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História Breathe Again - Wincest - As faces do mal entre nós


Escrita por: Takealookmenow

Notas do Autor


Amigos;

Postei esse capítulo com o coração apertado de ver
a lua de mel dos belos acabar, mas faz parte, né mesmo ?
Pelo menos, tem um lemon...kkkkk.

Desculpem os erros.

Boa Leitura !!!

Capítulo 21 - As faces do mal entre nós


Fanfic / Fanfiction Breathe Again - Wincest - As faces do mal entre nós

 

Bobby chegou em casa ao anoitecer e se deparou com a cena de Dean deitado de lado com Sam encaixado nele por trás, de conchinha, com o braço por cima do corpo dele, e as mãos entrelaçadas, somente balançou a cabeça, e deixou os dois continuarem a dormir e foi para seu quarto descansar, e depois de um banho e umas horas de sono, ouviu uma música fraca ao longe, acordou e sentiu cheiro de comida caseira.

Bobby de levantou e foi direto na cozinha, encontrando Sam sentado a mesa e Dean cozinhando. Eles já tinham percebido que Bobby tinha voltado, assim que acordaram devido a mochila do mais velho largada no sofá e alguns apetrechos seus espalhados na entrada da casa, ficaram meio envergonhados de provavelmente terem sido pegos dormindo muito juntos, mas logo esqueceram e foram preparar uma comida para Bobby de surpresa.

Bobby: Olá meninos, que saudades.

Ambos se viraram sorrindo, e foram juntos abraçar ao pai de coração,  e Sam o abraçou primeiro e depois Dean, depois os três juntos.

Bobby: Se comportaram  ? Cuidaram de tudo ? E cuidaram um do outro ?

Sam: (sorriu)...Tá tudo bem, tudo certo na casa e conosco também.

Dean: Senta aí, estamos cozinhando um jantar para você. (Retirando uma lasanha muito cheirosa do forno).

Bobby: Nossa...que saudade de comida de verdade... tá cheiroso isso aí.

Dean colocou a lasanha na mesa junto com arroz e salada, e comeram, com Bobby contando animadamente o que tinha feito naquele tempo todo com Rufus na pescaria e depois, em como ela virou uma caçada a um fantasma.

Bobby reparou nas alianças nas mãos deles, que sabia terem sido de John e Mary, e sentiu uma pontada de orgulho de estarem nas mãos dos herdeiros de direito, sendo certo ou não, eram deles. Iria comentar depois, porque preferiu se divertir com eles naquela conversa, que continuou após o jantar, com cervejas.

Sam não conseguia disfarçar, e acabava tocando em Dean toda hora, até sem perceber, mas o mesmo percebeu e para ele se acalmar, segurou sua mão por baixo da mesma, em sua coxa, lhe transmitindo segurança. A noite foi muito divertida, mas estava na hora de irem se recolher para o outro dia, e como Sam não parava de bocejar, ele acabou indo para o quarto antes dos dois, que lavaram a louça.

Bobby: (Segurou a mão com a aliança de Dean, no momento em que ele enxugava a louça no pano de prato)....Filho, espero que saiba o que está fazendo...(falou em tom amigável e não de repreender).

Dean: Eu sei sim, Bobby, eu achei o certo a ser feito, uma para cada um, e as duas significam que há união entre nós.

Bobby: Tudo bem, filho, eu tenho medo por você, será que Sam já está pronto para isso.

Dean: Não sei Bobby, mas sei que ele precisava se sentir seguro, e eu fiz isso para que ele se sentisse assim.

Bobby: Espero que ele dê valor a isso... (Apontou para aliança mais uma vez)...elas significavam muito pro John, e aposto que significam muito para você também, mas do que ele ainda possa entender.

Dean somente abaixou a cabeça, tentando não pensar em nada disso, e abraçou a Bobby, deu um beijo em sua testa.

Dean: Te amo meu velho, mas tenho que dormir, ok ? Amanhã nos falamos mais. (Já estava na porta da cozinha para sala).

Bobby: Dean ! (Esperou ele virar e olhar para trás)...sem barulhos, não esqueçam que estarei dormindo no quarto embaixo de vocês...(riu) .

Dean: Tudo bem, vou pedir pro Sam não gritar meu nome dessa vez....(Riu alto e saiu, deixando um Bobby vermelho de vergonha).

