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História Breathe Again - Wincest - O retorno de Sam e o alívio de todas as dores para Dean


Escrita por: Takealookmenow

Notas do Autor


Amigos;

Segue mais um capítulo, esse está grandinho, e ainda
está esquentando o clima entre os belos.

Vamos lá, desculpem os erros.

Curtam o pré lemon, porque no próximo tem, eu prometo.

Capítulo 5 - O retorno de Sam e o alívio de todas as dores para Dean


Fanfic / Fanfiction Breathe Again - Wincest - O retorno de Sam e o alívio de todas as dores para Dean

 

Entraram na casa com suas coisas em mãos, Sam com suas malas e Dean com sua mochila inseparável e a cesta do café da manhã.

Dean: Bom, Sammy, parecem que somos só nós dois daqui por diante. Quantos dias você deve ficar ? Acho que já vai ter ido embora quando Bobby voltar, nem vai vê-lo.

Sam: Essa era uma das novidades que eu tenho que te falar...(Falou se dirigindo ao quarto de hóspedes de Bobby, subindo as escadas para o segundo andar, seguido por Dean, direto para o quarto onde já tinha duas camas de solteiro, e era bem espaçoso, com uma mesa que servia de escrivaninha e cadeiras em volta, um pequeno armário e criado mudo entre as camas que estavam sempre uma ao lado da outra).

Dean: Fala logo...(Estava muito curioso, o que aquilo queria dizer afinal, pensou que Sam fosse dizer que que ficaria somente uns dois dias, e sentiu um aperto no coração, em pensar que não teriam muito tempo juntos).

Sam: Eu tranquei a faculdade, eu não vou voltar, eu não quero voltar...(Dean o cortou).

Dean: Como assim,  por quanto tempo ?

Sam: Eu não sei por quanto tempo, eu só sei que não quero estar lá por um tempo indeterminado, talvez para sempre, eu vou morar com o Bobby e com você aqui.

Dean: Porquê ? Esse é o seu sonho, e você está tão perto agora, faltando tão pouco, e além disso, você passou por tanta coisa para conseguir se formar.

Sam: Eu sei, quem sabe um dia eu volte, mas, agora, não é o que quero.

Dean: Mas porque, o que aconteceu?

Sam: Aconteceu tudo, aconteceu que eu quero ficar aqui com você, só isso. Eu não quero te deixar sozinho nunca mais.

Dean: Sam, eu sou bem grandinho, e eu tenho o Bobby comigo, e já nos acertamos, assim eu vou estar aqui quando você terminar, e você pode continuar com sua faculdade normalmente, eu juro que não vou mais me afastar de você por causa desses pensamentos idiotas que tive antes.

Sam: Não Dean ! Você não está entendendo, eu quero ficar com você, eu sinto que você precisa de mim ainda, e eu quero estar perto, eu não quero nunca mais me afastar de você, nunca mais. Eu não conseguiria continuar lá, sem você, e ficar preocupado o tempo todo com você aqui, e pensando que eu poderia perder você de novo, eu não aguentaria....(Deu uma pausa)....você agora é tudo que eu tenho, tudo. ( Disse tudo de uma vez só, de cabeça baixa, sem conseguir encarar os olhos de Dean, o olhando somente de relance, e notando que estava o assustando).

Dean: (Gaguejou um pouco, ao pensar naquelas palavras, que parecia mais do que o amor de irmão falando, mas preferiu não pensar nisso).....Sam...Sammy...olha só, você está agindo como uma criança, eu vou ficar bem, eu sempre estarei aqui com o Bobby, sempre que precisar, não vamos mais perder contato não, vamos ficar bem, confia em mim. E quando você se formar, você terá sua própria família com a sua noiva, você não ficará sozinho nunca, e você terá mais pessoas a sua volta, e eu não irei me afastar, já te falei, você poderá nos visitar quando quiser, e eu irei até você também, a hora que quiser.

Sam: Ah sim, a outra novidade diz respeito a Jessie. Eu terminei com ela, agora somos somente amigos.

Dean: (Espantado)...Sam, nossa, o que te deu, para fazer essas coisas ??? Vocês estavam noivos....(Coçou a cabeça, sem entender).....aposto que isso é passageiro, vocês brigaram, né ? É por isso que você está assim, querendo fugir de lá,  agora estou entendendo, mas não fica assim, vocês vão voltar a ficar numa boa, e você vai se arrepender dessa história de largar a faculdade...(Estava andando de um lado pro outro dentro do quarto, tentando se acalmar e colocar as idéias em ordem, estava ficando confuso, notando que havia um algo a mais naquela história toda, e isso fez seu coração gelar).

