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História Breathe Again - Wincest - Nossas vidas, dor e agonia de cada um.


Escrita por: Takealookmenow

Notas do Autor


Essa FIC nasceu de um surto repentino de escrever, pois apesar de trabalhar muito com pesquisa e a escrita, sempre apreciei muito mais ler FICs do que escrevê-las, por isso nunca me aventurei, mas eu amo SPN, e amo FICs SPN e J2, e isso me impulsionou a escrever sobre seus personagens, mas é claro que não fui fiel a história da série, assim, coloquei muito de WINCEST, amor, sexo, traição, sofrimento, e mais amor, mas a base da história é a mesma, não poderia me ater a série totalmente, né mesmo ??? Porque seria plágio se fosse igual.....kkkkk.....e seria chato demais.

Eu escrevi essa história que se passa em torno do vício de Sam pelo sangue do demônio, o que, em minha opinião foi um dos pontos mais marcantes da história de Sam e Dean, devido ao grau de decepção e sofrimento de Dean com essa atitude de Sam, além é claro de explorar exaustivamente essa dor no coração apaixonado de ambos, e tudo que ela causou na vida fictícia deles.

Aviso que será uma LONG FIC, e que tentarei postar um capítulo por semana, pois a FIC está prontinha, e como foi um surto, ela foi escrita em um dia e uma noite somente, assim terei que revisar capítulo por capítulo antes de postar, e eu também preparei um trabalho de unir fotos explicativas para ilustrar cada capítulo, e todas elas foram retiradas da internet, e a maioria já passeou em outras FICs , e rendo minhas homenagens aos autores das outras FICs que as utilizaram, porque são ótimas, mas, infelizmente, não são minhas.

A inspiração para a criação da FIC veio, primeiramente, da música Breathe Again, de Sara Bairelles, daí o nome da FIC, e sua letra se encaixa totalmente na história completa da FIC. Outras músicas que foram ouvidas durante a escrita e serão citadas em cada capítulo, pois de um certo modo ajudaram no desenvolvimento de um sentimento ou uma idéia.

Capítulo 1 - Nossas vidas, dor e agonia de cada um.


Fanfic / Fanfiction Breathe Again - Wincest - Nossas vidas, dor e agonia de cada um.

    Dean Winchester

   Dean é dono de uma beleza rara, estonteante e intimidadora, seu rosto possuí traços finos e másculos, seus olhos são arredondados de um verde vivo e intenso, com pequenos traços de linhas castanhas dentro deles, dando um tom quase dourado, seu cabelo possui um corte repicado bem curto em um loiro escuro, cor de palha, de ouro envelhecido, tem pele branca, alva, com pequeninas sardas bem clarinhas, só perceptíveis de muito próximo, lhe conferindo um charme único, mas o melhor de sua aparência, é sua boca, sem sombra de dúvida, sua boca é perfeita, seus lábios são igualmente carnudos, bem desenhados e definidos, como numa ilustração, do tipo que quando quer sorrir , o que é bem raro para ele, consegue qualquer coisa.

   Seu corpo é de igual forma, bem definido, com altura em torno de 1.85m, composto de braços musculosos, peito e costas largas, que faziam conjunto com seu abdômen, tudo trabalhado de forma natural, sem exageros, pois não é adepto de exercícios físicos, a não serem aqueles exigidos para a realização de seu trabalho cotidiano. Suas coxas são grossas e também definidas e possui pernas levemente arqueadas, dando um toque a mais em toda a sua beleza corporal.

   Dean é muito charmoso, sempre foi, desde criança, tem um jeito cafajeste e sedutor, ao mesmo tempo tímido e introvertido, possuindo um olhar quase sempre triste, costumava ser muito calado, mas tinha uma alma forte, atormentada e em ebulição constante.

    E Dean é o filho mais velho de John e Mary Winchester, e tem um irmão caçula, seu nome é Samuel.

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   Samuel Winchester (Sam)

   Sam é bem alto, tem 1,94m de altura, mais alto que Dean, também dono de uma beleza sem igual, seu rosto possui os traços finos, dando um ar de um felino em suas feições, um rosto que traz uma luz de jovialidade permanente, seus olhos são levemente puxados como de um tigre, de uma cor indecifrável, algo entre o azul e verde, seus lábios são finos e delicados, sua pele é branca com um tom de bronzeado natural e leve, tem um sorriso marcante com dentes muito brancos e duas covinhas que se formam nas laterais de seu rosto quando sorrir, dando um ar quase infantil, seu cabelo é sempre comprido na altura do seu pescoço com um franja na altura de seus olhos, são castanhos e lisos.

