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História Breathe Again - Wincest - Bobby - A cura para nossos males


Escrita por: Takealookmenow

Notas do Autor


Amigos;


Esse capítulo está bem fofo, bem mesmo.
Espero que gostem.

Desculpem os erros.

BOA LEITURA !!!

Capítulo 30 - Bobby - A cura para nossos males


Fanfic / Fanfiction Breathe Again - Wincest - Bobby - A cura para nossos males

 

 Dean só conseguiu voltar a dormir quase de manhã e Sam ficou na mesma situação, e assim que amanheceu o dia, ele pulou da cama, deixando Dean dormir, fez sua higiene e tomou banho, vendo que a energia tinha voltado, e colocando uma roupa confortável, foi para a cozinha, e preparou o café de ambos.

Depois de tomarem café juntos, e Sam meio emburrado, ele foi para a biblioteca de Bobby, e Dean, não querendo deixá-lo sozinho, nenhum minuto, passou o dia perto dele, sentado numa mesa ao lado de Sam, pesquisando casos na internet e outras coisas. Almoçaram juntos e conversaram sobre vários assuntos, e nem Sam e nem Dean voltaram a falar sobre uma possível volta na relação amorosa deles e nem a respeito da noite anterior.

 

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Assim se passou mais de um mês, e Bobby retornou uns dias após o temporal, e mesmo vendo a tristeza nos olhos de Sam e nos de Dean também, preferiu não interferir diretamente ainda, sabia como os corações de ambos tinham sido destruídos pelo passado e quanto cada um sofreu.

Sam e Dean passavam quase o dia todo juntos, durante todos os dias daquele tempo, até saíram para caçar um fantasma na cidade vizinha, e o clima era, somente, de pura irmandade, entre eles, inclusive, dormindo em camas separadas no hotel em que se hospedaram, assim como o foi na casa de Bobby, quando uma cama de solteiro voltou para o quarto de hóspedes para Dean, enquanto Sam dormia na de casal. Ambos evitavam contatos físicos de qualquer tipo para não terem problemas com invasão ao espaço pessoal de Dean, e não dar falsas esperanças para Sam, e cada um pensava em seu próprio motivo.

Dean aproveitou para fazer uma revisão geral na sua saúde, com consultas medicas e exames, tudo acompanhado de perto por Sam. Fez tratamento para seus pulmões e foi proibido de beber durante um bom tempo, por causa de problemas no fígado e rins, devido ao abuso do álcool, foi proibido também de passar noites ao relento ou fora de casa nas noites frias por causa de seus pulmões. Dean percebeu certo alívio em Sam, com essas orientações médicas que trouxeram o fim das noitadas para Dean. Assim não haveria risco de Dean querer se divertir sozinho à noite.

 Dean passou a ficar mais seguro com relação a Sam, vendo o quanto ele tinha amadurecido, nesses anos de afastamento, viu que ele reaprendeu o valor e o significado de cada momento entre eles, e que ele estava mais calmo e comedido, mais pacífico e um tanto mais racional também.

Dean parecia que observava Sam em todas as suas reações, estava o respeitando e o ouvindo bem mais que antes, e apesar de ter voltado a ser aquele Sam de antes de Stanford, a sua essência ser a mesma, via que esse era um Sam muito melhor e mais maduro que antes, em suas qualidades e na correção de seus próprios defeitos. Isso tudo fez Dean o amar ainda mais que antes, essa renovação de Sam era um refrigério ao amor de Dean, um novo oxigênio ao mesmo.

Dean notou que os problemas de saúde mental de Sam, como a depressão e a esquizofrenia estavam causando uma dependência por remédios nele, mas preferiu, por enquanto, somente conversar abertamente com Sam e Bobby a respeito. Enquanto estavam juntos, Sam não teve episódios de alucinações, e estava se alimentando melhor e  estava dormindo um pouco mais. E a cama de solteiro para Dean de volta ao quarto de hóspedes tinha a função de fazer Sam se sentir seguro, e ainda, para observá-lo de perto.