Passaram mais dois dias junto de Bobby, e em respeito a ele, não se amaram, apenas dormiam juntos, e mantinham os carinhos de um com o outro, nos gestos e toques, mas os beijos eram rápidos e castos e o contato físico era mais rápido ainda.

Conversaram muito sobre tudo, e Bobby deixou claro a intenção de caçarem Azazel e acabarem com a maior ameaça que pairava sobre eles e sobre o mundo, e esse assunto era sempre estressante para Dean, que remetia aos episódios de vício e traição de Sam, mas ele escutava tudo, opinava, e, planejava, junto com os outros como iriam executar tais planos. Ficando, por ora, decidido que Bobby iria reunir alguns amigos caçadores, e começariam a pesquisar a fundo o paradeiro de Azazel, bem como, do portal do inferno na Terra, e essa parte foi designada aos dois, Sam e Dean, que iriam para a estrada e seguiriam as coordenadas de Bobby.

Assim, eles partiram, após a despedida de Bobby e saudades dos dias de paz e amor que viveram naquela casa, seguiram para o Kansas, cidade natal dos dois, onde havia pista de que o portal estaria dentro de um cemitério da cidade, mas a viagem era longa e teriam que passar em outros Estados para colher informações de como iriam matar Azazel. Em nenhum momento foi suscitada a hipótese de pedirem ajuda a Ruby, o que deixou Sam aliviado, pois tinha medo do que poderia acontecer com seu relacionamento com Dean, que tinha deixado claro que não sabia lidar com a aproximação da demônia.

A viagem estava sendo tranquila, conversavam bastante, mas ainda evitavam o contato entre eles, sem contratempos e sem paradas, ficaram por mais de dez horas ininterruptas dentro do Impala, até encontrarem um hotel modesto para passarem a noite e descansarem um pouco. Dean estava realmente cansado de dirigir todo aquele tempo, e Sam que tinha cochilado no banco do carona, estava cansado mas não tanto quanto Dean.

 Na recepção do hotel foi pedido por Dean a cama de casal que ele tanto queria, enquanto Sam tinha ido direto na lanchonete do hotel para comprar comida para eles, recebendo o número do quarto por mensagem. Dean entrou no quarto simples, mas com uma grande cama de casal redonda, o que lhe rendeu um sorriso safado no rosto, e correu para tomar seu banho, voltando para o quarto somente de toalha na cintura, esperando Sam, que chegou com duas sacolas nas mãos, e sem dar tempo de pensar em nada, abriu a porta e se viu prensado na parede por Dean.

Sam: Nossa Dean, achei que estivesse cansado.

Dean: Eu tô é morrendo de saudade de você...(Pegou as bolsas da mão de Sam, colocou num sofá pequeno que estava ao lado da porta, e voltou a prensar Sam, o beijando na boca com vontade, tirando o ar de ambos).

Sam: Eu preciso de um banho primeiro Dean.

Dean: Precisa nada, você está cheiroso ainda....eu amo seu cheiro doce, sabia....hummm ....(passando o nariz no pescoço de Sam).

Sam: (Conseguiu olhar a cama e sorriu)...você está querendo que eu cumpra minha parte naquele nosso acordo, por isso pediu cama de casal, hein...(Sam sem nenhuma vergonha, puxou a toalha da cintura de Dean).

Dean: Quero sim, e quero você agora, encostado nessa parede, eu quero tudo com você hoje....eu tô morrendo de vontade do seu corpo Sammy...(o virou de costas na parede, e ele encostou seu rosto contra ela, sorrindo do jeito tarado de Dean, que começou a desabotoar sua calça jeans e abaixar o zíper, beijando a sua nunca, aspirando seu cheiro ali).

Dean entrou com a mão dentro da cueca de Sam, estava com pressa, e começou a massagear seu membro, enquanto com a outra mão puxava o cabelo de Sam para trás, buscando sua boca para beijar mais. Sam se segurou na parede com uma das mãos e com a outra prensou Dean mais contra si, segurando Dean e apertando sua nádega.

Dean: Você quer me tocar ?

Sam: (Ofegante e em sussurro rouco, cheio de desejo)....Quero.

