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História Blackouted Heart - 6 - I Hate U - Parte 2 de 3


Escrita por: Hikuroviski

Notas do Autor


Aqui tá a segunda parte! Espero que gostem! :3

Capítulo 7 - 6 - I Hate U - Parte 2 de 3


Fanfic / Fanfiction Blackouted Heart - 6 - I Hate U - Parte 2 de 3

-Um brinde ao Akatsuka-sensei!
Osomatsu e Karamatsu berraram, erguendo seus copos seguidos de Todo-chan, Jyushi e Choromatsu.

Suspiro, erguendo meu copo de Whisky  de modo desengonçado.

-E agora, os pedidos.
Choromatsu suspira, se pondo em pé com os braços cruzados. Ele fecha os olhos e, logo junta suas palmas. Depois de uns dois segundos se senta novamente. - Osomatsu-nii.

Osomatsu faz o mesmo, com um sorriso animado enquanto cantarolava uma canção em japonês.

-Jyushimatsu.

Jyushi se levanta animadamente, batendo suas palmas com força enquanto fechava os olhos e fazia seu pedido.

-EU QUERO SER UM CAMPEÃO DO BEISEBOL! HASURU MASURU!
Ele berra, logo recebendo um pescotapa de Ichimatsu, que logo se levanta e faz o mesmo que todos, logo falando seu pedido em voz alta...?

-Eu quero que essa merda de vida acabe logo e, quero apenas ser deixado em paz.
Ele resmunga, com uma voz irônica, logo se sentando. Ouxe, mino locão.

Karamatsu logo faz o mesmo com seus óculos style, logo se sentando de pernas cruzadas ao meu lado.

Todomatsu repete os mesmos movimentos e, logo todos olham para mim.

Tch.

Realmente tenho que passar essa vergonha?

Vejo o olhar maligno de Jyushimatsu sob mim.

BOM, BOM.

Me levanto rapidamente, repetindo o mesmo movimento dos meninos.

Ohayo, Akatsuka-sensei. Sei que nunca nos conhecemos, mas espero que tudo de bom que aconteceu em minha vida se expanda e, que esses garotos em minha volta continuem ao meu lado.

Suspiro estressada, me sentando lentamente ao ver os 6 olhares sobre mim.

-QUE FOI? NÃO PODE MAIS SER ALGUÉM NORMAL?
Berrei, com raiva.

Vejo gotas na cabeça de todos, mas logo começam a rir, exceto por Ichimatsu, que permaneceu calado até o momento, apenas bebendo seu Dayon Coke.

Tch.

Resmungo, encarando o emo ao meu lado.

Cara estranho.

Suspiro, vendo-o se levantar e andar até o seu quarto.
Todos continuaram comemorando e bebendo 'pakas, até por volta da meia noite.
No momento que meu despertador tocou, me levanto rapidamente saindo no meio da festa dos Matsus.

Eu disse que odeio multidões?

Cara, isso é um saco.

Vou até o meu quarto, passo pelo mesmo e vou até a varanda.

Aqui é mais silencioso.

Eu gosto disso...

Suspiro, pegando meu violão e começando a cantar minha música favorita.

Sempre sozinha, mesmo estando ao meu lado...
Não gosto de ficar... Assim...

Você me ajudou, mesmo no pior...
Espero que continue assim...

Por favor, não me abandone assim,
Não quero mais perder ninguém.
Eu gosto de você, você gosta de mim.
Por favor, embora.
Não quero mais ninguém perto de mim.

Espero que goste, do que fiz a você.
Espero que ame, o que sou pra você.

Não quero mais ser assim,
Tão arrogante, ou até, um ser ignorante.
Por favor, me ajude.
Eu não quero ficar, tão desse jeito...
Sozinha, com a solidão.

-Você gosta de cantar, não é mesmo, estranha?
Dou um pulo ao ouvir a voz seca da varanda ao lado, arregalando os olhos ao perceber que Ichimatsu me ouvira o tempo todo.

-Tch, cala a boca, emo de merda.
Resmungo, deixando meu violão de lado e me sentando na cadeira de balanço que havia na minha varanda.

Lembro como se fosse ontem...

Flashback ON

-Okaeri, mama!
Eu dizia, quando minha mamãe chegava da escola quando ia buscar meu irmão mais velho, por média dos meus 3~4 anos. - Okaeri, papa! Okaeri, nii-san!

-Ohayo, Rafa-nee/Rafa-chan.~
Eles diziam, sorrindo gentilmente para mim.

~-~-~-~-~-~-~

-Ohayo!
Eu chegava da escola, já desejando um ótimo dia pra minha família, enquanto jogava minha mochila em um canto qualquer.

-Ohayo...
Diziam eles.

Meu sorriso sumiu ao ver a animação de minha mãe e meu irmão.
Meu pai... Não estava mais ali.