Dean via em Sam uma carência muito grande, demonstrava uma necessidade contínua de estar sempre tocando nele, mais do era antes, e agora ele buscava com a intenção clara de segurança, de que ele não fugiria novamente. Dean sempre via medo nos olhos de Sam, e se ressentia com isso, pois somente poderia passar a segurança de um irmão presente por enquanto, pois o seu próprio coração tinha que voltar a se sentir seguro também, ter a certeza de que nada de errado aconteceria mais para lhe machucar. Mas Dean sabia que era questão de tempo, pois tudo o que via em Sam o agradava em muito, lhe trazia um conforto na alma, um conforto que ele tanto buscou. Aquele era o seu tempo de cura, não para remendar o que quebrou, mas para buscar motivos novos que justificassem tanto amor por Sam, e que esses se solidificassem de modo que não sentisse mais medo algum. Não queria viver uma ilusão, um sonho efêmero, queria viver uma realidade, plena e irrevogável, e Sam estava mostrando que isso era possível.

Sam estava pronto para recomeçar e Dean queria, na verdade, começar sem passado, não queria repetir nada, queria uma nova entrega de ambos, uma nova convivência e uma nova vida juntos, e principalmente, uma nova confiança em Sam.

Não havia espaços para rancor e para sofrimento, Dean não queria colher eternamente os frutos dos erros de Sam, e até dos seus também, queria simplesmente plantar um novo amor, e somente aproveitar os ensinamentos do antigo, mais nada.

 

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Mais um fim de semana chegou, e Bobby foi caçar com seu amigo Rufus e depois fariam uma visita a Helen e Jo, o que levaria alguns dias, e mais uma vez deixou a casa para os irmãos, sem intenções dessa vez, e, com o coração preocupado por ainda ver os olhinhos tristes e pesados de Sam, que se esforçava para sorrir para ele e para Dean, mas que Bobby sabia que estava sofrendo por dentro ainda, e isso lhe partia o coração.

E na manhã de sábado, já sozinhos em casa, Dean tinha dormido no quarto de Bobby na noite anterior, porque tinha ficado nas pesquisas na biblioteca até tarde, e não quis perturbar o sono de Sam voltando ao quarto de hóspedes, mas Sam ficou muito chateado, lhe rendendo algumas lágrimas na madrugada, e se esforçou para levantar e preparar o café da manhã. Deixou a mesa posta para Dean e tomou o seu café sozinho, antes dele. Resolveu ligar para Bobby para saber se estava tudo bem e desabafar um pouco.

Bobby: Fala!

Sam: Sou eu, Sam. Você está bem ? Tá tudo bem ?

Bobby: Tô bem sim e aqui tá tudo ótimo, e aí?

Sam: Aqui tá tudo bem também.

Bobby: Me fala logo, filho, que voz é essa.....Porque está triste assim?

Sam: Ahhh...Bobby, acho que eu e Dean não tem mais jeito não, ele deixou de me amar mesmo, ele não me quer mais ?

Bobby: Porque isso, Sam ?

Sam: Estamos há um mês aqui, juntos, e ele nunca mais falou nada e me evita toda vez que pode. Eu estou quase enlouquecendo, eu sinto tanta falta dele que chega a doer, eu ainda o amo tanto Bobby....(Começou a choramingar).

Bobby: Então, o que você está esperando para falar com ele de novo? (Sam tinha contado tudo que tinha acontecido em sua ausência, e sabia que Dean tinha recusado a Sam).

Sam: É difícil de explicar Bobby.

Bobby: O que é difícil?

Sam: É o Dean....eu tenho que respeitar...ele disse que....(Foi interrompido pelo grito de Bobby).

Bobby: Ele é mesmo um tremendo idiota, não escuta o que ele fala, Sam! Ele é cabeça dura e maldito orgulhoso....deixa eu falar com ele, Sam.