   Sam possui um corpo, que pode-se afirmar com total certeza, igual a de um deus grego, todo ele definido, braços, peito, costas e abdômen com todos os músculos muito marcados, pois, diferente de Dean, sempre se exercita quando pode.

 Sua personalidade gira em torno de seu ar de criança e de inocência, mas por trás, possui uma personalidade forte, sendo sempre muito teimoso e curioso, mas um tanto tranquilo, racional e muito inteligente, sendo o tipo de pessoa que pensa muito antes de falar, apesar de ser extrovertido e bem humorado. Ainda se via nele uma pessoa romântica e sonhadora.

E Sam é o filho mais novo de John e Mary Winchester, e tem um irmão mais velho, por quatro anos de diferença, e seu nome é Dean.

 

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Dean & Sam

Ah, sim...como disse, são irmãos, filhos do mesmo pai e da mesma mãe...e isso se refere, inevitavelmente a segunda grande definição de ambos, são caçadores, incomuns, pois caçam seres inimagináveis e sobrenaturais, combatem esses seres para salvarem a vida das pessoas que sequer supõem de suas existências, tanto dos seres, como dos caçadores deles também.

Por causa desse “trabalho” não possuem um lar, uma casa, um paradeiro fixo, uma família, até porque tudo que possuíram um dia, fora destruído por causa desse “trabalho” que faziam. E no momento atual, possuem somente um ao outro, vivendo em hotéis baratos de beira de estrada, por todo o país, do grande Estados Unidos da América, com cartões de créditos e identidades falsas, que permitem a continuar o “trabalho de caçadores”.

Tinham também, o Bobby, que não os acompanha nas caçadas, porque possuí uma central de informações que atende a todos os caçadores em sua própria casa, que é um abrigo e um esconderijo para os irmãos, como sempre o foi, também, para o pai deles, John, a quem Bobby ajudou, criando os irmãos Winchester, se tornando um grande amigo e pai substituto para eles, que cresceram sem a mãe, morta quando Sam tinha somente seis meses e Dean ainda era um menino de quatro anos.

E esse acontecimento na vida dos irmãos, foi o fator determinante para a formação de ambos, do caráter e da educação deles, e mais ainda da relação entre eles, onde, primordialmente, Dean aprendeu a ser o protetor de seu irmão mais novo e Sam se acostumou a ser o eterno protegido, o caçula, a razão de existir de Dean. E viveram e cresceram assim, Dean cuidando e educando, como podia, a Sam, pois estavam quase sempre sozinhos, diante da busca cega e obsessiva de John, pai e também caçador, pelo demônio responsável pela morte da mãe deles, para obter sua vingança.

Sam cresceu sabendo da importância de Dean em sua vida, mesmo transparecendo não valorizar tanto quanto deveria, devido a seu espírito rebelde e teimoso, mas sabia que Dean era seu porto seguro e seu esteio, e que ele estaria sempre disponível para ele, o que lhe conferia uma quase característica de pessoa mimada, mas não era bem o caso, pois Dean não possuía condições de fazer todas as vontades de Sam, mas fazia todas as que estavam em seu alcance, o que contrastava muitas vezes com a realidade da vida deles.

Dean cresceu um perfeito soldado, moldado por John, e obedecia todas as ordens de seu pai sem questionar, o que lhe tornou um exímio caçador, após longos anos de treinamento de John e Bobby  para com ele. Sempre tão leal, autêntico e sincero, mas com um espírito inquieto e ansioso.  E diferente de Sam, que odiava ser treinado para ser caçador, e preferia ficar matriculado e frequentando as escolas, quando ficavam mais tempo morando em uma cidade, Dean sempre fugia das aulas para ser treinado ou para cuidar de Sam.

