Sam desfez o abraço com Dean, e o beijou de forma carinhosa, cheio de amor, se levantou e o puxou da cama até o sofá, levando o tripé do soro, fez com que Dean sentasse no sofá, de forma bem confortável, arrumou almofadas em suas costas, e se sentou em seu colo, encaixando seu quadril no dele, surpreendendo a Dean.
Sam: (Sussurrando dengoso no seu ouvido)...Vamos namorar um pouco, mas tem que ser do meu jeito, e eu não quero te machucar...tá bom?
Dean: Hummm, acha que vou gostar do seu jeito ? (Sorriu).
Sam: Vai sim, só que tem que ficar o mais calmo que puder e controlar sua respiração.
Dean: Tudo bem.
Sam pegou a mão de Dean e levou em seu peito por dentro da camisa, ao mesmo tempo em que começou a beijá-lo de uma maneira muito calma, tocando as línguas bem devagar, dando vários pequenos beijos apaixonados, beijando seu rosto, seu pescoço, respirando forte e mordendo de leve sua orelha, descendo com lambidas até seu peito, parando na camisa do hospital, a levantando, se curvando todo para lamber e chupar os mamilos de Dean, que estavam eriçados, e Dean brincava com os de Sam com a ponta dos dedos, passava suas mãos em seu peitoral e nos músculos do abdômen de Sam, sentindo cada gomo deles, segurou em sua nunca , enterrando seus dedos em seus cabelos, puxando delicadamente sua cabeça para beijá-lo mais. Sam segurou seu peito o empurrando no sofá, porque ele estava se curvando para ter contato com Sam.
Sam: Não Dean, não pode desencostar daí, fica calmo, lembra, tem que ser do meu jeito.
Como não conseguiria retirar a camisa de Dean, por causa do soro, que daria muito trabalho para fazerem isso, Sam somente a suspendeu um pouco, se levantou e retirou toda a sua roupa, de forma despudorada, que não passou desapercebida por Dean, que ficou extremamente excitado, com a visão do corpo nu e perfeito de Sam.
Sam voltou para ele, puxando sua calça do pijama junto com a cueca, deixando ele nu da cintura para baixo também, e Sam voltou a chupar seus mamilos, ajoelhado no chão de frente para Dean que jogou sua cabeça para trás apoiando no sofá, gemendo e se deliciando com o contato da língua quente de Sam em seu corpo, que foi descendo devagar, fazendo um caminho com sua língua por toda barriga de Dean, com as mãos apoiadas em suas coxas, apertando-as de leve, enquanto descia para o baixo ventre e por fim, chegando ao pênis de Dean, já excitado, lambendo devagar, dos lados, enroscando sua língua na pele de cima a baixo, depois colocando a glande dentro da boca, em chupadas longas, rodeando a ponta com sua língua, enquanto masturbava o resto do pênis com uma das mãos com movimentos de sobe e desce cadenciados e suaves.
Dean: Que saudade de você, amor, que gostoso...Hummm....saudade da sua língua.
Sam adorava os gemidos de Dean, que ainda estava com a voz muito rouca e baixa. Depois dessa frase, Sam colocou o pênis inteiro na boca, até onde dava, chupando ele todo, sugando da base a ponta, deixando ele inteiro quente e úmido.
Dean: Isso....ahhhhhhh....assim, Sammy...nossa que delícia.
Sam o olhava, totalmente entregue, continuava a chupar Dean, de forma mais acelerada e intensa, tocando em suas bolas, apertando levemente entre os dedos, sempre colocando todo ele na boca e voltando a lamber de baixo para cima, e quando sentiu que Dean iria gozar, Sam subiu seu corpo para o colo de Dean, apoiado em suas coxas, e foi recebido com beijos na boca, Sam lambia a língua de Dean, para que ele sentisse o próprio gosto de seu sexo, e Sam ficou ondulando no colo dele, juntando suas ereções, num frenético vai e vem, deixando Dean insano, que se segurava em Sam, apertando suas nádegas, e levou dois de seus dedos a boca dele para chupá-los e Sam entendendo, assim o fez, e Dean introduziu os dois de uma vez só em Sam, que estava tão excitado que rebolou na mão de Dean, durante uns minutos, sendo penetrado num ritmo lento, por dedos que entravam e saíam bem devagar, enquanto se beijavam e se acariciavam.
