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História Breathe Again - Wincest - Um brinde ao amor eterno


Escrita por: Takealookmenow

Notas do Autor


Amigos;


Chegamos ao final da FIC.
E esse capítulo está com surpresas e muito amor, espero
que gostem, de coração. Desculpem erros.

Peço que leiam o Epilogo, é bem pequenininho, e é uma justa homenagem
a Jared Padalecki, a quem dedico essa FIC inteira.


BOA LEITURA !!!!!

Capítulo 33 - Um brinde ao amor eterno


Fanfic / Fanfiction Breathe Again - Wincest - Um brinde ao amor eterno

 

Nos meses que se seguiram, Dean e Sam realmente assumiram o compromisso do casamento deles, perante a todos, o que não era nenhuma novidade para os que já os conheciam e para os pouquíssimos  amigos (Jessie, Helen, Jo, Rufus, Castiel e Bobby), e para que não houvessem mais dúvidas do amor entre eles, apesar de serem muito discretos, resolveram celebrar a união com um jantar para reunir somente esses amigos, onde fizeram seus votos de se amarem eternamente, em frente a eles, com um brinde ao alto, acompanhado por todos, tudo muito simples. E as alianças que já se encontravam no dedo de cada um, somente permaneceram exaltadas naquele momento, onde todos tiveram a certeza do real significado delas para os seus donos.

 O casamento somente não pode ser oficializado legalmente por serem irmãos, e diante desse impedimento, resolveram somente, seguir a vida juntos e noticiar que eram casados, para quem quisesse saber, não expuseram a condição de irmãos para aqueles que não sabiam, para não causarem problemas para si mesmos, em suas vidas pessoais e profissionais, pois tinham ciência do preconceito e dos dogmas religiosos que o assunto envolvia, e o que mais queriam era paz, e não problemas.

Então, da oficialização do casamento naquele jantar, em diante, todas as pessoas que cruzaram o caminho deles, sabiam que eram casados. Não se consideravam homossexuais porque só sentiam atração um pelo outro, e nunca sequer olharam diferente para nenhum outro homem, mas de certo modo, se comportaram como tais para a sociedade ao se assumirem apaixonados um pelo outro, e casados, assim assumindo também uma postura digna e respeitosa.

Dean cuidou de Sam conforme tinha prometido, voltando a ser o irmão protetor de sempre, além do marido comprometido e dedicado, que enchia Sam de cuidados o dia inteiro, o obrigando a se alimentar bem, nos horários corretos e de forma saudável, como ele já gostava, e somente quando Sam voltou a ganhar peso que se deu por satisfeito, e os cuidados foram um pouco amenizados, apesar de Dean o obrigar a realizar vários exames uma vez por ano. Dean, após recomendações médicas, também obrigou a Sam a frequentar o divã de um psicólogo durante um bom tempo, para se livrar dos remédios de depressão e de insônia, gradativamente, o que lhe ajudou muito em sua vida nova com Dean, onde aprendeu a aceitar tudo que tinha acontecido com ambos, e mais ainda, a aceitar a separação tão traumatizante por três anos. E somente após ter completado todo esse tratamento de terapia, que os remédios de depressão e insônia foram suspensos definitivamente pelos médicos e por seu psicólogo. O remédio de esquizofrenia não foi mais usado por Sam desde a volta de Dean para sua vida, pois também nunca mais teve nenhum episódio de alucinação ou qualquer outro tipo de visão, com o que quer que fosse.

No início tinha sido difícil a superação, por que Sam tinha uma necessidade compulsiva de ficar perto de Dean o tempo todo, até mesmo quando estava dormindo, Sam segurava sua mão, mesmo inconsciente, e por muitas vezes acordava de madrugada somente para ficar olhando Dean dormir, preocupado dele sumir, além de episódios de isolamento total e crises de choro e melancolia, que duravam dias. Dean procurou sempre transmitir muita segurança para Sam, em todos os seus atos, lhe dando muita atenção e amor, em todos esses momentos, sempre buscava fazer com que Sam se sentisse bem e confortável, além de muito amado.

Dean se empenhou em estudar e aprender algumas técnicas de relaxamento e tratamento alternativos, para ajudar Sam com a ansiedade, como hidroterapia, já que Sam adorava ficar na água, e massoterapia, dentre outras, e todas foram de grande ajuda a Sam, que sentia a segurança em Dean ao seu lado, durante todos os passos de sua recuperação completa. Dean sempre acompanhava Sam em tudo, em cada consulta e em cada seção de terapia, nunca o deixava sozinho. Tudo isso somado resultou praticamente na cura total dos males da mente de Sam.