Sam nunca conseguiu encontrar um ponto de equilíbrio em sua convivência com John, ou o que esse desejava para seus filhos, ou seja, uma vida de caçadores, não somente porque desejava ter orgulho de seus filhos, mas, principalmente, porque sabia, sempre soube, que as coisas que caçavam, também poderiam e iriam caçá-los se tivessem chance, e assim como mataram sua esposa, fariam de seus filhos presas fáceis se os mesmos não estivessem treinados e preparados, o que não deixava de ser uma realidade.

Mas Sam não almejava isso para si mesmo, como Dean, não queria compreender as explicações de seu pai, não queria seguir os planos dele, e com isso, assim que se tornou adulto, estudou e conseguiu uma bolsa para a faculdade de Stanford, na Califórnia, para onde desejava partir e se tornar um advogado, decisão não apoiada por John, que temia pelo filho, o que originavam intermináveis brigas entre os dois, das quais Dean nunca tomava partido em favor de nenhum dos dois  e se mantinha imparcial sempre, para não magoar ninguém. Era melhor assim, correto ??? Não, não estava correto, Sam iria partir em busca de seu sonho, e Dean não queria saber os motivos de John para que ele ficasse, somente queria que ele ficasse junto dele e mais nada, esse era o seu motivo pessoal, mas que nunca verbalizou a seu irmão caçula.

Até um dia que Dean não aguentou ficar calado naquele impasse e pediu para que Sam ficasse com eles, mas também não fez objeções na decisão dele de buscar seus sonhos, longe deles. Na verdade, sabia, que Sam nunca nem considerou o seu pedido, pois partiu, após a maior briga de todas com John, sem previsão para rever sua pequena família, e essa realidade caiu sobre Dean, que se sentiu humilhado e descartado por Sam, que nem notou que deixava para trás o irmão, o seu protetor, destruído por dentro, ferido, sozinho e perdido sem ele, não percebeu que estava retirando de Dean a sua razão de viver.

Na despedida, Sam fez Dean prometer que sempre entraria em contato com ele, através de ligações ou emails, para contar tudo que se passava com ele e para matarem as saudades, e ainda se comprometeu a fazer o mesmo por Dean, talvez num lampejo de lembrar o que Dean significou em sua vida. Mas Dean nunca ligou, nunca enviou um email sequer, nunca manteve nenhum contato com Sam, se dependesse de sua iniciativa e eles jamais teriam voltado a se falar, Dean estava ferido demais, se sentia diminuído perante seu irmão, se sentia rebaixado, sem autoestima, pois achava que não era ninguém e não tinha nada, diante do irmão que era inteligente e seria um advogado, enquanto ele seria alguma coisa, que ninguém nunca ouviu falar e viveria de cartões e identidades falsas para sempre. E Sam o jogou fora, como se ele realmente não fosse nada, sem olhar para trás, nem sequer perguntou a Dean, o que ele sentia ou achava, simplesmente se levantou e partiu, fechando a porta atrás de si, a única porta que deveria importar para ele, mas não importava.

Dean com tais sentimentos por anos, guardados dentro de si, sempre que atendia as ligações de Sam, mesmo que fossem em datas especiais, como no Natal, Dia de Ação de Graças e os nos aniversários de Dean ou John, e somente se limitava a responder suas perguntas com monossílabos e de forma apática, isso quando não tinha ninguém por perto, pois quando tinha sempre empurrava o telefone para outra pessoa, fosse John ou Bobby, e nunca respondeu a nenhum dos longos emails enviados por Sam, que sequer lia, apagava a todos sem abrir, tamanha era sua vergonha de ser um nada para seu irmão, o que amargou durante anos, sufocando sentimentos e lágrimas, que nunca deixava cair.

Enquanto Sam estudava na faculdade, Dean mergulhava de cabeça nas calçadas com John e nas horas livres, fazia escola nas mesas de sinuca, frequentava bares e saia com mulheres de uma noite só, nunca mantendo um relacionamento com nenhuma delas. Aprendeu muito com John e Bobby, inclusive em como se afogar nas bebidas, fosse para ter um pouco de diversão ou mesmo para esquecer as mágoas da vida, levava uma vida totalmente desregrada e não se importava consigo mesmo, corria como um louco pelas estradas, de onde assistia as centenas de mortes nas suas caçadas e vivia noites com muito álcool e sexo sem sentido.