Sam se ergueu, retirou os dedos de Dean de si, vestiu uma camisinha nele, e, colocou o pênis dele na sua entrada, descendo lentamente em seu colo, introduzindo o pênis inteiro dentro de si, apoiando sua cabeça no ombro de Dean, que o abraçava e acariciava seu rosto e cabelo, Sam forçava o corpo de Dean para trás para que ele não se desencostasse do sofá, e Dean, queria o contato de sua pele, queria colar seu peito ao de Sam, e ficava tentando se projetar para frente, mas Sam o segurava com força para trás, e começou a beijá-lo com as mãos em seu peito, com beijos rápidos e quentes, sem se aprofundar, deixando ele um pouco frustrado.
Dean: Sammy, deixa eu sentir sua pele. Eu quero te beijar mais.
Sam: Não Dean, fica quieto.
Sam se acostumou com a penetração, e empurrou o corpo de Dean para o sofá, e começou a se movimentar minimamente de cima para baixo, subindo e descendo seu corpo, ficou nesses movimentos com os olhos nos olhos de Dean, segurou suas duas mãos para que Dean não o tocasse, não lhe masturbasse, e perdesse o fôlego com o movimento, entrelaçou os dedos nos seus, repousando as mãos no peito dele, segurando Dean pra trás, que tentava desfazer o enlace das mãos, para tocar em Sam, mas Sam o apertava mais nas mãos, e continuava a se remexer em seu pênis.
Dean: Deixa eu te tocar, por favor.
Sam: Não, tem que ser do meu jeito.
Sam começou a se mexer mais rápido, cortando os pensamentos de Dean que estava bem perto do orgasmo, vendo que Sam queria dar prazer a ele, para aliviá-lo, e assim aconteceu, Dean não aguentou mais, e gozou intensamente dentro de Sam, que se remexeu até o último espasmo de Dean, para prolongar o prazer dele, e depois, mesmo excitado e ereto, Sam se retirou de Dean, que mal conseguia abrir os olhos, e Sam o beijou de forma amorosa e foi ao banheiro, trazendo uns lenços umedecidos e limpando Dean, de sua saliva, vestindo sua cueca e calça, depois voltou ao banheiro, e Dean ouviu o chuveiro ligado, e, rapidamente, uns poucos minutos depois, Sam voltou para o quarto, de banho tomado e vestido.
Dean: Sammy você não sentiu prazer ?
Sam: Claro que sim.
Dean: Mas você não gozou ? Porque não deixou eu te tocar ou porque não se tocou enquanto eu estava dentro de você ?
Sam: Eu tinha que te segurar e não podia deixar você se cansar demais, para não ter uma crise de falta de ar, eu te falei isso da outra vez.
Dean: Droga Sammy !!! Eu não gostei disso. Eu não quero mais desse jeito.
Sam: (Ficou um pouco irritado com Dean)...Tudo bem, a escolha é sua.
Dean: O que quer dizer com isso ?
Sam: Que a escolha é sua, se você não me quer desse jeito, não vai ser de jeito nenhum, até você estar recuperado e bem novamente.
Dean: (Falou sem pensar em nada)...Tudo bem, então você fez isso só para eu me satisfazer, como se fosse um favor, é isso ?
Sam: Claro que não, desde quando eu faço favores sexuais?...Eu fiz porque te amo e quero te ver feliz, e eu estava com vontade e saudade de ficar assim com você também, eu só não quero que você se machuque.
Dean: Tudo bem Sammy, não quero mais discutir. Me desculpa se eu não consegui te satisfazer como você queria então. (Falou debochando de Sam).
Sam: Agora eu que digo, do que você está falando ? Porque você sempre inverte as coisas e se coloca como o errado ou o culpado em tudo. Isso é chato Dean, pára com isso ! Olha onde você está, num hospital, e você quase morreu por minha culpa, e você não passou pelo horror que eu passei em quase te perder. E só porque eu quero te poupar de ter uma crise de falta de ar, você vem com esse monte de dúvidas e se colocando como culpado. Isso me sufoca um pouco....(Falou a última frase, em um tom bem alto na voz, assustando até mesmo os pacientes dos quartos próximos).
