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História Breathe Again - Wincest - Só mais um pouco de sangue e sexo antes de irmos embora


Escrita por: Takealookmenow

Notas do Autor


Amigos;

Mais um capítulo, em que todos querem bater no Sam.

Desculpem os erros que encontrarem, ok.

Boa Leitura !!!!

Capítulo 15 - Só mais um pouco de sangue e sexo antes de irmos embora


Fanfic / Fanfiction Breathe Again - Wincest - Só mais um pouco de sangue e sexo antes de irmos embora

 

Bobby ficou apreensivo com o que poderia acontecer se Castiel revelasse a Sam, que Dean sabia de tudo, pois ainda temia que isso o empurrasse mais ainda nos braços da demônia, por medo de encarar a Dean.

Bobby: Ele não está dizendo nada. (Olhou para Castiel de forma reprovadora) .

Castiel: Não Bobby, chega! Ele não pode fazer isso com Dean, não pode...o Dean está pagando por algo que não fez, e está sofrendo por isso, ele não gosta de mentiras...chega !!!....Eu vou te falar, Sam...(Respirou fundo, enquanto Bobby jogou as mãos pro alto, meio impaciente, e se jogou de costas na parede do celeiro para se apoiar, e ouvir).

Castiel: Sam, o Dean soube que você o traiu com a demônia, ele percebeu algumas marcas na sua pele, mesmo depois de eu ter apagado a memória dele, ainda assim ele percebeu, ele ficou desconfiado e te seguiu, só para ter certeza, e ele te viu com a demônia, ele ficou destruído com isso. Você disse que o amava, e se entregou por amor a ele, e no mesmo dia ele te viu com ela no estacionamento, vocês tinham acabado de se amar, e isso o matou por dentro.

Castiel: (Observou a reação de Sam, que começou a chorar em silêncio)...Ele se sentiu muito mal, muito diminuído por você ter agido assim, como se ele não fosse importante para você...isso foi somente parte do que eu li nos pensamentos dele. Isso aconteceu na noite anterior a ele ter pedido um tempo para você...por isso ele fugiu do hospital, ficou bêbado e arrumando briga no bar, deixou que batessem nele até que enjoassem...ele estava sofrendo muito...por isso que ele me pediu para o matar...e eu te contei essa parte.

Sam: Eu não estou acreditando que nem ele e nem ninguém me falou....(Estava apavorado com aquilo, com medo, mas com um certo alívio, pelo menos agora, estava explicado o porquê de tudo, enfim Dean o amava mesmo, mas talvez nunca o perdoasse, por causa da traição, e esse foi o motivo dele ter agido daquele modo).

Sam: Que droga, porque não me contaram?  Eu poderia ter tentado falar com ele abertamente, e dizer a ele que naquele dia mesmo, eu neguei ao sangue e a demônia por ele, e pediria perdão por tudo.

Bobby: Eu não precisava ouvir isso assim, mas já que o Castiel começou, eu vou te falar, que não te contamos nada, porque descobrimos que o contato com o sangue do demônio enfraquece seu irmão fisicamente, e por isso que ele ficou tanto tempo no hospital. Nós vimos, por duas vezes, que ele ficou enfraquecido por que você tinha bebido o sangue da demônia e tinha transado com ela...(fez cara de nojo)...isso o deixou muito mal, ele ficava tendo aqueles enjoos, fraqueza e a febre voltava, porque ele estava próximo de você, muito próximo, entendeu ?

Sam: Sim, Bobby, já entendi o quanto próximo você se refere.

 Bobby: Nós iríamos te contar e pedir para você parar com tudo aquilo, mas o Castiel disse umas coisas para você, e sozinho, você resolveu parar, mas foi no dia em que Dean descobriu tudo por conta própria. Então aconteceu a fuga do hospital, e quando soubemos o motivo da fuga dele, e que ele não conseguiria deixar de revelar tudo a você, nós pedimos a ele para não contar nada, porque queríamos te ajudar, te tratar do vício de sangue, e para isso vocês não podiam se separar, porque se você pensasse que estava tudo bem e vocês estivessem juntos, você iria para minha casa com ele, e nós te trataríamos lá, nem que fosse à força. Mas ele não conseguiu fingir o sofrimento dele e continuar essa relação de vocês, depois da traição, e inventou essa história de pedir tempo para você, que surtou e sumiu no mundo, e deu tudo errado para nós, e só conseguimos recuperar a saúde do Dean e você não, pelo jeito.

Sam: Entendi...ele deve me odiar, deve ter nojo de mim...foi isso que eu vi nos olhos dele no último dia que nos falamos.

