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História Breath of Life II- Everything is lost - Capítulo 5


Escrita por: corneliasapphic

Notas do Autor


One more!

Capítulo 6 - Capítulo 5


Fanfic / Fanfiction Breath of Life II- Everything is lost - Capítulo 5

Toc Toc Toc.

O som de um punho batendo contra a porta dos fundos faz Caroline virar-se para o vidro, reconhecendo o britânico loiro de olhos azuis indo em sua direção.

—Klaus, o que faz aqui?

—Eu estava pensando em você e resolvi aparecer.

—Pensando em mim? O que te levou a ter esse ilustre pensamento?

—Estava pensando em sua cintura magnífica— Disse ele trazendo a mesma para chocar-se com a sua.

—Klaus, meus pais estão lá em cima— Avisou ela— E amanhã começam as aulas lembra? Escola, aquela coisa que a gente sempre esquece.

—Escola? Que escola? Eu não ligo para escola— Retrucou Klaus deixando uma trilha de beijos quentes do pescoço até o ombro da garota.

—Klaus, meus pais... Oh Deus— Ofegou ela ao sentir dois dedos dele entrarem em contato com sua calcinha por meio da saia xadrez curta que usava— Klaus, meus pais... é sério... eles irão ver.

—Eles provavelmente devem estar fazendo a mesma coisa que nós iremos, mas já que está tão preocupada— Interrompeu sua explicação pegando as coxas de Caroline e enlaçando em sua cintura com a ajuda dela, levando-a para o quarto de hóspedes no primeiro andar. —Satisfeita?

—Graças a deus, não estava me aguentando. —Falou antes de atacar os lábios do irmão de Rebekah com urgência. Ele retribuiu, andando em direção a cama e deitando-a lá para tirar a camiseta fina e transparente dela, retirando também a sua camisa de manga. Klaus encontrou novamente os lábios da Forbes e foi descendo até encontrar sua saia e abaixá-la. Sabendo o que estava prestes a acontecer, Caroline enrolou suas pernas no pescoço de Klaus e quando ele abaixou sua calcinha de renda preta, ela apenas esperou o prazer a atingir.

—Caroline! —Exclamou Liz.

—Mãe? O que houve?

—Você me pediu para te acordar antes de sair para trabalhar, disse que precisava falar com uma estilista etc.

—Oh, sim, obrigada mãe, até mais tarde.

—Tchau, querida— Despediu-se a mãe dando um beijo no rosto da filha e saindo do quarto.

Caroline voltou para o colchão atônita. Como ela pôde ter um sonho tão antigo sobre Klaus? Essa foi uma das noites antes da primeira vez deles. O modo de como ela o sentiu, nunca conseguiu ter o tanto de prazer que sentiu com ele com os outros, mesmo com alguém tão experiente quanto Wes. E o pior, sua calcinha estava encharcada. Ela tinha que enviar todos os designs de roupa que ela criou para Victoria James dali a três horas e estava molhada! Ela levantou-se da cama extremamente irritada por não poder extravasar o que estava sentindo e principalmente, com quem ela queria. Por que diabos ela ficou tão afastada de Klaus? Por que o traiu? O que a fez pensar que parou de amá-lo? Bom, isso ela não sabia. Ela teve um sonho erótico com ele, não um sonho romântico. Mas, bom, sexo era a melhor parte deles. Ao menos ela sabia como extravasar. Pegou o telefone e ligou para um número:

—Wes, você ainda está em Mystic Falls?

—Sabia que volta ria atrás. Onde eu te encontro.

—No mesmo motel. Saiba que é apenas noites. Eu não sou escrava de ninguém, e isso acaba quando eu quiser.

—Te encontro em dez minutos.

Caroline foi até o banho já sabendo que a excitação não passaria, já que Klaus não saía de sua mente. E muito menos após ficar com Wes isso sairia. Na verdade, ela provavelmente ficaria frustrada e estava esperando que essa frustração diminuísse o que estava sentindo no momento. Chegou no quarto já vestida e viu que seu celular estava desbloqueado com um nota escrita:

“Isso eu nunca esperaria de você, Forbes. Espera... Eu esperaria sim— H”

 [...]

—Stefan... —Gemia a garota enquanto sentia o Salvatore fazer seu trabalho. —Oh, Deus, você é bom!

Stefan levantou a cabeça para agradecer o elogio com um comentário ácido, porém assustou-se ao ver a loira que sempre invadia seus pensamentos no lugar da ruiva com quem dormira noite passada. Sabendo exatamente como lidar com isso, Stefan continuou os movimentos e beijou a garota com força, adentrando a língua em sua boca sem consentimento e quando terminou já não via mais Rebekah. Afinal, sempre era assim: ele a via, sentia outros lábios então a parte mais insana de seu cérebro, que desejava Rebekah em todos os sentidos, percebia que não era ela.

Sempre era assim, com toda a garota.

[...]

