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História Breathe Again - Wincest - Nosso amor, realidade ou ilusão ?


Escrita por: Takealookmenow

Notas do Autor


Amigos;

Esse capítulo traz a presença do anjo Castiel,
não podia deixar o terceiro lindo de SPN de fora.

Desculpem os erros que encontrarem.

Boa leitura !!!

Capítulo 10 - Nosso amor, realidade ou ilusão ?


Fanfic / Fanfiction Breathe Again - Wincest - Nosso amor, realidade ou ilusão ?

 

Dean acordou quase à noite, quando Bobby se despediu e voltou para o hotel, deixando os dois sozinhos novamente. Dean tentou falar com Sam, fez um gesto, pedindo para que ele chegasse mais perto dele.

Dean: (Falou com a voz bem rouca e muito baixa)...Eu te amo.

Sam sorriu com covinhas, e ficou com os olhos cheios d’agua de emoção.

Sam: Eu que te amo mais que tudo nesse mundo.

Dean: Vem cá...(falou bem baixinho e rouco, batendo de leve a mão ao seu lado, e Sam se deitou ao seu lado, colado nele, o abraçando, depois que trancou a porta do quarto).

Sam: Que bom que você está se esforçando para falar, mas você pode me ouvir um pouquinho, eu preciso te dizer algumas coisas...(Olhava para ele com ternura, e Dean assentiu).

Sam: Dean, eu sei que já conversamos sobre isso, mas talvez você ainda não se lembre direito, eu sei que deve está confuso com os últimos acontecimentos, mas eu que fui culpado de você ter ficado doente desse jeito, eu quase matei você. Eu nunca mais vou me comportar daquele jeito, e eu te prometo que vou tentar controlar ao máximo esse ciúme, mas eu quero que você me prometa que nunca mais vai deixar de pensar em você primeiro sempre, depois em mim, mas você sempre em primeiro lugar, sempre, promete ?

Dean ficou pensativo por um minuto, tentando assimilar o que aquela promessa poderia acarretar, mas para tranquilizar Sam, somente concordou com a cabeça.

Sam: Bom...eu, mais uma vez, quero te pedir perdão por tudo isso, me perdoa.

Dean fez uma cara de que iria brigar, e Sam entendeu que ele queria dizer que não precisava pedir perdão de nada, bem típico dele.

Sam: Não faz essa cara, eu já entendi. Mas eu preciso pedir que me perdoe, e a culpa é minha sim, e você sabe disso.

Dean rolou os olhos, sem paciência, mas assentiu que o perdoava.

Sam: Assim é melhor, agora me diz, você se lembra de tudo do que aconteceu antes de vir para o hospital, sua memória melhorou ?

Dean fez que sim. E se aconchegou embaixo do queixo de Sam, e disse baixinho.

Dean: Lembro de nós...(Levantou a cabeça para olhar Sam e sorriu, com aquele sorrisinho sacana sedutor de lado).

Sam: (Deu um tapinha de muito leve no braço dele)...Disso você lembra né...você não muda, seu safado. (Riram juntos).

Sam esperou Dean dormir, e por causa dos remédios ele dormia um sono bem pesado, e saiu da cama, ajeitando o corpo dele direito para não ficar com dores musculares no outro dia, por ele ter dormido com ele, na maca que só cabia um, e se deitou no sofá, que era muito confortável ao lado da cama, ficou olhando Dean dormir durante um bom tempo, até ele mesmo dormir e sonhar com situações confusas, mas uma situação fez Sam choramingar no sono e acordar momentaneamente com o coração na mão e arfante, mas logo acreditando que era somente um sonho, se obrigou a dormir novamente.

