1. Spirit Fanfics >
  2. Breathe Again - Wincest >
  3. A recompensa por meus erros

História Breathe Again - Wincest - A recompensa por meus erros


Escrita por: Takealookmenow

Notas do Autor


Amigos;

Mais um capítulo, esse cheio de sofrimento e amor com lemon com muita saudade.

Desculpem os erros.

Boa Leitura !!!!

Capítulo 18 - A recompensa por meus erros


Fanfic / Fanfiction Breathe Again - Wincest - A recompensa por meus erros

 

 Dean acordou tarde, com alguns barulhos que pareciam gritos ao longe, forçou sua mente para identificar se eram reais ou sonho, e quando conseguiu se situar, eram gritos de Sam, em um pulo se levantou e correu escadas abaixo, chegando a entrada do porão, viu Castiel e Bobby do lado de fora da porta de ferro trancada. Bobby passava as mãos na cabeça e na barba, andava de um lado pro outro e Castiel estava sentado no último degrau da escada, olhando Bobby, sem nada dizer, e de repente, ouviu mais um grito de Sam, que parecia estar sentindo uma dor aguda, e não aguentou, desceu as escadas do porão correndo, sendo segurado por Castiel e Bobby, que não deixaram ele se aproximar da porta de ferro.

Dean: Me solta, o que está acontecendo com Sam ? Alguém tá machucando ele, vocês não estão ouvindo ?

Bobby: Calma Dean, calma !!! Ele está sozinho, não tem ninguém com ele.

Dean: (Sem assimilar direito o que Bobby dizia)...Mas ele está gritando ? Ele está com dor ?

Castiel: Não podemos ajudá-lo, Dean, ele está delirando e seu corpo está reagindo a ausência do sangue, não podemos sequer chegar perto dele, sem que ele machuque alguém ou se machuque, temos que dar o tempo dele.

Dean: Eu não aceito isso, me solta !!! Eu não posso deixar ele sofrer desse jeito, será que vocês não entendem, eu não posso. (Passava a mão na nuca, desesperado).

Bobby: Eu sei o que está sentindo, mas ninguém pode ajudá-lo, a não ser ele mesmo.

Dean: Bobby...por favor...ajuda ele.....(estava se segurando para não chorar, mas seu desespero estava estampado no rosto, e tentava se soltar a todo custo dos braços de Bobby e de Castiel).

Bobby: Escuta Dean, não podemos ajudá-lo, e muito menos soltá-lo ou chegar perto dele...tenta entender...eu vou soltar você e pela janela da porta você poderá vê-lo, mas não pode abrir aquela porta, não pode entrar lá...entendeu ? Se você fizer isso, Castiel vai te colocar para dormir um semana...(dizendo isso, Dean fez que sim com a cabeça, e Bobby foi soltando ele devagar).

Dean se soltou totalmente de Bobby, e foi até a porta, com Castiel ao seu lado, abriu a janelinha, e viu Sam deitado no chão se contorcendo, seu corpo tremia e estava suado, ele se abraçava e gemia alto, ora ficava em posição fetal e ora se esticava todo, rolando de um lado para outro no chão, estava de olhos fechados, apertados e com o rosto molhado de suor e lágrimas.

Era a pior cena de sofrimento físico que tinha visto de Sam na vida, ele teve que se controlar muito para não ir abraçá-lo e ficar com ele, até melhorar, mas sabia que não podia fazer isso. Se voltou para Castiel ao seu lado, com o olhar de pura angústia, e pediu clemência ao anjo, somente com um olhar, mas Castiel se manteve firme e negou com a cabeça, não podia deixar ele entrar naquele quarto. Dean com desespero incontrolável, fechou a janelinha e saiu correndo para o seu quarto, fechou a porta e a janela, com força, e ficou sentado com os pés em cima da cama e com as costas na cabeceira, com as mãos nos ouvidos, e por mais que os tapasse, ainda podia ouvir os gemidos altos e os gritos de Sam, colocou sua cabeça entre as mãos, mas mesmo assim ainda ouvia tudo, e deixou vir o choro desenfreado, estava sofrendo muito com aquilo, seus instintos de irmão  e protetor estavam se retorcendo dentro de si e seu coração e alma estavam sagrando de ver seu amor ali, sofrendo tanto, sem poder fazer nada, seu sangue fervia.

