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História Blue Resistance... - Amizade...


Escrita por: Daregirl22

Notas do Autor


Uma mistura de drama com comédia, só pra naõ deixar a coisa morgada.

IMAGENS FONTE: GOOGLE.

Capítulo 19 - Amizade...


Fanfic / Fanfiction Blue Resistance... - Amizade...


´´ - Como vai ser? Eu não sinto mais nada... Virei um casulo vazio. Me diga doutor, como amarei? Como sonharei? Como serei livre??? ´´


Era mais ou menos umas 8 horas da manhã. O dia estava extremamente frio, não um frio insuportável, mas um frio gostoso e aconchegante que fazia você querer ficar mais tempo na cama, debaixo das cobertas.
Deveria estar dormindo nesse momento, mas estava sentado na entediante fila de esperas do meu terapeut... Psicológo... P-psiquiatra...
Alguma coisa assim...
Não me lembro muito bem o que o meu médico é. Estava meio grogue por causa dos remédios que eu tomei para parar a ansiedade. 
Vestia o habitual, uma calça azul bebê acima da cintura - Que servia para Russel tirar onda da minha cara, dizendo que eu seria engolido um dia pela peça - Com uma camiseta preta abotoável com uma estrela e minhas tradicionais meias rosas. 
Segurava nervoso uma ficha com o número de chamada, eu era o próximo. Como sempre eu me sentia sendo observado por olhares curiosos das pessoas que estavam próximas a mim... isso era tão desagradável.
O corredor branco, pálido do hospital era de uma forma melancólico, não sei porque mas esse lugar me fazia lembrar do  filme Um estranho no ninho... 
Em toda a minha vida eu visitei hospitais. E te digo, eu não estou dando a mínima com o que doença psicológica eu tenho, eu só quero que esta Turnê acabe. Eu não gosto daqui, eu não gosto de fazer shows, eu não gosto do Murdoc.
Sei que essa conversa parece mais o ´´Repeteco do Vietnã´´, mas eu não suporto a minha vida. Queria ver meus pais, ter a minha própria vida... Mas não posso, estou preso á banda.
- Senhor Stuart, sua sessão irá começar...  - um homem camuflado com a cor dos corredores me chamou, eu acho que ele era o meu terapeuta. 
Ele portava uma prancheta com inúmeros papéis de seus pacientes. Seu cabelo castanho era impecavelmente penteado - Diferente do meu. Levei  5 segundos para o meu cerébro poder processar que aquilo era comigo, com um pulo me levantei e sai andando desajeitado, tropeçando nos cardaços do meu sapato.
.........
- E-eu não quero falar sobre... Isso... 
O homem de cabelo azul pousava as mãos na cabeça se curvando ainda mais no sofá.
- Porque não senhor Pot? Conversar é bom. - Falou alegremente, tentando motivá-lo.
- Mas e-eu não quero... - Disse nervoso, Stu já estava ficando sem paciência diante daquela terapia idiota.
- Olhe Senhor Pot - O terapeuta começou com um tom sério. - Não estou querendo arrancar isso á força de você... Não estou fazendo isso por mim, estou fazendo isso porque eu quero ver a sua recuperação... - Ele toca em seu ombro. - Posso contar com o senhor?
O garoto não respondeu nada. Mas mesmo assim o doutor tinha que insistir. Stu sequer o olhou  novamente. 
O paciente era um rapaz invejavelmente jovem, mesmo com aquela idade adulta. Ele podia jurar que o azulado mais ou menos a sua idade...Era um garoto bonito, melancólico mais bonito. Com olhos negros e grandes, pele super pálida, cabelos cianos vivos e hipnotizantes que fazia qualquer garota se encantar com aquila virtude anjelical.
Poderia apostar que ele era uma pessoa alegre e cheia de vida... Mas agora tudo o que ele via era tristeza e amargura. Mas ninguém do planeta poderia julgá-lo, o doutor tinha lido o seu prontuário, sofrer abuso sexual não era para qualquer um.
- Não precisa se sentir envergonhado, aquilo poderia acontecer com qualquer um.
Stu rapidamente aqueles olhos assustadores nele. Fazendo o homem se arrepiar.
- Sério-o? 
- Sério. Eu realmente sinto muito pelo que aconteceu, eu poderia imaginar o que o senhor esta sentindo agora, mas não posso, eu nunca poderei, porque essa dor é somente sua e só você sabe o quão forte ela é.  Por isso eu vou esperar pacientemente até o momento em que o senhor se sentir confortável para conversar.
- E-eu me sinto tão nauseado... - 2D falou, sua voz era fina e tristonha. - Eu n-não aguento mais, estou ficando louco por ter sido...
......
Depois da sessão eu fiquei alguns momentos do lado de fora do hospital esperando a Nood em silêncio pensativo ainda fungando. Eu não queria fazer mais aquelas malditas consultas constrangedoras. 
Mas como Noodle e Russel me ajudaram a correr adiante com o meu tratamento haviam consultas e mais consultas a serem feitas, sabia que era para o meu bem, mas aquilo estava me botando na Bad.
Finalmente o efeitos dos calmantes estava passando, já não aguentava mais ser um zumbi. Minha cabeça está explodindo de dor. Não importa quantos remédio ou pilulas eu tome, a dor sempre irá me atormentar. Será que a única saída era a morte? 