Bobby: Já te disse uma vez, por pior que seja a besteira que você fizer, e por pior que seja a decepção que ele venha a ter com você, ele sempre vai te amar, sempre Sam. Ele não é capaz de te odiar, nem por um segundo da vida dele. Agora todo o resto, vamos consertar, mas você tem que voltar conosco, e vamos cuidar de você e depois você recupera a confiança dele, pode ter certeza. O Castiel mostrou a ele, depois que ele fugiu do hospital, tudo que aconteceu com você desde que você conheceu essa maldita, e ele viu que você foi iludido e, mais importante ele viu que você o ama, desse jeito torto seu, mas que o ama, ele sabe até que você negou o sangue na mesma noite que fugiu do hospital, mas o que o fez sofrer mais, foram essas traições com a maldita.

Sam: Porque ele não explodiu comigo... Porque Bobby?...(Sam chorava).

Bobby: Seu irmão é um abnegado com relação a você, ele passa por cima dele mesmo, e por isso a autoestima dele sempre foi tão baixa...ele acha que nunca será o suficientemente bom para você, em todos os sentidos, e acha que tem que te colocar numa redoma para te proteger sempre, de tudo, e ele não deve ter falado nada para você não sofrer...foi isso, filho...além do que, nós pedimos para ele não contar nada.

Sam: Ele sempre faz isso e eu sempre sou um imbecil com ele...eu que não mereço ele, não mereço o amor dele, não mereço nada dele...ele está tão acima de mim...ele é tão melhor que eu....e....(Não conseguia mais falar, foi engasgado pelo choro, o fazendo se ajoelhar no chão, sem forças para se sustentar de pé, e com as mãos no rosto, foi absorvido pelo sofrimento).

Bobby se aproximou dele, colocou a mão em seu ombro:

Bobby: Vem, filho, vamos embora desse lugar. Está na hora de você voltar.

Sam: (Entre o choro)...Eu não posso voltar Bobby, não desse jeito, não quero que ele me veja assim.

Castiel: Nós vamos te ajudar, mas você deve vir conosco.

Sam: Não agora, não posso, não tenho coragem, me dê uns dias para eu pensar melhor.

Bobby: Não Sam, não podemos deixar que se afunde mais nessa droga toda.

Sam: (Se deu conta do que teria que abrir mão novamente)...Escuta Bobby, mesmo lá eu terei que manter meus treinamentos para desenvolver meus poderes.

Bobby: Você enlouqueceu...(Riu alto)....não pode continuar com isso, se você voltar conosco, nós vamos te purificar e te desintoxicar desse sangue impuro o mais rápido possível, e depois resolveremos se vamos atrás de Azazel, pois agora temos os anjos do nosso lado e tudo será mais fácil, entende ?....Você não precisará usar esses poderes nunca mais, eles são do mal, e isso....(Apontou para o rosto magro e abatido de Sam)....não é você.

Sam: Nós podemos ter os dois, os meus poderes e dos anjos, como Castiel. Todos do mesmo lado, contra o demônio, e ainda poderemos contar com a ajuda da Ruby...(Bobby o interrompeu).

Bobby: Você realmente enlouqueceu? Você quer a ajuda dessa demônia, depois de tudo que você e ela aprontaram, você acha que Dean vai aceitar isso ? Nunca ele vai aceitar ela perto de você, ou dele, nunca, VOCÊ O TRAIU COM ELA !!!...(Gritou no ouvido de Sam)....Se você voltar com ela no seu pé, aí sim, você o perderá para sempre, seja como irmão ou qualquer outro jeito, além do mais ela representa tudo que ele mais odeia, como caçador.

Sam: É por isso que tenho que pensar em tudo isso antes de simplesmente voltar com vocês...por favor...me deixem aqui...eu também tenho que explicar a minha partida ao Jim e a Amy que me acolheram tão bem.

Castiel : (Se aproximou de Sam e tocou a testa dele, na intenção de transportá-lo, mas nada aconteceu)...Bobby, eu não consigo, meus poderes não funcionam nele agora e desenharam armadilhas para anjos nesse lugar.

Bobby: (Separando a mão de Castiel da testa de Sam)...Tudo bem Sam, vamos deixar você tomar sua decisão, e voltar para casa sozinho, não vamos mais interferir, mas sabe os termos. Infelizmente, tem que ser assim, pense bem no que vai fazer e naquilo que tem mais valor para você: Esse vício imundo e a demônia ou nós e o Dean...eu não sei nem como você ainda pode querer pensar, mas a vida é sua. Até mais, vamos Castiel.