Quando menos esperava, sentiu mãos e braços o abraçando em conforto, abriu os olhos e se agarrou mais ainda naquele acalanto ao ver que era o seu anjo, Castiel, e ficou por muito tempo ali, chorando nos ombros dele, soluçando, molhando a blusa dele, se encolhia mais e mais naquele abraço, parecia uma criança, de tão frágil e entregue.

Dean: Cas, eu não aguento isso. (Disse após um longo grito de Sam, que lhe atingiu a alma)...ele precisa de mim...Cas...por favor.

Castiel: (Segurando a cabeça dele contra seu peito, onde ele chorava ainda)...eu sei, Dean...ele vai ficar bem...vamos dar um tempo para ele. Fica calmo...vai ficar tudo bem,  tenha paciência.

 Dean levou cerca de duas horas até se acalmar, quando os gritos de Sam diminuíram, e ele acabou dormindo abatido nos braços de Castiel, que o embalava como um bebê, depois o anjo o arrumou na cama, tocou em sua testa, dando a ele um sono mais tranquilo e prolongado, não tinha como evitar em interceder naquele sofrimento de seu protegido.

O resto do dia foi mais tranquilo, Sam acabou consumido pelo cansaço e desmaiou, e ao anoitecer ele acordou melhor, sem dores, e com Bobby ao seu lado, o obrigando a tomar uma sopa reforçada que tinha feito para ele, e assim o fez e depois foi ajudado por ele num banho, ainda sem forças, por ter ficado naquele estado por muitas horas. Se deitou na cama novamente, tomou alguns analgésicos e antitérmicos, devido a febre alta que estava, e dores por todo o corpo, se cobriu, e ficou quieto, se remexia de um lado para outro tentando dormir.

Já estava tarde da noite quando Dean acordou, percebendo a casa toda em silêncio, ficou aliviado, tomou um banho e comeu alguma coisa na cozinha, vendo que Bobby dormia no sofá da sala, foi ao porão, encontrando Castiel sentando numa cadeira em frente a porta de ferro.

Castiel : Dean, que bom que está melhor, o que faz aqui ?

Dean: Eu queria saber como Sam está agora?

Castiel: Ele está com febre alta, já foi medicado, mas parece que os remédios não fazem muito efeito nele, e ele continua com febre, está balbuciando algumas coisas sem sentido, mas está sem dor e está dormindo.

Dean: Cas, me deixar ficar com ele um pouco.

Castiel: Não acho uma boa idéia Dean, ele está fora de controle, expurgando o mal que há nele, e qualquer contato com ele pode te deixar doente, nesse estágio. Nem o meu toque está fazendo efeito nele, agora.

Dean: Você pode ficar aqui fora, qualquer coisa eu te chamo.

Castiel: Dean eu não posso entrar lá também, se acontecer alguma coisa você está sozinho... (Castiel fez materializar a faca do demônio em sua mão, a entregando para Dean)...Eu vou no céu, mas se precisar, me chame, e como eu disse, lá dentro você está sozinho e não hesite em usar essa faca.

Dean: Tudo bem...(Pegou a faca, sabendo que jamais a usaria, mesmo que Sam o atacasse e o matasse).

Castiel desapareceu, Dean entrou no quarto e se sentou na beirada cama, observando o sono agitado de Sam, passou a mão em seu rosto, e ele abriu os olhos.

Sam: Dean...é você mesmo ?

Dean: Sou eu sim, você está melhor?

Sam: Acho que sim, mas senti sua falta.

Dean: Também, Sammy.

Sam: (Olhando Dean de forma confusa)...Você ainda vai me abandonar ?

Dean: Hei, não, claro que não, esqueceu o que aconteceu ontem ? Nós estamos juntos nessa, como sempre.

Sam: Você ainda me ama ? (Segurou forte na mão de Dean, que sentiu o tremor da mão de Sam).

Dean: Eu nunca deixei de te amar, Sammy, nem um só minuto.

Sam: (Virou os olhos verdes azulados para o lado)...Eu não queria que me visse assim.

Dean: Sem problemas, você já me viu em situações piores...(Sorriu amargo).

Sam: Dean !!! (Chamou baixinho, segurando na mão dele mais forte ainda, como se tivesse sentido uma dor súbita, revirando levemente seu corpo na cama, afundando mais sua cabeça no travesseiro).

Dean: Que foi? Tá sentido alguma dor ?

Sam: Tá doendo tudo dentro de mim...eu não consigo parar de tremer...desculpaaa...(Se esticou na cama e se contraiu novamente).

Dean: Calma, eu vou ficar aqui com você essa noite. (Afagou os cabelos e o rosto de Sam, nervoso com o semblante de dor que ele fazia).