Dean não disse nada, virou Sam de frente para si, retirou sua jaqueta e camiseta, descendo suas calças, tirando tênis e meias  junto com a mesma, e a sua cueca, fazendo ele ficar nu também, e o virou para a parede novamente, e ele gemeu frustrado, achando que Dean o deixaria tocar.

Dean: Você vai me tocar, mas não agora, eu te disse que não aguento esperar...não foi...(desceu sua língua e beijos pelas costas largas e musculosas de Sam, passando as mãos em suas coxas).

Sam sentia cada toque da língua e lábios de Dean em suas costas, na linha de sua coluna, em seus ombros , na sua nuca, e desciam novamente, sentia as mãos de Dean se firmarem em sua cintura, depois passeando em seus braços fortes e descendo para suas coxas e nádegas, onde Dean terminava sua linha de beijos e lambidas, e assim se pondo de joelhos, afundando seu rosto no corpo de Sam, distribuiu carícias e lambidas quentes na entrada de Sam, que gemia a cada novo toque úmido que recebia, ora espalmando suas mãos na parede, e ora quase arranhando-as. Dean se separou rapidamente de Sam, pegou o lubrificante em sua mochila, vendo Sam ainda ali, nu e de pé em frente a parede, era a visão do paraíso, e ficou mais excitado ainda, voltando a ele, passou o gel em seus dedos e colou no corpo de Sam, ainda de costas para si, e se encaixou nele, fazendo seu pênis roçar provocativo em sua entrada, trouxe a cintura de Sam mais para trás, para dar melhor acesso, deixando a bunda dele um pouco mais empinada, o penetrou com dois dedos, o sentindo por dentro, fazendo movimentos suaves em sua próstata, o deixando totalmente entregue, apoiou sua cabeça nas costas e ombros de Sam, deixando ele gemer em seu ouvido.

Sam: ....Deannnnn....que gostoso amor.....hummm.

Dean: Geme para mim....adoro ouvir você gemer assim....eu tô doido para entrar em você...sabia...quero sentir seu corpo quente...meu doce.

 Dean continuava a estimular Sam, entrando e saindo com seus dedos do ânus dele, enquanto sua outra mão estava segurando a mão de Sam na parede, os dedos entrelaçados com força, até sentir Sam pronto se forçando trás em contato com seus dedos, e Dean o penetrou com seu membro duro e cheio de lubrificante, entrando todo nele, e esperando ele se acostumar, para logo em seguida começar a se mexer devagar, sem se aguentar muito, depois de ver o rosto de Sam corar um pouco, de vergonha, sua respiração arfante e sentir seu leve tremor de prazer que seu corpo involuntariamente produzia.

Dean: Eu amo você....não precisa ficar com vergonha de mim...minha vida.

Sam não conseguia falar, somente assentiu, sentindo um prazer enorme com a penetração e mais ainda ao ter seu pênis tocado e manipulado por Dean, que unia sua outra mão a dele na parede apertando-a com seus dedos entrelaçados, com o símbolo da união deles, as alianças atritando uma a outra, conforme seus corpos estavam.

Depois de alguns minutos assim, se amando loucamente, daquele jeito meio selvagem, ali naquela parede, Dean gozou, se apertando em Sam, e aumentou ainda mais os movimentos no membro de Sam, colando ainda mais seu corpo ao dele, e beijando sua boca, com o rosto dele virado para si, e enfim, Sam gozou na mão dele, gemendo alto.

Sam: Deannnnn....

Dean aproveitou aquele momento e apoiou o corpo de Sam, pois o sentiu bambear nas pernas, e se deitou em suas costas, segurando seu peito, e quando percebeu que ele se firmou mais, ele puxou Sam para a cama, e o deitou com todo cuidado e se deitou ao seu lado, ambos sentindo as pernas fraquejarem com o orgasmo intenso.

Dean: (Com um sorriso enorme de lado, se virou de frente para Sam, passou a mão em seu rosto)....Meu amor, você ficou com vergonha de mim ?

Sam:. Mais ou menos...(Riu ficando corado novamente).

Dean: (Beijou seu rosto)....Você é tão lindo...porque ficou com vergonha?

Sam: Foi o jeito que você me pegou e a posição que fiquei e depois como eu tremi um pouco....acho que foi isso....desculpe...(Riu e abaixou o olhar, ainda corado).