Sam: Ele está dormindo agora, quando ele acordar eu peço para ele te ligar, tá bom, mas não fala nada do que eu falei, por favor Bobby.

Bobby: Fica calmo, tudo vai se acertar, tá bom filho, não se preocupe. Não quero ver você chorando mais, ouviu bem?

Sam: Sim. O que vai fazer? (Com voz embargada).

Bobby: Deixa comigo, tchau filho.

Sam: Tchau Bob. (Dessa vez esperou ele se despedir, e Sam estava achando muito estranho o jeito carinhoso de Bobby).

Um minuto depois de ter desligado, Sam ouviu o celular de Dean tocar sem parar, e ficou prestando atenção do lado de fora da porta do quarto, onde Dean dormiu.

 Dean viu no visor que era Bobby, se preocupou, e mesmo com todo o sono do mundo, atendeu.

Dean: (Com voz de sono)...Oi Bobby.

Bobby: Seu imbecil, o que pensa que está fazendo ? (Aos gritos, fazendo Dean se assustar e sentar na cama na mesma hora).

Dean: Do que você está falando ? Eu estava dormindo...e...e...e você ficou louco...me acordar assim gritando...não estou entendendo nada, eu não fiz nada.

Bobby: Cala a boca Dean...o que você está fazendo com seu irmão ? Ele está triste ainda, por quê?

Dean: Hei, peraí, você falou com ele hoje....e por isso que está me ligando?

Bobby: Responda o que te perguntei, e falei com ele sim...e ele está muito arrasado ainda, porquê ?

Dean: Bom, eu acho que é por causa dessa nossa situação, ele e eu estamos nos conhecendo novamente, e eu preciso de mais um tempo, sabe como é.....é complicado.

 Bobby: Já entendi, então conserta isso logo !!!

Dean: Consertar o que? Eu não sei se consigo mais ficar com essa relação com ele, Bobby, agora tudo está muito diferente, eu não sei se quero mais isso, entende?

Bobby: Não quer, ou, está morrendo de medo, e não quer tentar superar tudo que aconteceu por puro medo ?

Dean: É isso...você é vidente?...(Disse sarcástico)...Eu estou com medo ainda sim.

Bobby: Não, só vivido demais...olha, filho, não deixe que esse medo traga mais sofrimento para vocês, eu já te falei, acaba logo com isso...você nunca foi covarde......você é a vida dele, e ele já pagou por tudo que fez, ele já foi castigado com sua fuga por tempo demais. Ele ficou sozinho e doente te esperando, te procurando, ele se preservou, ele sabe o que fez te traindo, mas ele não teve mais ninguém depois de você, ele não quis, porque ele queria você, e agora ele precisa de carinho e de amor, ele tem que ter alguém ao lado dele....Dean....e esse alguém é você.......ele merece ser feliz e você também....pára com isso Dean, entrega logo os pontos, você sempre foi tão fechado e orgulhoso, mas com ele sempre foi diferente...então seja forte e corajoso mais uma vez por ele...ok ?

Dean: Nossa Bobby, que sentimental. (Riu)

Bobby: Idiota ! Faça o que eu falei, entendeu? E me ligue depois que se acertarem...Tchau filho.

Dean: Eu vou pensar...Tchau Bobby.

Sam ouviu tudo e saiu de fininho para o quintal da frente, estava sorridente de novo, com esperanças a mil, sabia que Bobby tinha falado muito na cabeça de Dean, e estava tentando o convencer. E, para disfarçar sua alegria, foi molhar as plantas que Bobby cultivava como as ervas que fazia os feitiços.

Dean continuou sentado na cama, pensando no que Bobby tinha lhe dito, e tomou a decisão de que tentaria tirar a prova do que queria e sentia naquele momento, assim tomou um banho bem demorado, colocou seu perfume amadeirado, se vestiu de forma bem confortável também. Foi até a cozinha, procurou por Sam, o encontrando no quintal da frente, molhando as plantas, o observou da pequena varanda, mas Sam não lhe voltou o olhar, mesmo tendo o visto ali parado, e assim retornou a cozinha, tomou café, lavou a louça, e voltou para varanda.