Sam: Não quero que fique aqui, é perigoso para você, vá embora.

Dean: Sammy não, eu quero te ajudar.

Sam: Ninguém pode me ajudar, eu tenho que passar por isso sozinho. Dean....escuta...por favor...(Falava com sofreguidão, segurando forte as mãos de Dean)...eu amo você, eu sempre amei, desde que éramos adolescentes...se eu morrer, eu quero que você continue sua vida normalmente sem mim...permita a alguém te amar, alguém que te mereça, entendeu ?

Dean: Não diga isso, você não vai morrer...não pode. (Estava com medo daquela reação de Sam, apavorado).

Sam: Eu não sei se consigo aguentar mais tempo disso...eu não sei...(Se contraiu mais e Dean colocou sua mão em sua testa, e ele estava queimando de febre).

Dean: Você me fez sofrer tanto e mais do que qualquer um nessa vida, e você agora tem que lutar contra isso, por mim, eu mereço, por tudo que você me fez passar, entendeu ? (Apertou com força a mão de Sam, e colocou sua outra mão em seu peito)...eu mereço ficar com você, mereço ficar com quem eu amo, e nós temos que ficar juntos...temos a obrigação de sobreviver a tudo, para ficarmos juntos, Sammy.

Sam: Tudo bem. Por você, eu estou lutando por você....e...Dean, me perdoa, eu sou um fraco e um viciado....não sei como você pode ainda estar do meu lado, eu não mereço você...você é tão lindo, por dentro e por fora.....me perdoa....eu me arrependo muito de tudo que eu fiz....as coisas que a demônia te disse, a maioria era mentira dela....eu amo somente a você, só a você...não me abandona de novo, por favor....eu não sei viver sem você...(Parou de falar e se contorceu um pouco, com uma nova descarga de dor, e ficou quieto, tremendo muito, mas olhando para Dean, como se suplicasse algo).

Dean não disse nada, aquelas eram as palavras que mais desejou ouvir, durante aquele tempo que estavam separados. Com o coração apertado, se sentou ao lado cama no chão, para ficar mais próximo dele, colocando a mão no seu rosto e o olhando nos olhos, fazendo carinho no cabelo dele, deu alguns pequenos beijos no rosto de Sam, sentindo o gosto salgado das lágrimas. Sam adormeceu novamente. Castiel já tinha retornado e ficou do lado de fora observando o amor daqueles dois, e mesmo sendo um anjo, diria que estava admirado, pois no alto de seus milhares de anos, nunca tinha visto um amor mais profundo entre os seres humanos.

Dean passou a noite velando o sono de Sam, vendo ele sofrer as torturas da febre que o consumia e as dores internas que o agitavam durante o sono, ainda havendo espasmos e tremores involuntários. Só vindo a cessar todo esse quadro somente pela manhã, quando ele teve que sair do quarto a mando de Bobby.

    E assim se passaram semanas. Na primeira semana, Sam sofreu muito, com dores alucinantes que o atacavam por todo o corpo, com febres e tremedeiras constantes, enjoos e toda a sorte de espasmos e sangramentos no nariz, ouvidos e boca, e seus gritos podiam ser ouvidos de qualquer lugar da casa. Na segunda semana, o seu estado estava um pouco mais calmo, as dores diminuíam gradativamente, assim como os espasmos e os tremores, a febre, os enjoos e os sangramentos cessaram. Então, começaram alguns quadros de alucinações, que duraram mais algum tempo e depois cessaram, e durante esses episódios Sam desenvolvera uma linha de visões com Lucifer e com Azazel, que aterrorizavam a Bobby e a Dean, que quase acreditavam que eram reais. Sam mantinha longas conversas e discussões com suas alucinações.

Dean passava horas intermináveis na porta de ferro do lado de fora, sentado e encostado na mesma, não tinha força nem para se manter de pé, pois muitas vezes chorava pelo sofrimento de Sam, enquanto ele gritava e gemia do lado de dentro. Parecia seu inferno pessoal, saber que a pessoa que mais amava estava sofrendo daquele jeito. Queria entrar e abraçá-lo, mais sabia que não podia fazer isso, para o bem dele, então se contentava em ficar ali, sofrendo junto com ele. Incontáveis vezes ouvia seu nome ser gritado por Sam, em seus momentos de dor física e em seus pesadelos, e tinha que segurar ao máximo, e esses eram os piores momentos, quando as lágrimas vinham descontroladas em sua face.

