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História Blood, Sweat and Tears - Ato XVIII - "Lágrimas... E Mais Lágrimas"


Escrita por: Drewmaker

Notas do Autor


Oinhê! ❤❤
Demorei muito? Talvez sim! Mas estou aqui 👍🌚
Obrigado a todos que leram e favoritaram a fic 💕 Obrigado mesmo 😚

Desculpem os erros e boa leitura a todos 💞

Capítulo 18 - Ato XVIII - "Lágrimas... E Mais Lágrimas"


Fanfic / Fanfiction Blood, Sweat and Tears - Ato XVIII - "Lágrimas... E Mais Lágrimas"


*Parte 1/3*



"Em algum momento, eu comecei a olhar mais para o chão do que para o céu. É difícil até mesmo respirar. Eu estendo minha mão, Mas ninguém a segura. Eu sou um...  Perdedor, solitário."

(BigBang - Loser)



LÁGRIMAS... E MAIS LÁGRIMAS 




Taehyung



O dia já anoitecia, acordei e olhei para Namkyu dormindo em meus braços. Ela estava serena, respirando suave, seu sono era leve, e ela parecia sorrir enquanto se mexia devagar pra se deixar confortável na cama. Sorri ao vê-la despertando tranquila, enquanto se alongava. Seus dentes brancos dão a luz aos meus olhos e a pequena brecha de raio solar que passava pela cortina, pairavam seus olhos, deixando-os mais intensos e vivos.

- Devo dizer boa noite? - ela sorri e eu a imito.

- Quase lá! Você dormiu bem profundo. - a observo alisar meu peito com suas unhas, me dando um certo arrepio.

- Eu sempre tive sono pesado... Ainda mais com você me fazendo carinho desse jeito. 

- Me orgulho das minhas habilidades de fazer carinho em quem eu gosto. - beijo o topo de sua cabeça e ela corresponde com um selinho rápido.

- Você é muito especial para mim Taehyung... Lembre disto! - ela levanta e fica sentada de frente para mim.

- Você também é... Eu... Eu não consigo mais ficar longe de você. - ela sorri.

- Nem eu! Ainda mais agora... Preciso tanto de você. - ela acaricia meus cabelos e enxuga o suor que pregava minhas madeixas na testa.

- Eu que preciso de você perto de mim. - aproximo meu rosto do seu - Pra sempre! - ela sorri e me beija.

- Acho melhor eu ir logo... Minha mãe deve estar uma fera. - ela se levanta da cama com pressa. Ela usava uma blusa preta minha, que ficava super fofa nela.

- Você é linda sabia. - olho-a admirada.

- Para! - ela chega a porta do banheiro - Vou me trocar... Taehyung-oppa!

Levanto devagar da cama e ponho uma blusa confortável. Reviro minhas coisas no quarto, saio e olho pela escada para vê se alguém havia chegado sem eu ouvir. Entro no quarto e Namkyu estava só de calças, de costas, sem sua roupa íntima de cima.

- Para de me olhar assim! - ela cora.

- Você é tão linda garota... Acho incrível que ninguém tenha se apaixonado por você.

- Talvez eu já estava reservada. - ela sorri e me beija, pondo sua blusa o mais rápido possível.

- Posso te perguntar uma coisa?

- Pode! - ela sorri de novo.

- Quer jantar aqui em casa amanhã? - pergunto meio trêmulo.

- Outro jantar? 

- Sim! Só que dessa vez... Aqui! Aqui na minha casa. 

- Vou pensar... - ela faz cara de pensativa e depois sorri devagar - ... Claro né seu bobo, assim aproveito pra conhecer mais seus irmãos. As vezes eu acho que o Yoongin e o Kin não gostam de mim.

- É Jin! - sorrio.

- Isso... Jin! Eles são meio estranhos comigo. - ela diz enquanto caminhamos até a porta.

- É coisa deles, são estranhos com qualquer um. - sorrio.

- Tchau Taehyung. Até amanhã! - ela me dá um selinho rápido.

- Até mais Namkyu! - olho-a saltitar até sua casa, que ficava bem ao lado. Sorrio.

Sei que posso estar quebrando todas as regras possíveis dessa missão, mas preciso arriscar tudo, arriscar tudo por ela... Por nós. Até que o nosso tempo acabe.