Sam já tinha terminado e estava arrumando tudo para entrar.

Dean: Sammy, bom dia ! (Estava um pouco longe, mas Sam ouviu).

Sam: Bom Dia, tomou o café?

Dean: Sim obrigado, você já vai entrar ?

Sam: Já sim, por quê ?

Dean: Nada, eu só queria saber mesmo.

Sam: Tá planejando alguma coisa para fazermos hoje ?

Dean: É isso mesmo...(Teve uma grande idéia ao ouvir Sam perguntar isso e voltou para dentro de casa).

Dean se trancou na biblioteca de Bobby, ligou para o melhor hotel da região, pediu pela suíte presidencial para aquele mesmo dia, encomendando alguns detalhes, como flores, pétalas, champanhe e um almoço com quarto escurecido e somente a luz de velas, pagou tudo com o cartão de crédito falso de Bobby que achou ali, depois, saiu e viu aliviado que Sam ainda estava do lado de fora da casa, e voltou para a cozinha o esperando.

Sam entrou na casa com as mãos molhadas, e foi direto na cozinha pegar uma toalha para secar as mãos, e deu de cara com Dean, sentado a mesa,  olhando para o notebook apoiado nela.

Sam: Oi...procurando algum caso ?

Dean: Não...tô só olhando algumas coisas bobas para passar o tempo...sabe...eu tive uma idéia quando você perguntou o que iríamos fazer hoje.

Sam : É mesmo, e o que é ?

Dean: Nada demais só pensei que podemos comprar umas coisas no shopping, fiquei esses anos sem comprar nenhuma roupa e acho que as minhas estão um pouco surradas demais....O que acha, podemos? Será um programa de irmãos. (Disse sorrindo, com o melhor sorriso sacana que tinha).

Sam: Tudo bem, eu vou só colocar um jeans e já volto.

Sam sentiu o perfume de Dean que ele mais amava, e lhe trouxe algumas recordações maravilhosas, mas tratou de espantar esses pensamentos que o entristeciam, pensou na conversa de Dean com Bobby, e apesar de ter lhe dado esperanças, elas desapareceram assim que Dean frisou o programa de irmãos que iriam fazer.

Dean prontamente se arrumou, colocou uma calça jeans clara que tinha sido esquecida na casa de Bobby enquanto esteve fora, que lhe servia perfeitamente, porque tinha emagrecido, colocou uma camiseta branca e uma blusa de botões preta por cima, o deixando com o loiro de seu cabelo e seus olhos bem destacados, estava sexy na medida certa. Colocou mais perfume, escovou os dentes, calçou seu coturno curto preto e foi para a sala esperar por Sam.

Sam colocou um jeans comum, que sempre vestia, uma camiseta cinza e blusa de botões xadrex azul, branca e cinza, estava bonito como sempre, penteou seus cabelos longos, e sorriu para o espelho com seus traços felinos, calçou seus tênis, passou o seu mesmo perfume de sempre, e desceu as escadas ao encontro de Dean.

Sam levou a mão na boca quando viu Dean, não conteve a admiração e a cobiça em seu olhar, Dean estava realmente produzido, lindo e cheiroso demais, para quem iria somente num shopping, mas Sam estava tão extasiado com a visão de Dean assim, que nem percebeu a má intenção dele.

Dean lançou seu olhar para Sam, e o achou lindo com aquela blusa que deixava seus olhos mais azuis do que verdes, e ainda tinha aquele sorriso cheio de covinhas, todo tímido e meio infantil que amava tanto. Viu claramente a expressão de desejo de Sam sobre ele, e sorriu sacana.

Dean: Vamos !

Sam: Sim.