Sam apesar de sofrer com o eterno silêncio de seu irmão, sentia que havia algo de muito errado nisso, mas em sua van filosofia de seus intentos, nem percebia o que tinha feito, a quem tinha ferido, se manteve firme em seus planos e objetivos de se formar e ter uma vida “normal”, onde, sabia que não haveria lugar para monstros e caçadores, talvez o que incluísse a John, Bobby e Dean também, mas jamais deixaria isso transparecer, porque ainda amava sua família, tentaria somente encaixar essas coisas, num futuro.

Sam teve um relacionamento sério com uma linda garota durante o seu tempo de faculdade, morando juntos no dormitório da mesma, seu nome era Jessie, e acabou ficando noivo dela com planos de se casarem assim que se formassem, planos que foram anunciados por telefone a John, que repassou a notícia a Dean, que não esboçou nenhum reação ao saber, mas que sumiu durante uma semana, sem dar notícias a ninguém, e voltou sem dizer uma palavra sobre o assunto, justificando que estava com umas garotas, se divertindo somente, quase deixando a todos mortos de preocupação, chegando a darem o alarme para os caçadores o procurarem, o que o obrigou a voltar. Episódio que Sam ficou sabendo por telefone, pois até para ele, John ligou desesperado atrás de Dean, fazendo Sam tentar contato direto com Dean por milhares de vezes, e todas as milhares de ligações não atendidas, como sempre, o que por fim, depois de saber que o irmão havia voltado, causou um mágoa muito grande em Sam, que passou a ter mais ciência de que o irmão não o queria mais por perto, que não o queria em sua vida também, que a amizade entre eles havia acabado.

O que não sabia era que aquela notícia marcou a ferro o coração de Dean, que passou a ter a certeza plena que Sam nunca mais voltaria para ser seu irmão novamente, e que ele nunca mais teria contato com ele, que pelo que entendeu, na sua concepção, já era carta fora do baralho, era a figura esquecida, e isso o levou a ficar todos aqueles dias rodando de bar em bar e de cama em cama, sem se importar com nada e nem com ninguém.

Após quatro anos dessa separação, e faltando um ano para se formar, sendo os últimos dois anos sem trocar palavras com Dean, que continuava se esquivando de qualquer contato, John desapareceu durante uma caçada, e apesar de todos os esforços de Dean, Bobby e de todos os caçadores do país, ninguém encontrava John, e essa busca durou cerca de um mês, pois John pedia sempre para aguardarem o seu contato por um tempo maior para lhe procurarem quando estava caçando o demônio que matou a sua esposa, não queria que nada atrapalhasse. Nenhuma palavra foi dita à Sam, sobre o desaparecimento do pai, mesmo sobre os protestos de Bobby, Dean não iria entrar em contato direto com ele de jeito nenhum, e também não deixou que Bobby falasse com Sam, justificando que poderia atrapalhar nas buscas se ele resolvesse aparecer.

Até o dia em que seguindo uma pista dada por uma caçadora amiga e dona de um bar, chamada Helen, que ouvira do próprio demônio onde estaria John, Dean descobriu somente o corpo de seu pai que havia sido morto pelo mesmo demônio que matou sua mãe, e quem passou maior parte da vida caçando. Dean encontrou o corpo de seu pai num galpão, caído no chão com sinais de estrangulamento, o que era típico de morte por demônio, e mesmo estando completamente sozinho, Dean o preparou para a viagem de volta, enrolando uma lona em torno do corpo, que carregou e deitou no banco traseiro de seu carro.

Dean levou seu pai para a casa de Bobby, quase sem forças para prosseguir, suas mãos tremeram por horas, mas sem derramar uma lágrima sequer, não se permitia, esse era Dean.

 

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E A HISTÓRIA DOS DOIS COMEÇA AQUI ...

 

Dean se vê obrigado a comunicar a morte do pai à Sam, pois Bobby não tinha condições para falar, enquanto preparava o corpo do amigo, quase irmão, para o digno enterro de caçador.

Dean : Por favor...gostaria de falar com Sam Winchester...(disse ao ser atendido pela noiva do irmão Jessie, sem sequer cumprimentar a mesma).

Jessie: Ok...quem deseja ?

Dean: É o irmão dele, Dean.

Jessie: Nossa, o Sam fala muito de você...que bom ligou, ele vai ficar feliz.

