História Blood, Sex and Rock'n'Roll - Minha maior força e maior fraqueza.

Temporada II

Carmilla’s P.O.V

Calma, sossego, alívio, despreocupação, estar a vontade, estar relaxada .. Sentimentos que eu não sentia a um longo e longo tempo. Estar com ela durante todos esses dias a sós, depois de finalmente ter concluído o que eu tanto precisava e esperava fazer, me preenchia de um jeito sem igual e eu não conseguiria colocar realmente em palavras a veracidade da sensação. Por varias vezes eu me pegava a observando sem ela perceber, me perguntava se aquilo tudo não passava de um sonho. Era surreal demais, bom demais pra ser verdade. Tudo, todo o emaranhado de acontecimentos em si. Eu me sentia alguém mais feliz desse mundo e esse sentimento tão novo me dava medo e me deixava insegura ao mesmo tempo .. eu não estava acostumada a sentir assim de forma tão verdadeira, mas eu poderia muito bem me acostumar.

Respirávamos uma a outra e não nos desgrudávamos em nenhum momento. Experimentávamos novas sensações, novos toques, novos sentimentos, novos momentos, revivíamos velhas lembranças, construíamos novas memórias e ainda por cima, descobríamos mais coisas uma sobre a outra.

As manhãs eram iniciadas com beijos e café da manhã na cama, havia um tempo bem grande que eu não me virava na cozinha, mas foi bom descobrir que ainda sei fazer alguma coisa por lá. As tardes eram com passeios pela propriedade, assistir filmes juntas, risadas, ficar na cama sem fazer nada além de ficar curtindo uma a outra, banhos de banheira, mimos, carinhos, vinhos .. não havia um cômodo sequer daquele casarão onde não havíamos feito amor. A saudade e a vontade que uma sentia pela outra, parecia não se saciar.

Era incrível como eu conseguia ver a presença da Laurina nela, sem perder em nada a essência de Laura. Ela estava completa e agia finalmente como se nada a tivesse incomodando. Eu sempre percebia isso na Laura .. essa sensação de que tinha algo a perturbando, aqueles sonhos que ela vivia tendo, como se no fundo ela sentisse uma coisa faltando e na real era ela sentindo a ausência de sua outra metade adormecida. Ela agora era ela mesma .. em cada pedacinho seu. Estava tão bem, tão sorridente e leve, vê-la assim me causava um bem tão enorme. Sua vitalidade me afeta tanto, seu jeitinho, sua inocência adorável, sua empolgação pra me contar as coisas, o jeito com que gesticula as mãos enquanto fala, a covinha que se forma em sua bochecha quando sorri, sua voz .. Aaaah! Como eu amo a sua voz. Vou sempre deixar isso bem claro pra ela, nem que eu tenha que falar todos os dias. Eu passaria a eternidade a lembrando de que amo sua voz. E o jeito que passa a mão despreocupadamente nos cabelos deixando as partículas de seu aroma gostoso se espalhar no ar, as risadas altas e deliciosas de ouvir que solta ao assistir alguma coisa engraçada, o jeito com que se aconchega a mim quando dorme, o jeito como consegue se sentar de pernas cruzadas uma sobre a outra em uma almofada no chão quando vai ler alguma coisa, o calor da sua pele, as marcas que deixo em seu corpo nos momentos ápices de minha excitação quando essa mulher me deixa louca. Nossa, e como ela me deixa louca ... e como ela me afeta. E torno a dizer que ela é minha, toda e inteiramente minha. Meu maior amor, meu maior medo, minha maior fraqueza e maior força.

Ela estava viva ... tão viva e tinha todo esse seu brilho e essa sua jovialidade e beleza humana pela frente. Isso me deixava tão bem. Seus olhos amendoados refletiam sua alma. Tudo isso, toda ela .. cada pedacinho seu, causa um incêndio nesse meu velho coração.

...