   E Dean de tanto conversar com Castiel e Bobby acabou superando todos os seus conflitos internos causados nessa época tão sofrida, e também nunca mais voltou a beber como antes, e só pisava em bares se fosse por alguma comemoração especial onde fossem convidados, e com Sam do seu lado. Dean aprendeu mais ainda a elevar sua autoestima e a se abrir mais sobre seus sentimentos, mas sempre com Sam, Bobby ou Castiel, e nunca mais ficou deprimido como antes, ou sequer teve pensamentos negativos que o levassem a esse estado.

Um dos poucos sentimentos que Sam não conseguia lidar com perfeição, depois de todo o tratamento que passou, era o ciúme que tinha de Dean, não chegava ser um ciúme doentio, mas era bem notório. Dean também tinha ciúmes de Sam, mas nada que um bom olhar de reprovação para a pessoa que se engraçasse com Sam, não resolvesse, mas Sam não era assim, o ciúme o levava a fazer algumas cenas entre eles dois somente, o que por vezes acabava em uma briguinha boba, com Sam com cara amarrada por uma ou duas horas, até Dean aplacar seus ciúmes com alguns mimos e dengos, o que sempre terminava em uma noite de amor cheia de carinhos.

Dean e Sam tinham tudo que precisavam, um ao outro, e também tinham o Bobby, que era o pai deles, e solucionava qualquer briguinha, ele sempre dava um empurrãozinho, para resolver rápido, quando o assunto não era os ciúmes de Sam, porque nesses casos, só Dean conseguia resolver mesmo.

Eram uma família novamente, e assim viveram muitos anos, juntos.

Eles não caçaram nunca mais, não queriam expor-se ao perigo, não queriam correr riscos de um ficar sem o outro. Assim as criaturas, com o tempo, se esqueceram dos irmãos Winchesters, e já não os incluíam mais nos planos de conquistarem o mundo ou fazerem sabe lá Deus o quê quisessem, e sempre queriam alguma coisa. Bobby respeitou a decisão de seus garotos, mas não deixou sua central de comando e informações dos caçadores, e continuava em seu próprio mundo em meio as pesquisas para ajudar os caçadores em campo.

Assim que reataram, Dean e Sam convocaram Castiel para voltar à Terra, e o anjo voltou a ter a amizade dos dois, e voltou a proteger Dean, com a devida permissão do mesmo, mas com a condição de que ele protegeria também a Sam, sem o céu ficar sabendo, é claro. A amizade dos três rendeu uma vida de bons, engraçados e felizes momentos, estavam sempre ensinando ao anjo sobre o mundo dos humanos, e até o obrigaram a ter uma namorada no céu, que também foi apresentada aos dois, seu nome era Hannah, e acabou sendo mais uma para se unir a família, que agora também contava com a namorada de Bobby, uma xerife, chamada Jody.

Sam adotou um cachorro labrador enorme, que Dean odiou no início porque mijava nos pneus do Impala, e seu nome era Bones, mas depois de uns dois anos, Dean se acostumou com a idéia, e agora eram muitos amigos.

Dean e Sam continuaram morando com Bobby, a pedido desse, que não aceitava se separar mais dos seus garotos, alegando que tinha que cuidar dos dois, mas na verdade, os dois que passaram a cuidar dele, que não queria mais ficar sozinho.

Assim ficou decidido que o andar de cima da casa seria todo dos garotos, que fizeram algumas reformas e modificações, construíram mais dois cômodos anexos na casa, ampliando tanto o andar de baixo como o de cima também. Encima criaram uma sala, aumentaram o quarto, fizeram a suíte com varanda agora, e criaram mais um quarto que servia de escritório para os dois. Toda a decoração ficou por conta de Sam, que ao longo do tempo transformou tudo numa cópia quase perfeita da decoração daquele quarto de hotel onde se reencontraram, tudo era muito elegante e de bom gosto, em tons de azul marinho, e depois de muita insistência conseguiram redecorar a casa de Bobby também, que tinha ganho uma suíte enorme para ele e uma ampliação de sua biblioteca, assim a decoração ficou perfeita de cima a baixo, e sem falar que nas duas suítes tinham instalado banheiras de hidromassagem, o que foi motivo de implicância de Bobby, mas como Jody passava mais tempo com eles, ele passou a gostar e a elogiar bastante a idéia.

