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História Bound To You - Bent, not broken


Escrita por: LorenaSnow

Notas do Autor


Oi, gente, demorei, mas cheguei. Depois de um capítulo tenso como o anterior vamos dar um relaxada agora e tentar voltar a vida normal, pelo menos é o que a Dany espera.
Gostaria de agradecer os comentários de vcs, são ótimos, eu adoro, morro de rir com eles. Não deixem de comentar em.
Sem mais delongas, boa leitura.

Capítulo 12 - Bent, not broken


Daenerys

Todos ficaram sabendo do que tinha acontecido com ela, em todos os jornais estava estampado como uma das herdeiras Targaryen tinha sido espancada pelo ex-marido em seu próprio apartamento. Parecia que tudo tinha explodido ao mesmo tempo, antes ninguém se importava com ela e agora todos comentavam sobre a sua vida. Sem falar que seu relacionamento com Jon Snow também virou notícia, o que deixava ambos desconfortáveis.

Dany não tinha saído muito de casa esses dias, da casa de Jon quer dizer, estava residindo lá desde aquele dia. Preferia ficar lá tendo a companhia de Ghost enquanto Jon estava no trabalho. Lyanna sempre passava alí também para fazer companhia a Dany e elas já estavam se tornando amigas. Na verdade, todos os Starks tinham passado alí para ver como ela estava, eles se preocupavam com ela e Dany sentia que agora já fazia parte da alcateia.

Já tinham se passado algumas horas que Jon tinha saído para o escritório e Dany andava pelo apartamento com Ghost a seguindo. Tinha tentado trabalhar um pouco, fazia algum trabalho de casa, não queria deixar tudo acumulado no escritório, as coisas precisavam seguir em frente mesmo que ela ainda não conseguisse totalmente. Já fazia uma semana desde que Drogo tinha batido em sua porta e destruído sua vida novamente. Destruído não, apenas torcido. Dany se sentia mais forte agora, pois agora tinha pessoas ao seu redor que se importavam com ela, tinha família e tinha Jon.

Mas por que então ela ainda estava reclusa naquele apartamento como se estivesse com medo demais de encarar o mundo denovo? Dany parou de caminhar, estava no corredor agora. Ela não deveria estar alí mais, era uma mulher forte agora, não precisava mais se esconder. Continuou a caminhar, só que agora decidida foi direto até o quarto e entrou no banheiro. Ela tomou banho lavando o cabelo e o corpo de qualquer vestígio da mulher fraca que se infiltrou em seu corpo nessa última semana.

Dany então se vestiu, arrumou Ghost em sua coleira e chamou o Uber, iria tomar o controle de sua vida novamente hoje. Para fazer isso ela precisava voltar ao lugar onde tinha perdido esse controle.

Quando o motorista parou em frente ao seu prédio Dany precisou respirar fundo. Entrou então no prédio com Ghost ao seu lado. Passando pelo porteiro ela o cumprimentou e ele pareceu perplexo, ela só não sabia se era por ela ou pelo enorme husky branco que trazia consigo. Dany riu um pouco quando as portas do elevador fecharam dando a ela um pouco de privacidade. Quando as portas voltaram a se abrir ela já estava em seu andar e caminhou decidida até a porta de seu apartamento. Retirando a chave de sua bolsa, ela abriu a porta.

Olhando para dentro Dany quase foi sugada pelo medo, as lembranças retornaram a toda a velocidade ao ver uma mancha de sangue no carpete de entrada. Aquela mancha de sangue seco marcava o lugar onde Jon lutou por ela, onde ele provou seu sentimento por ela. Aquela mancha também marcava o lugar onde o inimigo dela tinha sido derrotado, alí estava marcado o fim de seu pesadelo.

Por incrível que pareça as coisas não estavam tão bagunçadas como ela esperava, não estavam da mesma maneira que tinham estado quando ela saiu dalí carregada nos braços de Jon. Tudo parecia ter sido arrumado, o chão varrido dos cacos de vidro e a pequena mesa que tinha sido destruída na batalha não estava a vista.

Soltando Ghost da coleira, Dany foi até o quarto dela, era lá que tinha vivido seus momentos de terror. No quarto tudo estava como antes também. Todas as roupas de Jon que tinham sido jogadas para todos os lados por Drogo foram recolhidas.