XXXX Sonho de Sam XXXX

Ele via Dean sozinho no Impala parado no acostamento, e ele estava chorando muito, de soluçar, batia as mãos no volante do carro, e gritava coisas que não conseguia entender, mas parecia que seu nome estava no meio delas. Logo em seguida se viu num galpão abandonado, com um mesa enorme de madeira no centro, com o corpo de seu pai sobre ela, vertendo o sangue dele que escorria nas laterais da mesa, sentia até o cheiro de sangue, e ao mesmo tempo, aquele cheiro fez com ele se aproximasse de forma faminta e pegasse com ambas as mãos o sangue e o bebesse com voracidade absurda, e quando menos esperava apareceu do seu lado um homem loiro com olhos azuis quase tão alto quanto ele mesmo, e colocou a mão em seu ombro, o guiando para o lado de fora, onde havia um enorme campo de flores brancas, todas manchadas com sangue, e o céu estava escuro como esperando um temporal, e ouvia muitos gritos ao longe e pequenos focos de fogo no chão, de onde saía uma fumaça negra e ao lado de cada uma, surgia uma pessoa com os olhos totalmente negros, demônios, que lhe sorriam e se transformavam em fumaça negra também. Caiu de joelhos no chão, e quando notou, o homem ao seu lado, lhe apontava a faca que mata demônios, e fez um sinal para que olhasse para o seu outro lado, e quando olhou, Dean estava ali, morto, caído no chão todo ensanguentado. Ele gritou alto.

XXX Fim do sonho de Sam XXX

Ao mesmo tempo, no hotel, Bobby sentiu uma presença dentro do quarto, puxando uma faca de pura prata embaixo do travesseiro, se pôs em pé e apontou para a direção de onde vinha a presença, ouvindo uma voz clara e doce de um homem.

Castiel: Bobby Singer, não se assuste, e não vai precisar dessa faca comigo... (Fez a faca se prender na parede)...Eu vim em paz,  só estou aqui para ajudar, somente isso, sente-se por favor...(Saiu das sombras e era um homem de estatura média, muito branco com profundos olhos azuis de anil, cabelo preto e traços finos, trajando um terno azul marinho e um sobretudo bege)...Deixa eu me apresentar, meu nome é Castiel... e eu sou um anjo enviado do Senhor.

Bobby: Era só o que faltava, já não bastam os demônios, agora temos que lidar com anjos também. O que vocês querem aqui ?

Castiel: Calma Bobby, eu explicarei tudo, fui enviado para proteger Dean Winchester, ele corre grande perigo numa luta que está para acontecer, e ele será envolvido em uma trama muito grande que pode culminar na última guerra entre céu e inferno, eu fui enviado para ajudar o humano, porque ele é só um humano, e o livre arbítrio dele quase o matou recentemente, e ele está sendo confundido por sentimentos que podem matá-lo a qualquer momento e abreviar os acontecimentos que antecedem a guerra, assim temos que guiá-lo e protegê-lo para evitarmos que essa guerra aconteça.

Bobby: Acho que sei do que está falando em parte.

Castiel: Resolvemos falar com você primeiro, porque tais acontecimentos envolvem os dois garotos que lhe têm como pai deles, e porque iremos precisar da sua ajuda também...será uma luta de um contra o outro...mas teremos que salvar um do caminho do mal para poder salvarmos os dois juntos, senão ambos irão sofrer as consequências e a guerra de iniciará, fazendo um demônio muito poderoso libertar Lúcifer de sua prisão eterna...mas vou te contar tudo que sabemos.

Castiel contou tudo a Bobby com detalhes, mas como ele também não sabia, nada foi dito em relação a demônia Ruby, pois tudo que dizia respeito a ela, de seus planos e suas tramoias, eram bem guardados por selos anteanjos, e os olhos e ouvidos deles não conseguiam alcançar coisas ditas no inferno, como era o caso das conversas entre Ruby e Azazel.

O que Castiel sabia com maior clareza eram os planos de Azazel que foram ditos e vividos por John e tudo o que foi dito por Ruby para Sam, mas o que estava por trás, não era do conhecimento de ninguém, além dos demônios Ruby e Azazel, que obedeciam as ordens de Lúcifer.

Bobby resolveu guardar a existência de Castiel, e pediu a esse que assim fosse feito, até o momento que Dean estivesse mais forte, pois não queria que esse tivesse uma piora do seu quadro de saúde, pois seriam muitas informações que levantariam suspeitas sobre Sam, e isso mexeria terrivelmente com Dean, certamente.