Sam, após ter alta de seu tratamento psicológico, começou a trabalhar num escritório de advocacia como estagiário e depois como advogado, pois continuou a faculdade por correspondência com Stanford até se formar, e Dean começou um negócio próprio junto com Bobby de restauração de carros antigos e sucateados para grandes colecionadores, empresas e feiras de automóveis pelo mundo, o que rendia muito dinheiro por mês, por isso conseguiu reformar tudo, e ainda poderia trabalhar no quintal de casa mesmo, que também passou por uma séria reforma, sendo totalmente limpo, com a retirada de todo o ferro velho, e a construção de um galpão gigantesco, que abrigava quatro oficinas e uma estufa de pintura para os carros. No início trabalharam com o que tinham, mas logo que o negócio cresceu, montaram as oficinas com os melhores e mais modernos equipamentos de última geração, e assim conseguiam trabalhar em quatro carros de uma vez só, e logo surgiu a necessidade de contratar mais funcionários, mas devido aos ciúmes de Sam, Dean fez Castiel a aprender o ofício, já que passava mais tempo na Terra que no céu, e Hannah, querendo ficar perto de Castiel aprendeu toda a contabilidade da oficina, e começou a trabalhar com isso e também como relações públicas e secretária.

Todo Natal e Ação de Graças a casa ficava sempre cheia de gente, como nunca imaginaram, eram Dean e Sam, Bobby e Jody , Rufus, Helen e sua filha Jo, Castiel e Hannah e Bones, que era o filho de patas de Sam e Dean. Era sempre muito animado e cada ano era melhor e tinha mais o jeito de família, e todos os presentes encontravam naquele grupo, uma família. Todos valorizavam essa nova família formada por amigos, depois que cada um perdeu sua própria família, que tinham sido destruídas por criaturas que o resto do mundo desconhecia, onde Dean e Sam perderam a mãe e o pai, e Bobby perdeu sua esposa, que com certeza teria lhe dado filhos, Jody que perdeu o marido e um filho, Rufus que perdeu a esposa e duas filhas, Helen que perdeu o marido, pai de Jo, e Castiel e Hannah que acabaram se afastando de seus irmãos no Céu, devido as guerras constantes entre eles, e até Bones que havia sido recolhido das ruas por Sam, também tinha encontrado uma família.

Aquela casa era o cantinho deles, e sempre que desejam, qualquer um deles podia se hospedar ali, tanto assim, que resolveram, depois do segundo Natal, ampliarem a casa e construíram mais quatro quartos no andar de baixo todos com banheiros, e um grande deck para o andar de cima, que passou a ser a varanda de Sam e Dean, do quarto deles, onde colocaram espreguiçadeiras e almofadas impermeáveis, onde podiam olhar as estrelas ou curtir o sol.

Os quartos de hóspedes eram constantemente ocupados pelos amigos, Helen, Jo e Rufus, sendo que ainda mantinham seus negócios e casas longe dali, Helen e Jo com o bar e Rufus que mantinha sua casa, para se lembrar da família, e tinha necessidade de sempre se refugiar nela, apesar de ter se aposentado como policial e como caçador. Mas tão logo a reforma e construção dos quartos terminou, Castiel e Hannah se mudaram definitivamente para a casa, já que pouco visitavam o céu.

Logo, tiveram que ampliar a sala e a cozinha da casa também, apesar do porão e do quarto de ferro serem mantidos. Mas tudo resolvido, e a cozinha ganhou uma mesa de oito lugares, e todas as noites se reuniam para um jantar animado, onde todos queriam falar ao mesmo tempo sobre o dia que tiveram.

A vida tinha mudado muito, e para muito melhor.

Dean e Sam eram felizes de verdade, tanto na relação de profundo amor que tinham como na relação com o mundo exterior, onde o amor deles tinham melhorado tudo, os  fazendo evoluírem cada vez mais.

Após cinco anos.

Num dia como outro qualquer Dean e Bobby trabalhavam animados na reforma de carro antigo para uma revista, e estavam conversando sobre algumas das caçadas que fizeram juntos.

Bobby: Hei Dean, lembra de quando matamos os demônios no cemitério do portal do inferno ? E depois só sobrou aquela maldita que acabei com ela ...(Riu alto)....bons tempos.

Dean: Do que você está falando Bobby? (Parou de trabalhar e prestou atenção no mais velho).

Bobby: Nada, deixa isso para lá né, passado é passado. (Tentou desconversar, viu que falou demais).

Dean se aproximou de Bobby e o encarou nos olhos.