Ela sabia quem tinha arrumado tudo aquilo. Jon tinha vindo buscar algumas coisas para ela no outro dia quando tinha saído do trabalho, apesar de ainda não querer se separar dela ele teve de voltar a trabalhar no outro dia pois as coisas ainda não iam bem com a confusão que havia acontecido na Cia. Stark. Ela sabia que ele tinha arrumado e limpado tudo para que ela não sentisse medo quando decidisse voltar. Ele cuidava tanto dela, não sabia o que tinha feito para merecer ele, talvez fosse retribuição do destino por tudo que ela tinha passado com Drogo.

Olhando para o canto Dany viu algo que não tinha notado antes. Assim como a mancha marcava a luta de Jon, aquela cadeira marcava a luta de Dany. Era simples e até mesmo delicada, uma cadeira de penteadeira qualquer, mas naquela cadeira Dany tinha vivido momentos de terror.

Saindo do quarto e indo até a cozinha, Dany foi ao armário debaixo da pia onde sabia que encontraria os artigos que precisava. Agarrando uma sacola grande de lixo e um martelo da caixa de ferramentas, Dany voltou ao quarto. Não sabia se tinha força o suficiente para quebrar aquela cadeira, mas sabia que nada a impedia de tentar.

No primeiro golpe Dany já se sentiu mais forte, ela estava derrotando o passado, derrotando seus medos. Com mais marteladas ela transformou a cadeira na personificação de tudo de ruim que havia lhe acontecido, e agora esmagava tudo. Aquilo era bom, a fazia se sentir melhor a cada novo impacto.

Quando terminou Dany já estava suada e a cadeira era uma pilha de ferro retorcido. Pegando o saco de lixo, ela tentou enfiar tudo dentro, finalizaria seu passado o jogando todo no lixo. Saindo do apartamento, Dany teve de fazer um esforço na tentativa de conseguir que a cadeira passasse pelo buraco que levava o lixo dos andares superiores.

- Quer ajuda, Senhorita Targaryen? - Dany levantou os olhos ao ouvir uma voz familiar, era seu vizinho Jorah Mormont, ele era muito gentil e sempre via ele a olhando de longe.

- Eu gostaria muito, senhor Jorah.

- Pode me chamar de Jorah apenas. - Ele caminhou até estar ao lado dela e tomou o saco das mãos delas fazendo pouco esforço para que o saco escorregasse para dentro.

- Muito obrigada.

- Por nada. - Ele se virou para ela e sua expressão era de preocupação. - Eu soube o que aconteceu com você. Eu sinto muito.

- Obrigada, mas eu já estou bem agora.

- Eu me sinto um pouco culpado, afinal você eu moro no outra porta, deveria ter ouvido alguma coisa.

- O que aconteceu não teve nada a ver com o senhor, não deve se sentir culpado. Além disso, o verdadeiro culpado já está preso e vai pagar por tudo o que fez. - Dany disse colocando a mão sobre o braço de Jorah para acalmá-lo. Ele parecia um pouco esquisito, talvez estivesse com medo por Drogo ter conseguido entrar no prédio tão fácil.

- E o seu namorado? Como ele deixou você vir aqui sozinha? - O que? E que tom era esse?

- Meu namorado está muito bem e eu não preciso da autorização dele para nada. Além do mais, eu estou na minha casa. - Dany falou um pouco ríspida, agora que estava sendo forte ele a trás de novo para uma posição de fraqueza, nunca. - Eu já vou indo, Senhor Jorah, tenha um bom dia.

- Daenerys eu não queria... - Dany parou de escutar quando fechou a porta de seu apartamento.

Caralho, tinha sido dura demais, mas não estava no seu melhor humor hoje, desculpa. Virando-se Dany fitou a mancha de sangue novamente, será que conseguiria tirar aquela mancha dalí?

Indo para a lavanderia ela pegou os produtos de limpeza que precisaria. Abaixando ao lado da mancha, ela trabalhou com os produtos para retirar-la. Demorou uma eternidade, já que o sangue estava seco a muito tempo, mas ela finalmente conseguiu remover a maldita mancha.

Levantando-se, Dany olhou no relógio de pulso, ainda dava tempo de buscar Jon para o almoço. Hoje ele seria sua garota e ela o levaria para um passeio.