Castiel segurou no braço de Bobby e sumiram, deixando um Sam atônito, e por algum tempo tentou recobrar a razão, mas tinha que conversar sobre suas descobertas com Ruby, talvez ela o ajudasse.   Chamou pela morena, após algum tempo, e lhe contou tudo, e ela ficou muito apreensiva, não podia perder Sam novamente, e sabia que se ele se aproximasse de Dean, seria o fim para ela, e viu a única saída possível, intensificar mais ainda seu vício em sangue, para que ele não tivesse forças para se separar definitivamente dela, e estivesse sempre precisando dela fornecer o sangue.

Ruby sentou ao lado de Sam, pedindo que ele se acalmasse, que ela iria pensar em algo, e logo em seguida, fez um grande corte em seu próprio peito, próximo a seu seio esquerdo, puxou Sam, para chupar-lhe o sangue naquele lugar, e enquanto ele se alimentava dela, ela passou a mão pelo volume entre suas pernas, da calça jeans dele, querendo dar um atrativo a mais para Sam se convencer a ficar.

Sam: Ruby o que está fazendo ? (Falava entre os dentes e sem levantar a cabeça, para não perder nenhuma gota do sangue).

Ruby: Somos amigos, eu tô vendo que precisa relaxar um pouco...vamos...só relaxe...(Falou em seu ouvido de forma sensual, dando uma mordidinha em sua orelha, o deixando excitado).

Sam: Eu não quero isso Ruby, eu não quero trair Dean novamente, nunca mais, e somos somente amigos, nada mais.

Ruby: Não precisa ser assim, podemos continuar amigos normalmente, é só ter a mente aberta, Sam....deixa, vai...eu quero muito me divertir um pouquinho e pelo que estou vendo você também quer...(Falou passando a mão em toda a extensão do pênis dele sobre a calça, sentindo que ele já estava ficando duro).

Sam: Por favor...pára com isso...eu sou homem, e, é difícil resistir...mas eu realmente não quero....(Estava difícil resistir depois de quase dois meses sem sexo, sem nenhum contato em seu corpo).

Ruby : Quer sim...(Abriu a própria calça e levou a mão de Sam para dentro de sua calcinha, fazendo ele tocar na sua intimidade que estava úmida e quente)...Olha como eu estou, e você gosta, que eu sei...(Apertou os dedos dele sobre seu sexo e falou dentro do seu ouvido).

Sam: (Não conseguia nem mais raciocinar)....Hummm...você é tão quente, assim você me deixa louco, Ruby.

Sam a puxou com força e a jogou no feno que existia no chão, arrancou a calça e calcinha dela e abriu de um golpe só a blusa de botões que ela vestia, deitando sobre ela, já com as calças abaixadas e seu membro duro para fora, abriu as pernas dela com a força do seu corpo sobre ela, e se encaixou nela, e a penetrou sem dizer nenhuma palavra, era assim com ela, meio selvagem, sem sentimentos envolvidos, só sexo puro. Sam começou a se movimentar dentro dela, entrando com seu pênis freneticamente nela, que sorria, e olhava para ele, que se mantinha de olhos fechados o tempo todo, chegando a virar o rosto para o outro lado apoiando a cabeça em seu pequeno ombro, para poder dar firmeza nos movimentos, e passava as mãos pelos seios e pelo corpo todo dela, mas sem olhar para ela, em sua cabeça haviam fleches dele fazendo amor com Dean, dele sendo possuído por Dean, do quanto se entregava a ele, e do quanto ele sempre o tratava com tanto carinho e tanto amor, do enorme prazer que sentia com cada toque dele em si, o que não sentia com ninguém e com certeza, muito menos com Ruby, que era em tudo, o oposto de Dean. Sam gozou dentro dela, e se retirou quase instintivamente, sentou-se no feno, abaixou a cabeça muito arrependido e chorou, dizendo o nome de Dean. Ruby percebeu o momento, pegou suas roupas, se vestiu, deu um beijo no rosto de Sam e sumiu na fumaça negra.

    Sam se perguntava porquê era tão fraco, tão volúvel e tão burro, definitivamente ele não merecia Dean.

 

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    O resto dia passou calmo, e outros dias vieram também calmos, com os mesmos afazeres do rancho, com os intervalos para beber sangue, agora por três ou quatro vezes por dia, de vários demônios, que depois eram guardados para serem as cobaias dos exorcismos no celeiro à noite. Tudo continuava na mesma, esperando Sam tomar uma decisão, que não tinha forças sequer de pensar nisso, o vício entorpecia seus pensamentos e aplacava qualquer vontade de se afastar do sangue.