Dean achando cada vez mais lindo o jeito de criança de Sam, todo vermelho, o puxou e ele deitou a cabeça em seu peito.

Dean: Não há porque pedir desculpa, eu te amo mais ainda, agora, se é que isso é possível...(Fazendo carinho nos cabelos de Sam)....você assim, com vergonha, me deixa ver sua alma, que é você mesmo que está aqui comigo, que é sua essência...(Beijou Sam de forma romântica e calma, fazendo carinho em seus cabelos desarrumados).

Sam: (Sorriu tímido após o beijo)...Ah, pára com isso, assim eu vou ficar sempre com vergonha.

Dean: Não precisa ter vergonha de mim....porque você sente prazer comigo ou porque se entregou tanto, ao se permitir experimentar coisas diferentes para ter mais prazer ou me dar mais prazer....isso é normal entre pessoas que se amam e se respeitam.

Sam: Eu sei...mas não consegui evitar...(Sorriu).

Dean: (Beijou o topo de sua cabeça)...Nós ainda teremos muitas coisas a experimentarmos juntos e aprendermos, Sammy. Apesar de termos passado a vida inteira juntos, ainda estamos nos conhecendo nessa fase adulta de nossas vidas e com um relacionamento, como um casal. Eu amo você, e tudo que tiver que sentir e aprender será comigo, e eu com você.

Sam: Também te amo...e é o que eu mais quero é estar com você para as descobertas juntos.

Dean: Vamos tomar um banho bem quente juntos, e relaxar um pouco, depois podemos comer o que você trouxe, você deve estar com fome ?

Sam: Tô sim, e eu trouxe torta para você, então acho melhor corremos pro banho agora. (Sam levantou rápido e saiu correndo para o banheiro, seguido por Dean).

Tomaram um longo banho juntos, comeram e voltaram para a cama, assistindo TV juntos, com Sam ressonando nos braços de Dean, que o olhava com ternura, se lembrando da conversa anterior e do rosto corado de Sam, e acabou sorrindo sozinho, antes de dormir também.

 

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No dia seguinte, acordaram por volta das dez, com Sam acordando primeiro, e depois de toda sua higiene matinal feita, acordou Dean, para irem tomar café juntos, e quando estavam saindo do quarto, foram surpreendidos pela visita de Castiel.

Castiel: Bom Dia meninos !!!

Dean: Caramba quanto tempo Cas, é bom te ver.

Castiel: Também é bom ver você protegido, e você Sam, está bem ?

Sam: Sim Cas, tudo bem.

Castiel: Eu vim aqui para saber se estavam bem, e tenho que voltar para o céu, mas depois eu volto para ficar mais tempo aqui na terra e acompanhar a caçada ao demônio de olho amarelo.

Dean: Sim.

Castiel: E tem outra coisa, que quero falar com vocês, é muito importante, e sei que pode gerar problemas.

Dean: Fala logo Cas.

Castiel: Bom é....(Olhou para Sam, que estava sentado no sofá perto da porta)...a demônia Ruby, ela está rodando vocês, e está aqui perto, eu consigo sentir a presença dela... (Antes de continuar viu Dean pegar a faca de demônios e colocar na jaqueta).

Castiel: Dean, você não poderá matá-la por enquanto, porque teremos que usar a demônia para saber onde o Azazel se esconde, ela tem mais informações que nós.

Dean: O que você tá falando ? Eu não vou pedir informação para a vadia...de jeito nenhum...e se ela atravessar meu caminho, ela morre.

Sam: Dean, se acalma, vamos ouvir o que o Cas tá falando.

Dean: Não acredito que você ainda quer ouvir isso, Sammy ?

Castiel: Dean, fica calmo, por favor, nós não vamos nos associar a ela e nem pedir informação nenhuma, nós vamos aproveitar que ela está seguindo vocês, e não vamos afastá-la, e nem vocês também, e enquanto isso eu vou ficar seguindo os passos dela, para ver se ela sabe onde ele está, é só isso.

Dean: Eu não aceito isso, ela vai tentar se aproximar de Sam, enquanto isso. Eu tenho certeza, ela já tentou na casa de Bobby, que está fechada para demônios, mas aqui fora, ela tem livre acesso a ele .