Nossos dias de paz e sossego infelizmente haviam chegado ao fim e teríamos de dizer olá, a vida real. Laura teria de voltar a sua vida de universitaria e me puxaria pra voltar a minha tambem. De inicio eu me fiz de dificil mas, nós sabemos que depois de tanto tempo juntas, seria bem dificil voltar ao campus e ficar horas separadas enquanto ela está em salas de aula por aí, com esses caras de fraternidade  ou essas festa de repúblicas lotadas de jovens bebados e com hormonios a flor da pele. Nãaao, eu não aguentaria ficar longe dela .. eu aguentaria as aulas chatas sem reclamar. Eu sorri ao me dar conta de que minha preocupaçao no momento, não era se Laura corria risco de ser morta por uma feiticeira velha, ou mordida por vampiros, ou ferida por lobisomens .. eu estava preocupada apenas com garotos de faculdade, meros humanos. Ou, que eu poderia descobrir tambem, que saudade dói e muito por ficar sem estar com ela o tempo todo. É uma sensaçao boa, eu me preocupar apenas com coisas banais, só pra variar. Por um segundo, nos faz parecer um casal normal.

_ Do que voce está rindo aí sua vampirazinha doida? – Me perguntou ela enquanto mexia uma panela, levava a colher e a apoiava na palpa da mão e levava a mão até os lábios degustando o tempero. Ela estava cozinhando e o cheiro era delicioso até pra mim, que me alimento de sangue. Estava descalça, com aqueles lindos pézinhos delicados no chão de pedra e usava apenas uma calcinha branca e uma blusa grande e larga minha, que havia pegado pra ela num velho guarda roupas de um dos quartos. Uma blusa branca de botoes, com apenas alguns poucos botoes fechados deixando um inquietante decote. Fez um coque mal feito nos cabelos, deixando sua nuca a vista e alguns fios soltos na lateral de seu rosto ... Tão simples, tão linda, tão devastadoramente sexy.

_ Nada amor, eu só acho fascinante ver você cozinhando. Eu poderia ficar horas te assistindo fazer isso. – Ela me olhou e revirou os olhos.

_ Sua bobona, e que graça tem em ficar me assistindo? – Falou em tom brincalhão e meio abismada.

_ Tudo em você me fascina Cupcake!! – Ela soltou a colher em cima do balcão, veio andando até mim com um sorrisinho delicioso naquela boca linda. Eu estava sentada num banco alto em frente ao balcão que havia ao lado do fogão e pia. Balcão esse que serviu de lugar favorito para longas conversas nossas, regadas a vinho e beijos. Meus pés estavam apoiados na base do banco, com meus joelhos flexionados e pernas abertas sentada feito uma mocinha ... ela se ancaixou entre minhas pernas se aproximando toda atrevida me fazendo pensar que iria me beijar. No entanto, apenas encostou seus lábios aos meus me provocando e disse baixinho com sua boca na minha:

_ Você deve ser a vampira mais romantica que existe, meu amor.

Tentei beijar sua boca e ela afastou o pescoço pra tras não me deixando alcançar, me provocando mais. Mordi meus lábios sorrindo sustendando seu olhar ao meu. Adoro quando ela está assim em seus momentos mais soltinha e provocativa.

_ A mais romantica eu não sei ... mas com certeza sou a mais apaixonada. – Disse também com minha boca na sua. Ela sorriu. Apenas esse roçar de lábios e o calor de seu corpo proximo ao meu me causava fortes arrepios. Sem pensar duas vezes, lancei minhas duas mãos dando uma pegada forte em sua bunda trazendo de forma possessiva seu corpo o fazendo se encostar inteirinho contra o meu. Iniciei um beijo cheio de gula, tomando sua língua contra a minha sem qualquer vontade de beijo lento, daqueles que vai progredindo. Eu já quis logo o beijo sedento, molhado e suculento que só sua boca macia podia me proporcionar. Ela lançava as mãos no meu cabelo, parando o beijo devorador em que estávamos .. para me dar um puxão no meu cabelo lançando meu pescoço para tras. PORRA!! .... Desceu os lábios por meu pescoço me deixando louca. Invadida pela excitaçao do momento, a peguei pela cintura e a coloquei sentada no balcão e fui beijando toda pele que tinha a mostra naquele lindo decote. Minha vontade era de puxar com força aquela blusa arrebentando aqueles botoes, mas ouvi o motor de um carro chegando a propriedade e eu queria degolar a pessoa que estava interrompendo o momento.