Dean: Que maldita que você matou Bobby? Eu tinha ido embora um dia antes, eu não estava quando derrotaram o Azazel.

Bobby: Dean.....eu...eu nunca falei sobre isso com ninguém e saiu sem querer....mas eu matei aquela vadia que quase separou você do Sam...a demônia que chamavam de Ruby.

Dean: Pode ir contando tudo, Bobby. (Perplexo).

Bobby: Sabe Dean, nós lutamos muito no portal junto com os anjos, e toda a luta foi assistida por um demônio que alguns o chamavam de novo rei do inferno, era um demônio de encruzilhada muito poderoso, seu nome era Crowley, e ele não lutou com ninguém, só ficou assistindo de longe, e quando teve oportunidade ele se aproximou de mim, e disse que não se envolveria em nada, e que esperava a derrota de Azazel para assumir seu lugar, mas que ele queria que Lúcifer ficasse na gaiola eternamente, porque ele queria assumir o inferno todo, e assim ele entendeu que me devia um favor, por estar ajudando, indiretamente, a se livrar de Azazel, e por mais que eu tenha explicado que não era o caso, ele não quis saber, e me deu uma adaga que mata anjos e demônios, ou melhor mata qualquer criatura, mesmo sem eu aceitar ele deixou ali no chão, ao meu lado, e logo sumiu na presença de anjos que se aproximavam.

Bobby: Aí quando você sumiu, e Sam ficou daquele jeito por meses, trancado dentro de casa, sem reagir, ficando doente todo o mês, por que não dormia e nem comia, eu vi o quanto ele estava ficando fraco, e eu tentava cuidar dele da melhor maneira que podia, até que um dia eu percebi que a demônia Ruby estava rondando a casa, atrás de Sam, eu a afastei, é claro, mas ela sempre voltava atrás dele, e dizia que agora que estava tudo acabado, ela queria ficar com ele, queria fazer uma dupla de caçadores com ele, porque tinha sido expulsa do inferno por esse tal de Crowley, e estava sendo perseguida por todos os caçadores e anjos, na Terra. (Respirou fundo e pausou uns segundos).

Bobby: Ela aparecia no quintal, porque não conseguia entrar na casa devido aos feitiços e armadilhas, mas eu tinha muito medo por Sam, que vivia doente, e fraco como estava, ele não teria forças para resistir ao sangue, se ela oferecesse, assim eu pensava, e um dia eu combinei com Castiel, e nós a encurralamos no quintal, e mesmo ela gritando pelo Sam, ela confessou algumas coisas, que eu a obriguei a falar, porque eu já desconfiava, e fiquei mais desconfiado quando o Azazel confirmou que ela era sua ajudante, que ela só cumpria ordens dele....ela confessou que ela tentou te matar Dean, ela que fez você ficar doente no hospital, aquela vez, e ela também...(pigarreou, sem jeito, com medo da reação de Dean)....ela...

Dean: Diz logo Bobby....

Bobby: Filho, você tem que ser forte....é difícil até repetir....bom.....ela matou seu pai, a mando de Azazel, em uma armadilha feita para o atrair até aquele lugar onde você o achou. Ela tinha dito a John,  que Azazel estaria naquele lugar...e seu pai, cego de ódio ....foi ao local, e ela o matou, para chegar a Sam.

Dean: Meu Deus.....(Caiu no chão da oficina, sem forças nas pernas se apoiando no carro que estava trabalhando)...ela matou meu pai...e depois o Sam ainda ficou com ela....meu Deus, Bobby....ele não sabe disso?

Bobby: Não, Sam nunca soube.....e depois que ela confessou isso, eu não me contive e a matei, na frente de Castiel, com a adaga que Crowley havia me dado, e nunca contei isso a ninguém, porque eu queria ver a reação de Sam sem ela em sua vida, queria ver se ele se livraria do vício sozinho mesmo. E ele nunca mais quis saber de nada disso, ele conseguiu, Dean. Ele se livrou de tudo por você, ele não estava mentindo mais, ou, sendo falso com ele mesmo, ele realmente se livrou do vício sozinho quando você foi embora.

Bobby: O Sam nunca soube disso, por motivos óbvios, por isso ficava andando com a faca que mata demônios quando estava atrás de você, eu e o Castiel nunca tivemos coragem de contar, porque ficamos com medo da reação dele, sei lá, ele poderia achar que fizemos isso só porque não confiávamos nele, e ele estava tão deprimido, que se contássemos que a demônia matou seu pai e tentou te matar, e ele ainda teve um tipo de relação com ela, ele não suportaria, entende...enfim...o tempo foi passando e até me esqueci disso...e quando você voltou, eu não contei porque fiquei com medo de você contar a Sam, que ainda estava tão quebrado e doente...entende? E depois acabei esquecendo desse assunto, já que prometemos não falar mais nada daquela época com vocês, para não sofrerem, assim como vocês queriam mesmo.

