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História Blood, Sex and Rock'n'Roll - Minha pequena e doce menina.


Escrita por: VampireFoxy

Notas do Autor


Olha eu aqui ... Tcharãaan!!
Seque um cap amorzinho .. Aproveitem essa ultima lufada de fofura, porque a coisa vai esquentar. Tretas estão a caminho. Nem sempre é um mar de rosas não é mesmo?!

Aos novos leitores, sejam bem vindos. E obrigaaadu ^^

VampireKisses ♥

Capítulo 19 - Minha pequena e doce menina.


Fanfic / Fanfiction Blood, Sex and Rock'n'Roll - Minha pequena e doce menina.

 ​Carmilla’s P.O.V

 

 

“me apaixonei cedo
não nego
antes que eu me questionasse
se era muito cedo pra isso
meu coração já se sentia
era tarde demais.”

 

“minha percepção de dia e de noite é
diferente. Pra mim, o sol nasce
quando você sorri, independente da
hora do dia. Por exemplo, era 22:30
da manhã de ontem a ultima vez que
te vi. Tu sorriu pra mim, amanheci.”

 

Eu estava lendo em voz baixa, um de meus livros favoritos enquanto tinha uma Laura adormecida deitada em mim. Tudo está na mais perfeita paz e eu estou procurando manter minha mente focada nesse momento, o agora .. porque sei que essa calmaria tem seus dias contados. Tivemos uma manhã agitada neste segundo dia de nossa viagem juntas, acordamos cedo e caminhamos muito explorando o lugar. Eu me deleitava com todas as expressões animadas de Laura. Agora na parte da tarde ela dormia plenamente deitada em minha barriga. Pegou no sono enquanto eu afagava seus cabelos cor de raios de sol. Eu inspirava seu cheiro doce que emanava no ar, olhava seu rosto como se já não o tivesse gravado na minha mente cada curva do desenho de sua face perfeita. É bom ver ela serena assim, essas ultimas semanas na faculdade sugou muito de suas energias. Então, os dias da viagem pretendo cuidar dela em todos os momentos. Servir café da manhã na cama e mais tarde cozinhar um jantar para ela. Preparar seus banhos na banheira.  Eu a trouxera para o chalé da família Karstein que fica em um lugarzinho afastado rodeado por uma floresta linda repleta de vida. Eu frequentei muito esse lugar, é um dos meus lugares favoritos no mundo .. longe de tudo e de todos. Quando citei esse local como um dos possíveis locais para nossa viagem, ela não hesitou em escolhê-lo prontamente, recusando assim as outras opções como ir até a Grécia, Itália ou América do Sul.

_Quer saber, eu não estou me importando muito com os lugares da viagem em si amor, quero mesmo é poder passar o tempo todo com você .. e esse lugar me parece perfeito pra isso. Além do mais, você disse que é um dos seus lugares favoritos no mundo .. então quero mesmo conhecer. – Ela dizia no momento em que decidíamos a viagem.

Duas semanas se passaram desde a nossa visita à casa de seu pai e esse tempo foi o suficiente para me fazer apaixonar por Laura de novo e de novo, se é que isto é possível. Com certeza foram os melhores feriados de natal e ano novo pra mim. Estar com ela apenas nos curtindo, por um breve segundo me fez esquecer a tempestade que me aflige e as preocupações que tenho martelando em minha cabeça. Me permiti sentir as gostosas sensações que se sente quando se ama alguém, tem reciprocidade e pode ficar passando tempo com a pessoa como se nada mais importasse.

Abaixei o livro que tinha nas mãos, me distraindo com o breve pensamento que surgia em minha mente .. o fato de que Danny esta de rolo com meu irmão. De certa forma era uma notícia boa a meus olhos, afinal os dois se merecem, mas o que ele pretende com isso afinal? Convenhamos, meu irmão não é do tipo que se apaixona e namora, ele nunca foi assim .. nunca foi de estar um longo tempo com uma garota só. Só pega as menininhas, curte com elas e depois as descarta. Durante muito tempo me perguntei se Will não era de fato um robô sem sentimentos e programado para não fazer nada além de coisas para beneficio próprio.

_ Hey, não pare de ler .. eu estava gostando de ouvir. – Disse uma voz rouca e recém acordada de um alguém que se espreguiçava como um ursinho a meu lado, tirando-me de meu transe mental.

_ Huuum, achei que a senhorita estivesse dormindo. – Me abaixei dando-lhe um beijo na testa, roçando meus dedos por sua bochecha rosada.

_ Bom, eu estava .. mas acordei ouvindo sua voz lendo e estava tão lindo que não quis interromper. – Sorri.

_ Este é um livro de que gosto muito. Eu achei que tinha perdido ele. Felizmente estava aqui na estante do chalé esse tempo todo. Eu devo ter o deixado aqui na ultima vez que vim, já faz tantos anos que nem me lembrava mais.

_ Ainda bem, muito ruim ficar sem o livro favorito. Depois quero ouvir você ler mais dele pra mim.

_ Claro! – Falei observando ela se levantar em uma expressão animada.