No hospital, com a manhã já pela metade, Sam acordava Dean para tomar seu café da manhã, quando o tocou, sentiu um aperto no coração tão profundo, como se fosse enfartar, e se lembrou de seu sonho, ficando imediatamente com dor de cabeça muito forte, e como Dean não tinha acordado com ele chamando, ele foi até o banheiro, e percebeu que estava tendo um flash de uma visão, onde viu Bobby conversando com um anjo em forma de um homem com enormes asas nas costas e olhos azuis profundos, e o flash desapareceu do mesmo jeito que veio, e sua dor na cabeça também sumiu, ficou tenso, e assustado, mas pensou que fossem coisas de sua cabeça lhe pregando peças, e decidiu tirar algumas dúvidas com Ruby depois. Voltou para o quarto para cuidar de Dean.

Sam: Dean, vamos acordar um pouquinho para tomar seu café, vamos Dean, acorda.

Dean acordou, Sam o ajudou a escovar os dentes, e tomou o seu café da manhã, se esforçando para comer tudo, por insistência de Sam, depois chegaram as enfermeiras e lhe deram banho, e Sam acompanhando tudo, e depois resolveram tentar uma caminhada pelo corredor do hospital. Sam com muita paciência, ajeitou os pés de Dean nos chinelos do hospital, segurou seu tripé com o soro, deixou Dean apoiar seu peso em seu braço, e conseguiram caminhar por uns minutos dentro do corredor, mas Dean se sentiu um pouco sem ar, porque o oxigênio era fixo na parede, e ficou por aquele momento sem ele, e tiveram que voltar ao quarto, com Dean feliz por ter conseguido sair da cama um pouco.

Bobby chegou trazendo o almoço de Sam e o dele próprio, e acompanharam Dean na refeição, e tão logo terminada, dormiu novamente, ainda estava fraco e precisava descansar mais. Sam e Bobby ficaram em silêncio até que Sam resolveu perguntar:

Sam: E aí, Bobby, tem tido notícias dos caçadores, ultimamente ?

Bobby: É, um pouco, eles estão meio ocupados, as coisas estão meio agitadas lá fora.

Sam: É mesmo ?...E será que eles têm encontrado com muitos demônios ?

Bobby: Se a Ruby deixasse, eles caçariam, mais ela tem exterminado vários de sua espécie, e eles andam sumidinhos.

Sam: Hum...sei...e os anjos, têm notícias de anjos por aí ?...Faz tempo que não vejo indícios deles nos casos que pesquisamos.

Bobby ficou muito desconfiado de qual seria o motivo dessa conversa justamente naquele dia, posterior ao encontro com Castiel, com quem passou a noite quase toda conversando e pesquisando sobre os acontecimentos que evidenciavam a presença de um demônio muito poderoso na Terra. Como sabia do envolvimento de Sam na história toda que Castiel lhe contara, ficou em alerta, e preferiu se manter calado a esse respeito.

Bobby:  É, os anjos também estão bem sumidinhos.

Passaram a tarde vendo TV e quando Dean acordou, estava mais disposto e resolveu caminhar novamente, aguentou mais tempo dessa vez, voltou para cama, recebeu a visita do médico que recomendou a visita de fisioterapeuta pro outro dia, para ajudar a Dean a voltar a andar normalmente, incentivou a ele a tentar falar mais, e mantiveram uma conversa, de perguntas de seu estado, com Dean respondendo a todas, e sua voz estava rouca ainda, mas um pouco melhor, mas forte. Ao anoitecer, Bobby se foi e ficaram os dois sozinhos novamente.

Dean viu Sam no sofá e o chamou com o gesto na mão, e Sam ficou próximo a ele.

Dean: Sammy tranca a porta e vem aqui...(Sam sorrindo, fez o que ele pediu, e se sentou ao seu lado na cama).

Dean: Eu quero te namorar, deita aqui.

Sam: Dean não pode ainda...você vai ficar sem ar. E eu não quero isso...podemos só ficar juntinhos assim. (Deitou ao lado de Dean, para sentir seu corpo perto do seu).