Dean escutou tudo, sorriu, mas no fundo de seu coração havia uma ponta de medo de como Sam poderia reagir a aquela notícia, mas que não iria esconder de jeito nenhum, até porque estava muito feliz e aliviado com a mesma. Sam estava curado e bem mais forte atualmente, iria suportar a notícia, pensou Dean.

Dean: Obrigado Bobby, você me deu uma ótima notícia, talvez aquela maldita ainda estivesse por aí, enfernizando ao Sam e a mim, e talvez nem tivéssemos voltado ou nos acertado de vez, por causa dela, mas  você nos libertou dela também, como um bom pai faz....OBRIGADO....(Dean suspendeu Bobby do chão num abraço).

Bobby: Tá bom, tá bom....já entendi...me põe no chão....Idiota !!!

Dean colocou Bobby no chão lhe dando um beijo no rosto, e no mesmo instante ligou para Sam, já largando tudo e se encaminhando para casa.

Sam: Oi amor.

Dean: Oi...você está bem? (Tossiu encenando).

Sam: Eu estou bem, mas você não...o que você tem, amor?

Dean: Sammy acho que estou bem gripado, tô tossindo sem parar, e acho que estou com febre, o Bobby e o Cas ficaram no meu lugar, porque estamos cheio de serviços...a Hannah também tem que comprar umas coisas para o estoque, e ninguém pode cuidar de mim....(Mentiu descaradamente, fazendo voz de doente, sabia que Sam não o deixaria sozinho nem com uma dor de cabeça, ainda mais se falasse em febre, queria contar logo a notícia para Sam).

Sam: Tô indo para casa agora, toma um banho quente e se enfia embaixo das cobertas....daqui a uns vinte minutos eu chego aí...(Se levantou de sua mesa no escritório, pegando seu blazer no encosto da cadeira e fez sinal para a secretária chegar perto).

Dean: Não precisa correr...eu vou te atrapalhar né?

Sam: Não vai não, minha prioridade é você sempre, amor....fica calmo, estou chegando...tá bom....te amo....Beijo.

Dean: Te amo mais.

Dean riu de sua armadilha e saiu correndo para tomar banho, e Sam, como estava com o trabalho adiantado no escritório e não tinha audiências para fazer, somente disse à secretária que estava com seu marido doente e tinha que sair mais cedo....(Todos sabiam que era casado com outro homem, até porque desfilavam juntos em todos os eventos do trabalho de Sam e de Dean também).

Dean tomou um banho bem rápido e se enfiou nas cobertas só de cueca, Sam saiu rápido do trabalho e chegou em casa quinze minutos depois, subiu as escadas correndo, encontrando Dean na enorme cama que encomendaram para a suíte deles, e Bones ao seus pés deitado no tapete.

Sam: Oi amor....deixa eu ver você. (Sam o beijou e passou a mão na testa de Dean, e em seu rosto).....eu vou pegar um termômetro...peraí.

Dean: (Segurou em sua mão)....Não precisa...(Sorriu e colocou a mão de Sam sobre seu coração, no peito nu)....Tô quente aqui...eu não estou doente.

Sam: (Entendeu que era mentira)....Você me enganou Dean !!! (Furioso)....Eu preocupado com você....saí correndo do escritório e você mentindo que estava doente....que brincadeira é essa....seu maluco..

Dean se aproximou dele, segurando em sua cintura e foi dando vários beijos em seu pescoço, e passando a mão em sua nuca e cabelos, já o acalmando, e o deixando todo dengoso.

Sam: O que você pretende com essa brincadeira, Dean Winchester?

Dean: Pretendo levar você para a cama.

Sam: No meio do dia?

Dean: É no meio do dia sim, estava com saudade de você...posso?

Sam: Pode, mas também podia esperar eu chegar em casa.

Dean: Não podia não, eu quero você agora...(Voltou a beijar seu pescoço e o puxando para se deitar na cama).

Sam: Você é louco...ainda vou perder o emprego por sua culpa...ouviu?...(Já foi tirando o blazer, a gravata e a camisa social, tirando com os sapatos com os pés ).

Dean: Eu tiro o resto. Vem, eu disse que quero agora...Sammy.