Bom,  na verdade não queria nada porque eu sabia que era o Matty chegando. Eu pedi a ele que alugasse um carro pra eu poder levar Laura em segurança de volta pra casa e em troca ele tinha pedido minha moto emprestado para sair mochilando com a Blair por aí.

Desci minha doce Laurina de cima do balcão e ainda pegando em sua cintura e de testas coladas, eu disse:

_ Voce foi salva pelo gongo, porem mais tarde voce não me escapa mocinha. – Ela sorriu e me deu um demorado selinho.

_ Quem disse que eu quero escapar? – Falou soltando uma piscadinha, tocou de leve a ponta do meu nariz com o seu dedo indicador e saiu andando ate o fogão.. Fechei o punho dando um suspiro fechando os olhos. Cara, ela faz de proposito. Ela sabe que me deixa louca com esses joguinhos e faz questao de os fazer.

...

Recebemos Matty e Blair para almoçar. Matty e eu degustamos um belo bife mal passado, preparado com maestria por minha mulher. Foi na verdade um momento bastante agradavel de conversa e descontraçao, como uma familia. Nossa, ... “família” .. Essa palavra sempre foi significado de tensão para mim. Será que isso vai mudar? Tomara.

Matty estava feliz e fazendo planos, isso me deixava tão de boa, ele sempre foi uma das pessoas mais importantes pra mim. E agora, Blair .. o mais proximo de melhor amiga que tive. Sempre fomos muito intensas, tivemos infinitas brigas e tivemos um ultimo contato bem tenso antes de Dean me deixar trancada tantos anos. Fico feliz de ter tido a chance de resolver tudo e ter ela de volta a minha vida.

_ Se cuide bem Maninha. E cuide bem de sua Laurina. – Disse Matty depois de me dar um abraço forte digno de um vampiro.

_ Pode deixar Maninho. E dê noticias viu?

_ Claro, sempre darei noticias. Olha só, aproveita essa sua nova fase e não fique se preocupando comigo ta bom? E qualquer coisa que precisar, me chama que eu encurto a viagem e volto correndo.

_ Ah Matty, deixa de ser bobão e se divirta bastante .. conheça o mundo, aproveita. Voce merece. – Ambos sorrimos da forma mais sincera um para o outro, nos permitindo um ultimo abraço.

_ Se cuida Karstein, e vê se não quebra a cama e pegue leve com a sua garota, ela é humana não se esqueça. – Dei um tapa em seu ombro e ela soltou um sonoro Ai!! Sempre faz os pirores comentarios e não perde uma oportunidade de ser atrevida. Felizmente ela disse isso no meu ouvido durante o abraço de despedida e Laura não a ouviu.

_ Aaai vampiresca!! Sabe que eu só chego trazendo verdades .. Precisa me bater não sua chata.

Sorri ... com a gente sempre foi assim. O relacionamento mais retardado que tenho com alguem.

_ Se cuida também ... cunhadinha!! – Falei apertando os olhos em tom ironico e pela primeira vez em muito tempo, eu vislumbrei uma Blair sem palavras e meio desconcertada. Droga, eu deveria ter gravado esse momento pra assistir de novo.

Avistei a cena de Matty se despedindo de Laura, e vi quando ele lhe disse algo mas não consegui ouvir bem, já que eu estava distraída tendo mais um dos meus clássicos momentos de implicancia com a Blair. Só vi que Laura acentiu com a cabeça para ele em resposta. Se deram mais um abraço ... Me causava uma sensaçaozinha tão boa ver os dois interagindo tão bem.

Entao, ao que se deu o final da tarde, Matty e Blair se foram e voltamos a ficar somente eu e Laura, podendo finalmente recomeçar de onde paramos.

_O almoço estava delicioso meu amor. Foi um momento muito agradavel. – Tirei uma mexa de seu cabelo para o lado e beixei a linha de seu maxilar.