    Enquanto isso, Dean era sempre posto a par da situação de Sam, e se mantinha imparcial em tudo, achava que ele que teria que voltar por conta própria dele, mas sofria, e, tentava aceitar a idéia de que ele era influenciado pela demônia, e que o sangue bebido também falava mais alto, e só por esse motivo, ele perdoava Sam, apesar de ser muito difícil. Dean se sentia mais forte e mais preparado fisicamente que nunca, mas tinha suas recaídas, como aquela que Castiel o pegou bêbado nos fundos da casa de Bobby, e depois houveram mais alguns episódios de noites abraçado com garrafas de cerveja e de uísque, fosse na casa de Bobby ou nos bares, mas sempre era acompanhado por Castiel, que o protegia, que quando via que ele estava prestes a cometer algum deslize, sempre segurava seus ímpetos e o levava para casa em segurança. Ele respeitava Castiel, e por vezes até pedia pro anjo o levar de volta, era assim quando sentia que seria envolvido em alguma briga, quando alguma mulher se atirava para ele, ou mesmo quando a bebida já era bastante para afogar as mágoas e conseguir dormir. Não se entregou a nenhuma aventura de uma noite, se manteve fiel, e nem entendia o porquê, já que Sam tinha o traído de forma tão baixa com a maldita.

    Dean ficou sabendo de tudo com detalhes por Castiel, do último encontro deles com Sam, e que agora Sam já compreendia os motivos do pedido de tempo, o que acalmava o seu coração, ele nunca gostou de mentiras e dizer a verdade para Sam era mesmo uma questão de tempo, mesmo tendo ciência do sofrimento que causaria em ambos. Até porque chegaria a hora de se enfrentarem.

    Ele sofreu com esse último encontro, sem ter uma resposta definitiva de Sam, se voltaria ou não, mas como Castiel lhe preveniu, teria que respeitar a vontade dele, esse era o acordo que haviam feito com ele. Mas já estava demorando demais, e já tinham se passado quase um mês, e não tiveram mais nenhuma notícia de Sam, nenhuma, e isso era a pior parte. A agonia de não saber nada a respeito dele. Estava indo além de suas forças na necessidade de ver, falar e tocar em Sam, seu coração estava louco por um reencontro, não estava aguentando mais tanto tempo longe dele e toda aquela espera, a saudade e a preocupação estavam transbordando por todos os poros de sua pele.

Depois de tanto esperar, decidiu por conta própria, e sem o apoio de Bobby, que iria falar com ele, e pedir para ele voltar e se curar do vício, mas na verdade queria muito vê-lo, e mesmo sob os protestos de Bobby e Castiel, que sabiam que Dean iria se decepcionar e sofrer mais ainda com o que veria.

Assim, numa manhã, Dean pediu para o anjo o levar até Sam. Ele também tinha esperanças que sua presença o convenceria a voltar. Castiel aconselhou para que não o fizesse, mas não podia negar um pedido de seu protegido, tocou em sua testa e se depararam com o celeiro onde Sam dormia. Castiel pediu que Dean ficasse do lado de fora, enquanto ele entrava para verificar a presença de demônio no lugar, o que não havia naquele momento, encontrando Sam dormindo na cama de solteiro que tinha colocado no lugar. Castiel fez um gesto para Dean, que entrou um pouco receoso.

 Estava frio naquele dia, e o tempo estava bastante nublado, e como era dia de ausência dos donos do rancho em casa, Sam ficou dormindo até mais tarde um pouco, após passar a noite toda, treinando, bebendo sangue e matando demônios com sua amiga Ruby.

 Dean se aproximou devagar de Sam, que estava dormindo como um anjo, coberto por um cobertor fino, sua pele estava bem mais clara do que o normal, seu rosto estava mais fino, havia emagrecido muito, haviam enormes olheiras em seus olhos, seus cabelos estavam bagunçados no travesseiro, onde ele repousava uma mão, que estava com alguns arranhões, toda aquela visão deixou Dean impressionado como ele estava mudado fisicamente, e logo teve que enxugar uma lágrima, estava triste de ver Sam daquele jeito.