Sam: Hei, livre acesso a mim...não...não. Eu não pretendo me aproximar dela ou cair na conversa dela novamente, eu aprendi a lição...(Franziu a testa, olhando entre Dean e Castiel).

Dean olhou para Sam que estava com cara de raiva para ele, como se o tivesse ofendido com aquela conversa, tentou se aproximar e segurar em seu braço, mas ele se desvencilhou, o olhando nos olhos com a expressão tensa ainda.

Castiel: (Notou o clima tenso)...Bom é isso que vim avisar, e Dean, deixe a demônia comigo, irei seguir cada passo dela, e ela pode até tentar, mas eu confio no Sam e em você também, que vão resistir e deixar eu fazer a minha parte, seguindo-a.

Dean assentiu com a cabeça e Sam somente balbuciou que sim. Castiel sumiu e Dean tentou se aproximar novamente de Sam, que se pôs de pé e seguiu para a porta.

Sam: Então, vamos tomar café ? (Disse abrindo a porta).

Dean: Ok. (Se arrependeu do que tinha tido pelo olhar frio que Sam o lançava).

Na lanchonete do hotel, se sentaram e comeram em silêncio, e quando Dean tentou falar alguma coisa, foi, sumariamente, cortado por Sam, que apontou para a TV que passava um jornal local, como num aviso de que queria assistir. Depois saíram da lanchonete e Sam avisou que iria andar um pouco, para conhecer o lugar, o que preocupou a Dean, mas não tinha como o impedir, e era melhor deixá-lo sozinho para a irritação passar, assim Dean voltou para o quarto, e se sentou com notebook procurando informações sobre possíveis distúrbios na natureza que justificassem a presença de um demônio poderoso como Azazel.

Sam estava chateado pela não confiança de Dean em si, em como ele se comportava como se ele já fosse um caso perdido, que não tinha nenhuma força de vontade de dizer não para a demônia. E andou até uma pracinha onde haviam algumas crianças brincando, e se sentou num banco embaixo de uma árvore, estava um dia bonito de sol fraco e um pouco frio, mas o tempo estava aberto. Passados uns minutos que estava no local, enquanto pensava na conversa com Dean, ele sentiu a presença de Ruby próxima a ele, sabia que isso aconteceria, ela não perderia a oportunidade de falar com ele sozinho, e pensou que era hora de continuar provando que era forte e que dava valor a sua liberdade do vício e a Dean.

Ruby: Oi Sammy.

Sam: Olá Ruby, e não me chama assim, por favor.

Ruby: Ok, Sam, você está bem ? Cadê o seu cão farejador, ou melhor, o seu irmão namorado ?

Sam: Ele está no hotel, e você sabe disso, não é?

Ruby: É, sei sim, eu vi vocês se separando.

Sam: Porque está nos seguindo, Ruby?

Ruby: Porque tô esperando vocês me chamarem para ajudar na caçada que planejaram, que sei que planejaram.

Sam: Nós não vamos te chamar, o Dean prefere morrer a ter que precisar de você para alguma coisa.

Ruby: Ele, eu sei, mas e você?

Sam: Eu nunca vou te pedir nada, eu nem devia estar falando com você agora.

Ruby: Virou covarde Sam ? Tem medo do seu caçador predileto ? Não liga não, ele também tem medo, de você perto de mim, pode ter certeza.

Sam: Do que está falando ?

Ruby: Estou falando que você fica com medo de falar comigo e ele nos vê, mas ele tem medo de que você fale comigo e volte a ser o que era, ou seja, os dois tem medo de mim, no momento. (Sorriu debochada).

Sam pensou que ela estava certa, Dean tinha medo dela, porque não confiava plenamente nele.

Sam: Eu vou voltar para o hotel e acho bom você ficar bem longe de nós.

Ruby: Meio impossível...(Riu alto)...mas não vou assustar o guerreiro Dean com a minha presença, pode ficar tranquilo, e não quero atrapalhar esse romance de vocês.

Sam: Tudo bem, Ruby.

   Sam levantou-se do banco, e seguiu de volta para o hotel sendo observando por Castiel, que se alarmou pelo tempo de conversa entre os dois, o que parecia ser até uma dupla de bons amigos conversando, mas não iria falar nada, até que visse um real perigo acontecer.