Dean: Eu duvido muito..

Jessie: Espera um minuto...(Jessie sentiu a grosseria de Dean, mas como não notou nenhum sentimento em sua voz, assim não se preocupou que se tratava de alguma notícia ruim).

Dean conseguia ouvir a conversa ao fundo, entre Jessie e Sam:

Jessie: Sam, tem uma ligação para você. (falou e antes de terminar de dizer de quem era...)

Sam: Quem é? (o coração de Dean quase parou ao ouvir a voz de Sam de longe, e tentou se controlar ao máximo).

Jessie: Ele disse que é seu irmão, o Dean...mas como ele é meio estranho no telefone...eu acho que não pode ser o mesmo Dean que você fala...deve ser alguém de brincadeira, afinal seu irmão nunca te ligaria, né ?

Sam: Não, com certeza não é o Dean, ele não iria me ligar...a não ser que... (escutou seu irmão correr para junto do telefone).

Sam:  Alô, quem está falando ? (Dean estava tentado se recuperar, esfregando a mão nos cabelos de forma descoordenada, em total desespero, e sua voz quase não saiu na primeira palavra, o nome de Sam)

Dean: S..S...Sam, é o Dean. (Foi a vez de Sam quase ter um ataque cardíaco, depois de tanto tempo, ele sentiu um misto de felicidade, achando que o irmão quisesse voltar a ter contato com ele, e de nervoso, achando, também, que se não fosse isso, era coisa muito ruim, que obrigava ele a ligar, e nesse pensamento todo, esperou ele continuar sem saber o que dizer).

Dean: Sam, vou ser direto, porque não tenho muito tempo a perder, o pai foi morto por um demônio, eu só estou ligando para você ficar ciente disso.

Sam: O quê ?  O pai morreu ?  Fala devagar...(já formando lágrimas em seus olhos...e nos de Dean, que se esforçava para ele ter entendido, que não sabia se teria forças para repetir).

Dean:  É isso sim, o pai está morto. (disse com a voz embargada).

Sam: (Já desesperado e não escondendo o choro) ...Onde ele está ? Onde está o corpo dele, Dean ?

Dean: Na casa do Bobby.... (sua voz foi se tornando mais rouca a cada segundo, rezando para acabar logo com aquela conversa, por estava perdendo o controle)...Então é isso, Sam, desculpa te ligar aí, mas achei que era importante. Adeus.

Sam: (Estranhando essa reação de Dean, afinal como podia dizer isso)...Dean, é claro que é importante e você pode ligar sempre, mesmo sem ser importante ....ah meu Deus?...O que eu estou falando...e porque está se desculpando ?.....E quando vai ser o enterro...ele vai ser enterrado, né?  (confuso, olhou para Jessie que estava na sua frente tentando entender a conversa, e não querendo deixar que ela percebesse nada sobre o “trabalho” da família, que ordenava algum tipo de ritual para enterro de caçadores, mas que ele não sabia direito qual era).

Dean: Pode ficar tranquilo, já está tudo acertado. (nem Dean entendeu o que disse, de tão nervoso que ficou, com aquele meio início de uma discussão entre eles).

Sam: Dean, eu vou até aí, me esperem, por favor.

Dean: Não precisa, Sam. Pode ficar aí mesmo com a sua vida, eu liguei só para avisar mesmo, não precisa vir aqui. (Dean continuava sem saber o que estava falando, queria agredir Sam, mas queria mais ainda, que a ligação acabasse).

Sam: Dean, eu estou pedindo, por favor, me esperem para enterrar o pai. E como assim eu posso ficar aqui com a minha vida ? Que significa isso ?

Dean: Não venha, é melhor você ficar aí na sua vida, sem se misturar conosco aqui, entendeu ?

Sam: Como assim, “não venha”, você enlouqueceu? E se “misturar conosco”?  Ele também era meu pai, e você é meu irmão, eu quero está aí para me despedir dele e te dar apoio nessa hora....e (queria continuar, quando ouviu Dean suspirar alto e dar uma meia risada no telefone, e, assim parou imediatamente de falar).