Dean: (Assustado e magoado por aquele quase grito de Sam)...Acho melhor irmos dormir, eu não gosto de discutir com você e não gosto que falem alto comigo. Eu vou te deixar em paz de agora em diante, eu não vou derrubar minha carência em você, e ficar pedindo para poder ter você perto de mim. Eu só vou te tocar quando você achar que eu estou pronto para isso, melhor assim ?...Não foi minha intenção te sufocar, desculpe...(Falou mais baixo ainda e num tom bem sentido).
Sam: Eu não entendo como conseguimos brigar após nos amarmos. (Arrependido do que tinha dito e de ter falado alto com Dean, e ele ainda quase sem voz).
Ficaram um bom tempo em silêncio, Sam se sentou no sofá ao lado de Dean, e após algum tempo, segurou em sua mão enquanto ele estava vendo TV, mas no mesmo instante, ele virou deu um beijo na mão de Sam e voltou para sua cama, de onde continuou vendo TV, olhando de relance para a cara de indignado que ele fez.
Sam: Então vai se assim, Dean ? Não podemos nem ficar perto um do outro, eu não posso nem segurar em sua mão, ou te abraçar e te beijar mais ?
Dean: (Com seu sarcasmo de sempre)...Eu não sei...você acha que eu estou pronto para isso, que eu posso?
Sam: (Com muita raiva, se levantou)...Eu vou dar uma volta, não devo demorar, se precisar me liga...(colocou o celular na mesa ao lado da maca de Dean).
Dean: Onde você vai a essa hora da madrugada ?
Sam saiu sem responder, e nem olhou para Dean, estava com sangue em ebulição, era melhor não falar nada. Dean ficou com ódio de estar naquele hospital e não poder ir atrás de dele e arrumar a briga do século com ele, mas se conteve em jogar o celular na parede que se partiu em mil pedaços.
Sam saiu do hospital, e no meio do estacionamento mesmo chamou por Ruby, que apareceu minutos depois quando Sam já estava encostado embaixo de uma árvore, num canto escuro do estacionamento sem movimento.
Ruby: Fala aí Sammy, está com insônia ?
Sam: Já pedi para não me chamar assim, mas eu quero tirar uma dúvida, posso ? (Olhando dentro dos olhos dela, e segurando em seu braço com certa força).
Ruby: Sim, claro, mas porque está....(Foi interrompida por Sam atacando sua boca de forma voraz).
Sam a beijou de forma animalesca e foi a empurrando contra a árvore, a dominando, puxou a blusa dela de dentro da calça jeans, alisando e apertando seus seios, tirando gemidos dela entre os beijos, puxou o corpo dela para cima, se encaixando nele, envolvendo as pernas dela em sua cintura, esfregando seu pênis duro no sexo dela, enquanto a apertava em sua bunda e descia sua cabeça entre os seios dela, arrancando dois botões de sua blusa, e abrindo a mesma, levantando o sutiã dela, lambendo seus seios e sugando-os, enquanto segurava o corpo dela fazendo força contra a árvore, ela tentou falar, mas ele a calou com beijos ardentes e excitantes.
Sam deixou que ela arriasse o corpo e retirasse a calça jeans e a calcinha, largando-os em um canto qualquer enquanto ele só abaixou sua calça e cueca, voltaram a se esfregar sem tecido algum para atrapalhar, e ela era jogada contra a árvore, e Sam enlaçou as pernas dela novamente em si, a penetrando no mesmo momento, sem qualquer proteção, firme e viril, soltando um urro, e rendendo uma mordida forte dele no pescoço dela, de onde saiu sangue e ele chupou com sofreguidão, nos furos da mordida, e era o suficiente para Sam voltar às sensações de poder, e assim se movimentava em estocadas, quase violentas, no corpo dela, sem parar de lamber o sangue que vertia da mordida, até que gozou e ela também chegou ao orgasmo com mais algumas estocadas dele, ao prolongar seu prazer nela. Sam se arrependeu na mesma hora e saiu de dentro dela, subindo sua roupa, e ela colocou as dela rapidamente, após ele a colocar com os pés no chão.
Sam olhou para ela com olhos marejados, colocou as mãos na cabeça em desespero.
Sam: O que eu fiz ?
Ruby: Calma Sam, tá tudo bem, eu não vou contar para ninguém, vai ficar tudo entre nós dois, pode ter certeza...(Colocou a mão no ombro dele que se abaixava curvado olhando pro chão).