—Rose— Chamou Damon, vendo-a preparar o café da manhã.

—Sim, querido?

—Você falou com alguém ontem quando foi buscar Max na escola?

—Não— Mentiu— Por quê?

—Eu não sei, o Maxon me contou ontem à noite que uma garota ajudou ele a carregar os livros e que você mandou ele ir para o carro te esperar. A última coisa que ele lembra da moça é que você conversou com ela e ela saiu chorando. —Era óbvio que Rose sabia que Damon sabia.

—Damon...

—Sabe o que é engraçado? É que ele disse que você voltou sorridente para casa. Foi por isso que você estava tão feliz hoje à noite? Você ficar feliz em provocar os outros?

—Não, claro que não! Damon, eu estava apenas dizendo para a Elena que Max estava crescendo, não tenho culpa se ela se sentiu provocada.

—QUE DROGA ROSE! —Gritou ele— Você sabe o quanto Elena queria um filho, sabe da minha história com ela e insiste em passar na cara dela, qual é o seu problema? 

—Por que você a está defendendo? Por que não ficar feliz porque eu estou aqui com o nosso filho em uma família feliz, uma família que ela nunca poderá dar para você?

—CALA A BOCA.

—Eu não te obriguei a se casar comigo, ou morar em New Orleans. Não te obriguei a nada, você fez porque me ama e ama o Max. Esqueça Elena e fique comigo, eu posso te dar mais filhos, ela não. Eu posso te fazer feliz, como ela nunca poderá.

—Eu não fiquei com Elena porque não fui homem o suficiente para enfrentar as consequências das minhas ações. Mas eu sou homem o suficiente para fazer minhas próprias decisões. Vamos ser claros, Rose eu não te amo e nunca te amei. Eu amo Max e você sabe disso, mas isso é tudo. Não posso continuar, dois anos foi o suficiente.

—Damon, tudo isso por conta de uma provocação?

—Não, Rose, por tudo! Por eu não conseguir gostar de você, por nossas fotos em família não parecerem verdadeiras, por você ter desconsiderado o meu luto pelo meu pai, por você só ter me falado do meu filho quando ele já tinha um ano, por você me tirar de minha felicidade com Elena!

—Você sabe que eu estava com medo, mas nosso filho está aqui e você também está aqui comigo, conosco...

—Eu quero o divórcio. —Afirmou.

—O que?

—Se não for por bem, será por mal, leve o dinheiro que precisar, Max pode passar as férias comigo. Você pode dormir aqui por esse tempo até voltar para NoLa. Você sabe que precisa.

—Damon, não faça isso.

—Adeus, Rose.

[...]

—Eu posso saber por quê eu te encontrei com um cara mil anos mais velho que você do seu lado na cama? —A voz de Rebekah fez Caroline despertar do constrangimento da cena que aconteceu quinze minutos atrás, onde Rebekah entrou sem bater na porta e bom... Ela nunca irá conseguir esquecer o que viu ao digitar a senha da porta.

—Ele é só uma distração. Homens mais velhos são mais experientes, certo?

—É por isso que terminou com meu irmão? Ele não era experiente o suficiente?

—Por isso veio aqui? Para tirar satisfações?

—Sim, foi meio que isso, mas não preciso de satisfações. Primeiro porque sua relação com meu irmão não é muito da minha conta e a sua relação com homens que não é o meu irmão não é da minha conta.

—Rebekah, você não entende...

—Eu só queria passar para ver como você está, mas pelo visto está mais do que bem— Finalizou ela dando menção para sair, porém a frase que a outra loira estava a pronunciar a seguir a fez parar no meio do caminho.

—Eu acho que foi um erro ter terminado com o Klaus.

—Eu estava torcendo para você dizer isso.

[...]

—Você tem certeza que quer fazer isso? —Perguntou Elena enquanto ajudava a irmã gêmea a carregar a escrivaninha para o novo quarto da pequena casa que ficava a dois quarteirões da mansão Salvatore.

—Sim. Eu preciso de um lugar só para mim, para reestabelecer minha vida. Fora que mamãe estranharia se eu tivesse um quadro de lousa cheio de palavras com tintas vermelhas definidas por “Katerina”. —Explicou.

—Eu sei, mas isso não os impediu de pirarem. Eles pensaram por tanto tempo que haviam te perdido, que logo agora quando tiveram-te de volta já estão quarteirões afastados de você. É meio injusto com eles.

—Eu sei, mas eu preciso de um tempo— Justificou ela— Eu vou terminar de estudar em casa naquela escola que papai se formou, aquela em casa. Depois, talvez até faça uma faculdade de administração ou arquitetura, arranjar um emprego... Claro, nada antes de acabar com Katerina.

—Sim, claro. —Afirmou, dando um suspiro cansado— Mas eu tinha certeza que você ia morar com Elijah, tenho certeza que ele te protegeria e apoiaria mais que tudo.