Dean: Sammy não vamos fazer nada demais, só fica aqui.

Sam: Tá bom, eu vou ficar deitado aqui com você, só isso.

 Dean se virou e passou a mão no rosto de Sam, puxando-o para si, e dando um selinho demorado na boca, e quando tentou aprofundar o beijo, Sam se afastou dele.

Sam: Dean, pára com isso, você vai ficar sem ar...(Falou rindo do jeito de Dean).

Dean: Sammy eu estou morrendo de saudade de você, deixa eu ficar assim só um pouquinho...(Falou puxando Sam novamente).

Sam: Dean pára, ou eu vou te amarrar nessa cama.

Dean: Não, me beija de novo que eu paro.

Sam atendeu e deu um beijo casto nele, mas Dean deu vários na sequência, mesmo sem serem muito profundos, os beijos estavam ficando excitantes. Dean chupava os lábios de Sam bem devagar, mordia e lambia, beijava encostando sua língua na dele e em seus lábios, projetando sua língua pra dentro da boca de Sam. Logo Dean desceu sua mão para o peito dele por dentro da camisa de botões que ele vestia, manipulando seus mamilos, e começou a esfregar sua perna no meio das pernas de Sam, apertando sua ereção, e se apertando em sua coxa. Sam estava ficando muito excitado já e Dean também, mas Sam tinha que se segurar naquele momento.

Sam: Pára Dean...por favor...não faz isso...eu vou te machucar e eu não quero que você tenha um ataque de falta de ar e volte para aquele maldito CTI, eu não vou aguentar isso novamente...Pára !!!...(Sam se levantou da cama, deixando um Dean bem chateado, que se virou de costas, e não quis mais falar nada).

Sam: Dean, não precisa agir como uma criança, só porque eu disse não para você. Escuta...você não tem idéia de como eu vivi esses dias com você naquele lugar, cheio de tubos e máquinas para todo lado, eu achei que eu fosse te perder de verdade, eu nunca sofri tanto na vida. Eu estava perdido e sozinho aqui, nesse fim de mundo, com a pessoa que mais amo no mundo encima de uma cama entre a vida e a morte, e eu ali, sem poder fazer nada, só assistindo de camarote você se esvaindo, morrendo na minha frente. Foi horrível, Dean. Isso é para o seu bem...nós não podemos apressar as coisas, eu também sinto saudade de você, mas ainda não está na hora, eu tenho medo de você se sentir mal e voltar a ficar daquele jeito....(Dean ouviu tudo calado, mas não se virou de volta, apesar de tudo fazer muito sentido, ele precisava tocar em Sam e ser tocado, queria se sentir vivo novamente, mas ficou um pouco deprimido com isso).

Dean: Você pode pedir para me darem um remédio para dormir...por favor.

Sam fechou os olhos, muito triste, mas fez o que ele pediu, e minutos depois da enfermeira aplicar o remédio na veia, ele dormiu profundamente. Sam ficou ali, em pé, alisando os cabelos dele, admirando como ele era lindo, mas pensou em como Dean sempre fazia isso, de se fechar desse jeito, de nunca falar o que realmente pensava, ou de nunca falar o que sentia, e isso sempre levava a ele mesmo a sofrer, a se deprimir. Sam sabia que teria que ter muita paciência durante toda a vida deles, com esse lado de Dean, que ele ainda estava conhecendo, e que somente surgiu depois de seu afastamento. Mas, por outro lado, aquilo machucava seu coração, seu amor, porque Dean não confiava plenamente nele, para se abrir em todas as ocasiões, porque ele sempre ficava assim. Parecia que não o amava tanto quanto ele o amava, e isso doía na alma, porque ele se tornava inatingível, e Sam não conseguiria conquistá-lo.

 Sam estava bem magoado e triste, resolveu sair um pouco do quarto, e caminhou pelo estacionamento, e chamou por Ruby, para poder tirar as dúvidas com ela a respeito de seus sonhos e visões.