Sam: Ruby vai embora, por favor...por favor...eu preciso ficar sozinho. Eu devo ter enlouquecido, eu estou fora de mim. Como eu posso ter feito isso ? Eu traí o Dean, o meu amor, e a mim mesmo. Nós acabamos de nos amar no quarto, e eu fiz isso com você ?.... (Estava com tanta culpa que não conseguia falar mais nada, o peso na sua consciência era enorme e a culpa em seu coração maior ainda).... Vá embora, Ruby, por favor !
Ruby: Eu vou te deixar sozinho, mas saiba que quero ser sua amiga e se precisar conversar, é só me chamar.
Sam: Obrigado e desculpa por isso, mesmo você sendo uma demônia, eu não sou um canalha, me desculpa.
Ruby sorriu para confortá-lo, mas sorriu muito mais internamente, porque sabia que aquele momento de fraqueza extrema iria ter um alto preço para Sam, e seria sua arma para jogar na cara de Dean, na hora certa, e se desfez em fumaça.
Sam se sentou ali mesmo, no chão e ficou até amanhecer, sem ter coragem de olhar para Dean novamente, pensou em contar a verdade, mas depois desistiu, sabia que seu irmão o odiaria, e ele o perderia para sempre também. Pensou em continuar do jeito que estavam, porque qualquer comportamento estranho de sua parte daria a desculpa da última briga, e assim tudo se justificaria. Seu arrependimento e seu medo de perder o seu amor eram o suficiente para lhe castigar, assim pensou, e não precisava colocar tudo em risco por causa de um pouco de sangue e sexo para se aliviar.
Bobby chegou ao hospital, de manhã, encontrando Dean sozinho, ficou possesso de raiva com Sam, e Dean não sabia onde ele estava. Bobby recolheu os pedaços de celular do chão, desconfiado, mas Dean disse que o celular caiu da cama e quebrou, apesar do mesmo está do outro lado do quarto perto da parede, mas ele não sabia mentir direito mesmo, então fingiu que acreditou na desculpa, até porque Dean não estava muito bem naquela manhã, estava no banheiro vomitando quando Bobby chegou, e depois disse que estava com dores abdominais e nas costas, o que o médico foi chamado por Bobby, e depois de um breve exame no quarto, constatando que ele estava febril também, o médico encaminhou Dean para um outro setor do hospital, para exames.
Castiel sentiu que Dean estava passando mal, sendo que esteve observando Sam e Dean desde sua aparição para Bobby, e viu Sam beber sangue de Ruby todas às vezes desde então, e sabia que o mal havia tocado na alma de Dean, através do contato tão íntimo com Sam, e por isso que ele estava se sentindo mal naquela manhã, seu corpo expelia o mal de si, não absorvia em sua alma, e expurgava-o do jeito que conseguia, com reações humanas, e isso determinou que era hora de Castiel se apresentar a todos, tinha o dever de proteger Dean de tudo, e inclusive de Sam. Estava presente junto a Dean, dentro do hospital, sem poder ser visto por olhos humanos ou de demônios, mas ele observava tudo.
Bobby ligou para Sam, que atendeu no primeiro toque.
Bobby: Sam onde você está ?
Sam: Estou aqui embaixo no prédio do hospital mesmo, já vou subir.
Bobby: Bom mesmo, você tem que me explicar algumas coisas.
Sam chegou ao quarto cabisbaixo, receoso por ter que explicar seu sumiço, mais uma vez, e encontrou somente Bobby no quarto, procurou por Dean e não encontrando:
Sam: Bobby, cadê o Dean ?
Bobby: Eu cheguei aqui seu irmão estava sozinho dentro do banheiro passando mal, vomitando e com dores, e o médico o levou para fazer uns exames, disse que ele estava com febre alta .
Sam: (Não se conteve e se jogou no sofá de qualquer jeito e bufou, estressado)...Eu não aguento mais isso, Bobby, simplesmente não aguento.
Bobby: Não aguenta o quê, Sam? (Bobby bufava de raiva).
Sam: Ver o Dean desse jeito.
Bobby: Ele não tem culpa de estar doente, Sam, e até onde sei, ele cuidou de você a sua maldita vida inteira, desde que era um bebê, e ele era só uma criança. Ele cuidou de você, todas as vezes que ficou doente ou se machucou, e a única vez que ele realmente precisa de você, e por alguns dias, você fica sumindo toda hora, e se comporta como ele fosse um fardo para você, que merda é essa ? O que tá acontecendo com você ? Nem parece aquele que estava correndo atrás dele tentando ajudá-lo até uns dias atrás ou aquele garoto que eu vi chorando por ver seu irmão morrendo naquele CTI.