Namkyu



No dia seguinte...



A escola estava quase que vazia. Muitas das pessoas que estavam lá, não passavam perto de mim ou sequer me olhavam. Sempre que me mostravam os olhos, desviavam rapidamente e saiam resmungando coisas. As pessoas também evitavam de passar perto do banheiro feminino, onde construíram uma espécie de memorial para Soomin. Depois de hoje, comecei a me sentir sozinha de novo, sem ninguém, Taehyung não chegava e eu ficava cada vez mais solitária. Olhei em volta e vi que o diretor vinha em minha direção, provavelmente saber sobre a morte de Soomin, já que de novo, eu fui a única testemunha.

- Choi Namkyu?! - ele toca meu ombro e eu o olho com um olhar seco.

- Sim diretor? 

- Preciso falar com você. Sobre...

- Sobre a morte de Soomin. Sei! Estou indo. - levanto e o sigo até sua sala.

A sala do direitor era bagunçada e nada organizada, tinham papéis por toda parte e alguns bonecos com a bandeira da Coréia do Sul no chão.

- Sente-se! - ele aponta para a cadeira e eu o obedeço - Vou direto ao ponto.

- Pode ir! - concordo.

- Me fale... O que aconteceu no dia em que Soomin morreu? - ele faz sua pergunta. Me sinto encurralada, olho para o chão e contraio minhas pernas.

- Eu acho que já lhe disse senhor. Eu fui ao banheiro com Soomin e depois ela começou a vomitar sangue e então corri para procurar ajuda. Quando cheguei, ela já estava morta no box. - franzi o cenho e o encarei confusa.

- Essa história... Não me é convincente. 

- O quê? Acha que estou inventando isso? - sinto meus punhos fecharem e meus lábios sacarem.

- Não. Não é isso! É que... Está tudo muito mal conta-

- Eu não acredito que estou ouvindo isso do senhor, Diretor!

- Olha... Não me leve a mal... Mas... É o segundo assassinato de alguém daqui em que você estava por perto. Como não desconfiar? - ele franze o cenho. Começo a rir de forma inconformada.

- Claro! Culpe ela porque ela estava lá na hora. - levanto da cadeira e ergo os braços - O senhor tem idéia do que está me falando?

- Eu sei que é difícil Namkyu... Mas tente me entender e-

- Não consigo compreender alguém que me culpa pelo assassinato da minha amiga. - me aproximo da mesa - Diretor... Eu nunca encostaria em nenhum dedo de Soomin, ou de Minsu, ou de qualquer um!

- Eu sei mais-

- O senhor me conhece desde o ensino fundamental... Me surpreende saber que desconfia de mim assim. Lembra de Hyunjae?

- Lembro! Ele era seu amigo.

- Exato! Me amigo. Que morreu a dois anos bem na minha frente. Tem idéia do que é isso? - ando até a porta, apertando minhas têmporas - Dois anos depois perdi Minsu... Também na minha frente.

- Eu sei que é difícil, mas não foi minha intenção ofendê-la.

- E tem mais! - persisto - Quase três meses depois... Eu perco Soomin. Eu vi... Eu vi... Todos os meus amigos morrerem. EU VI! - me exalto e ele arregala os olhos.

- Namkyu... Você está passando dos limites.

- Lembra daquele grupelho que ficava na última mesa do refeitório todos os dias de manhã enquanto as aulas não começavam? Aquele grupelho que o senhor cumprimentava todos os dias que chegava? Aquele grupelho formado por três meninas e um menino?

- Lembro! - ele abaixa a cabeça.

- Pois então... Eu, Hyunjae, Minsu e Soomin... Nós quatro... Nós quatro éramos aquele grupelho. - me sento na cadeira e depois o olho com desdém. Estava eufórica, sem nenhum juízo, alterada e ele sabia que não podia me deter - Meus melhores amigos morreram. Todos! Na minha frente. - sinto meus olhos embaçarem e se encherem de água.

- Desculpe! - ele ainda estava de cabeça baixa.

- Tudo bem! Eu não preciso falar nada pro senhor... Afinal... Você não é policial... E eu não sou... Uma assassina. - pego minha bolsa e me dirijo até a porta. Paro e volto a olhá-lo - Espero que tenha entendido.