    Sam entrou no quarto, vendo Dean sentado no sofá com o computador no colo, e foi direto para a cama, onde sentou apoiado na cabeceira e com os pés na cama, e pegou um livro na sua mochila e ficou folheando, esperando Dean falar alguma coisa, estava querendo pôr para fora seus pensamentos e sua mágoa. E não demorou muito para ele falar.

Dean: Onde você estava?

Sam: Fui andar um pouco e encontrei uma pracinha aqui perto e fiquei um tempinho lá sentando vendo as crianças brincarem.

Dean: Você saiu sem falar nada, acho que ficou chateado comigo, Sam, porque ?

Sam: Você ainda pergunta Dean ? Você sabe porque fiquei chateado, você não confia nem um pouco em mim ?

Dean largou o computador e se sentou na frente de Sam na cama.

Dean: É claro que confio em você.

Sam: E se eu te dizer que acabei de falar com a Ruby, lá na pracinha, ela viu que eu estava sozinho e veio falar comigo.

Sam observou as reações mudas de Dean, que cerrou os punhos, passou a mão pela nuca e apertou os olhos.

Sam: Tá vendo só, como você fica, só de falar nela. (Se levantou da cama e ficou em pé de costas para Dean).

Dean: Eu tenho ódio dessa vadia, e daí ? Minha reação é porque eu a odeio mais que qualquer coisa nessa terra, é normal. E o que ela queria ? O que vocês falaram ?

Sam: Não é normal quando você associa esse ódio a sua insegurança de que eu possa cair na conversa dela novamente. E não falamos nada, ela ofereceu ajuda para caçar o Azazel novamente e eu disse que não iriam aceitar de jeito nenhum e voltei para cá. E antes que pergunte, ela não me ofereceu sangue e eu também não pedi e não tomei nada. (Virado para encarar Dean).

Dean: Não é bem assim, eu confio em você, mas sei que esse negócio de vício pode ter abalado sua resistência um pouco, e, eu confesso que tenho medo sim, dela vir a te oferecer sangue e você não aguentar.

Sam: Chama isso de confiança Dean ?

Dean: Eu confio em você, mas não confio nela.

Sam: Ah tá bom, quem você quer enganar ? (Sam estava muito chateado e magoado agora com o que Dean tinha dito).

Dean: Sam, eu confio em você sim, só que eu tenho medo por você.

Sam: Não precisa, eu já te disse que não vou fazer isso nunca mais, e que não vamos nos separar nunca mais, e que eu jamais deixaria que ela ou o sangue dela me separasse de você novamente, e mesmo assim, você ainda tem esse medo, eu tento entender, mas é difícil, porque simplesmente não confia ? Eu sei que dei todos os motivos do mundo para não confiar em mim, mas se você achou que eu merecia mais uma chance, então você terá que começar a se esforçar para apagar o passado, e para mudar esse seu medo.

Dean: Tudo bem Sam. (Falou contrariado e se levantou, voltando ao computador no sofá, passou por Sam, que foi se sentar na cama, com raiva e remoendo aquele sentimento de mágoa dentro de si).

Ficaram horas naquela guerra muda, sem se falarem, o que era bem raro ultimamente, pois estavam sempre conversando, até que, como haviam combinado de deixar o hotel ao meio dia, Dean quebrou o silêncio.

Dean: Vou arrumar as coisas para deixarmos o hotel. (Sam somente levantou o olhar rápido, sem se mexer, e Dean começou a colocar as roupas espalhadas dentro da mochila dele).

Sam: Eu já vou colocar as coisas no Impala.

Dean: Ok, eu vou na lanchonete comprar umas coisas para a viagem, tá ok?

Sam nem olhou mais para ele, e Dean percebeu que foi ignorado e saiu do quarto, Sam arrumou suas coisas em sua mochila e levou as duas para o Impala, depois voltou para o quarto, pegou algumas armas que estavam lá, e quando ia colocar as mesmas no carro, se viu de frente para Ruby, dentro do quarto.

Sam: O que você está fazendo aqui dentro ? Saia agora !!!

Ruby: Eu só vim dizer uma informação do seu interesse.

Sam: Diz lá fora, o Dean está voltando e vai ser difícil segurar ele, se ele te pegar aqui.

