando a propósta. Notei logo a desconfiança que eu já esperava dela, surgir em seu olhar.

-Lauren sério, por que isso agora?

Me fiz de desentendida, digna de um Oscar. Taylor não era de desperdiçar oportunidades que á beneficiavam e não seria diferente agora.

-Esqueça o que eu disse, se precisar de mim, estarei na cozinha.

-Ei, para. Eu quero sim. -Relutou Taylor, me fazendo parar o falso passo. -Mas seus "vizinhos" não vão bater aqui de madrugada?

-Se fizer muita bagunça, vão. -Contei.

-E você não vai atrapalhar seu sono? Afinal, onde vamos dormir?

-Então Taylor, eu não vou ficar, infelizmente tenho que ficar na corporacão.

Novamente o mesmo semblante desconfiado voltou a se fazer presente na expressão de Taylor. -A noite toda?

-Sim, á noite inteira.

-Por que exatamente?

-Deve ter notado que se fui te buscar foi por que troquei o turno hoje, certo? Você não é boba, Taylor.

Taylor não respondeu ao insulto, o que me deixou estranhamente desconfiada.

-Imaginei que não iria querer me buscar por causa do trabalho...faz sentido...

-Ótimo, trate de ligar para suas amigas, ou seja lá o que for, eu vou busca-lás antes das 18h, mas digo logo, nada de sair daqui para nenhum lugar quando eu der ás costas, estamos entendidas?

Taylor balançou a cabeça positivamente. -Só mais um coisa...

Eu já sei. Lembra a senha? ele está dentro da minha bolsa, é só procurar.

-Como se alguns dólares fizessem alguma diferença né?! -Ela falou baixinho, quase para si. Mas eu havia escutado bem e ela tinha razão.

Mate.

Se eu quisesse evitar qualquer desconfiança, teria de fazer os gostos da menina, mesmo sabendo que de boba, Taylor não tinha nada.

Não posso deixar rastros. Isso eu não posso permitir.

Deixei a menina em frente ao shopping depois do nosso almoço no centro da cidade. Fiquei estacionada vendo-a correr em direcão á um grupo de adolescentes, dei partida logo que a vi chegar até lá, acenei para ela que devolveu no mesmo gesto.

Voltei com o carro para meu apartamento sem desviar caminho. Assim que cheguei, não tive escolha a não ser tirar uma tarde para descansar. Liguei para o telefone de minha sala onde Allyson atendeu. Para minha sorte, os negociantes assentiram em migrar a reunião para a segunda feira. Por ser o início da semana seria até mais viável ao meu ver. Me daria mais tempo para estudar a empresa e seus funcionários. Afinal, crescer mais no mercado é o principal objetivo. Não quero encostos, não mais do que já tivemos.

Coloquei o celular em cima do criado mudo ao lado da cama e peguei no sono sem muito esforço, afinal, mal havia dormido noite passada.

[...]

Fui despertada pelo som estridente do meu celular. Abri os olhos e ao olhar em volta, notei que o quarto estava quase sem iluminação. Quantas horas eu havia dormido? Peguei meu celular e o desbloqueei. Na mesma hora pulei da cama para o banheiro. Já era quase seis e meia da tarde. Taylor devia estar furiosa.  Mandei mensagem para ela o mais rapido pedindo para que a mesma pegasse um táxi, pois eu ainda estava me arrumando. E graças aos deuses ela visualizou sem demora.

Joguei todas as peças de roupas que tinha em meu corpo para qulquer canto do banheiro e entrei de baixo do chuveiro quente. Só então notei que  dor de cabeça nem me incomodava mais e as olheiras nem estavam mais tão gritantes. Constatei fitando o reflexo pelo box espelhado.

Após o banho, me vesti apropriadamente para a noite. Por sempre sair para onde fosse, com roupas sofisticadas e sociais, faria uma excessão do lado social indo para o lado sofisticado e vulgar. Meus cabelos estavam soltos e ondulados, estava com uma maquiagem forte com direito a um delineado puxado e os lábios em vinho puro. No corpo, meu vestido vermelho colado, acima das cochas. As alças eram pouco caídas em meus ombros, junto de um colar em pedras e nos pés um salto alto.