Dean visitava Sam todas as noites, também, quando ele estava mais calmo. Quando conseguia se aproximar, e vê-lo dormir de perto, abraçá-lo. Durante o dia, Dean, nos intervalos de suas idas a porta de ferro, também ajudava a Bobby em tudo que lhe era possível, atendia as ligações, fazia comida, cuidava das roupas e da casa toda, e Bobby não ficava sobrecarregado e à noite, o velho caçador podia descansar.

Dean também ficou doente, nos primeiros dias, com uma forte gripe, passava os dias enjoado, devido a proximidade com Sam, e nesses dias não conseguiu ajudar muito, sendo auxiliado por Castiel em tudo, mas a noite sempre estava junto de Sam, sem se importar com nada, ficava horas lendo para ele, conversando com ele, ou simplesmente o confortando em seus braços, fazendo Sam dormir.

Após findas as dores e as alucinações de Sam, as portas do quarto de ferro não ficavam mais trancadas, e as armadilhas foram abertas nos círculos, e Sam podia circular pela casa, mesmo receoso no início, ele saía somente para comer na cozinha, para ninguém ter trabalho de levar a comida para ele, mas continuava todas as horas do dia e da noite dentro do quarto, não tinha mais ímpetos ou vontade de beber o sangue de demônio, e nem necessitava também, seu corpo havia se recuperado da fraqueza que sentia, e com alguns chás de fortalecimento que Bobby pesquisou nos livros de feitiçaria, ele conseguiu voltar a se exercitar sozinho no quarto. Ele estava se sentindo cada dia melhor, e mais livre daquela obsessão, tinha dúvidas se conseguiria resistir se lhe oferecessem o sangue do demônio, mas fez um pacto consigo mesmo, de que se isso acontecesse, era só lembrar do quanto tinha sofrido na recuperação e que essa era sua última chance com Dean.

Quando completou um mês de reclusão no quarto de ferro, Dean conseguiu convencer a Sam a sair definitivamente de lá, e o levou para o quarto de hóspedes, que agora era o quarto deles, o mesmo que Bobby havia trocado as camas, por uma só de casal, o que deixou Sam envergonhado diante de Bobby, que pouco se importou, e até gostou de ver o jeito todo embaraçado de Sam, que era sinal claro de que ele tinha voltado a ser o que era.

Dean: Vem Sammy, vou colocar suas roupas aqui, você vai ficar comigo nesse quarto.

Sam: Dean, acho melhor não, eu não vou ficar à vontade com Bobby no quarto de baixo.

Dean: Deixa de ser bobo, nós vamos ficar aqui, e se você quiser eu durmo na sala, até você se acostumar.

Sam: Não precisa, tudo bem.

Dean estava muito feliz, e até voltou a sorrir, o que era muito difícil em se tratando de Dean, e naquela noite da volta de Sam para a casa, ele estava mesmo radiante, e todos notaram a mudança nele, deixando Castiel e Bobby felizes com isso também, há muito tempo não viam a alegria no rosto dele.

Castiel examinou Sam, que já correspondia ao seu toque novamente, e informou a todos que estava tudo limpo, por dentro de Sam, não haviam vestígios de sangue de demônio nele, e com isso e a total mudança e recuperação de Sam, Castiel se despediu dos amigos e de seu protegido e ascendeu ao céu, deixando claro que era só Dean chamar por ele que voltaria imediatamente.

 Bobby após esse período, e, conforme havia previamente combinado com Castiel dos dois sumirem e deixarem Dean sozinho com Sam, resolveu ir fazer uma pescaria com seu amigo caçador Rufos, mais uma vez e sem previsão de sua volta, dizendo que talvez demorasse um mês inteiro, e que seriam as férias de todos, das caçadas e dos problemas, e que se danasse o mundo. Típico Bobby de sempre.

 

XXXXXXXXXXXXXXX

 

Desde do dia do perdão de Dean que não haviam se beijado profundamente, e muito antes disso, desde quando Dean estava no hospital que não se amaram, nem se tocaram intimamente. E no dia em que Bobby partiu para as férias e Castiel foi pro céu, o pensamento era só um, para os dois.

“Enfim sós.”

Mas não poderiam deixar transparecer, havia muita vergonha do lado de Sam, que tinha ciência de seu comportamento abusivo e traiçoeiro com Dean, que o tinha feito sofrer tanto, e isso o deixava complemente tímido. E Dean, que não era nada tímido, para essas coisas, estava com medo de ir rápido demais com Sam, que ainda se recuperava, e também porque ele estava agindo com muita reserva em tudo, até no jeito de falar, parecia que tinha medo que qualquer coisa o agredisse de alguma forma.