Jon

Estava no horário de almoço e Jon já iria ligar para Dany, precisava saber como estava, ela ainda andava muito abatida pelo que aconteceu. Jon sempre ligava para ela esse horário e tentava aparecer em casa para que eles almoçasem juntos. Ela arriscava fazer alguma coisa para comerem, mas ele preferia comprar algo no restaurante, as habilidades culinárias de Dany não eram as melhores. Pegando o celular ele enviou uma mensagem para ela.

"Devo levar algo para comermos ou você se arriscou hoje?"

- Nenhum dos dois. - Jon levantou os olhos para ver sua bela mulher em um vestidinho azul e salto alto atravessando a porta e caminhando em sua direção. Ela estava com um sorriso radiante, um sorriso que Jon teve saudades de ver em seu rosto. Vindo decididamente até ele, Dany sentou em seu colo e o beijou. - Vim te sequestrar.

Jon sorriu circulando a cintura dela com os braços. Estava feliz que ela decidiu sair de casa um pouco, aos poucos ela retornaria a sua vida normal.

- Você veio é?

- Sim, você é meu hoje. - Gostava quando ela era atrevida, sentiu que seu corpo reagia a ela rapidamente, ele já estava ficando excitado. Dany se mecheu em seu colo quando sentiu sua excitação, esfregando-se mais ainda nele. Jon gemeu baixinho, já fazia uma semana que não transavam, ele não tinha tocado nela sexualmente desde aquele dia. - Você gosta? - A voz dela estava rouca.

- Muito. - A voz dele também era rouca pela excitação. Dany então atacou seu pescoço, chupando e beijando. Ela estava pronta agora, tinha vindo alí decidida tomar a vida dela novamente e Jon estava feliz por isso, muito feliz na verdade.

Ele pôs a mão na coxa dela e foi subindo-a sob o vestido dela até chegar a seu núcleo que já estava molhando a calcinha de tanta excitação. Levantando-a um pouco ele puxou a calcinha dela, deslizando-a ao longo de suas pernas. Colocando a calcinha dela no bolso, ele rapidamente retornou a mão para a excitação dela. Dany gemeu em seu pescoço quando Jon brincou com seu clítores. Quanto afundou dois dedos dentro dela eles deslisaram facilmente já que ela estava muito lubrificada. Dany tomou a boca dele na sua, beijando-o enfurecidamente.

Jon continuou tocando-a até que ela deixasse sua boca para soltar um gemido alto quando teve seu prazer. Ela respirava agora com dificuldade e Jon sorriu, adorava deixá-la sem fôlego. Ela também sorriu ao ver como ele olhava para ela.

- Menino malvado. - Ela murmurou antes de levantar de seu colo apenas para sentar novamente, mas agora com ele entre suas pernas. - Eu quero você dentro de mim. - Ela disse enquanto trabalhava no cinto dele.

Quando Dany finalmente conseguiu abrir sua calça, ela o agarrou e o conduziu para dentro dela. Jon gemeu com o calor que o curculou, ela estava quente, apertada e molhada. Ele a ajudou nos movimentos de vai e vem com as mãos na bunda dela. Dany subia e descia sobre ele enquanto Jon chupava o pescoço dela. Ela atingiu o clímax primeiro e suas paredes internas o apertaram deliciosamente até Jon atingir o prazer também. Dany então caiu sobre ele e Jon a segurou sobre si acariciando-a.

- Eu estou morrendo de fome agora. - Ele ouviu ela dizendo em seu pescoço.

- Vou te levar para comer alguma coisa então. - Susurrou no ouvido dela.

- Não, eu vou te levar para comer. - Dany disse descendo de cima dele. - Mas antes eu tenho de ir ao banheiro me limpar. - Ela virou e foi até o banheiro privativo de sua sala.

Jon também se arrumou, estava com o terno todo amassado agora, mas pelo menos foi por um bom motivo. Quando Dany saiu do banheiro ela olhava para o chão procurando algo.

- Cadê minha calcinha? - Jon pôs a mão no bolso sentindo a calcinha de renda que estava lá.

- Não sei. - Respondeu com inocência na voz.

- Me ajuda a procurar, você não deve ter jogado muito longe.

- Quando voltar eu procuro, vamos logo almoçar. - Ele queria que ela saísse sem calcinha, iria provocá-la durante a refeição todinha.

- Mas e se sua secretária entrar e encontrá-la? - Dany perguntou enquanto pegava a bolsa que tinha abandonado sobre a mesa e o seguia para a porta.