Fecharam a casa de Bobby e entraram no Impala, Dean dirigindo o carro, enquanto Sam se distraia com as paisagens na janela do carona, evitando ficar comendo Dean com os olhos.

Dean fez uma parada em frente a uma farmácia. E logo se justificou:

Dean: Desculpe Sammy, é rápido, eu tô com dor de cabeça, e esqueci de tomar remédio lá no Bobby.

Sam: Tá.

Dean desceu correndo, entrou na farmácia comprou lubrificante e camisinhas, olhando toda hora para o carro, constatando que Sam ainda estava lá.

Dean colocou tudo escondido nos bolsos da calça e saiu, enfurecido com o atendente folgado que ficou olhando para Sam de dentro da farmácia. Sam percebeu o cenho fechado de Dean:

Sam: Que foi ?

Dean: Nada, só que o atendente ficou te olhando no carro. (Não se segurou).

Sam riu do ciúme de Dean, e ficou quieto sobre isso.

Sam: Cadê o remédio, já tomou ?

Dean: Eh tomei na farmácia com um copo da água que o abusado me deu.

 Sam sorriu de novo, o ciúme não tinha passado. Seguiram até uma rodovia que dava caminho para o hotel, mas também para o shopping, somente desviando as saídas da mesma, para cada lugar, assim antes de entrarem na rodovia, Dean parou o carro no acostamento, olhando para um Sam confuso.

Dean: Sammy, eu quero te fazer uma surpresa...( Tirou um lenço preto de dentro do porta luvas do carro).

Sam: Que isso ? Você vai me vendar, porquê? (Dean estava dobrando o lenço e levando aos olhos de Sam).

Dean: Porque é uma surpresa e não quero que você veja.

Sam: Mas é no shopping ? Porque estamos indo para lá que eu sei. (Meio nervoso, e com medo).

Dean: É sim, é no shopping, mas é um presente que quero te dar, que eu não pude dar esses anos.

Sam: Não preciso de presente nenhum, você está aqui, e é o que mais quero, eu não gosto de ser vendado, Dean, parece que você vai me abandonar.

Dean: Claro que não, eu não deixaria você dentro do Impala, eu levaria o Impala comigo....(Riu, mas sentindo Sam nervoso e inseguro ainda).

Sam: Isso é verdade...tudo bem, vamos a surpresa então. (Achou que Dean iria para o shopping, parar com ele no estacionamento enquanto comprava algum presente e voltaria para o carro com a surpresa).

Dean passou a venda nos olhos de Sam, entrou na rodovia e foi o mais rápido que pode para a entrada do hotel, deixou ele no carro, o vigiando para não olhar, falou para duas atendentes de sua reserva, e explicou a situação da surpresa e que ninguém poderia falar nada perto dele. Assim, com a ajuda da atendente, voltou ao carro, pegou Sam pela mão dele, e foi guiando até o elevador, agradecendo as atendentes com gestos, e as duas sorriam largamente para Dean, achando um desperdício completo, dois homens lindos, namorados.

Entraram no elevador.

Sam: Estamos no elevador do shopping?

Dean não respondeu, somente segurou a mão de Sam. Encostou sua boca no ouvido dele, quase colada.

Dean: Estamos perto agora...(Apertou a mão dele com mais força)...fica calmo.

Sam quase teve uma síncope, ficou todo arrepiado com aquela voz rouca em seu ouvido e o cheiro tão maravilhoso e tão perto dele, nem conseguiu falar mais nada. Achou estranho estarem num elevador, mas acreditava que estava num shopping, então tinha que seguir o cronograma da surpresa. E assentiu para Dean.

Dean saiu do elevador de mãos dadas a Sam, fazendo parar em frente a porta da suíte, a abriu o mais silenciosamente que pode, depois voltou a pegar Sam pela mão e entraram na suíte.