Sam: Eu sei que estou errado em tudo, mas não foi isso que eu quis transparecer, ele jamais será um fardo para mim, Bobby. Eu só não tenho a mesma coragem e força dele, eu sou muito diferente, eu não sei lidar com ele assim, só isso. (Estava deixando ser dominado por seus pensamentos infantis e mimado novamente).
Bobby: Então aprenda, ou se afaste dele, deixa que eu cuido de tudo, porque do jeito que você está, deixando ele cada vez mais doente e triste, eu não posso permitir que ele caia na depressão de antes, porque dessa vez eu tenho certeza que ele não vai escapar, ele vai meter uma bala na cabeça ou se afogar na bebida e arrumar briga em todos os bares do país, até que metam uma bala nele, e acho que você não vai querer ir buscar o corpo dele no meio da madrugada num bar sujo de estrada, vai ?
Sam: (Com lágrimas nos olhos)...Claro que não.
Bobby: Então toma vergonha e deixa de ser egoísta e mimado, e só pensar em você mesmo, e cuida dele direito, seja paciente, seja para ele, o que ele foi para você a vida toda. É isso ou ele naquela pira. O que você prefere? Idiota ! (Sam nunca tinha visto Bobby tão nervoso).
Ambos ficaram em silêncio, até que Bobby se aproximou de Sam para pegar uma revista que estava ao seu lado no sofá, e sentiu um cheiro de enxofre nele, observando gotas de sangue quase negro na gola de sua camisa.
Bobby: Sam, se eu fosse você eu tomava um banho e trocava de roupa antes que Dean volte para o quarto, talvez você consiga tirar esse cheiro de enxofre de quem ficou traçando alguma demônia por aí, durante a noite, e espero que tenha valido à pena, pois o sangue na sua camisa aposto que é dela, e se ela não voltou para o inferno com um ferimento fatal causado por você, ela vai voltar e te ferrar com Dean, posso jurar que isso vai acontecer.
Sam: Tudo bem, não tenho como negar, obrigado pelo conselho...(Levantou na mesma hora e foi pro banho, se esfregando o máximo que podia e jogou a camisa no lixo enrolada em um saco plástico do banheiro).
Sam ficou mais calado ainda pensando em tudo que Bobby lhe disse, sabia que era uma verdade, Dean iria se deprimir novamente, e acabaria morto, como seu pai, e tomou a decisão de se dedicar mais a ele e tentar entendê-lo mais, ter paciência conforme o médico tinha orientado desde o início. Estava ficando preocupado com a demora na volta de Dean ao quarto.
Somente no fim do dia, Dean voltou, numa maca, dormindo, havia tomado um calmante forte, sob a ordem do médico, para poder descansar mais. O médico informou a ambos, que sabia da discussão naquele quarto durante a madrugada, que justificou a aplicação do calmante, explicou também que o mal estar e a febre foram sintomas de uma recaída na imunidade dele, que ficou muito baixa, sem explicação, mas que ele tornaria a tomar antibióticos e isso atrasaria sua alta mais um ou dois dias, no máximo, prometeu o médico.
Os dois homens ficaram no quarto, até Dean acordar, quase a noite, e estava enjoado ainda e não quis comer nada, estava de muito mal humor e calado, e nem quis saber onde Sam havia se enfiado na noite anterior, quando tentaram lhe contar. Bobby ficou do seu lado o tempo todo, até para evitar que Sam se aproximasse muito dele, mas não teve como segurar muito tempo, e num momento de distração, Sam sentou numa cadeira ao lado da cama e segurou na mão de Dean, fazendo carinho nela, com Dean vendo um filme na TV, e nem voltou o olhar a Sam, e não mais que de repente, Castiel se fez visível:
Sam: (Pegando uma faca e apontando para ele) ...Quem é você? E o que quer aqui ?
Castiel: Sam larga essa faca ! Todo mundo puxa uma dessas para mim, tô ficando preocupado com isso. Bom, Sam eu sou um anjo enviado pelo Senhor para proteger seu irmão, Dean, e como ele está fraco nesse momento eu estou aqui para ajudá-lo.