- Ela não entra aqui sem minha autorização. - Pôs a mão sobre a maçaneta e a porta abriu normalmente. - E ainda bem que ela não faz isso, você não trancou a porta depois de entrar?

- Pelo visto não, por quê? - Jon a olhou perplexo.

- Por que qualquer um poderia ter entrado e nos visto transando sobre a cadeira!

- Você mesmo disse que ninguém entra na sua sala sem autorização. - Dany respondeu.

- Não disse ninguém, disse minha secretária.

- Então ainda bem que ninguém entrou. - Ela falou passando por ele depois de lhe dar um selinho.

Essa mulher era louca, provavelmente o faria ser demitido por indecência no local de trabalho. Porém, iria para a rua feliz se fosse ter sua namorada alegre e sexualmente satisfeita, por ela faria tudo.


Sansa

Sansa estava muito feliz, finalmente teve um tempo para encontrar seu muito secreto namorado. Ela tinha estado super ocupada montando um desfile de moda que acontecera neste domingo e finalmente estava com tempo livre. Assim, tinha marcado um encontro com seu namorado em um restaurante super discreto alí mesmo na Campina, perto de onde ambos trabalhavam, sem contar que não tinha risco de encontrar com nenhum de seus familiares.

Podrick Payne estava agora segurando sua mão e a acaraciando com o polegar enquanto contava uma situação que tinha acontecido em seu trabalho hoje. Sansa ouvia sem escutar, apenas admirava a beleza de seu namorado, estava se apaixonando cada vez mais.

Podrick era um antigo colega da escola e sempre tinha sido apaixonada por Sansa, mas ela nunca tinha lhe dado bola. Na verdade, ela tinha sido bem ruim com ele as vezes, não sabia como ele tinha sido capaz de nutrir qualquer sentimento positivo por ela naquela época. Ele tinha sido o nerd, um cdf que não tinha amigos, e ela tinha sido líder de torcida, popular e tinha vários amigos e namorados. Embora compartilhassem a mesma sala de aula, eles viveram em mundos completamente diferentes. Certa vez um garoto achou uma cartinha de amor de Podrick para Sansa e espalhou para a escola inteira, ela apenas riu na época enquanto ele era zoado por todos. Ela nunca deu atenção a ele realmente, estava muito preocupada com suas próprias coisas para pensar no garoto nerd que ninguém gostava.

Quando foi para a faculdade Sansa já tinha se esquecido dele completamente, até encontrá-lo de novo no cinema um mês atrás. Ela tinha acabado de levar um pé na bunda de seu namorado Loras Tyrell e estava chorando baixinho em uma das poltronas quando o filme terminou, era um filme de ação, mas ela tinha chorado durante o ele todinho. Loras havia terminado com ela em um dos sofás na entrada antes de sequer comprar algum ingresso. Sansa tinha ficado tão triste que comprou uma entrada para um filme qualquer porque demoraria muito para chegar em casa e ela precisava de um canto escuro para chorar.

Quando os créditos do filme subiram pela tela ela ainda continuava chorando, ainda distraída de tudo. Pelo menos até um homem bonito e com timidez no olhar se sentou do lado dela. Pensou nunca o ter visto na vida, mas o rosto dele era familiar. Ele então se apresentou, perguntando se ela lembrava dele, quase não acreditou que o garoto acanhado e meio gordinho tinha se transformado em um charmoso homem com um corpo sarado. Eles conversaram e Sansa contou o que tinha acontecido, seu namorado tinha descoberto que era gay e tinha dado um fora nela para ficar com algum cara. Podrick então riu e Sansa ficou com raiva dele, como ele sentava alí e perguntava o que ela tinha apenas para rir de seu problema? Mas então ele explicou que ela era linda e poderia ter o homem que quisesse, a não ser que fossem gays porque estes geralmente não se atraiam por mulheres, Sansa riu pela primeira vez.