Parou, olhou em volta do lugar, o cheiro de enxofre estava presente misturado com cheiro do feno, haviam alguns símbolos desenhados no chão, eram armadilhas para anjos e encantamentos para afastar humanos do local, havia uma pequena mesa no lugar com alguns instrumentos cirúrgicos de metal, uma garrafa de água benta e uma bíblia antiga em latim, como se usados para torturar demônios, havia uma cadeira com algumas cordas em volta dela, e no chão uma grande armadilha para demônio, havendo alguns pontos de madeira queimada. Aquele ambiente era carregado de energia maléfica, o que culminada as armadilhas de anjos no local, acabaram por deixar Castiel enfraquecido, e ele teve que sair, aguardando por Dean do lado de fora. Mas Dean não estava diferente de seu anjo, se sentia nauseado e sua cabeça doía forte, e não podia perder tempo, assim se sentou na beirada da cama, e segurou a mão de Sam sobre o travesseiro, e quando a tocou sentiu um leve sorriso nos lábios dele, e Dean sentiu um choque passar por seu corpo, sentiu uma emoção tomar conta de si, e levou a outra mão para acariciar o cabelo dele, que estava bem mais comprido que normal, o deixando com um rosto mais infantil ainda. Dean estava o admirando, quando sentiu que a mão dele entrelaçou seus dedos, como se tentasse despertar.

Dean: Sammy, Sammy, acorda !

Sam: (Sem abrir os olhos) ..Dean ???

Dean: Sou eu, Sammy, abra os olhos.

Sam: (Abriu os olhos, e virou um pouco o seu rosto para Dean)...É você mesmo, ou eu estou sonhando ?

Dean: Sou eu mesmo, acorda.

Sam apertou os olhos mais forte, voltou a olhar Dean, olhou suas mãos juntas, e pegou a mão de Dean que passeava em seu cabelo e a colocou em seu rosto, sentindo a pele dele e o seu cheiro, fechou os olhos, e deu o sorriso mais lindo que Dean já tinha visto nele, e quando reabriu os olhos, ele se levantou, na posição de sentado na cama, olhou bem todos os detalhes do rosto de Dean, e o puxou para uma abraço desesperado.

Sam: Você está aqui mesmo ???

Dean: Hei...claro que estou...estamos abraçados. (Sorriu).

Sam: Eu estava com tanta saudade de você, Dean, mas tanta...(Falou sem rodeios, como era de seu costume quando se tratava de sentimentos, diferente de Dean).

Dean: Eu também senti muito sua falta.

Ficaram abraçados mais um tempo, Dean já estava com os olhos marejados de sentir que o amor por ele ainda estava ali, dentro de Sam, assim como o amor que ele tinha. Sam não pensava em nada, nem o motivo de Dean estar ali, só pensava o quanto era bom sentir aquele corpo junto ao seu, sentir seu calor, sentir o coração dele bater rápido encostado em seu peito.

Dean: (Separou o abraço, mas manteve as duas mãos segurando as mãos de Sam)...Você sabe porque eu estou aqui, Sammy ?

Sam: Você veio me ver ?

Dean: Não só isso, eu vim aqui para te levar comigo de volta.

Sam abaixou a cabeça no mesmo instante, se soltou das mãos de Dean e se levantou da cama, indo em silêncio a um pequeno banheiro que tinha ali, se trancando lá, por longos minutos, fez sua higiene matinal, e quando sabia que teria que sair, se apoiou na pia, controlando sua ansiedade e respiração, estava imensamente feliz, mas estava com muito medo também, e decidiu que tinha que tirar algumas dúvidas com Dean, por mais que lhe doesse. Dean do lado de fora, entendeu que Sam precisava daquele momento só para ele, e esquivou qualquer pensamento ruim que quisesse se apossar dele. Sam saiu do banheiro, pegou a cadeira, retirando as cordas dela, e a colocou em frente a Dean, se sentando a poucos centímetros dele, ficou o encarando, para iniciar o assunto.

Sam: Porque você quer me levar embora daqui ? (Ele havia mudado de postura abruptamente, estava mais frio).

Dean: Porque ? Que pergunta é essa ? Está mais do que na hora de você voltar a ficar conosco.

Sam: Só isso ?

Dean: Como só isso, você não pertence a esse lugar, e à essa família que te acolheu aqui...você tem a nós, eu e o Bobby, tem uma vida fora daqui.

Sam: (Sorriu irônico, o que irritou a Dean)...Você sabe que isso não é motivo, sem você...eu não tenho mais uma vida, nem aqui e nem fora daqui, e não tenho um lar, uma casa, não tenho um família...porque....(não terminou a frase, calou-se, com medo da explosão de Dean).

Dean: (Se levantou da cama, e se pôs de pé, virado de costas para Sam, passava a mão no rosto, para poder acreditar naquelas palavras, até se virar novamente para Sam, que o observava)....Porque, o que ???

Sam: Porque já que você não me quer mais, não estou certo?...Ou eu não entendi a parte que disse que estávamos dando um tempo? Se for assim, eu não quero voltar, porque eu não tenho mais vida nenhuma, além dessa.