A noite chegou, jantaram na cozinha normalmente, Sam ajudou Dean na arrumação, e ficaram na sala vendo alguns programas na TV, Dean na poltrona e Sam no sofá. Dean não tirava os olhos de Sam, olhava suas expressões assistindo a TV, achando ele mais lindo ainda, seu cabelo tinha crescido bastante e estava chegando quase nos ombros, encobrindo todo o seu pescoço, e seus olhos estavam mais claros naquela noite, o verde dando mais lugar ao azul, e seus traços de felino estava mais pontuais, porque estava mais magro também.

Dean não resistiu, quando o viu sorrir com covinhas para alguma coisa engraçada na TV que Dean não prestava a mínima atenção, e saiu de sua poltrona, desligou a TV, sendo olhado por Sam com dúvida, e se sentou ao lado dele no sofá, totalmente virado para ele, com uma das pernas dobrada e encima do sofá.

Sam: Dean, eu estava vendo, poxa, você queria que eu trocasse o canal...(Consternado).

Dean: Não queria não Sammy, eu quero conversar um pouco com você, podemos ?

Sam: (Parou e prestou atenção em Dean, o olhando de cima a baixo, meio desconfiado)...Claro que podemos.

Dean: Você está bem ? Está se sentindo bem ?

Sam: Sim, você já perguntou isso dez vezes hoje, e eu já disse que sim, estou bem...pode ligar a TV agora.

Dean: Não era só isso que iria falar com você Sammy...(Começou a fazer círculos com os dedos no braços de Sam, como um carinho, Sam começou a entender e ficou meio encabulado).

Sam: Hum, e o que mais você quer falar ?

Dean: Eu estava pensando que nós podíamos namorar um pouco, eu estou morrendo de saudades de você....sabia....e você não está com saudade de mim...hein. (Todo meloso, de cabeça baixa, sem olhar para Sam, concentrado nos círculos em seu braço).

Sam: É claro que eu sinto muito sua falta e morro de saudades de você também...(Dizendo isso, Dean levantou a cabeça com um sorriso enorme para ele, que o deixou pasmo com sua beleza e como ele ficava mais perfeito ainda quando sorria assim)....mas eu estou um pouco sem graça com você ainda.

Dean: Não precisa ficar assim, eu só quero poder te beijar um pouquinho. (Fez sinal de pouco com os dedos, igual uma criança e foi se aproximando de Sam)...posso....

Dean passou as mãos no rosto de Sam, o admirando.

Dean: Você é lindo sabia ?

Sam: Sou nada, você que é esse deus grego, cheio de charme.

Dean: (Sorriu)...Ah é...você acha isso de mim...(Sam assentiu)...e você sabia que esse deus grego é todo seu, só seu....(Sam assentiu e sorriu, enquanto Dean levantava sua cabeça para encarar seus olhos tímidos)...e você sabia que esse deus grego te ama muitooooooo.

Sam: Disso eu não tinha tanta certeza, mas se você repetir todos os dias, eu vou ficar sabendo....(Sorriu).

Dean passou os dedos em seus lábios finos e o beijou com carinho e respeito e Sam respondeu ao beijo de forma calma, encostando sua língua na de Dean com um toque leve, e assim deram vários beijos calmos e selinhos apaixonados, Dean contendo todo o seu desejo de pular encima de Sam, e Sam doido para que Dean pulasse encima dele, mas com vergonha de demonstrar. Os carinhos de Dean ficavam somente num abraço terno e suas mãos no rosto e cabelo de Sam, e as mãos de Sam ficaram acariciando as costas largas de Dean. Depois de quase uma hora assim, namorando comportados, somente com alguns pequenos gemidos e alguns sorrisos no meio dos beijos. Dean parou um pouco para tomar fôlego, segurou na mão de Sam.

Dean: Vem, vamos dormir...e não estou te propondo nada e nem te forçando a nada, é porque temos que dormir mesmo, tá bom...eu adorei nosso namoro...(e deu mais uns selinhos em Sam e se levantou levando Sam junto, logo atrás dele).

Dean estava tão cuidadoso com Sam, que se trocou no banheiro, vestindo seu pijama e deu liberdade para que ele fizesse o mesmo, se quisesse, e Sam o fez, também se trocou no banheiro, vindo para a cama, onde Dean já estava deitado de lado virado para dentro da cama, e assim que Sam se deitou , também virou de frente para ele, e ficou o encarando.