—Eu não posso— Negou—O divórcio está quase finalizado. Se eu for morar com Elijah e Tatia descobrir, não será complicado descobrir que eu estive com ele todo esse tempo e ele poderia ser preso por abuso de menor mesmo após tudo. O mínimo era a Tatia ir chantageá-lo para desistir do divórcio, por enquanto é melhor assim.

—Bom, você sabe que eu só te quero feliz, mas você acha que ela seria capaz de fazer esse tipo de coisa com uma pessoa que ela amou e a própria irmã? —Perguntou Elena enquanto colocava as roupas nos cabides do closet da irmã.

—A irmã que não contou a ela que estava viva enquanto ficava no apartamento do marido que, posteriormente, a traiu junto com essa mesma irmã-zumbi ou o marido que escondeu metade das coisas de sua vida e a traiu com a irmã-zumbi—Ironizou Katherine, mesmo sem humor na voz.

—Eu sei é só que... não acho que a Taty seria capaz disso— Comentou— Nem parecia que ela tinha problemas com o Elijah.

—Ela não tinha— Afirmou— nós nos envolvemos e eles não tinham problemas... eu acho que eles ainda não tem.

—Como assim?

—Eu não sei se ele não ama Tatia. —Disse a morena— Eles eram bastante felizes, Len. Ele tem sentimentos por mim e só Deus sabe o quanto o amo, mas o que Tatia o dava? Um relacionamento mais concreto, seguro, e forte. Muito mais do que eu posso dar.

—Kath, pela milésima vez, Elijah está com você porque te ama. Tatia e Elijah estariam com problemas, tenho certeza. Desde o casamento eu notava que aquilo que Tatia e Elijah tinham, bom, não era amor. Você lembra como os Gilberts e os Mikaelsons faziam como eles: “vocês deviam estar juntos” “São perfeitos um para o outro” “Pensam do mesmo jeito” “Uma dessa você não consegue mais”. Não foi arranjado, mas Mikael e Esther passaram quinze dias convencendo a Elijah para um encontro. Nem tudo é o que parece. —Aconselhou— Você quer ficar por aqui, ok. Mas lembre-se que um dia, se depender do amor, vocês dois estarão morando na mesma casa.

—Obrigada, Len. —Agradeceu, dando um abraço na irmã— Eu realmente espero que você esteja certa.

—Eu estou.

Katherine desfez-se do abraço dela e o celular a outra tocou.

—É um amigo da faculdade. Já volto— Len saiu e Katherine observou que um saquinho caiu da bolsa quando ela tirou o celular. Curiosa, ela aproximou-se da Chanel dourada e pegou o saquinho, reconhecendo-o na hora.

—ELENA—Gritou, fazendo a mesma chegar correndo na frente da irmã.

—O que foi?

—Pode me explicar o que é isso?

[...]

—Klaus— A voz de um antigo conhecido fez o loiro olhar para trás, encarando o companheiro de crime com um pen drive em mãos.

—Carlos— Cumprimentou o amigo com um abraço— Como está o México?

—Fácil de hackear, como sempre. Eu vim assim que você me ligou.

—Conseguiu o que te pedi?

—Estou te devendo uma, não estou? Se não fosse por você, o presidente dos EUA saberia que ainda estou vivo.

—Eu nunca gostei dele, de qualquer jeito. Sabe que sou britânico— Acrescentou pegando o pen drive— O que você encontrou?

—Todos os arquivos que consegui tirar daquela certidão de óbito que me deu. Fiz um bônus para você e identifiquei o DNA—Carlos explicou enquanto colocava o drive no laptop, enviando para o amigo tudo o que havia descoberto.

—Obrigado, Carlos. Ajudou muito, era o que eu precisava— Agradeceu— Precisa de um lugar para ficar, ou...

—Não é necessário, estou indo para Dublin.

—Na Irlanda?

—Sim.

—Espero te ver novamente.

—Digo o mesmo.

Klaus esperou ansiosamente o amigo sair de sua casa para correr até Elijah, precisava dizer ao irmão que havia encontrado o rosto da verdadeira Hayley Marshall. Para a surpresa de Klaus, enquanto saía de casa, sentiu algo doloroso entrar em contato com seu ombro, e logo recebeu outra dor igual a outra no mesmo local, caindo no chão. Foram tiros.

Seu cérebro estava entrando em colapso e o estranho era que sua consciência continuava limpa, demorou até se sentir sonolento. Quase não dava para mais para ver a porta de seu apartamento até que viu uma garota que fez Klaus entrar em pânico. Era ela.  

Aproximando-se do futuro médico, Andrea chegou perto de Klaus, abaixou-se e, tocando em seu rosto, falou:

—Você não é o alvo, Niklaus. Sua irmã, sua garota, nenhuma delas é, mas tive que fazer isso, porque você foi um menino mal. Isso é por ser um menino mal. Pare de procurar.


Notas Finais


OLHA O PLOT TWIST BJOS NÃO ME MATEM TCHAU


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