Logo escutei o som de batidas á porta. Quando abri, me deparei com uma Taylor bufando e várias sacolas em mãos, junto de mais cinco meninas e dois garotos.

-Taylor, pode vir aqui um instante?

Taylor deixou as sacolas no quarto e voltou, me seguindo até a cozinha.

-O que quer?

-Quem são aqueles dois? -Perguntei séria.

Taylor não mencionou garoto algum, em nenhum momento.

-Harry e Louis.

-Eles sãos "amigas" por acaso? -Cruzei os braços.

-Meu Deus, Laur. Não é como se alguém fosse transar aqui.

-Eu não disse isso...Mas você não disse que traria garotos.

Escutei o som do  meu celular tocar no quarto e bufei.

-Tudo bem, mas presta atenção, não quero Clara batendo aqui, você sabe que eu não tenho tempo pra isso, espero que estejamos entendidas!

Sai da cozinha, deixando Taylor revirando os olhos.

Notei uma ligação perdida de Verônica e retornei, antes de ver as várias sacolas de compras em lojas caras em cima da minha cama. A menina aproveitou bem o cartão, pelo visto.

"Jauregui, que demora é essa?"

"Já estou saindo daqui, relaxa"

Desliguei e coloquei o celular dentro da minha  bolsa. Peguei a chave do carro e sai do quarto, cortando os comodos até á porta. Cumprimentei as amigas de Taylor, ignorando os dois garotos e sai.

[...]

-Mas que porra, um ano!

-Entra logo se não quiser ser assaltada aí fora. -Falei para Verônica que adentrou o carro.  Logo ela me fitou com um olhar que eu bem conhecia. E pronto, Verônica estava rindo feito uma hiena no cio!

-Minha nossa senhora das piranhas, Jauregui!

Fechei a cara na hora. -Vai tomar no seu cú, Veronica.

-Calma, desculpa. -Ela não sabia se ria ou se respondia. -É que você está muito gostosa!

Apertei os lábios pois não pude segurar o riso. Dei partida.

-Você vestida assim, vai roubar o emprego da sua dançarina.

-Vira essa boca pra lá. Você implicou tanto da ultima vez por não estar propriamente vestida e agora isso?

-Implicar? está louca? -Verô fitou a frente distraída vendo dois malabaristas entrarem em cena por conta do sinal fechado e voltou a me fitar. -Eu não sei o que deu em você, mas essa Karla tem uma puta sorte!

Revirei os olhos.  -Tanto faz. -O sinal abriu. -Aliás, e sua garota?

-Qual delas?

-Credo Verônica, me refiro a Lucy!

Verônica soltou uma risada nasal. -Não faço a minima idéia. -Ela pegou seu celular e ligou para alguém, eu nada disse, só me concentrei na avenida movimentada á minha frente.

[...]

-Quem era?

-Jane.

-Aquela que ficou piscando para você, ou estou confundindo com outra já?

-Sim. Acha que estou voltando para a Darkhorse á toa?

-Se quiser, eu deixo você por uma poltrona para me observar.

Verônica fez cara de nojo e revirou os olhos. -Deus me livre, te ver transar, mas se deixar eu participar... -Ela deixou a frase no ar e eu só olhei para ela horrorizada.

-Que? Não, que nojo. Você definitivamente não presta!

-Olha quem fala, não queria sair do seu apartamento e acabou comprando a Diamante negro. Hípocrita Jauregui, seu bipolarismo me confunde.

Finalmente consegui estacionar o carro em uma vaga pouco longe do local. Estava lotado de carros por todos os lados.

-Você não entenderia. Aquela mulher é um demonio, não viu aqueles olhos? Só pode ter vindo do inferno de tão quentes!

-Parabéns Karla, onde estiver! -Verônica falou e eu levantei meu dedo do meio para a mulher.

-Cala essa boca!


Notas Finais


Olá minhas cenouras *Dinah voice*


Tudo bem? Resolvi soltar essa atualizacão que passei a tarde reescrevendo, literalmente! sábado vou postar a segunda parte pois ela ficou enoooorme! bjs bjs e votem, isso é muuuito importante!

(Ah, será que poderiam passar no meu perfil do Wattpad? "SheIsNick" votem por lá, obrigado <3 s9 eu sei como é difícil conseguir leitor ali...)


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