Dean empurrou Sam na cama, para que ele se deitasse logo, e subiu nele, engatinhando sobre o seu corpo e se encaixou entre as pernas de Sam, que o olhava incrédulo do que ele estava fazendo, do porque ele estava se comportando daquele modo como nunca o tinha feito. E antes que Dean tomasse sua boca e ele perdesse o rumo de seus atos.

Sam: Dean, me diz, o que foi que aconteceu?

Dean revirou os olhos, sabendo que Sam não iria desistir de uma resposta, ele ainda era o teimoso de sempre.

Dean: Eu não posso sentir sua falta nunca ??? (Fez cara de falso emburrado).

Sam: Não é isso...você nunca fez isso antes, em mais de cinco anos de casados, Dean, eu só quero saber se além de sentir saudades, tem alguma outra coisa que queria me contar ?

Dean: É eu tenho sim....mas eu quero fazer amor com você antes...eu quero ver você todo feliz primeiro. (Foi beijando a orelha de Sam, a invadindo com a língua e descendo pelo pescoço).

Sam: Hummm...pára Dean...me diz logo o que aconteceu? (O empurrou devagar).

Dean: Tá bom, Sammy. (Se sentou na cama ao lado de Sam que se ajeitou nos travesseiros e continuou deitado).

Sam: Fala.

Dean: Então.....heee....eu não sei como te falar isso...mas....(Sam estava ficando impaciente e Dean percebeu)....eu estava conversando com o Bobby na oficina e ele começou a relembrar os nossos tempos de caçadas, e de repente ele deixou escapar que ele e o Castiel.....(olhou nos olhos de Sam)....eles mataram a demônia que nos separou...a Ruby.

Sam se sentou na cama, e ficou de costas para Dean, e não aguentou, logo, ficou de pé, com as mãos na cabeça como se estivesse pensando, e começou andar de um lado a outro no quarto, nitidamente ansioso.

Dean: Sammy, tudo bem ? Você está bem ?

Sam: Sim, eu só estou processando algumas coisas.

Dean ficou um pouco com ciúmes da reação de Sam, parecia que ele estava preocupado demais ou triste, e como há muito tempo estavam tão em paz, ele reviveu momentaneamente aquele sentimento ruim de traição. Dean se levantou da cama, foi até o closet, colocou uma calça de pijama e uma camiseta, voltou para o quarto, e viu Sam do mesmo jeito que deixou, em pé olhando para o nada, mas agora estava em frente ao deck, olhando para fora. Aquilo intensificou o que Dean estava sentindo, e saiu do quarto sem dizer nada e foi para a cozinha, pegou um copo d’água e se sentou à mesa, deixando uma lágrima descer pelo seu rosto, o que não acontecia há muito tempo mesmo.

Sam acordou do momento, e quando deu por si, procurou por Dean e não o encontrando, se ateve a sua reação e presumiu o que Dean poderia ter entendido, ou seja, tudo errado, pois em seus pensamentos, ele estava aliviado, por saber que nunca mais teriam que se preocupar com essa ameaça na vida deles, isso era uma certeza agora, e se deixou levar por lembranças de seu pai que tinha obsessão em vingar a morte da mãe deles, e agora a vingança estava completa, e seu pai onde estivesse estaria feliz também, e a morte da demônia também trazia um certo sentimento de vingança por todo o mal que fizera a ele mesmo e a Dean, pelo quanto ela o tinha manipulado e com isso trouxe anos de puro sofrimento aos dois, e que agora isso tudo tinha realmente ficado para trás. Todo o passado, toda a sujeira tinham sumido da vida deles. Mas quando acordou de seus devaneios, percebeu o que poderia ter causado com sua reação.

Sam: Drogaaaa!!! (Falou mais para si mesmo, colocou sua camisa social de qualquer jeito e desceu as escadas correndo, procurando por Dean na casa e o encontrando de cabeça baixa sobre os braços cruzados encima da mesa).

Sam: Hei, amor, o que você está fazendo aqui ?

Dean levantou o rosto molhado para Sam.

Sam: Ah não Dean, porque você está chorando....meu amor...não fica assim...(o abraçou como pode, e Dean rodeou seu corpo com os braços em volta de seus ombros e peito, com Sam se ajoelhado no chão de frente a ele).

Ficaram abraçados e Sam começou a falar, notando que Dean ainda chorava calado, sem conseguir falar.

Sam: O que foi hein? Porque você tá chorando desse jeito ?