_ Amor, adorei o passeio de hoje de manhã .. o que vamos fazer agora a tarde? – Ela me sacodia no colchão, empolgada como uma criança. Tinha os cabelos bagunçados de um jeito que a deixava convidativa aos meus olhares, ainda tinha um tom de voz mais rouco. As bochechas levemente rosadas, e os olhos verdes acastanhados brilhavam. Ela estava a vontade, estava feliz .. estava reluzente. Eu mal podia me conter de tanta satisfação em vê-la assim .. a minha pequena e doce menina.

                                                                                     

                                                                                               ...

 

De um jeito ou de outro Laura acaba conseguindo me convencer de tudo que ela quer. Prova disso era o fato de ela ter me convencido a sair e estarmos as duas na beirada do lago agora. Eu observava ela tirando suas roupas alegando querer dar um mergulho.

_ Sua vampira medrosa! Afinal, tem medo de banho ou tem medo de agua fria? – Ela me provocava.

_ Rá-Rá .. morri de rir. Minha preocupação é com você Laura .. o clima não esta assim tão propicio a nadar.

_ Tudo bem então, eu nado e você fica aí me olhando. Além do mais, esta com sol .. e o clima não esta nem frio, nem calor.

_ Sim, mas aqui não é uma piscina é um lago, a agua é fresca, fria. Vai se arrepender. – me sentei à beira lago olhando para ela, toda destemida e convicta do que iria fazer. Teimosa.

_ Tudo bem, mas prefiro entrar no lago sabendo que posso até me arrepender, do que me arrepender depois por não entrar nele. Vem amor. – Ela descia a alça do sutiã. Arregalei os olhos.

_ O que esta fazendo Laura?!

_ Você não disse que aqui é uma área afastada? Então esta de boa. Olha, eu quero aproveitar esses dias que temos em cada detalhe. Eu sempre quis saber como era a sensação de nadar nua. Sempre me imaginei entrando num lago assim, com uma mata verde e viva assim ao redor. Então, esta é a oportunidade perfeita. – Retirou a ultima peça de roupa, caminhou vagarosamente até o lago, molhou a ponta dos delicados e pequenos pés, em seguida foi entrando no lago ate a agua atingir seus ombros. Puxou o ar com força em resposta com o contato com a agua fria.

_ Vai ficar aí só rindo, ou vai se juntar a mim? Tira essa aura de vampira trevosa e mal humorada só um pouquinho. Vem! – Disse ela. Bufei. Me levantei tirando o calçado e abrindo o fecho da calça. Em segundos eu já estava a seu lado.

_ Sabe que a temperatura dessa agua não me afeta como afeta o seu corpo não sabe?  - Perguntei me aproximando.

_ Sei. Mas não vou ficar aqui muito tempo, só queria sentir como é essa sensação.

_ É bom?

_ É ótimo. – Deu um sorriso maravilhoso e hipnotizante.

_ Bom, tenho uma maneira de deixar esse momento ainda melhor, e vai te ajudar a se aquecer um pouco também.

_ Huuuum, e qual seria essa maneira grandiosa? – Fez-se de desentendida com um sorriso brincalhão nos lábios. Seu corpo se moveu para o meu e o meu para o dela ... como imãs. Nossos lábios se encontraram. Rodeei sua cintura com as mãos puxando-a para mim aprofundando o beijo. Suas mãos rodearam meu pescoço, se entregando. Era um beijo lento, molhado, uma explosão de sensações me invadia sempre que sentia seu gosto em minhas papilas gustativas. Eu nunca queria parar, beijar sua boca sempre foi a coisa mais maravilhosa desse mundo. É um vício pessoal. Uma mão sua colocava uma mexa de meu cabelo atrás de minha orelha, de forma sutil e delicada. A outra mão afundava em minha nuca, intensificando nossos movimentos me puxando para si. A levantei de forma um pouco brusca, a segurando por baixo das coxas rodeando suas pernas em volta da minha cintura. Suas pernas abertas ao meu redor e a ausência de roupas, fez com que seu sexo roçasse contra a pela de meu baixo ventre, ela soltou um forte suspiro contra minha boca no momento em que teve o atrito. Paramos o beijo e prendemos nossos olhares fixamente nos olhos da outra. Me olhava com desejo. Tinha os cabelos meio molhados de um jeito que a deixava sexy.

_ Faz amor comigo?! – Sussurrei contra seus lábios, sem perder o contato visual.

_ Aqui? .. Amor, o que você tem contra camas? – Sua voz falhou, entregando a sua excitação aparente. Sorri.