Dean: Como é isso aí ? Explica isso direito ? Um anjo?
Castiel contou quem era e sua missão em protegê-lo do mal, dizendo somente que perigos os cercavam, e que poderiam levá-los a uma guerra santa, entre inferno e céu, e como ele sabia que essa parte Sam já tinha conhecimento, ele não precisava omitir, fazendo Sam acreditar, inclusive que ele iria ajudar a matar Azazel e nos planos dele junto com Ruby, que possuía o mesmo objetivo de evitar a guerra. Castiel só omitiu algumas partes, incluindo a que ele iria proteger Dean de Sam também, a começar por agora, quando sabia que ele já estava se entregando ao mal, o que também não diria, para não fazer seu protegido sofrer, o que por ele viria à tona sem sua interferência.
Dean escutou a tudo e ficou sem palavras, tendo sua mão segura pela mão de Sam sem perceber, só se dando conta, quando Castiel se aproximou dos dois e separou as duas mãos, colocando a de Dean sobre seu peito, dando um tapinha nela e dizendo:
Castiel: Então, agora, você vai descansar né? Voltar a dormir, você está precisando. (Disfarçando bem seu intuito de separar o contato físico deles).
Dean: Não, eu estou bem, eu já dormi o dia todo.
Castiel : Tudo bem, mas vai dormir cedo e tem outra coisa, eu vou ficar aqui com você até sair do hospital. Dia e noite.
Sam retrucou no mesmo instante.
Sam: Porque isso ?
Castiel: Sam, deixa eu te falar uma coisa, sem querer ofender ninguém, eu não acho que você está cuidando dele como deveria.
Sam: (Indignado) O que ? Como se atreve, tá insinuando o que com isso ? Que eu não sei cuidar dele ?
Castiel: Sam, anjos não mentem, e não temos os vícios de disfarçar palavras como os humanos, eu disse isso mesmo, você tem se ausentando muito, e não é o apropriado para ele, hoje de manhã por exemplo, eu estava invisível ainda, e Dean estava sozinho passando mal abraçado ao vaso sanitário e onde você estava ? (Essa doeu em Sam que ficou perdido e sem graça).
Sam: Você não sabe de nada, eu só saí para dar um volta.
Bobby: É parece que você tem dado muitas voltinhas por aí, né, Sam ? Eu estou achando ótimo que o anjo vai ficar aqui com Dean, só assim sei que ele cuidará bem dele. (Sam lançou um olhar de ódio para Bobby).
Dean: Todo mundo fala como se eu não estive aqui.
Castiel: Verdade, e acho que a sua decisão é que deve prevalecer ?
Dean pensou um instante, e Castiel intuiu em sua mente para ele o aceitar ali.
Dean: Acho que podem ficar os dois, sem problemas, afinal você é um anjo, que não pode me fazer o mal. E o hospital não vai poder reclamar se ninguém te ver aqui, é só você ficar invisível.
Sam: (Com cara de poucos amigos)...Dean, podemos conversar a sós por um instante ?
Bobby saiu do quarto junto com Castiel, e foram passear no hall do corredor.
Dentro do quarto.
Sam: Dean, você não pode estar falando sério em deixar esse anjo ficar aqui, não sabemos nem de onde ele veio e se ele é anjo mesmo...
Dean: Pode crer ele, é um anjo, e eles vêm do céu. O Bobby encheu esse quarto de armadilhas para um monte de criaturas e só não tem armadilhas para anjos, e ele conseguiu ficar aqui sem se incomodar, então é anjo sim.
Sam: E nós dois como ficamos, esse é o único momento que temos sozinhos, para conversarmos e estarmos juntos.
Dean: E você está dizendo isso para mim. Tem certeza ?...Depois de tudo que discutimos e de você sumir duas vezes seguidas e me deixar sozinho aqui.
Sam: Eu já expliquei o que aconteceu, e nós precisamos desse tempo juntos até para nos acertarmos.
Dean: (Deu uma risada debochada)....Ahhh Sammy...estarmos debaixo do mesmo teto e dentro de um quarto trancado não vai mudar nada entre nós, as vezes que estivemos sozinhos, nós brigamos ou você simplesmente sumiu.
Sam: Você está magoado comigo, eu entendo, mas eu preciso ficar perto de você, junto de você com maior liberdade, e você também precisa ficar comigo assim, que eu sei. Por favor Dean, pensa nisso.