Dean: Você não pode usar isso, depois de tanto tempo longe, isso é chantagem para voltar comigo ? E tem outra coisa, eu nunca disse que não te queria, nunca...eu te propus ficarmos juntos mas como irmãos por um tempo, e você se mandou...não foi isso ? Eu nunca deixei de ser sua família.

Sam: Verdade, mas somente como irmão eu não quero, e eu te falei isso também...eu não conseguiria e ainda não consigo agora...então porque não vai embora Dean.

Dean: Sammy, presta atenção, você tem a mim e ao Bobby como sua família, querendo ou não, ainda somos irmãos, você tem a casa do Bobby como um abrigo sempre que precisar, e isso é um lar para nós, e tem sua vida sim, seja voltando para a faculdade ou seja como caçador, ou somente, vivendo um vida comum junto com o Bobby, na casa dele, se assim o quiser.

Sam: Porque não disse, que eu poderia viver junto a você ?

Dean: Porque iremos como irmãos...e talvez, você não vá querer ter essa vida de caçador .

Sam: Eu quero você, como irmão e como o amor da minha vida também, mesmo tendo vida de caçador... eu quero somente estar onde você estiver ? Eu quero ficar com você. (Dean tinha se virado novamente, e Sam abraçou suas costas, enlaçando suas mãos nas dele, prendendo seus braços na frente do corpo com suas mãos).

Dean fechou os olhos para poder se concentrar naquele contato tão desejado, suspirou, com o rosto colado no de Sam que apoiou seu queixo no ombro dele, estava com tanta saudade e havia tanta dor dentro de si, tanta pressão que tentava se controlar aos poucos.

Sam: Dean, porque não podemos ficar juntos ? Eu te amo tanto, eu preciso de você, por favor....Pára com isso...eu não aguento mais ficar longe assim, vamos voltar a ser como éramos no início. Eu preciso tocar em você, preciso que você me ame, que me queira tanto quanto eu te quero. Eu te desejo, eu quero fazer amor com você todos os dias das nossas vidas. (Sam sussurrava encostando sua boca na nuca de Dean, sentindo ele se arrepiar).

Dean ouviu aquelas palavras sussurradas em seu ouvido, se sentia muito mal, sabia que o irmão deveria estar carente e se sentindo sozinho naquele lugar. Mas tinha muitas dúvidas em sua cabeça ainda e muita mágoa, que não conseguia expressar em palavras.

Ele desfez do abraço de Sam, se soltando sem muito esforço dos braços que o envolvia, se afastou alguns passos a frente, ainda de costas, ficou calado, e Sam pode perceber que estava nervoso, porque ele passava a mão no rosto e no cabelo, bem típico dele, nessas situações em que ficava assim, nervoso e sem reação. 

Sam: Eu quero que me diga, Dean, com toda sinceridade, que você não me ama...se você fizer isso...eu nunca mais vou te procurar desse modo e muito menos tocar nesse assunto com você...mas eu preciso entender o porquê desse seu silêncio, eu só preciso entender você...diz para mim ! (Sam queria esclarecer tudo e pedir logo perdão pela traição).

Dean se virou, olhou no fundo dos olhos de Sam, com um ar pensativo e triste.

Dean: Eu não posso...(abaixou a cabeça, em rendição)...eu nunca poderei dizer isso.

Sam: Então porquê disso tudo, desse seu afastamento ? Eu quero que você me fale, Dean, por favor, acho que chegou a hora de falarmos sobre isso.

Dean balançou a cabeça em negação, esfregou as mãos, olhou em volta de tudo, sorriu amargamente e disse, tentando, miseravelmente se controlar:

Dean: Sammy eu amo você mais que tudo, e sempre vou te amar assim, de todas as formas possíveis, mas eu não sei se posso esquecer tudo que aconteceu conosco naquele hospital, eu tento não pensar nisso, mas toda vez que me lembro daqueles dias, eu sinto tanta raiva e mágoa de você...e isso chegou num ponto...que eu me sinto frustrado mais do que se eu ainda estivesse naquela cama de hospital...eu não queria falar com você sobre isso, porque eu tenho medo de te ferir mais do que eu mesmo esteja ferido com isso, entende ? E por isso eu tomei a decisão de darmos esse tempo para que eu pudesse compreender tudo que aconteceu, e saber onde eu errei para fazer você agir daquele jeito.

Sam: Droga Dean !!!...Você diz que tinha medo de me ferir, de me machucar...e saber onde você errou comigo....(Riu debochado).....Olha para mim...(Abriu os braços) ...eu sou o maior cretino que você vai conhecer nessa vida, e sabe porquê ??? Porque eu tinha você para mim, do jeito que eu sempre sonhei a minha vida toda, e eu não dei valor a isso, por causa da busca egoísta de vingança ou libertação, eu cometi o único pecado que eu não poderia, eu traí você, de todas as formas possíveis...e você fica aí...cheio de medo de falar abertamente isso comigo, para que eu não me machuque ? (Falou essa última frase já em tom bem alto).