Sam: Parece um sonho.

Dean: O que?

Sam: Parece um sonho que estou deitado na mesma cama que você, podendo te olhar. Eu achei que nunca mais iria poder chegar perto de você.

Dean: (Segurou na mão de Sam que estava entre os dois)...Eu te perdoei de todo o coração Sammy, não vamos mais falar dessas coisas que nos deixam tristes, nós teremos um vida juntos, e quero que sejamos todos os dias, muito felizes, não há mais espaço para isso...tá bom...eu estou aqui e nunca mais sairei de perto de você, e nem você de perto de mim...ok.

Sam: Ok, Dean, eu estou com vergonha, mas eu queria muito que você....(e parou de falar)

Dean: O que você quer, Sammy, não precisa ficar com vergonha de mim, eu amo você...e só estamos nos dois aqui sozinhos...

Sam: Eu fico com vergonha por tudo que passamos e porque na última briga você disse aquelas coisas para mim e eu fiquei pensando nisso, e não sei o que você pode pensar de mim agora...(se atropelando todo nas palavras).

Dean: Hei, fala devagar, porque você está assim, nervoso ? Eu já entendi, eu te disse que te perdoei de todo o coração, e quando eu disse aquelas coisas eu estava com muita raiva e muito bêbado, eu queria te atingir, e já disse que não vamos falar mais disso, tá bom...e não fica mais pensando nessas coisas, senão não vamos conseguir superar tudo isso...(Deu um beijo rápido em Sam e se virou, ficando de costas para ele, que ficou sem reação nenhuma)...e o que você queria ?

Sam: Nada...eu...é.....eu .....queria dizer boa noite ! (Estava com vergonha).

Dean: (Sabia o que Sam queria e fez de propósito para que ele perdesse a timidez boba de uma vez)....Boa Noite Sammy !

Sam ficou processando aquela situação toda, e achou estranho que Dean tivesse feito aquilo, virado de costas para ele, depois que tinha pedido para namorarem no sofá, cheio de charme, e pediu para irem dormir juntos, e não entendia o que queria dizer essa atitude, e também estava ficando excitado com o cheiro amadeirado dele tão perto, o cheiro da masculinidade dele tão inebriante, sentindo o calor do corpo dele ao seu lado, embaixo da mesma coberta, olhando suas costas musculosas na medida certa, seu cabelo dourado, tudo junto o estava confundindo e sabia que não conseguiria dormir de jeito nenhum.

Dean virado para o outro lado, não conseguia ver Sam, mas sentia a presença dele ao seu lado e queria muito que ele tomasse logo a atitude que ele estava esperando, porque não estava aguentando mais, estava com muita saudade dele e do corpo dele, estava achando engraçado e torturante aquela espera.

Sam pensou e repensou e resolveu que era hora de deixar o passado para trás como Dean tinha tido, e deixou o seu desejo e o seu amor falarem mais alto.  

Sam chegou mais perto de Dean, bem suavemente, e encostou todo o seu corpo nele, se encaixando nas suas costas, passou um braço por cima dele, passando sua mão de leve por cima da camisa dele, desde o seu peito até sua barriga, fazendo um carinho, sentindo ele se contrair um pouco, alcançou sua nuca, dando beijos e passando a língua nela e em todo o pescoço de Dean, cheirando ele, sua pele e seu cabelo, sentindo o contato da pele dele com o seu rosto, sentido se arrepiar.

Dean deu graças aos céus, pelo fim da tortura, e virou o seu rosto e sentiu a respiração de Sam em seu pescoço, fechou os olhos, aproveitando aquelas sensações maravilhosas, sorria, que seu plano de sedução tinha dado certo. Sentia a mão de Sam em seu peito e sua barriga, agora, por baixo de sua camiseta, o contato quente da mão dele com sua pele era enlouquecedor, estava sentindo aquele frio na barriga, e a pressão em seu peito, que só a paixão por Sam provocava nele.