_ É muito bom ver voce tão relaxada assim, senhorita  “mau humor” em pessoa!! – Soltou uma risada gostosa me alfinetando com o comentario.

_ Mas que afronta, eu tenho um otimo humor. – Falei ironica.

_ Ahaaam Baby, se voce acha .. continue aí se iludindo. – Disse se virando pra mim encostando a boca na minha.

Eu já havia segurado a vontade de ter ela mais cedo e por causa disso a gana só aumentou. Mas agora ela não me escapa. A peguei no colo de repente. Ela deu um gritinho sendo pega de surpresa sorrindo. Corri usando minha supervelocidade e quando ela menos percebeu, já estava deitada de costas na nossa cama.

_ Adoro namorar uma vampira. – Disse pegando em meus braços, que estavam em volta dela sustentando meu corpo sobre o seu.

_ Tão forte, tem tantas vantagens. – Levantou uma sobrencelha sujestivamente.

_ Huuuum, então a senhorita não tem medo de namorar uma vampira é? .. Não teme meu lado feroz? Grrrrr – Rosnei em tom bringalhao fazendo uma careta pra ela enrugando o nariz. Em troca, me deu um sorriso lindo.

_ Uuuuuui, que meeeeeedo. – Falou como uma falsa donzela em perigo.

_ Não se esqueça que além de vampira, eu tenho uma fera interior. – Dizendo isso, pisquei os olhos pra ela permitindo uma sutil transformaçao neles de humano para felinos apenas por um momento.

_ Woww!! Eu adoro quando voce faz isso. Vem amor, solta essa fera em mim. – Sorri de lado ao ouvir ela dizer isso, puxei ela pelas pernas a arrastando ate ficar quadril a quadril comigo. Fingi um ataque em cima dela com a boca em seu pescoço fazendo barulhos com a boca em sua pele. Isso causava-lhe cócegas e arrancava deliciosas gargalhadas dela. Que som maravilhoso. Parei o movimento e levantei meu corpo sobre o dela, fitando seus olhos num silêncio mútuo, rocei meu dedos pela lateral de seu rosto .. desci o olhar ate sua boca e entao a tomei para mim. A beijei devagar, degustando cada centimetro macio daquela boca vermelha e perfeita. Enfiei vagarosamente minha mão embaixo da minha blusa que ela estava usando em seu corpo e senti sua pele arrepiar com o contato. Que delicia. Ouvir seu coraçao bater mais forte, eu amo causar sensações nela.

Do nada ela usou seu peso contra o meu, se levantando e virando nossos corpos ficando por cima de mim, se sentando no meu colo. Ela queria conduzir e isso só me deixava ainda mais louca. Se jogou contra mim me fazendo deitar de costas na cama e me beijou. Um beijo sem pressa e sem desespero. Um beijo que dizia nitidamente que pertencemos uma a outra e temos todo o tempo do mundo para nos amar.

Sua pele ficava mais quente e levemente ruborizada, seu coraçao batendo mais forte, a respiraçao pesava. Todo o efeito do momento lhe causando reaçoes, sensaçoes e ver a excitaçao da minha garota sempre mexe muito comigo. Eu já estava muito louca a desejando ao estremo. Ela intenficava o beijo e mordia minha boca me causando arrepios. Eu devolvia as mordidas em sua boca , eu adoro isso.

Rasguei aquela bendita camisa que ela usava, como se fosse um papel de ceda nas minhas mãos. Arrebendei as laterais de sua calcinha, agora que havia tirado o short que vestiu por cima quando os convidados tinham chegado. Eu estava amando o quão a vontade ela gostava de ficar quando a sós comigo. Era uma visão. Eu sempre ficava sem palavras ao contemplar a mulher da minha vida nua na minha frente.

Sentada em cima de mim, eu já sentia a umidade de sua excitaçao, mesmo eu ainda estando de roupas. Seu cabelo jogado de lado, as bochechas um pouco mais ruborizadas pelo calor de seu corpo macio e humano. Tão linda. Tão maravilhosa. Tão tentadora. Seu cheiro delicioso estava ainda mais intenso.