  Assim que a demônia apareceu, contou tudo e ela explicou que os poderes dele estavam começando a dar sinais, mas como ele não sabia coordenar e não tinha desenvolvido esses poderes ainda, os sonhos estavam aleatórios e irreais, e as visões pareciam mais reais, o que ela iria investigar e depois confirmaria para ele, se realmente havia um anjo por perto.

Ruby estava internamente feliz, pelo primeiro chamado de Sam a ela, e tentou arriscar, já que a conversa justificava a tentativa de corrompê-lo ali mesmo, e como Sam parecia cansado e um tanto triste naquele momento, pensou que poderia manipular tudo a seu favor.

Ruby: Sam, você parece cansado, tenta descansar um pouco essa noite, vocês, humanos precisam dormir, então faça isso... (Querendo parecer amiga)...E quanto aos sonhos...se você quiser colocá-los em ordem para poder entendê-los terá que desenvolver seus poderes, e já que eles começaram e já chegaram com as visões, você somente conseguirá entender tudo, se você se fortalecer e começar a se alimentar devidamente para aflorar seus poderes....(Disse para ver a reação dele).

Sam: E o que você quer dizer em me alimentar?...Em beber o sangue de um demônio? Mas você viu onde estamos ? Onde vamos achar um aqui ? (Disse com ar de deboche, tentando se esquivar, mas ele mordeu a isca de Ruby).

Ruby: Sam, esqueceu que eu sou um demônio, eu posso deixar você beber um pouco do meu sangue agora mesmo, só para você sentir a sensação de poder que ele te dar...aposto que seus sonhos de hoje te dirão mais coisas e de forma mais clara...(Ruby esperou ansiosa a resposta, e Sam com a cabeça baixa, pensativo, se lembrou do quanto estava cansado e triste e quem sabe isso também não melhorasse).

Sam: Tá ok, então, eu aceito. Como fazemos?

Tudo que Ruby precisava ouvir, e não escondeu o enorme sorriso cínico em seu rosto, já estava com a luta ganha, pegou um canivete comum no bolso da calça, deu um pequeno corte no pulso, onde o sangue era mais corrente e em maior quantidade, e logo o líquido vermelho escuro, quase preto, escorreu de seu pulso que suspendeu até os lábios de Sam.

Ruby: É fácil, Sam, é só você chupar como se fosse num canudinho.

Sam encostou a boca no pulso de Ruby e puxou o sangue com força, sentindo um gosto de ferro e gosto doce ao mesmo tempo, o sabor era bom, analisou ele, e de imediato Sam sentiu uma reação em cadeia em seu corpo, sentiu seus músculos tencionarem e se enrijecerem, sentiu sua mente ser limpa, livre de medos, sentiu todo o cansaço de seu corpo sumir, e, principalmente, se sentiu muito bem e extremamente autoconfiante, como se pudesse desafiar o mundo, como se fosse o mais forte e poderoso de todos os seres.

Ruby se encostou num carro, já meio tonta, e retirou o pulso da boca de Sam, que sorriu para ela, de maneira arrogante, bem diferente do Sam de minutos atrás.

Sam: Obrigado Ruby.

Ruby: Tudo bem Sam, melhor você voltar lá para dentro, antes que sintam sua falta, depois continuamos, e se quiser qualquer coisa, ou mais... (Sorriu).... é só me chamar, ok ?

Ruby estava radiante, se é que isso é possível para um demônio, mas ela tinha conseguido o que tanto queria, para agradar seu chefe. Estava feito, e agora era somente questão de tempo, até Sam se tornar um instrumento nas mãos de Azazel para abrir o maldito portal.

Sam voltou para o quarto, vendo Dean dormir ainda, ficou mais tranquilo com isso e sequer pensou novamente no episódio anterior que o tinha entristecido tanto, estava preocupado somente em limpar sua boca do sangue, deitar e dormir, para ver se sonhava alguma coisa. Sam sentiu o quanto sua atitude estava mudada somente naquele mínimo intervalo de tempo, mas não se importava muito, pois achava que estaria fazendo um bem para todos, e depois de provar do sangue, vendo que nenhum mal fez, ele decidiu que sua resposta para Ruby seria sim, definitivamente era sim, e somente esperaria Dean sair do hospital para começar os seus treinamentos para destruir Azazel.