Ruby: Eu vim dizer que o Azazel já achou o portal do inferno e está na cidade, esperando você chegar para te forçar a abrir o portal, só que ele não poderá ser aberto se você estiver tão humano, sem poderes, não adianta acharem o portal, pois não vão conseguir nada.

Dean estava na porta do quarto, do lado de fora, parado e escutando a conversa, pois sentiu o cheiro de enxofre da demônia e escutou vozes vindas de dentro do quarto e parou antes de entrar.

Sam: Que bom, só assim ele esquece que eu existo.

Ruby: Não, ele vai te forçar a ajudá-lo de uma maneira ou de outra, tenha cuidado, Sam, não vá lá, por enquanto.

Sam: Você já deu seu recado, agora saia, por favor.

Ruby: Você tem tanto medo assim do Dean ?

Sam: Por favor, saia.

Ruby: Ah Sam, eu vou sim, mas você não deveria ter medo do Dean, ele é fraco e você já viu isso, mas não admite para si mesmo, ele não serve para você, um dia você vai se tocar melhor disso e aí será tarde demais.

Dean estava louco de ódio do lado de fora ouvindo aquilo, e pior sabendo que Sam estava dando ouvidos a aquela demônia, sem dizer nada, sem o defender,  ele quase não aguentou, queria entrar ali e acabar com a demônia, mas quando segurou a faca em punho, Castiel apareceu em frente a porta e o impediu, fazendo sinal para ele ficasse quieto e continuassem a ouvir.

Sam: Não quero saber o que você acha, saia por favor.

Ruby: Sam, pula fora dessa relação de vocês enquanto é tempo, ele vai te empurrar para o buraco junto com ele, e você já bem conhece ele, depois que ele se cansar de você, vai te chutar, como ele sempre faz com suas relações...você é forte, tem poderes, diferente dele que não consegue compreender o quanto você é grandioso. Ele não chega a seus pés, e depois que ele se for, o que você vai fazer ? Estará sozinho, sem ninguém, e o tempo vai ter passado, e você já terá perdido a única oportunidade de ser o que você está destinado a ser.

Sam: Chega, eu não tenho que ouvir nada disso, por favor, saia. (Falou baixo, sem vontade, como se quisesse continuar a ouvir, ela estava mexendo com sua cabeça, e ele sabia disso, mas ainda assim estava ouvindo).

Ruby: Vou sair, te vejo depois. (Sorriu confiante de que plantou uma semente na cabeça de Sam, se desfez em fumaça e saiu).

Dean não podia acreditar naquilo, e em como, as palavras da demônia tinham efeito em Sam, que havia brigado por causa de falta de confiança e agora se mostrava desmerecer qualquer confiança realmente. Estava se odiando, odiando a Sam e mais ainda aquela demônia maldita, mas tinham que continuar com os planos e não poderia deixar que a relação deles atrapalhasse o objetivo principal ali, que era caçar Azazel, assim engoliu o choro parado em sua garganta, olhou para Castiel, que colocou amigavelmente a mão em seu ombro lhe passando forças.

Castiel: Volte lá, e converse com ele, esclareça isso tudo, não se cale, senão será pior para os dois. Eu estarei por perto se precisar.

Dean: Tudo bem. (Castiel sumiu e ele respirou fundo e entrou no quarto).

Dean: (Sem encarar Sam)...Podemos ir ?

Sam: Podemos sim...eu queria te falar uma coisa.

Dean: Me fala no carro, estamos atrasados.

Sam: Huhum

Os dois saíram do quarto, entraram no Impala, já com algumas coisas compradas por Dean para a viagem, e voltaram para a estrada, com Sam olhando para Dean muito desconfiado, e Dean com cara de poucos amigos ao volante, e cerca de meia hora depois, os dois não aguentavam mais guardar o que tinham para dizer, mas Dean estava esperando Sam falar primeiro, para testá-lo, se ele iria contar a verdade do encontro com Ruby.

Sam: Dean eu queria te contar que a Ruby esteve no nosso quarto do hotel quando você foi na lanchonete.

Dean apertou o volante de tal forma que seus dedos ficaram brancos de tanta força que fazia, e seu olhar era frio e sem vida.

Dean: O que ela queria ? (Sam se espantou com a frieza dele).