Retirou minhas roupas de um jeito atrapalhado, eu a ajudei a realizar a tarefa com ambas dando risadas da cena. Tocou as linhas do meu rosto com o dedo indicador, passando por minhas sobrancelhas, meu nariz, meus labios, meu maxilar .. me olhando intensamente e ficando séria. Fiquei séria tambem, a olhando ansiosa acompanhando cada passo seu. Era como se quisessemos aproveitar cada segundo e cada toque.

Segurando meu olhar ao seu, ela se abaixou em mim encontrando seu corpo ao meu, se sentando encaixadamente em meu colo, fazendo nossas intimidades se unirem.

Haaaaaaa ... que coisa de outro mundo!!! Que delicia a sentir assim. Que delicia ouvir seu gemido ainda contido e abafado, mas que em nada escondia a sua tamanha excitação.

A segurei para que ela ficasse mais confortavel e não tivesse que sustentar o peso de seu proprio corpo, me mexi embaixo dela promovendo um melhor encaixe entre nossos quadris, me levantei ficando frente a frente com ela sentada em mim e o movimento se fez arrancar gemidos de ambas desta vez. Ela arranhou minhas costas tentando conter a sensaçao.

_ Haaaa meu amor, você me deixa louca. – Falei com a voz embargada de tesão.

_ Eu amo te deixar assim Carmy. Hummmm, eu .. amooo. Haaaaay !! – Meu céus, ela mais gemia do que falava, um jeito manhoso .. sua respiraçao agora ainda mais pesada e isso me atingia como um tiro de bazuca. Uma estaca de madeira faria menos estrago em mim.

Ela iniciou um gostoso movimento, rebolando seu quadril contra o meu. Eu sentia as dobrinhas de sua intimidade se eicanxando nas minhas em cada movimento delicado que fazia, todo seu calor e nossa umidade que so crescia enxarcando o lençol abaixo de nós. Nossos quadris se moviam escorregando com tanta excitaçao, sua intimidade se inchava e toda aquela explosão de maciez e calor estavam me deixando fora de mim.

Os sons de nossos sexos se friccionando, a delicia de sentir ela rebolando em mim daquela maneira, seu corpo suando contra o meu, seu cheiro se acentuando mais e me enlouquecendo mais. Sua respiraçao totalmente descompassada e .. Haaaa, que delícia.... Que delicia ouvir nossos gemidos juntos. Que cena insana, que gana, que vontade de cravar minhas unhas e dentes nessa mulher e a pegar com mais força e estravasar mais toda essa loucura que nos envolvia. Mas eu tinha de me segurar para não a machucar. Ela jogava o pescoço para tras gemendo deliciosamente e isso me dava espaço para atacar seu pescoço com a minha boca, arrancando mais arrepios dela, sentindo ela me arranhar mais, me fazendo amar mais ver ela louca assim.... Mas eu quero a deixar mais louca ainda. Muito mais!!

Seus movimentos rebolando em cima de mim estavam ficando mais intensos e eu sentia que ambas já não iria aguentar por muito mais tempo e se entregaria. No entanto, havia uma coisa que eu estava com agua na boca no momento, e isso eu não iria me segurar. Eu precisava muito sentir seu gosto. Era urgente a vontade disso em mim naquele momento.

Tirei ela de cima de mim, parando aquela loucura toda de sensaçao e ficando por cima de seu corpo, eu a beijei mais uma vez. Minhas mãos ia viajando e apertando toda a estençao de seu corpo, passei de leve em sua virilha lhe causando uma gostosa tortura. Ela soltou um gemido mais alto apertando o lençol com força. Que visao maravilhosa minha mulher louca desse jeito. Eu sorria me deliciando com tudo, a olhando por entre os fios dos meus cabelos que caiam revoltos pelo meu rosto.

Desci a boca traçando um caminho que eu sabia de cor, mas me causava sensaçoes diferentes toda vez que o percorria até chegar exatamente onde eu queria. Passei levemente a pontinha do dedo, quase nem a tocando direito .. apenas um roçar, só pra provocar. Ela ergueu o quadril contra minha mão buscando mais do contato, sedenta. Sorri. Ela teria mais. Desci meu rosto o encaixando bem no meio de suas pernas. Segurei forte suas pernas flexionando mais seus joelhos me dando mais acesso.