Sam se aproximou de Dean, segurou seu rosto pelo queixo, forçando a levantar os olhos até os seus.

Sam: Eu quero que você coloque para fora tudo que está contido aí dentro de você, nós podemos superar isso, e, vamos superar agora, mas você tem que falar comigo, Dean.....o que você sente por mim agora?...(Sabia que Dean estava guardando tudo para si, e isso o impedia de se entregar a ele novamente).

Dean retirou a mão de Sam de seu rosto, e se afastou novamente.

Dean: Eu vou te dizer, então, eu ainda estou muito magoado com você, eu senti tanto nojo de você ter bebido sangue de demônio e depois ter ...sei lá mais o que...com a demônia...eu não quero e nem consigo pensar nisso...como você pôde fazer isso com ela ? Você transou com ela, logo depois, de termos nos amado, Porque ?

Sam: Eu não sei te explicar, eu acho que nunca vou saber. Eu acho que é a sensação de poder que o sangue de demônio faz comigo...(Estava com vergonha de Dean, e era sua vez de abaixar a cabeça).

Dean: Você queria se divertir um pouco, com quem, Sammy, com ela ou comigo ?...(Falou debochado, deixando a raiva se apossar dele)...Eu acho que eu fui só isso para você, diversão. Eu fui um mimo seu, um capricho?

Sam: (Se aproximou novamente dele, mais rapidamente com a mão estendida para o tocar, mas Dean o fez abaixar a mão, se esquivando do toque)...Claro que não, eu sempre amei você, eu te amo...e o Castiel me disse que você viu o meu amor por você...você sabe que eu te amo de verdade.

Dean: (Sorriu) ....O Castiel me mostrou sim...mas eu tenho dúvidas....se você sempre me amou, ou mesmo se sofreu quando eu estava entre a vida ou morte...o que te fez transar com aquela criatura imunda, hein ? (Estava totalmente tomado de raiva).

Sam: Eu estava enlouquecido pelo sangue dela, eu bebi o sangue dela e depois eu não conseguia mais parar, e aquilo provocava uma espécie de frenesi e excitação, e acabou acontecendo o pior...eu me senti um lixo depois, todas as vezes, e eu queria te contar, mas não conseguia, porque você estava se recuperando no hospital ainda, e isso o faria sofrer muito, eu não queria que as coisas chegassem naquele ponto...mas nós tínhamos brigado também...e eu ainda não sabia controlar direito o poder que sentia ao beber o sangue, era como se fosse um instinto animal tomasse conta de mim,  e foi assim, como se eu fosse um animal que tudo aconteceu...eu fui até bruto com ela, eu não conseguia controlar esse lado...eu...

Dean: Chega !!!! Eu não quero saber mais nada...eu me sinto enjoado, só de pensar...eu não consigo lidar com isso...como você pôde se rebaixar tanto ??? ...E depois de termos nos amado naquele quarto do hospital...ou melhor eu te amei, não sei você...mas eu não consigo entender em como você não pensou em mim, nem um minuto...e ainda dizia que me amava ? ....você quer saber mesmo....Você me humilhou da pior maneira que alguém poderia, você foi cruel, agiu ardilosamente, foi falso, um mentiroso, sem pensar em nada, e muito menos em mim. Você me decepcionou muito, me machucou, e eu me odeio por ter permitido.

Sam: Eu sei que você está me odiando agora por tudo isso que eu fiz e tem nojo de mim, mas eu nunca menti quando disse que te amava, que te amo...o meu amor por você é maior que tudo isso.

Dean: (Com lágrimas rolando em seus olhos verdes, agora muito claros) ...Amor ??? Você fala com uma facilidade de amor...você sabe o que é amor?...Você não me ama, nem nunca amou, Sammy, não me respeitou, não teve consideração ou companheirismo por mim, você só me usou e quando cansou, procurou um brinquedinho novo. Você mentiu o tempo todo, e olha que eu te pedi tanto, para você não me deixar viver uma ilusão.  Você usou do sentimento que eu tinha por você, me convenceu e me fez acreditar em coisas que eu jamais poderia sonhar antes para mim mesmo.....sabe...eu....eu sou muito idiota de ter me apaixonado por você...(Falava alto e nervoso, vendo Sam se encolher com sua reação).