Naquela noite Sam não sonhou com nada, e se sonhou não lembrava, diminuindo um pouco sua empolgação de testar seu novo lado.

Mais um dia amanheceu, Dean acordou cedo, com Sam lendo um livro ao seu lado, e diferente dos outros dias, Sam sequer o beijou para dar o bom dia, que veio seco sem muito entusiasmo, e Dean notou que ele estava diferente, mas como ele se lembrava do ocorrido na noite anterior, achou melhor não comentar a respeito, Sam o ajudou a tomar seu primeiro banho no chuveiro, o que foi um momento de puro êxtase sentir a água em sua cabeça, e caindo sobre o seu corpo, tentou não se excitar com a sensação para não acabar em uma briga novamente com Sam, o ensaboando e lavando seus cabelos.

Após o banho, Dean tomou o seu café, sem ter ajuda de Sam, que parecia estar sem paciência alguma, após o banho. E Sam ficou lendo um livro. Bobby chegou, e Sam logo arrumou uma desculpa de que precisava tomar um ar, para poder sair do quarto, o que entristeceu Dean, que somente resolveu dormir mais um pouco, se deitando e virando de costas para eles, sem esperar Sam sair. Bobby percebeu o clima pesado entre eles, mas não quis perguntar, porque Dean não parecia receptivo para conversas.

Sam realmente queria ficar fora daquele quarto um pouco, sem saber o motivo e nem queria pensar nisso. Saiu do hospital sem rumo, pegou o Impala, que estava sendo usado por Bobby, e seguiu por uma estrada qualquer, até se deparar com um terreno gigantesco, onde ficava uma fábrica abandonada ao fundo, parou o carro próximo ao velho galcão, sentando no Impala, tomando o sol da manhã, tirou a jaqueta, abriu a camisa de botões e ficou ali aproveitando o calor do sol, sem pensar em nada, sequer notou a presença próxima de si.

Ruby : Nossa, Sam, o que veio fazer aqui sozinho, e deliciosamente, exposto ao sol ?

Sam: (Se assustou um pouco, mas não deu importância)...Pensando na vida. E você o que faz aqui ?

Ruby: Eu senti você se afastando e fiquei preocupada, você poderia querer um ombro amigo ou poderia estar correndo perigo.

Sam: Nem um e nem outro. Pra falar a verdade há muito tempo que não me sinto tão bem assim, aquele sangue me revigorou, me deu um novo ânimo, me deixou mais leve, e espero que seja assim quando eu beber de um demônio que for caçado somente para isso...(Deu uma risada)...porque aí, vou poder beber o quanto quiser, não é ?

Ruby: (Estava no céu com Sam dizendo aquelas coisas) ...Você vai poder beber o quanto quiser sempre Sam, é só me chamar que te arrumo um demoniozinho num estalar de dedos.

Sam: Que tal agora então? Já que Dean está melhor, e não deve demorar para sair daquele hospital, vamos começar com os treinamentos.

Ruby: Tudo bem, espera aqui, é rapidinho.

Ruby sumiu, e em poucos minutos voltou segurando um demônio jovem, com aparência de uns vinte anos, e o ofereceu para Sam, dando um pequeno corte em sua jugular, e como o demônio estava amarrado e sendo segurado por Ruby, Sam se aproximou facilmente dele, e sem questionar nada, encostou sua boca no corte, e bebeu cada gota de sangue daquele ser, sem nenhum sentimento, acabou com o demônio ficando bem pálido. Sam se afastou, pois não tinha mais nada para beber, Ruby o matou com uma facada certeira no coração.