Dean olhou em volta, e ficou maravilhado, havia dois cômodos à vista, uma pequena sala, com decoração em estilo imperial. Chamando a atenção, a princípio, o gigantesco lustre em cristal, com várias pedras de vários tamanhos pendurados no mesmo, que eram envolvidos por cordões de cristais trabalhados no formado de pingos, tudo estava decorado com detalhes em azul marinho e dourado. Havia um sofá dessas cores disposto no meio dessa sala, que tinha uma lareira em granito e adornos em metal dourado, duas poltronas do mesmo estilo do sofá, cortinas de tecido grosso e pesado, que estavam fechadas, também em azul marinho, havia um bar em madeira escura, com muitas garrafas de bebidas destiladas, e vários tipos de copos e taças em uma cristaleira antiga atrás do bar. Ao lado do bar se via um enorme portal que seguia do chão até o teto com adornos em dourado em pequenos desenhos gravados na parede, e se via parte do imenso e suntuoso quarto. No chão havia milhares de pétalas de rosas vermelhas e vários arranjos de rosas vermelhas, de igual modo, enfeitando a sala.

Dean guiou Sam até o portal, fazendo carinho em sua mão, sentindo que estava muito ansioso.

Ao se deparar com o quarto, pode ver uma imensa cama com uma elegante colcha fofa em branco, com várias almofadas e travesseiros em branco e dourado, a cama tinha a madeira em branco, assim como as duas mesinhas que tinha dos dois lados da mesma, cada uma com um abajur em tom de creme com pedestal em metal dourado. A cama estava em uma altura mais elevada que o chão, disposta em um espaço, a dois degraus acima do nível do chão do quarto, tinha ainda cortinas da mesma cor da sala, azul marinho com poucos detalhes dourados, mas com leves cortinas sobrepostas em tecido branco transparente, o chão era todo de granito e também havia muitas pétalas de rosas vermelhas assim como encima da cama, em sua maior concentração. Nos quatro cantos do quarto havia castiçais de metal com rosas vermelhas entrelaçadas no mesmo, e cada um com três velas aromáticas em dourado, todas acessas.

Em anexo ao quarto, Dean pode ver um banheiro todo em granito, com uma banheira enorme de hidromassagem, ao lado havia um Box grande com vidro levemente escurecido em volta, havendo mais adiante uma pia com duas cubas em estilo imperial, tudo em detalhes de metal dourado, com vaso sanitário em conjunto. Todo o banheiro estava com pétalas de rosas, além de dois arranjos delas, um ao lado da banheira, onde haviam velas de vários tamanhos, formatos e cores diferentes, todas aromáticas e acessas. Tendo suas chamas refletidas na água da banheira que estava cheia, onde se via pequenos feixes de luzes dentro da água mudando de cor e contrastando com as pétalas que boiavam na água.

 Ao se voltar para o portal, Dean viu que havia outro cômodo, anexo da sala, pelo outro lado, sendo um lado que dava para o quarto e o outro lado que dava para esse cômodo que tinha as portas de madeira branca com desenhos e adornos dourados.

Dean: Sammy, fica aqui, e não olha eu volto em um segundo, tá bom, eu não vou me afastar de você. (Sam assentiu porque estava curioso e confuso ao mesmo tempo, estava sentindo cheiro de rosas por todo o lado e achou que estava em alguma loja de perfumaria).

Dean abriu as portas e viu uma mesa de granito com pés de metal dourado, com castiçais espalhados por todo o cômodo, haviam seis nas paredes e mais um enorme no meio da mesa, todos com rosas entrelaçadas no metal e com velas douradas e acessas, haviam duas cadeiras, uma de cada lado da mesa retangular, nas janelas haviam imensas cortinas em azul marinho com detalhes dourados que escureciam o ambiente totalmente, apesar do seu tamanho, muito grande, a mesa estava bem centralizada no cômodo, que tinha em um dos cantos uma outra lareira do mesmo estilo ao da sala, com um carinho de bebidas ao lado, com um balde de gelo em prata ornamentado, com garrafas de champanhe e duas taças mergulhadas no gelo. Sorriu com tanta perfeição.