Bobby e Castiel entraram na cozinha rindo de alguma coisa, era a hora do lanche deles e deram de cara com a cena, e Sam fez sinal para que ficassem na sala um pouco, e eles pararam de falar na mesma hora e saíram em silêncio respeitando o momento dos dois.

Sam: Vem amor, vamos para o nosso quarto...vamos conversar melhor lá, né. Vem comigo...(Sam levantou o rosto dele, que não disse nada e nem conseguia o encarar, mas deu a mão para ele, e subiram as escadas de mãos dadas).

Quando chegaram no quarto, Sam trancou a porta atrás de si, e Dean se soltou da mão dele e foi para o deck olhar a tarde de sol em pleno inverno frio. Sam o viu sentado numa das cadeiras que haviam ali, e puxou uma outra e sentou ao lado dele.

Sam: Dean, conversa comigo...por favor...(Olhou para ele, enquanto ele enxugava uma última lágrima que escorria em seu rosto).

Dean: Você...você ficou triste por que aquela demônia morreu ?

Sam: Não, de jeito nenhum, eu fiquei aliviado...eu fiquei processando tudo, que passamos por causa dela, e de como nosso pai morreu em busca de uma vingança, que só se completou agora, na realidade, ela quase nos destruiu, ela quase destruiu a você através de mim...era nisso tudo que eu fiquei pensando, sabe, eu sei que prometemos não falar mais nesse passado, mas, ele que bateu na nossa porta hoje, para trazer essa alegria de sabermos que podemos enterrá-lo de vez, agora. (Falou baixo e pausadamente, controlando seu estado de preocupação com Dean).

Dean: Tem mais do que isso, Sammy....eu vou te contar logo...o Bobby matou a demônia porque ela confessou que tentou me matar, que me deixou doente com aquela pneumonia e o pior, que ela .....bem....ela matou nosso pai.

Sam ficou parado, sem reação, olhando o horizonte. Depois de muito tempo, ambos em silêncio.

Sam: Eu não vou deixar que aquela maldita se intrometa mais em nossas vidas, mesmo depois de morta, e você também não, eu te proíbo, entendeu, Dean?.....(Disse muito sério) .

Dean: Sim. Mas Sammy....como você está se .....(Sam o interrompeu bruscamente).

Sam: Eu estou me sentindo muito bem....e você também, pára de ficar remoendo qualquer sentimento que venha dessa época de nossas vidas, e pior, que dizem respeito ao quanto eu fui um completo imbecil de ter acreditado tanto, em uma demônia, e que matou o pai que eu amava e quase matou você....que eu mais amo que tudo.... (Pausou, olhou o sol se pondo e Dean viu descer algumas lágrimas).

Sam: Você é tudo que eu tenho de melhor, e é por você que eu vivo, não me interessa nada do passado, nada, Dean. Se eu me desesperar por ter permitido isso tudo acontecer, por ter sido tão idiota e o motivo da morte do pai e da mãe, e quase das nossas também, eu vou reviver tudo aquilo, e eu não posso permitir isso, porque não vou trazer o pai de volta e nem apagar o que passamos. O que me importa é você, só você, nada mais. Vamos viver os bons momentos desses anos que estamos juntos e o futuro, onde seremos sempre tão felizes quanto nesses últimos cinco anos.

Dean não disse nada, apesar daquelas palavras terem tirado o peso de seu coração, mas aquela sensação ruim ainda ficou em si, além da saudade de seu pai, e não conseguia disfarçar, sabia que era questão de tempo agora, para passar. Não estava com raiva ou triste com Sam, era apenas a sensação ruim daquele passado tão sofrido.

Sam se aproximou e segurou na mão de Dean, que olhava para frente, mas sorriu de leve.

Sam: Eu amo tanto você, Dean, e tenho certeza, que vou te amar para sempre, e será sempre assim, com essa intensidade, desse jeito louco nosso, que de errado, nunca teve nada. Eu estarei aqui ao seu lado para sempre, eu sou seu, eu te pertenço.

Dean: Também te amo Sammy.

Dean se levantou e fez Sam se levantar também, e foi para a cama, e se deitou encolhido, em posição fetal, e Sam acabou entendendo que ele precisava daquele tempo, e somente se deitou por trás dele e o abraçou apertado contra seu peito, enlaçando suas mãos na frente do corpo de Dean.

Sam pode notar que Dean chorava um pouco, mas ficou ali, abraçado a ele, lhe passando conforto e proteção com o seu amor. O silêncio foi quebrado depois de quase meia hora que ficaram unidos na cama.