Sam caiu de joelhos no chão sentindo novamente as sensações da primeira vez, só que em escala muito maior, sentindo seus sentidos ficarem mais aguçados e com uma força bem maior em seu corpo todo, e nem precisava testar para saber que se quisesse levantar um carro conseguiria. E os sentimentos de prepotência e arrogância em se achar o ser mais importante da Terra, céus e inferno, estavam voltando com muita intensidade, e quando o seu corpo foi se acalmando desse frenesi, sentiu que precisava dormir um pouco, como se precisasse de um momento de paz extrema, após tanto agito dentro de si mesmo, tratou de contar tudo o que sentia para Ruby, que o deixou dormindo no banco do Impala e foi correndo contar mais as novidades a seu chefe.

Quando Sam acordou era noite já, ficou dormindo durante todo o dia, e se sentiu mal por ter se afastado tanto tempo de Dean, e Bobby precisava descansar, e voltar para o hotel, ficou meio desesperado com a situação, olhou no celular e haviam umas dez ligações de Bobby para ele, mas preferiu voltar direto.

No hospital durante todo o dia Bobby disfarçadamente tentava contato com Sam, para que Dean não percebesse seu sumiço, mas quando chegou na parte da tarde, Dean começou a perguntar dele, e Bobby teve que contar que ele ainda não havia retornado, Dean ficou preocupado e toda hora pedia para ligar para ele, mas como não havia sucesso e nem retorno das ligações, Dean, com orgulho ferido, resolveu ficar calado e nem perguntava mais por ele. Fez sua caminhada no corredor, apoiado em Bobby e no fisioterapeuta do hospital, conversou com o médico sobre seu estado, e se alimentou com a comida do hospital sem reclamar. Bobby sabia que aquela era uma das máscaras de Dean, a do orgulho muito ferido.

Enquanto Sam voltava para o hospital, tentou elaborar uma desculpa, mas fracassou todas as vezes, e resolveu falar a verdade em parte, é claro. Chegou no quarto, encontrando Dean dormindo, e Bobby apavorado.

Bobby: Sam, onde você estava ?

Bobby arrastou Sam para o corredor, com muita raiva, mas queria preservar Dean dormindo.

Sam: Olha Bobby, eu sei que errei feio aqui, mas eu fui dar uma volta e parei num terreno de uma fábrica abandonada, para poder pensar um pouco na vida e acabei dormindo dentro do carro, acho que esses dias todos sem dormir direito contribuíram para eu apagar desse jeito, e eu só acordei ainda a pouco, e voltei correndo para cá...(Olhou por sobre os ombros de Bobby)...e o Dean como ele está ?...Ele passou bem o dia ? Ele ficou preocupado ?

Bobby: Claro né, o que você acha ? Ele perguntou de você a manhã toda, e depois ele acabou fazendo cara de que não estava nem ligando mais, mas estava uma pilha de nervos, tanto que o médico percebeu, e aplicou um calmante leve no soro dele, e é só por isso que ele dormiu. Ele nem viu o que o derrubou. E que bom que não deu tempo dele perceber que horas você chegou...(Deu um tapa na cabeça de Sam) ...Idiota !! Agora vai tomar um banho, comer alguma coisa e ficar com seu irmão. (Pegou as chaves e saiu, deixando Sam de pé em frente a porta do quarto).

Sam respirou fundo, sem coragem de olhar para Dean, e foi direto para o banheiro, tomou seu banho, se vestiu para poder descansar, foi até a lanchonete do hospital, e voltou com um lanche que devorou rapidamente, e ficou observando Dean dormir, com uma tremenda dor na consciência. Após algumas horas, Sam estava dormindo, quando foi acordado por um barulho ao  lado de fora do corredor, abriu os olhos e viu no relógio que era no meio da madrugada, e quando deu por si, Dean não estava na cama, foi no banheiro e ele não estava, foi no corredor e o viu no fim do corredor, que dava para uma janela enorme, onde havia um sofá pequeno no parapeito da janela cercado por dois vasos de pedra com plantas, e Dean estava sentado nele, com as pernas sobre o sofá, meio de lado, encolhido num canto, olhando para o céu, com o tripé de soro ao seu lado.