Dean estava realmente no paraíso, era tudo lindo e de muito bom gosto, e após olhar cada detalhe, respirou fundo e voltou para Sam, que ainda estava em pé de frente a cama.  Dean se aproximou dele bem devagar, ficou na sua frente, segurou suas duas mãos.

Dean: Sammy, eu quis fazer essa surpresa para você, como forma de te mostrar o quanto você me fez falta esse tempo todo e quanta saudade eu senti de você.

Sam: Dean, eu não estou entendendo e estou meio nervoso.

Dean: Sammy, você me perguntou se eu te amava ainda, e eu disse que não sabia, depois me perguntou se podia ter esperanças e eu disse que não, mas eu quero que saiba que eu nunca deixei de te amar Sammy, nunca, eu te amo da mesma forma como antes, e apesar de tudo que vivemos, meu amor não diminuiu, ele se modificou, talvez tenha se tornado mais sólido e mais forte, esse amor cresceu e está mais maduro agora...(Sam estava com um sorriso mais lindo e enorme que conseguia dar).......e quanto a ter esperanças, você não precisa mais ter ....(Viu Sam sacudir a cabeça como se não entendesse e riu)....sabe porque Sam, porque eu vou concretizar cada esperança que você já teve, você não precisará nunca ter esperança  de ficar comigo, porque eu sempre estarei com você...meu amor...meu único amor...EU AMO VOCÊ, SAMMY!!!...(Dean falou a última frase um pouco mais alto, Sam sorriu e apertou as duas mãos de Dean, que o tomou num beijo apaixonado e saudoso)...

O beijo veio cheio de desejo reprimido, de anos de distância, e de amor, era suave, sem pressa, a língua de Dean invadiu a boca de Sam calmamente, sentindo Sam sorrir no meio do beijo, o fazendo sorrir também de felicidade, segurou em sua cintura com uma das mãos e a outra acariciando seus cabelos, em sua nuca, e Sam com as duas mãos em volta do pescoço de Dean. As bocas se procuravam devagar, com os lábios sentindo um ao outro, as línguas se encostavam e se enlaçavam com saudade, explorando o gosto uma da outra.

Sam sentia o sabor de Dean com ardor, sugando de leve sua língua, mordendo suavemente seus lábios, sentia seu peito explodir de felicidade, naquela concretização do que tinha desejado durante todo o tempo, e  por tanto tempo, se manteve casto para o seu amor, para aquele momento de reencontro, sentia suas pernas bambearem com a emoção, e sentia Dean novamente tomando posse de sua alma, de seu coração, de sua mente e de seu corpo.

Dean se sentia num sonho maravilhoso, tentava se firmar que era tudo real a sua volta, e que Sam realmente estava ali, se entregando mais uma vez para ele, que podia tocá-lo, beijá-lo e amá-lo de todas as formas que o seu coração mandava. Teve certeza que nunca mais se afastaria dele, que nunca mais deixaria ele se afastar, e que estariam para sempre juntos, sentia seu corpo queimar em desejo. Provava de Sam, o gosto doce de sua boca, sentia como se estivesse em casa naquele beijo, era tão pessoal e familiar, que ninguém poderia ter aquele gosto, como Sam, tinha cada vez mais certeza de seu amor por ele, que foi ressuscitado naquele momento e na imensidão do que sempre foi.

Separou um pouco o beijo, e com as mãos ainda em seus cabelos puxou a venda de seus olhos.

Dean: Surpresa !

 

 

CONTINUA ...


Notas Finais


Muito obrigada por acompanharem e favoritarem,
e por comentários tão lindos e encorajadores.
Muito Obrigada !!!!!!

A música desse capítulo faz jus ao momento de Dean.
E tenho que dizer que amo essa música demais.

In My Place - Coldplay

BJSSSSS !!!!!!


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