Dean: Me diz uma coisa, Será que eu posso competir com isso (mostrou com as mãos o celeiro e as armadilhas)....Será que eu posso competir com essa demônia? Será que eu estou à altura dela, ela é melhor que eu ? Se ela virou sua cabeça ao ponto de você me trair, quem sabe não é com ela que você queira ficar, que você realmente ame, né mesmo ? E tem mais, será que eu posso ser melhor que ela transando com você ? Ou será que você não se contenta somente com o fraco do seu irmão aqui? Eu não fui o suficiente para você ? Hein, Sammy ...diz aí...(ele não queria ter começado, mas agora queria continuar até esgotar tudo que tinha carregado aquele tempo todo).

Sam: Ninguém nunca vai se equiparar a você para mim, porque eu te amo, e eu só quero você, o que eu tenho com você, é só com você, e nunca ninguém terá isso de mim...eu me entreguei a você por amor...todas as vezes que estávamos juntos, o que fizemos foi amor, eu nunca transei com você, eu sempre fiz amor com você, você está muito acima de sexo para mim.....tudo que quero na vida está aqui na minha frente, eu nunca quis outra pessoa na vida, Dean, nem mesmo a Jessie, eu sempre quis você, o tempo todo, desde quando eu era adolescente ainda...e você sabe disso...

Dean: Eu não confio mais em você, eu nem consigo acreditar nisso que você está falando...tudo que sai da sua boca parece mentira pra mim...você me enganou tanto, que eu não sei se um dia eu vou conseguir acreditar novamente em você...(estava sendo cruel, mas não conseguia evitar, era o que pensava).

Sam: Ah...por favor...Dean, me perdoa, eu prometo que serei merecedor da sua confiança e do seu amor enquanto eu viver...eu prometo que posso reconquistar sua confiança em mim...(Estava com uma dor enorme no peito ao ver o sofrimento guardado em Dean, se ajoelhou de frente para Dean, segurando em sua cintura, o impedindo de fugir).

Dean: (Com o olhar um tanto frio)...Me solta Sammy, eu não quero isso...levanta daí.

Sam: Me diz, o que você quer de mim ? Que eu farei tudo que você quiser...mas me dá mais uma chance...por favor, eu te imploro...eu não aguento mais ficar sem você...(Começou a chorar, se levantando aos poucos e indo para a cama, se sentar, olhando para Dean, com o rosto molhado por lágrimas).

Dean: Eu quero que você volte comigo hoje, primeiro de tudo.

Sam: Então, você me dá outra chance ?

Dean: Primeiro, volta comigo, sim ou não ? E não quero ouvir suas desculpas. Você disse que queria reconquistar minha confiança, então...me mostre isso, voltando comigo hoje.

Sam: Tudo bem, Dean, mas eu preciso agradecer e esperar o Jim e Amy chegarem no rancho, antes de ir.

Dean: Eu espero você conversar com os seus amigos do rancho, eu vou dar uma volta com o Castiel, e volto depois...(Disse indo em direção a saída do celeiro)...E Sammy, nada de avisar a demônia, eu quero falar com ela...e você só vai chamá-la quando voltarmos, e não pensa que não percebi o que andou fazendo por aqui...(Apontou pro chão onde estava a cadeira com as marcas em volta e depois girou o dedo no ar, para mostrar as armadilhas, inclusive a dos anjos)....E isso acaba aqui e hoje, também, entendeu bem ?...(Dean saiu vendo Sam concordar com a cabeça).

Sam ficou com medo da ameaça velada de Dean, mas não tinha escolha, se quisesse outra chance com ele, como havia dito, teria que se comportar como ele queria, apesar dele não ter dado uma resposta clara, sabia que poderia convencê-lo a ficarem juntos, se fizesse tudo certo. Porém, sendo guiado pelo vício de sangue de demônio dentro de si, dizia para si mesmo que depois que tivesse próximo de Dean, daria um jeito de continuar a beber o sangue escondido de todos, e não deixaria mais passar disso, não teria nenhuma relação com Ruby, mas continuaria a beber o sangue, e justificava para si mesmo que era para o bem de todos, como o haviam lhe dito, que isso o tornaria forte para vencer a ameaça ao mundo.

 

 

CONTINUA...


Notas Finais


Obrigada aos que favoritaram,
cada dia mais recebo as notificações com muita alegria.

OBRIGADAAAAA.

A música desse capítulo fala do quanto alguém se dedica a outra pessoa,
e não recebe nada em troca, a cara do Dean com o Sam.
Sem falar que é de um dos artistas mais completos que
temos, e ele é um lindo, com um sorriso perfeito, hummm.

Granade - Bruno Mars


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