Sam percebeu que Dean já correspondia as suas carícias e seus toques, sentindo ele chegar para trás, buscando maior contato com seu corpo, puxou a camisa dele pela cabeça, sem que ele se virasse totalmente, e desceu beijando toda a pele das costas dele, na reta de sua coluna, desde a nuca até seu cóccix, enquanto apertava os músculos de seu peito e braços. Dean se contorcia com o prazer daquela boca quente em suas costas e as mãos lhe apertando todo, e Sam se ergueu tirou sua camisa e sua calça rapidamente e voltou se encaixando mais nele, passou sua mão por todo o corpo de Dean, descendo bem devagar para o meio de sua barriga e baixo ventre, tocando em seu pênis por cima da calça, fazendo ele gemer, fez pressão no seu quadril para que ele se colasse mais nele, e ficou descendo e subindo sua mão no pênis dele por cima da calça, sentindo o seu contorno, enquanto se roçava nas nádegas dele, e beijava e lambia no pescoço e ombros, seus corpos fazendo movimentos de um pressionando o outro, ambos de lado na cama. Dean gemia alto e Sam gemia em seu ouvido.

Dean excitado, se virou para Sam, ficando de frente para ele, e o beijou com todo o desejo que sentia, com fome dele, e quando interrompeu o beijo, olhou nos olhos dele, sentindo sua respiração ofegante.

Dean: Era isso que você queria ?

Sam: (Ainda meio tímido) Era...era você, que eu queria e quero.

Dean subiu encima dele, segurando uma de suas coxas para cima, fechou os olhos quando sentiu seu pênis contra o dele, o pressionando e sendo pressionado, como sentia falta do corpo dele, e queria sentia tudo, matar a saudade de cada pedacinho dele. Estava ansioso, nervoso e mal podia se conter.

Dean: E como você me quer? (ondulou encima de Sam, afundando seu rosto no vão do pescoço e ombro dele, provocando-o).

Sam: Meu Deus....Dean, que saudade de você....hummmm.....quero você bem dentro de mim...

Dean o beijou várias vezes com muita intensidade, chupou sua língua, a mordeu de leve, fazendo ele sorrir, desceu por todo o seu corpo com lambidas e beijos molhados, chupando seu mamilos, e circulando com a língua seu umbigo, sugando sua pele quente, sentindo com as mãos os seus músculos perfeitos, desceu até o ventre e olhou para Sam, que assistiu ele descer sua cueca, libertando seu pênis duro, sob o olhar de pura sedução que Dean deu a ele, e logo em seguida, lambeu a cabeça do pênis de Sam, toda a glande sugando-a provando o gosto do pré gozo, e depois colocou tudo na boca, sugando o máximo que conseguia, chupando-o com movimento de sobe desce com a boca, fazendo com ele atirasse seu quadril de encontro a ele, voltou a lamber todo o pênis e desceu para os testículos, chupando um de cada vez, e se ergueu na cama, segurando Sam pelo quadril forçando ele para que se virasse, e Sam atendeu prontamente e se deitou de bruços na cama, enterrando sua cabeça no travesseiro.

Dean suspendeu um pouco o quadril de Sam, o segurando com um dos braços passando por baixo do corpo dele, e se apertando em seu ventre, o mantendo firme naquele posição, que Sam ficou morto de vergonha por estava muito exposto, mas logo se esqueceu disso, quando sentiu que Dean o penetrou com um dedo molhado, o preparando, devagar e com carinho, dando beijos e lambidas em volta da entrada de Sam, afundando seu rosto entre as nádegas dele. Sam começou a gemer alto e sem controle, e Dean forçou a entrada de mais um dedo, e Sam se retraiu no começo mas depois se acostumou e já estava sentindo prazer em ser tocado daquela forma, e rebolava na mão de Dean, que retirou os dedos e voltou a lamber a entrada de Sam, de forma libertina e sensual, deixando Sam sem controle algum, e só se agarrava na cama e no travesseiro do jeito que dava, com o quadril levantado e somente o peito em contato com a cama.

Dean subiu seu corpo, se posicionou por cima de Sam, nas costas dele,  fazendo com ele sentisse todo o contato do seu corpo nele, e segurou firme em seu quadril, colocou uma camisinha e o penetrou aos poucos, colocando somente um pouco e parando, sem separar seu corpo do dele. Sam gemeu em dor, e Dean o estimulou com beijos na sua boca de lado e em seu pescoço, com uma de suas mãos no pênis dele, massageando a cabeça com seu polegar, e assim, Sam foi se acostumando e Dean o penetrou por completo, parando dentro dele, para que ele não sentisse nenhuma dor.

Dean: Sammy.....você é tão apertado e quente....ahhhhhhh.....você é muito gostoso...tava morrendo de saudades do seu corpo....hummmm...que delícia....(sentindo os tremores de prazer com a penetração).

Sam: Sou seu, meu amor.... Dean. (Sorriu).