Dean: Sammy, eu sinto saudade do pai...(Sam se apoiou em um braço debaixo da cabeça para ficar mais alto que Dean, e o olhou enquanto ele falava, até ele parar e afundar seu rosto no travesseiro).

Sam: Hei....meu amor !!! (virou o rosto dele para si).... Eu também Dean, ele foi um bom homem e um bom pai, apesar da vida de caçador o ter limitado tanto.

Sam falou e deu beijos calmos e suaves no rosto de Dean, e no pescoço dele, ainda meio de lado. Dean somente fechou os olhos e se deixou levar pelo momento tão terno e sorriu.

Sam, após alguns carinhos e dengos a mais, ficou olhando Dean tão parado e quieto, sabia que ele estava triste ainda, que todo aquele momento tinha sido motivado mais pela saudade do pai deles do que pelo ciúme de Dean com relação a demônia, e resolveu somente se abraçar a ele, e cochilar na curva de sua nuca e de seu corpo quente, todo colado ao dele, sentindo o seu cheiro. As mãos não se soltaram nenhum um segundo, uma de Sam entre as duas de Dean, que as apertava em seu peito, fazendo Sam sentir as batidas de seu coração, e somente quando esse se acalmou que Sam se deu por vencido e se entregou ao sono.

Após algumas horas, Sam acordou e sentiu Dean na cama, colado em seu peito, ao seu lado, ressonando baixinho, dormindo como um menino, todo curvado de lado com as duas mãos embaixo do rosto. Sam não resistiu e o beijou por todo o rosto com devoção.

 Dean: (Abrindo os olhos devagar)...Você ficou aqui comigo ? Esse tempo todo. (Sorriu).

Sam: Sempre estarei aqui com você, meu amor, sempre, sabe disso né?

Dean: Sammy, eu sei, e eu sempre vou te amar, e sempre estarei ao seu lado também.

Sam: Eu também te amo muito Dean.

Dean: Sammy, agora, será que podemos fazer amor?

Sam: (Rindo) Você continua o pervertido e safado de sempre.

Dean: Mas você me ama. (Sorriu).

Sam: Ainda bem, né, Dean ? (Rolou os olhos e sorriu).

Dean: (Puxou Sam para si e distribuiu vários beijos em seu rosto e na sua boca)...Eu também te amo muito, Meu Sammy!!! Agora, vem cá !!!

Os dois riram felizes e se amaram mais uma vez, como almas gêmeas que eram, como irmãos, como melhores amigos, como amantes apaixonados e como companheiros de uma vida inteira.

Ninguém sabia explicar o amor deles, nem mesmo John, que assistiu a tudo que passaram e a união deles, lá do céu, permitido pelos anjos até aquele momento, onde viu seus meninos rirem felizes e juntos, assim como ele que estava sempre ao lado de seu amor, Mary, mãe deles, desde que deixou a Terra.

John e Mary Winchester sorriram um para outro, satisfeitos e felizes pelo amor que unia seus filhos, eles podiam ver que Sam e Dean eram almas gêmeas, na qualidade de almas de luz que estavam, assim, em nenhum momento se entristeceram ou julgaram a união amorosa entre seus filhos.

Não podiam ver o futuro, mas até aquele presente já bastava para ambos saberem que Dean e Sam estariam para sempre juntos e seriam muito felizes no mais puro amor que os unia. Assim, John e Mary descansaram em paz, juntos aos anjos do céu.

E Dean e Sam continuaram se amando por toda a vida deles, com a mesma intensidade de quando deram o primeiro beijo, aquela intensidade que completava suas almas e corações, naquele imenso amor, que era o ar que respiravam.

 

 

 

FIM

 


Notas Finais


Tenho que agradecer imensamente a todos que favoritaram
e acompanharam
MUITO OBRIGADA !!!!
Tenho que agradecer a todos que comentaram e acompanharam,
Muito Obrigada e super beijo no coração de cada um:
JhonasPadalecki, Wascheley, Winchester_233, Hey_Tassyla, Sra_PotterBlack,
ladyjustdream, EstranhaDosYaoi, Lucas_Luciano, Lululi, JayPad, LuluChanSnape,
GabrielSouzares, Lupe97500, AnaBeatrixxx.


A música que escolhi para esse final é simplesmente a melhor
de todas, e é muito igual a relação dos dois lindos. Para quem não conhece,
vale muito a pena conferir.

Brother - Needtobreathe

Vou morrer de saudades.


BJSSSSSSS !!!!!!!


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