Dean: Tá bom Sammy. Eu não quero discutir mais nada com você, estou muito cansado para isso.
Sam: Vou falar com eles então.
Sam chamou os dois de volta para o quarto e para desgosto de Castiel e Bobby, Dean explicou que queria ficar com o Sam, dando uma desculpa que não tinha intimidade com Castiel ainda e que ele poderia voltar com o Bobby de manhã e passar o dia com eles, para se conhecerem melhor. Bobby ficou bem chateado e deixou isso claro, e Castiel somente se conformou, porque de qualquer maneira iria observar os dois durante a noite mesmo.
Bobby: Eu vou pro hotel com Castiel, mas não pensa que isso me tranquiliza, Dean, eu ficaria muito mais feliz se o anjo ficasse aqui com vocês dois. (Frisou bem, e Sam nem conseguiu olhar para Bobby, porque sabia o quanto ele estava chateado também).
Dean: Tá tudo bem Bobby, pode ficar em paz, nos vemos amanhã.
Castiel e Bobby foram para o hotel, e Castiel conversou mais com o Bobby e contou o que tinha visto na noite anterior entre Sam e Ruby, só que o anjo não sabia o nome da demônia, assim Bobby ainda não tinha associado que ela era a mesma que os irmãos estavam procurando quando foram para aquele lugar.
Sam ficou todo contente de poder ficar sozinho com Dean, e era sua chance de tentar se reaproximar dele e demonstrar seu amor e seus cuidados com ele.
Dean se deu conta de que não tinha tomado banho ainda, e seu corpo estava pedindo por isso, e assim que o anjo e Bobby saíram, ele, desceu da cama, separou uma roupa e foi para o banheiro, e Sam vendo a sua intenção, se levantou rapidamente e o seguiu, o amparando para conseguir retirar a roupa sem retirar os acessos de soro de seu braço, e ligando a água quente, fez com que Dean colocasse as mãos em seus ombros, enquanto ele o ensaboava todo, e quando Sam se aproximou do pênis de Dean, esse o ensaboou de forma provocativa, como se o estivesse masturbando com a espuma do sabonete, fazendo Dean gemer, e logo o chamando a razão.
Dean: Sam o que pensa que está fazendo ?
Sam: Não está gostoso ?
Dean: Muito, mas eu não quero. (Juntou as mãos de Sam retirando-as de deu corpo).
Sam: Dean, porque isso ?
Dean: Você disse bem claramente que eu estava te sufocando, e eu me lembro de dizer que eu somente iria tocar em você quando você achasse que eu estava pronto para isso, e se você ficar me provocando desse jeito, eu vou querer mais do que ficar só olhando para você. Acha que estou pronto? Senão acha, então pára, por favor.
Sam: Droga Dean !!! (Saiu do banheiro, batendo a porta).
Dean acabou o banho sozinho, se enxugou com dificuldade e se vestiu com mais dificuldade ainda, mas conseguiu e voltou para o quarto, encontrando Sam lendo um livro, emburrado num canto do sofá. Dean não disse nada, estava com fome agora, não havia comido nada o dia todo por conta do enjoo, ele apertou a campainha do quarto, e Sam viu.
Sam: Você precisa de alguma coisa ?
Dean: Eu fiquei com fome, eu queria pedir alguma coisa para comer só isso, não se preocupe.
A enfermeira veio e disse que a cozinha já estava fechada, lembrando da lanchonete do térreo que ficava aberta 24 horas, Dean agradeceu e ficou quieto, deitou na cama, se encolheu e fechou os olhos.
Sam: Dean eu vou descer para comprar alguma coisa para você, deixa de ser orgulhoso, o que vai querer ?
Dean: Nada, já passou a fome, eu vou tentar dormir.
Sam: Dean diz logo o que você quer, eu sei que está com fome, e você não comeu nada o dia todo, e tem que se alimentar.
Dean: Traz o que tiver lá, então, e se tiver torta pode trazer dois pedaços.
Sam desceu no elevador do hospital, sendo seguido pelo olhar de Castiel, e foi direto para a lanchonete, estava comprando o lanche para Dean, feliz por ter encontrado torta, levando os dois pedaços que ele pediu, e quando se virou para voltar ao quarto, deu de cara com Ruby.
CONTINUA...
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