Dean: Eu te amo Sammy...Te amo !!!

Sam: Diz que vai ficar comigo para sempre...por favor.

Dean: Claro que vou ficar com você......te amo. (Disse rouco em seu ouvido).

Dean começou a se movimentar, entrando e saindo de Sam, que sentia sua próstata ser tocada e estimulada a cada nova investida de Dean, que as vezes parava para ir mais fundo, e tocava mais ainda na próstata de Sam, o deixando insano de tesão e desejo, e enquanto isso masturbava-o na  mesma intensidade dos movimentos de suas estocadas. Beijava a boca, o pescoço e os ombros de Sam, segurava nele com sua mão livre, em seu peito, o puxando cada vez mais para contato com seu tórax, ficaram nesse ritmo, com Sam quase sentado de costas no colo dele, até Sam se desmanchar na mão de Dean e logo em seguida vindo Dean a gozar dentro de Sam.

Ficaram na mesma posição até Dean se retirar de cima de Sam, se desfazer da camisinha e se deitar na cama ao lado dele, o puxando para o seu peito, colocando a cabeça dele embaixo de seu queixo, sentido o cheiro de seu cabelo.

Sam: Eu amo você, não se separa de mim nunca mais...Dean. (sentia seu coração apertar, porque tinha tanto medo de que Dean ainda estivesse magoado com ele e resolvesse terminar tudo novamente).

Dean: Não vou me separar de você, porque você ainda está com medo disso?

Sam: Eu só não quero mais ficar um dia sem você, promete que vai ficar comigo para sempre.

Dean puxou o rosto dele para frente do seu, e o beijou suavemente.

Dean: Prometo, não fica com medo, estamos juntos, e continuaremos juntos, eu te amo muito, Sammy, eu te perdoei.

Dean deitou Sam no travesseiro ao lado do seu, o fazendo sair de cima dele, e olhando nos olhos dele, segurou suas duas mãos encima do peito e uniu as suas mãos nas dele.

Dean: Você é tudo para mim, sempre foi Sammy, e mesmo que um dia, por algum motivo nós voltemos a brigar, o amor que eu sinto por você não vai morrer, não vai se acabar, e sempre será isso que me trará de volta para você, e assim nunca iremos nos separar, eu não conseguiria separar você de mim, porque você está aqui Sammy (colocou a mão dele no seu coração).

Sam deixou uma única lágrima descer pelo seu rosto, e virou o rosto, não encarando mais Dean, que segurou em seu queixo.

Dean: Hei Sammy, porque isso ?...... Porque você está assim?...... Eu não entendo, nós acabamos de fazer amor tão gostoso, cheio de saudade e você me deu tanto prazer.

Sam: Eu sei, mas eu tenho medo, Dean, você disse que mesmo que voltemos a brigar, mas eu não quero nunca mais brigar com você, nunca mais, porque iremos ficar separados de novo, e se isso acontecer, pode não ter mais volta.

Dean: Eu não irei mais me separar de você, nunca mais, não tenho como arrancar isso que sinto de dentro de mim, esse amor que sinto por você, e é isso que sempre me fará estar aqui do seu lado, Sammy...não chore...por favor.

Sam: Me desculpe...eu estou sendo um infantil...(sorriu forçado porque tinha mais uma lágrima rolando).

Dean: Hei, não, não chore, estamos juntos Sammy, eu estou aqui com você, e daqui por diante seremos só nós dois, não importa o que aconteça estaremos sempre unidos, sempre...amor.

Sam: (Abriu um sorriso enorme)...Me chama assim de novo.

Dean: Amor...meu amor.

Sam o agarrou pelo pescoço, o abraçando forte.

Sam: Eu quero você agora...

Dean: (Olhou espantado e achando graça dele)...O que ? Agora ?

Sam: É...agora...ainda estou com muita saudade. (Sorriu maroto).

Dean: Tá bom então...

Voltaram a se beijar e se amaram mais algumas vezes durante a madrugada, entre juras de amor, palavras e toques apaixonados, estavam entregues as sensações que somente o amor poderia lhes dar. Dean e Sam estavam enfim unidos e felizes.

 

 

CONTINUA...

 


Notas Finais


Muito Obrigada a todos que favoritaram,
estou muito, muito, mas muito feliz com o resultado dessa Primeira FIC.

Obrigadaaaaa.

A música desse capítulo é exatamente como ele,
com sentimento de separação e reconciliação.

It's no over - Daughtry

BJSSSS !!!!!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...