_ Nada. É só que .. Bom, eu gosto da ideia de poder ter você, onde eu quiser. – Ela sorriu e revirou os olhos mostrando-se vencida. Ela queria uma aventura? Então ela teria uma. Logo estávamos nos atracando sem pudor algum, minhas mãos avançavam nela não deixando um pedaço de pele sem tocar e apertar. Sua boca avançou em meu pescoço, beijando, dando leves mordidas, sugando e com certeza marcando. Ah, se ela soubesse o quanto me deixa enlouquecida quando me deixa marcas. Dominada pelo tesão que já me consumia, enfiei minha mão tomando seus cabelos, puxei seu pescoço em um leve arranco para trás .. deixei seu colo mais ao alcance dos meus olhos e de meus lábios. Abocanhei um de seus seios, circulando seu mamilo sensível e já enrijecido com a língua, para em seguida o sugar. Suas mãos me seguravam com força em cada um de meus braços, enfiando as unhas para extravasar a sensação que eu lhe proporcionava. Ela gemia despreocupadamente de olhos fechados, .. nunca tinha a ouvido gemer assim tão alto e entregue. Com certeza o lugar isolado a deixava bem à vontade. Diferente de uma biblioteca por exemplo.

Nos mantivemos assim, uma nos braços da outra, nos enlouquecendo até nos darmos por satisfeitas ... apenas com essa natureza selvagem como testemunha.

 

                                                                                 ...

 

Enquanto minha Laura tomava um banho quente e espumante na banheira, eu preparava seu jantar. Uma musica lenta e melodicamente agradável soava no ambiente. Eu estava à vontade, apenas com uma skinny surrada de cor clara e uma blusa fina com gola caída no ombro esquerdo, pés descalços, cabelos em um coque mal feito. Arrumei a mesa, acendi velas, coloquei flores que colhi no jarro e coloquei o espaguete artesanalmente servido em um prato com os talheres o ladeando. Servi vinho tinto em uma taça para ela, uísque para mim. Estava abaixada em frente à lareira, usando minha habilidade de controle sobre fogo para atear as chamas em mais madeiras.

_ Adoro ver você fazendo isso. – Me virei para olha-la e meus olhos se encheram com a visão a minha frente. Os cabelos jogados de lado, um vestido preto, uma sandália na mesma cor emoldurando seus delicados pés de unhas curtinhas, maquiagem simples e (huuum) muito perfumada.

_ UAAAL!! Você esta maravilhosa amor. – Falei admirada me dirigindo até a cadeira, puxei para dar espaço para ela se sentar. Me sentei a sua frente bebendo minha bebida e observando encantada enquanto ela desfrutava de seu jantar.

_ O que você esta olhando Carmy? – Ah, nada meu amor! Só tô te olhando. – Ela abaixou a cabeça com um leve sorrisinho tímido. Adorável. 

A noite seguiu perfeitamente agradável. O jantar foi um ótimo momento de conversa onde disfrutamos da campainha uma da outra e ninguém mais. Isso era o melhor de tudo. Após a refeição, servi a sobremesa .. morangos com chocolate. A convidei para ir para a varanda que havia no andar de cima, sob um lindo céu negro e estrelado. A mata a nossa frente tinha iluminação prateada vinda da lua. Coloquei minha jaqueta nela para a manter aquecida. Uma leve colcha de retalhos cobria as pernas e os pés que agora estavam também descalços. Ela se sentou em meu colo e comemos, colocando o morango na boca uma da outra nos intervalos dos beijos que trocávamos arduamente.

Os dias seguintes se seguiram assim. Nos curtindo, como se o mundo fosse acabar no dia seguinte. Aproveitávamos cada hora, cada minuto e cada segundo.

                                                                      

 

                                                                                                ***

 

Francamente, posso afirmar que esses dias com ela foram os melhores de toda minha existência. Mas infelizmente não podem ser prolongados mais. Havia uma grande responsabilidade e realidade que me esperava de volta em casa, e agora mais do que nunca me sinto focada e determinada a findar logo isso e poder tocar a vida com ela, sem esse drama todo em volta. Eu temo que possa dar tudo errado, eu temo que posso acabar perdendo ela de novo, mas a segurança e confiança dela .. esta enfim me afetando.

Era uma tarde de segunda-feira, um dia após nosso retorno da viagem e esse campus não poderia estar menos habitado possível. Eu estava adorando o fato de que a grande maioria dos alunos estava viajando. Corre menos risco de civis se envolverem de certa forma na cena que esta por vir. Eu voltava de uma lanchonete trazendo nas mãos um embrulho com o sanduiche que Laura adora para ela lanchar, quando parada em frente a porta de nosso quarto, senti um cheiro diferente .. alguém esteve ou estava ali. Agucei minha audição e meu olfato. Também tinha um cheiro familiar ali, engoli em seco. Entrei rapidamente e meus olhos se arregalaram com a visão que tive. O quarto revirado, os lençóis estendidos para fora da cama, travesseiros jogados, uma jarra em mil cacos quebrados pelo chão, e parada ao fim do quarto de costas para mim .. estava Blair.

_ Blair, o que?!! Onde esta Laura? – Ela se virou devagar, tinha uma expressão no rosto, que na hora não consegui ler.

_ Ela não esta aqui Carmilla. Eles a levaram. – Deixei a sacola com o sanduiche e suco cair no chão ao ouvir aquilo. Senti um calafrio percorrer toda a minha espinha.

_ NÃO!! .. NÃAAO .. COMO ASSIM?! .. Quem a levou? ONDE ELA ESTÁ?! O que você fez?!

 

 

...continua.


Notas Finais


(Poemas: Mateus Santana)


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