Levantei meus olhos para ela ... estava com a respiraçao super pesada com seu tórax subindo e descendo de forma voraz, olhos semi cerrados de prazer, mordia os lábios e as mãos ainda apertando com força o lençol entre os dedos. Resolvi que eu já havia torturado o suficiente e fiz o que eu estava louca pra fazer. E ela, louca pra sentir. Passei minha língua devagar primeiro por toda a extençao de sua intimidade molhada a fazendo delirar. Nossa, seu gosto é tão interessante pra mim quanto o sabor de sangue ... estava tão molhada que eu sabia que eu poderia ter um orgasmo ali mesmo enquanto a tocava e a assistia louca daquele jeito mas .. com certeza mataria bem a minha sede antes. Intensifiquei mais meus movimentos, matando toda a minha vontade e a enlouquecendo mais. Levei uma de minhas mãos até um de seus seios o apertando com força. Uma de suas mãos foi até meus cabelos segurando mais meu rosto contra sua intimidade enxarcada. Ela gemia forte preenchendo o quarto com o som delicioso que fazia. O som de seus gemidos era outra coisa que eu amava muito nela .... Tão gostoso de ouvir. O fato de estarmos a sós a deixava tão a vontade e ela nunca havia segurado a altura de seus gemidos em todos esses nossos momentos aqui. Eu estava ficando muito louca com isso.

Ela se contorcia, erguia o corpo e jogava o pescoço pra tras de olhos fechados. Quando eu sentia que ela iria se entregar, eu diminuia os movimentos e a impedia. Recomessava a sugar todo seu sexo macio e quente na minha boca, de forma intensa de novo a enlouquecendo novamente e prolongando o momento.

_ Haaaaaa amooor, assim voce acaba comigo!

 Dei uma risada sem tirar a boca dela, adorando ver o quão enlouquecida eu estava a deixando. Eu amo ouvir sua voz assim, com toda a excitaçao e prazer a mostra.

Percebendo que ela realmente já não estava aguentando suportar a vontade de se entregar ao orgasmo delicioso que com certeza estava a ponto de sentir .... a penetrei com um dedo, enquanto sugava seu clitoris com a boca e apertava seus seios com a outra mão, dando a ela toda a sensação de prazer possivel que merecia. Ela gritava e gemia meu nome, soltando todo o intenso orgasmo que seu corpo sentia, expressando de toda forma que podia.

Levantei o olhar para ela, limpei minha boca usando o dorso da minha mão e lambendo os lábios. Como é maravihoso fazer amor com ela. Não importa o quanto a gente faça, sempre consegue se superar cada vez mais.

Me deitei a seu lado, apoiando a cabeça em meu cotovelo, observando enquanto ela lutava pra controlar a respiraçao fortemente descompassada. Me diverti com a cena. Ela me olhou e sorriu.

_ Amor, como voce consegue me deixar tão louca assim? – Ela dizia as palabras ainda em dificuldade pela respiraçao ainda pesada, mas já se controlando.

_ Eu realmente amo te deixar assim minha Cupcake. Agora vem, deita aqui em mim.

Me ajeitei deitando de barriga pra cima, deixando ela deitar em meu peito. Ela se encaixou deitando de lado com o braço e a perna em cima de mim. Seu corpo nu e ainda com pequenas marcas vermelhas de apertões meus. Comecei a acariciar suas costas com uma mão, enquanto a outra tocava levemente sua nuca, acariciava sua orelha, seu rosto, meus dedos caminhavam carinhosamente em seus cabelos, e logo pude ouvir seu coraçao voltar as batidas calmas e sua respiraçao se normalizar. Meu amor estava agora dormindo toda linda em meus braços. Aquela seria nossa ultima noite no casarão, e era a primeira vez que voltar pra casa não era preocupante pra mim e eu não tinha que ficar pensando em sua segurança todo o tempo. Uma nova fase se iniciava para nós e eu estava mais que pronta para começar.