Corri para o meu quarto, trancando-o e correndo pra cadeira de balanço na minha varanda.

-Papai...
Suspirei.

~-~-~-~-~-~-~

-Voltei.
Sussurrei, no exato momento que abri a porta e passei pela sala de estar, ignorando minha mãe e meu irmão e logo subindo ao meu quarto.

Sento na minha cadeira de balanço e, começo a cantar a mesma música ao som dos passarinhos.

Sempre sozinha, mesmo estando ao meu lado...
Não gosto de ficar... Assim...

Você me ajudou, mesmo no pior...
Espero que continue assim...

Por favor, não me abandone assim,
Não quero mais perder ninguém.
Eu gosto de você, você gosta de mim.
Por favor, vá embora.
Não quero mais ninguém perto de mim.

Espero que goste, do que fiz a você.
Espero que ame, o que sou pra você.

Não quero mais ser assim,
Tão arrogante, ou até, um ser ignorante.
Por favor, me ajude.
Eu não quero ficar, tão desse jeito...
Sozinha, só com a solidão.

Suspiro, levantando da cadeira, fechando a porta e me jogando na minha cama.

...Era tudo melhor com você aqui.

Flashback OFF

Sem nem perceber, começo a chorar silenciosamente, ignorando o fato de Ichimatsu estar logo ao lado.

Eles devem pensar que sou uma covarde.

Eles devem esperar muito de mim, mas...

Eu sou tão assim?

Ouço um barulho de pés batendo no chão e, logo vejo um moletom roxo embaçado pelas minhas lágrimas em minha frente.

-Para de chorar. Não tem porquê se sentir assim.
Levantei meu olhar, vendo o emo me olhar com um olhar frio, mas com suas bochechas coradas e nariz empinado.

-Tch, não preciso disso.
Abaixo minha cabeça, empurrando o moletom contra ele com raiva.

-Cala a boca, estranha.
Sinto o olhar dele sobre mim e, logo, ele joga o moletom cobrindo minha cabeça.

-Tch... O que eu acabei de...
Tiro o moletom dali, mas quando percebo, Ichimatsu não estava mais alí.

Tsc...

Abraço o moletom, fungando e sentindo cheiro forte de chuva e chocolate.

Bom... Tsc, cala a boca.

Isso virando um clichê de garotinha depressiva.

Suspiro, vestindo o moletom e me debruçando sobre o muro da varanda.

Eu pedi por algo melhor.

Isso é considerado melhor?

Tsc.

Levanto com calma, andando até minha cama e me jogando de cara no travesseiro.

-Hmnf mmn.

Traduzindo, eu me odeio mais do que te odeio.

De repente, caio em uma repleta escuridão.

Tudo estava quieto e escuro, eu via a mim mesma no meio daquela escuridão.
Medo, é o que eu sinto no momento.
Desespero, é o que eu sinto no momento.
Tristeza, é o que eu sinto no momento.

Tch, tudo denovo. Pensei.

Espero que acabe logo. Suspirei.

Começo a ouvir vozes em minha volta, me mandando parar.

Parar com o que?!

Parem! Parem!

Eu não fiz nada!

Surgem sombras de olhos vermelhos em minha volta.

Começo a tremer, mas, em um grito, tudo se clareia.
Vejo seis figuras na minha frente.

Nós vamos te ajudar.
Não fique com medo, nee-chan.
Hik-nee, seja corajosa!
A coragem é o melhor caminho!
Não precisa se sentir mal assim, apenas venha com a gente.
Não se sinta assim, não tem porquê se sentir assim.

Tch...
Calem essas bocas!
Eu não preciso de ajuda!
Não é como se eu fosse uma doente mental ou algo assim!
EU NÃO PRECISO...

-...DE AJUDA!
Me levanto com raiva, socando meu travesseiro enquanto chorava.

O que...?
Foi...?
Isso...?

Suspiro, ouvindo a porta do meu quarto abrir.

-Nee-chan...? O que foi isso?
Vi Todomatsu entrar enquanto coçava seus grandes olhos sonolentos.

-Ahn... Nada...
Tentei esconder minhas lágrimas, mas senti sua mão em meu queixo, fazendo-me olhar pra ele com meus olhos vermelhos de tanto chorar.

-Você teve um pesadelo? São seis horas ainda.
Ele acariciou meu rosto, com gentileza.

-Tch... Eu...
Desvio meu olhar, vendo seu sorriso preocupado.

-Deita, vou ficar com você até você dormir denovo.
Tento retrucar, mas ele me deita na cama e me abraça pela cintura.

Suspiro.

Eu... Não preciso de ajud...

Tudo escurece novamente...
...Mas, nada de ruim aconteceu.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Me foquei completamente nesse cap. de hoje e gostei muito! Boa leitura!


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