Bato a porta e saio correndo em direção ao corredor mais vazio da escola. Esbarro em Taehyung no meio do caminho, porém o ignoro e continuo a correr. O mesmo me segue, até eu me jogar no chão, me sentar perto dos armários e chorar.

- Namkyu? - ele senta ao meu lado e toca meus ombros.

- Fui acusada de novo. De novo! Sou a suspeita número um do "assassinato" de Soomin. - Taehyung não tinha reação alguma, ficara parado olhando atentamente para mim.

- Sinto muito amor! - ele me abraça e eu enterro meu rosto em seu peito. Choro em sua blusa e ele acaricia minha cabeça levemente.

- Porquê isso? Eu sou inocente. Porque Taehyung? Porque? - choro.

Nada parecia fazer sentido para mim, tudo se tornava negro e tudo ainda era sórdido. Ser acusada da morte das minhas duas amigas, era difícil, era chato, não aguentava tudo isso. Estava tudo frio e minha mente não acompanhava tanta informação. Como se alguém estivesse enfiando uma navalha em chamas no meu peito e pregos pontiagudos no meu cérebro. Doía! Doía tanto!

Estou me segurando para não fazer companhia a eles... Seja lá onde eles estiverem.



Jimin



A rua estava deserta, estava frio e os postes iluminavam sorrateiramente aquele vasto local. Olhei em volta e acenei para Hoseok se aproximar da árvore onde eu me encontrava escondido.

- Você demorou demais! - reclamo.

- Vê se relaxa! - ele mordia um sanduíche - Quer um pedaço?

- Não seu idiota! Estamos de vigia esta noite. Não podemos falhar. - pego o binóculo e olho para dentro da casa. 

- Quem estamos vigiando mesmo Jimin? - Hoseok me olha apreensivo.

- A família da Namkyu! Recebi ordens de atormentar a vida dela.

- Sabe que isso é errado? Mexer com a namorada do seu irmão... Nada legal! - ele brinca e eu lhe dou um soco leve no braço - Au!

- Fica quieto e se esconde! Namkyu está saindo. - me coloco atrás da árvore e a vigio caminhar até minha casa - Bom... Espero que ela fique lá por pouco tempo.



Taehyung



Tiro o frango do forno e sorrio ao ver o resultado da minha primeira vez usando a cozinha desde muito tempo. Olho em volta e ajusto a minha vestimenta, tentando ficar um pouco mais ajambrado. Ouço a campainha tocar e corro para atender a porta.

- É ela! - sussuro ao vê-la pelo o olho mágico. Sorrio e checo meu hálito, não queria fazer feio - Está bom! - abro a porta.

- Checando o hálito, Kim Taehyung? - ela sorri e eu fico meio sem jeito.

- Talvez um pouco! - coço a nuca, um pouco envergonhado - Vamos para a mesa?

- Vamos! - Conduzo-a até a mesa e puxo seu assento para a mesma sentar.

- Está confortável? - pergunto sorrindo.

- Sim! Mas... Cadê seus irmãos? 

- Namjoon foi jogar basquete em algum lugar, Jin foi o acompanhar, Jungkook foi até a livraria comprar alguns livros, Yoongin foi até o planetário, Hoseok e Jimin foram dá uma volta por aí. 

- Entendo! 

- Com eles fora... Temos um tempo só para nós. - sorrio e beijo seus lábios em um selar rápido.

- Com certeza! - ela sorri e retribui o beijo.



Hoseok



O telefone toca e Jimin atende. Ele ainda olhava fixamente para a casa dos Choi, enquanto falava com alguém.

- Sim... Entendo! Então é a hora? - ele falava baixo.

- Hora de quê? - mandou eu esperar.

- Tá! Tudo bem! Mando notícias. - ele desliga o telefone e me olha preocupado.

- O que foi? - pergunto, um pouco apreensivo.

- É agora Hoseok! 






CONTINUA...


Notas Finais


OMG! Sim... É só a primeira parte da "merda" que vai acontecer... Se preparem para o próximo capítulo. 😊 (1/3)

Obrigado por lerem e espero que tenham gostado ❤

Até mais! 😚


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