Sam: Ela disse que o Azazel achou o portal e que está me esperando para abrir o mesmo, e que ele pode me forçar a fazer isso, e que era melhor eu não ir até ele. (Depois disso ficaram em silêncio durante uns minutos).

Dean: Só isso? Ela disse só isso? (Sam percebeu alguma coisa errada na voz dele, e mesmo que não quisesse contar, teve que fazê-lo).

Sam: Não.

Dean: O que mais ela disse?

Sam: Ela disse algumas coisas sobre nós dois, tentando me provocar, mais foram besteiras, e foi só isso.

Dean: Besteiras ?

Sam: Sim, para mim, foram besteiras.

Dean: E o que eu sou para você, Sammy ? Besteira ? (Falou sem olhar para Sam, mas o viu se agitar um pouco no banco do carona).

Sam: Eu não disse isso.

Dean: Disse sim, eu sei o que a demônia falou com você, eu estava entrando no quarto quando ouvi a conversa, e até onde eu lembro ela se referiu a mim.

Sam: Não acredito que ficou ouvindo atrás da porta.

Dean: Fiquei sim, porque não quis atrapalhar o seu encontro.

Sam: “Meu encontro”, que encontro ? Ela invadiu o quarto, e você como não confia nem um pouco em mim, precisou ficar ouvindo atrás da porta.

Dean: Já te disse que eu confio em você não nela (Mentiu, porque não confiava nem mais em Sam)...e parece que acertei, afinal ela ficou tentando te envenenar contra mim, não é ?

Sam: Ficou sim, e eu não dei ouvidos a ela, e pedi para que ela saísse o tempo todo.

Dean: A parte de pedir para sair, eu escutei, mas a parte de não ter dado ouvidos à ela, não escutei direito, talvez seja porque ela falou um bom tempo sem você fazer nada para parar e ainda no final, você quase sem força sussurrou alguma coisa a esse respeito, né mesmo ? Acho que faltou vontade para fazê-la se calar, não é, Sammy? Estava gostando do que ouviu ? Ela dizendo o quanto você era poderoso e eu um fraco, que não te merecia e iria dar no pé quando me cansasse de você. (Dizendo isso, parou o carro no acostamento, tremendo de nervoso).

Sam: Não é nada disso. Você precisa confiar em mim.

Dean: É mesmo, e como eu posso confiar depois disso, você ouvindo conselhos da vadia que quase te destruiu.

Sam: Eu somente escutei, não quer dizer que eu dei ouvidos e vou acatar o que ela disse, eu só não queria confusão com você, se a encontrasse lá, e queria que ela falasse tudo que queria e saísse rápido do quarto.

Dean: Tá bom, Sammy, nem você acredita nisso que está dizendo.

Sam: (Tentou colocar as mãos no rosto de Dean, que saiu do carro sem se deixar ser tocado, e Sam saiu e chegou perto dele em pé ao lado do Impala)...Dean, pára com isso, estávamos tão bem, porque temos que brigar sempre por causa disso, ela não merece isso, que nós demos importância e fiquemos assim abalados, ela é um demônio, e é isso que ela faz, joga um contra o outro, causa intriga, e tenta nos separar, mas nós não, nós nos amamos, não podemos deixar que isso aconteça conosco.

   Dean deu a volta no corpo de Sam, entrou no Impala, sem dizer nada, e esperou ele voltar ao carona, e quando ele se sentou e fechou a porta, saíram do acostamento. Sam sem entender ainda, mas com medo de Dean.

Sam: Dean, vamos conversar, nós precisamos conversar, por favor.

Dean: Não tô afim, vamos embora, ainda falta muito para o Kansas.

Sam: Dean, por favor. (com lágrimas nos olhos).

Dean: Não.

Sam discretamente enxugou a lágrima no canto de seus olhos e colou seu rosto na janela, e se afundou no banco, enquanto Dean olhava fixamente para a estrada a sua frente, com o coração doendo, mas não se deu ao luxo de chorar na frente de Sam, afinal seria mais uma de suas fraquezas.

 

 

 

CONTINUA...


Notas Finais


Obrigada a todos os leitores,
sei que a FIC é longa, mas é muito sentimento para expor.

A música desse capítulo é bem triste, bom, eu acho. Mas é linda e eu curto muito.

Say Something - Cristina Aguilera feat A Great Big World


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