Dean: Você tem razão, ele era seu pai também , talvez você tenha até o direito de se despedir dele, o que eu não concordo muito, mas fazer o quê, né mesmo ?  Agora quem te disse que eu preciso do seu apoio ou de você ? (Dean perdeu totalmente o controle de suas emoções, e queria puxar uma briga com Sam, talvez para aliviar a dor que sentia sem conseguir chorar de tão sufocado que estava).

Sam: (Com toda a paciência do mundo, pois sabia que seu irmão deveria estar sofrendo, e ele era o melhor com as palavras, quando queria ferir alguém)...Dean, pára com isso tá, todo mundo precisa de apoio numa hora dessas, e como eu disse, você é meu irmão, eu nunca deixaria você sozinho agora...e eu peço que me esperem, apesar de você não concordar muito, eu gostaria, de verdade, de dizer adeus ao pai, e estar ao seu lado.

Dean: (Ainda querendo machucar mais ainda a Sam, mas dando por encerrada a discussão e a ligação)...Eu só vou esperar pelo pai mesmo, que onde estiver, gostaria da sua presença, mas não, e jamais seria por você querer dizer adeus a ele, afinal, não precisa fingir que se importa com a morte dele para mim, para mim não. E para terminar eu não preciso de você, da sua presença ou da droga do seu apoio para nada, absolutamente nada, toda a minha família se foi com a morte do pai, eu não preciso do apoio de estranhos, o que inclui você...e tem até amanhã, ao meio dia para chegar aqui, pois, apesar de você não saber, teremos que queimar o corpo dele na luz do meio dia...(telefone desligado).

Sam ficou um bom tempo sem entender que furacão foi aquele que o atingiu, como Dean poderia ter dito aquelas coisas horríveis para ele num momento como esse, não entendia o porquê Dean queria tanto machucar ele, como ele havia mudado assim com ele, e será que eram verdadeiras as coisas que ele falou, será que ele se sentia daquele jeito mesmo, e, essas dúvidas estavam na cabeça de Sam, quando se deixou abraçar por Jessie, tentando confortá-lo pela morte de seu pai, pela qual, ele já chorava e continuou chorando por horas, não parou nem mesmo durante o voo, no qual, Sam deixou derramar algumas lágrimas, ainda mais quando lembrava das palavras de Dean.

Sam queria muito acreditar que seu irmão estava agindo assim por causa do momento, afinal os dois eram muito ligados, John e Dean, e queria acreditar que Dean estava sofrendo muito, e como, ele sabia que  Dean sempre teve problemas para expressar seus sentimentos, ele acabou falando aquele monte de bobagens e que ele iria se arrepender  depois quando se encontrassem, o que fez Sam ficar mais aliviado com esse pensamento, e prometeu para si mesmo não tocar no assunto daquela ligação, e abraçar forte seu irmão, de modo que esse sentisse seu apoio, seu carinho, seu amor, e mais que tudo, que ele sentisse que não eram necessárias desculpas pelo que ele havia dito.

Dean, ao encerrar a ligação, fez o que sabia fazer de melhor, foi até o Bobby, que estava preparando seu pai para o ritual, deu um abraço nele e saiu, sem dizer nada, pegou as chaves de seu Impala e saiu a procura de um bar, e quando achou, se sentou ao balcão, pediu a garrafa inteira de uísque, não conversou com ninguém, descartou todos os olhares cobiçosos sobre si, e após acabar com a garrafa toda, voltou para casa, estacionando no quintal e ferro velho de Bobby, e dormiu dentro do Impala mesmo, totalmente bêbado, sem dizer nada e sem derramar uma lágrima, e apesar de sua alma em pedaços, antes de dormir, prometeu para si mesmo, que nunca mais deixaria ninguém fazê-lo sofrer como Sam o fazia, nunca mais, e que seria forte o bastante para continuar com sua vida.

CONTINUA...

 


Notas Finais


Por favor, me perdoem se não gostarem, mas é a minha primeira FIC. E aguardo opiniões, sejam quais forem, são todas válidas. Mesmo revisando tudo, me perdoem os erros que persistirem.

Não seria eu, senão citasse as FICs maravilhosas de dois autores que me inspiraram, num momento ou outro, pois me pego sempre relendo as suas FICs, e aconselho a todo mundo ler tais perfeições da escrita e criatividade humana, são eles, Mary Spn e Eric_Rafael.

Muito Obrigada por lerem e acompanharem....BEIJOSSS !!!


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