Sam ficou admirado da visão, por ele ter conseguido fazer o trajeto sozinho, e por ele estar lindo daquele jeito, parecia um menino olhando as estrelas, a luz fraca do corredor contrastando com a pouca luz da lua que iluminava parcialmente seu rosto, ficou até sem ar de ver o quanto ele era perfeito, e se aproximou bem devagar, até parar ao seu lado em pé.

Sam: Admirando a noite?

Dean: É...

Sam: Tá sem sono ?

Dean: Um pouco.

Sam: Posso me sentar aqui ? (Dean fez um gesto como que “dar de ombros”, e Sam sentiu o aborrecimento dele).

Sam: Dean, você está se sentindo bem ?

Dean: Humhum.

Sam: Então o que foi ? Você tá chateado por eu ter me ausentado hoje? Eu posso explicar, eu já conversei com o Bobby, eu fui dar um volta, e parei o carro num terreno, para poder pensar um pouco, ver a paisagem e acabei apagando e acordei só quando era noite já....Desculpa, viu?...Eu não tive a intenção de te deixar preocupado, eu acho que estava cansado e nem sabia.

Dean: Você está cansado de mim?

Sam: (Quase deu um pulo no lugar)...NÃO, CLARO QUE NÃO...eu só estava cansado fisicamente e talvez, emocionalmente também, mas foi só isso....só isso.

Dean não disse nada, continuou olhando o céu, se fechando como sempre, e depois de algum tempo, se levantou e começou a andar de volta para o quarto, Sam tentou ajudar, segurando em seu braço, mas Dean, o afastou com a mão, e continuou seu trajeto até chegar a sua cama, se apoiando nas paredes, ajeitou o soro e ligou a TV, estava passando um filme antigo de suspense e ficou assistindo, deixando um Sam sem reação em pé ao lado da cama, que foi até a porta, trancando-a, e voltou para o sofá, se sentou e olhou diretamente para Dean.

Sam: Dean, podemos conversar um pouco ?

Dean: Sobre o quê ?

Sam: Eu quero saber porque você não conversa comigo sobre as coisas que te entristecem e te deixam para baixo, que te afligem, você sempre guarda isso tudo e leva para dentro de você. Dean, estamos aqui, só eu e você, estamos juntos, porque não fala comigo sobre você ?

Dean: Tá bom, você que saber mesmo....(Suspirou)...Eu estou muito cansado de ficar aqui nessa cama de hospital,  eu quero sair daqui, e, eu não sei como lidar com a nossa relação, eu tenho medo de te perder, fico preocupado com você, se eu estou sendo tudo que você deseja, se tudo está do jeito que você quer, e eu não consigo fazer nada para te ajudar e te agradar, aqui nesse lugar. E ontem a noite eu fiquei muito confuso, porque você me rejeitou, apesar de ter entendido que você queria me preservar, mas depois você ficou diferente comigo de repente, e ficou o dia todo fora, sem nenhuma explicação, eu sei que eu não tenho direito nenhum, mas eu fiquei magoado com essa atitude, porque acho que você não quer ficar comigo, que não se importa mais, e eu fico achando que eu fiz alguma coisa errada e que você pode descobrir que não é isso que você quer mais, entende?

Sam: Dean, meu Deus....não é nada disso, não mesmo, eu amo você, você é tudo para mim, eu jamais vou querer outra coisa na vida, que não seja ficar com você, e isso não vai mudar nunca, eu acho que estava muito cansado, como te disse. Eu quero que você saia logo daqui também, eu quero poder viver normalmente com você...(Se aproximou de Dean, sentou na cama, e o abraçou apertado).

Dean: (Falou no meio do abraço) ...Se algum dia você se cansar de mim, por favor, não minta para mim, e me conte a verdade, eu não iria suportar de ficar vivendo uma ilusão.

Sam: Eu nunca vou me cansar de você, e tudo que iremos viver não será ilusão, será real como nós.

 

CONTINUA...


Notas Finais


Obrigada pelo carinho de todos,
estou muito feliz dessa minha primeira FIC ter tido tanta repercussão.

Obrigadaaaaaa !!!!!

A música desse capítulo é uma outra linda e cheia de amor.

You and I - One Direction

BJSSSS !!!!!!


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