A partir daí Podrick e Sansa começaram a se tornar amigos, ela pediu perdão pelo passado e ele disse que não importava mais, só importava o agora. A relação de amizade durou um tempo até o dia em que ficaram super bêbados na casa dele, era seu aniversário e ele chamou apenas ela para comemorar. Depois de muito álcool o sexo foi inevitável e no dia seguinte eles poderiam culpar a bebida e fingir que nada aconteceu mantendo a amizade, porém, não foi assim que aconteceu. Na manhã seguinte ela tinha acordado e percebido que teve o melhor sexo de sua vida e precisava saber se continuaria sendo sem o topor do álcool. Santa então acordou Podrick e eles transaram até ela ter certeza de ele era o melhor sexo e ela não deixaria o melhor sexo ir embora. Assim, eles continuaram ficando até dois meses atrás quando ele tinha lhe pedido em namoro oficialmente e ela aceitou.

Ainda não o tinha apresentado a família e nem tinha comentado nada sobre ele com ninguém pois todos conheciam Pod e todos sabiam como ela tinha sido ruim com ele na escola. Jon e Robb ainda estavam no colegial quando ela entrou no ensino médio e sabiam como ela tinha sido escrota com Podrick desde o começo. Sansa tinha vergonha de como tinha sido e por isto tinha vergonha de apresentar Pod aos Starks.

- Está tudo bem, meu amor? - Pod perguntou preocupado com Sansa que tinha se distraído pensando nos dois.

- É claro, eu só estava pensando que... Puta que pariu! - Sansa observou o casal que entrava no restaurante, era uma linda mulher de cabelos loiro-platinados e um bonito homem de cabelos pretos. Era um casal lindo, mas era o último casal que queria ver nesse momento. O homem a notou rapidamente e depressa coduziu a mulher em direção a mesa deles.

- O que aconteceu? - Podrick perguntou assustado com a reação dela.

- Se prepara porque você está prestes a conhecer parte da família. - Pod engoliu em seco, Sansa voltou a fitar seu irmão e viu que ele já analisava seu namorado.

- Sansa. - Jon cumprimentou assim que chegou a mesa deles.

- Oi, Sansa. - Daenerys cumprimentou animada, alheia ao olhar mal-humorado de Jon. Sansa se levantou para beijar a bochecha de Dany.

- Oi, Danerys.

- Quem é seu amigo, Sansa? - Jon perguntou lançando um olhar intimidador a Pod. Este apenas se levantou e apresentou a si mesmo.

- Sou Podrick Payne, meu senhor, sou namorado de Sansa na verdade e não apenas seu amigo.

- Podrick Payne...? - Jon olhou para Sansa um pouco confuso, mas logo se recuperou voltando a pose do irmão intimidador. Sansa então se curvou para susurrar no ouvido de Daenerys:

- Tira ele daqui, por favor. - Dany lhe lançou um olhar confuso e Sansa implorou com os olhos, rapidamente a mulher se deu conta do que acontecia.

- Então Podrick eu tenho que te avi-

- Amor, vamos indo eu estou morrendo de fome. - Dany interrompeu Jon.

- Mas eu ainda quero fa-

- Amor, eles estão almoçando e nós precisamos almoçar também então vamos. - Jon já ia abrindo a boca para protestar novamente quando Dany falou de maneira ríspida. - Amor!

Jon não protestou mais, apenas fechou a boca e acompanhou Daenerys para longe da mesa deles, ela era tão maravilhosa que o estava levando para uma mesa fora da área de visão deles. Sansa respirou aliviada, pelo menos Jon não conseguiu fazê-la passar vergonha nesse momento intimidando Pod na frente de todo o restaurante.

- Foi melhor do que eu pensei. - Pod falou sentando-se novamente, ele era tão ingênuo que não tinha percebido o que emanava de Jon. Sansa sorriu e enviou um agradecimento telepático à Dany.

Já tinham terminado sua refeição e apenas esperavam a conta para sair quando Sansa olhou para a porta e teve uma segunda surpresa desagradável.

- Puta que pariu. - Ela murmurou.

- O que foi agora? - Pod perguntou virando para a porta do restaurante.

Uma mulher com cabelos vermelhos como fogo passou pela porta de vidro, essa daí era problema na certa. A ruiva logo a avistou e sorriu ironica, Ygritte odiava Sansa do mesmo jeito que esta a odiava. Caralho, o pior é que não era os problemas que Ygritte causaria a ela que lhe preocupavam, mas sim os que causaria para o casal que estava lá atrás. Agora toda a merda iria explodido no ventilador e todos seriam afetados.


Notas Finais


Vamos jogar merda no ventilador pq é das treta que nós gosta kk. Deixem a reação de vcs aí nos comentários. Bjs, até o próximo capítulo.


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