Balancei a cabeça negativamente, não poderia deixar esse pensamento rolar de novo. E com esse pensamento a vontade de beber se intensificou. Mas não podia sair para beber numa hora dessas. A japinha iria voltar para me pegar a qualquer momento, não podia deixá-la preocupada com o meu sumiço repentino. Seria desrespeito fazer isso com ela. Logo ela que é tão legal comigo.
Senti o frio passar pelo meu corpo, e rapidamente eu me abracei tremendo. 
- Droga. - Praguejei chateado, havia esquecido o meu casaco antes de sair de casa.
De repente um carro vermelho ofuscado todo pichado com um símbolo de um punho enorme para bem ao meu lado buzinado. Pulei de susto com a alma em mãos. E vi Noodle descer sorridente daquela lata-velha vermelha.
 Ela estava vestida com o seu casaco azul peludinho, shorts de couro super apertados - É. Eu acho que ela não ficou muito puritana como eu - Botas brancas. Seu olhar se escondia nos óculos 3-D que eu tinha dado á ela quando nos reencontramos por acidente anos atrás.
Seu cabelo curto estava preso em dois coques que fazia o seu cabelo ficar espetado como um ouriço. Noodle ficava furiosa quando a chamava de cabeça de couve-flor. Podia ver que as suas bochechas estavam coradas pelo calor que o casaco lhe oferecia.
- HAÍ Toochi. - Se aproxima de mim me dando um beijo na bochecha, que por sínal estavam frias. - Como foi ?
Deu um sorriso fraquinho. - Foi ótimo Lamas! - Menti.
- Gostou do meu carro novo? - Noodle fala empolgada enquanto se virava para olhar para aquele carro velho como se fosse um troféu. Acho que ela puxou ao Murdoc por gostar tanto de carros. Aos 10 anos triciclos, aos 15 anos bicicleta, aos 26 carros. Que avanço. Ainda nem conseguia acreditar que a minha irmã iria completar 27 no Halloween.
- Ele é velho... - Olhei para o veículo levantando uma sobrancelha.
- É uma clássico. Não ofenda o meu carrinho Deeh. - Ela faz biquinho fingindo estar magoada.
 -  Aonde conseguiu iss... Essa coisa?
- Quando eu fui te buscar tinha uns caras lá perto da nossa rua vendendo essa cois... quer dizer, esse lindo carrinho por 20 Obamas!
- Doláres? - Perguntei ficando confuso com a gíria que ela falou.
- Claro bobão, eu Noodle não podia deixar essa oportunidade passar. - Andou calmamente até o carro, parando na sua parte de trás. A segui analisando aquela banheira-móvel.
- Eu não sei o que você viu nisso. - Pus as duas mãos na cintura, inconformado.
- Na verdade eu também não. - Fala meio pensativa, ela estava me escondendo algo. A japinha não gastaria o seu dinheiro com bobagens. -Mas olha só!!! - Remexe algo por lá e tira uma metralhadora de lá, e eu não deixo de ficar impressionado com aquilo. 
Solto um gritinho surpreso, ganhando os olhares opressores das pessoas que estavam passando pela calçada. Fiz ela largar aquilo e a puxei para longe daquele carro. 
- Onde você arrumou isso? - Sussurrei em seu ouvido furioso.
- Fica frio Stu, é de ´´brinquedo´´ ! - Sem perder aquele sorriso debochado ela fala de uma maneira estranha... Não sei se ela usou ironia naquela resposta.
-T-t-tem certeza?! - Ainda com frio me abraço novamente, minha tremedeira era tão visível que eu acho que ela percebeu.
- Oh Deeh, porque não me disse que estava com frio? - A garota toca em meu rosto sentindo a pele fria. - Está gelado!
- E-e-eu estou bem...
Sem hesitar ela tira o seu casaco me oferecendo.
- Tome.
- Eu não posso aceitar.
- Deixa de ser bobo, eu tô suando aqui.
 Meio sem jeito eu aceito o traje, o vestindo em seguida. Ele era tão fofinho, tão macio... Parecia que eu estava envolto de uma nuvem morna empreguinado com o cheiro do perfume da Noo.
- Você é um anjo, sabia?!
- Ok, eu amo ser paparicada, mas seja melhor na próxima vez. Já faz anos que deixei de ser um anjo fofinho...  - Com um sorriso travesso ela me dá um piscadela. - Vamos pra casa. - Ela entra no veículo, e sem demora eu também adentro sentando no banco do carona. Estava pronto para ir para casa quando do nada Noodle começou a gritar histericamente.
- AI MEU DEUS TOOTIE, O QUE EU FAÇO, O QUE EU FAÇO???? A POLÍCIA! A POLÍCIA!!! TEM ARMAS ILEGAIS NESTE CARRO!!!! ELES VÃO NOS PEGAR!!!!
 Arregalo os olhos diante da atrocidade que ela falou.
- O QUÊ??? - Exclamo com medo, deixando um berro sair. Mas saco que é uma pegadinha quando ela volta a sorrir para mim.
-  Hahahaha!!!! - A garota tapa a boca tentando não achar graça diante da situação. - Você tinha que ver a sua cara haha! 
- Não tem graça Macarrão! - Fecho a cara um pouco emburrado. - E não me dá mais esses sustos, posso parecer um adolescente mas já tenho quase 40! -  Cruzo os braços ainda chateado.
- Hum... Quase 40 é...
Percebo que ela está tramando algo.
- O que que você está pensando?
- Você fica tão fofo quando está zangado! - Me abraça com força me fazendo soltar uma risada acompanhada de um gemido. Eu coro um pouco.
- Não sou fofo!
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Notas Finais


eu no pc pareço uma burra, sempre encontro palavras erradas kkkkkkkk


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