Sam: NÃO, DEAN, PÁRA !!! (Praticamente gritou, colocando as mãos no rosto, como se não acreditasse que seu irmão estava dizendo aquilo para ele, estava ficando bem nervoso agora, com medo de confessar o que não estava no momento ainda).

Dean: Que isso Sammy, porque está gritando? Acho que você está nervoso e com sono, melhor descansar um pouco, depois nós conversamos.

Sam: (Se levantou, e segurou Dean pelos braços, olhando dentro dos olhos dele)...Dean, eu tomei todas essas decisões depois de dias pensando bem,  em como você estava mal e em como eu estava mal por te ver daquele jeito, em pensar em tudo que estava em jogo, depois da morte do pai. Eu pensei por dias, não foi nada precipitado, eu quero ficar aqui por você, pára de ficar arrumando desculpas que não existem, para eu ter tomado essas decisões, eu voltei por você e eu nunca mais vou me separar de você, a não ser que me expulse do seu lado, eu preciso te ajudar e você precisa de mim, que eu sei disso. (Largou Dean, apesar da vontade absurda de beijá-lo e abraçá-lo até ele sufocar, mas só se sentou na cama).

Sam: Eu decidi que precisava tentar fazer alguma coisa para te ver bem e feliz, eu me arrependi do quão egoísta eu fui, eu resolvi abrir mão de tudo, por que tudo que mais me importa de verdade na minha vida, é você.

Dean: (Sem palavras, completamente mudo por longos minutos).....Mas Sammy...(não conseguiu dizer mais nada e ficou olhando Sam, com cara de surpresa, para não dizer, cara de bobo).

Sam: Eu não quero assustar você, mas eu descobri que o único modo de eu ser feliz, é estando com você, te vendo bem e feliz. E eu não quero falar mais nada, Dean, eu estou com sono. (Queria fugir depois de tudo que disse).

Dean : Nós precisamos continuar essa conversa, Sammy, eu estou meio confuso com tudo isso que está me falando e essas “novidades”, mas eu vou  te respeitar, porque sei que deve estar muito cansado, e eu também estou, então vamos dormir e depois você vai me contar tudo, ok ?!? Fica aqui, nesse quarto, e eu vou lá para baixo, vou ficar no quarto do Bobby para te dar mais espaço, para suas coisas.

   Sam assentiu com a cabeça, e Dean parou de encará-lo, pegou um muda de roupa e uma tolha no armário e foi tomar banho no andar de baixo, para deixar livre o banheiro daquele quarto para Sam. Dean estava, literalmente, com medo de Sam, e de onde aquela conversa os levaria, por isso preferiu dar um tempo a ele e a si mesmo.

 

XXXXXXXXXX

   Algumas horas depois, quase no meio da tarde, Dean acordou na cama do Bobby, meio desnorteado, estava tão exausto física e emocionalmente, que mal caiu na cama após o banho, e simplesmente, apagou, agora acordado, que conseguiu pensar em alguma coisa do que tinha ocorrido, mesmo sem fome, resolveu ir para a cozinha preparar o almoço, quase janta, para os dois.

   Sam acordou umas duas horas depois de Dean, tomou seu banho, também exaurido de suas forças físicas e emocionais, mas sentiu um cheiro de comida e resolveu ir até a cozinha, e quando chegou ficou surpreso ao ver Dean terminando de fazer um almoço para eles, com carne, saladas e purê de batatas, e outras coisas, que já estavam postas na mesa, se lembrou que ele sabia cozinhar, aprendeu porque ele sempre tinha que preparar as refeições para os dois, quando estavam sozinhos. Dean se virou e deu de cara com Sam o olhando.

Dean: Nossa, você me assustou, não era para você ter visto ainda, eu que queria ir te chamar para almoçar.

Sam: (Risos)...Nem acredito que preparou isso tudo para nós, tá com uma cara ótima, e nem me importo de ter descido antes, acho que fui até acordado pelo cheiro maravilhoso mesmo.

Dean: Então pode atacar, já está tudo pronto, eu estava só colocando a louça em ordem na pia.

Dean também se sentou ao lado de Sam, e comeram, o bastante para várias refeições, Dean ficou muito satisfeito vendo que Sam gostou de tudo que ele havia preparado com tanto carinho. Depois de lavarem a louça juntos e arrumarem a cozinha, se sentaram na sala, empanzinados, Dean largado no sofá e Sam numa poltrona. Ficaram em silêncio por um bom tempo, assistindo a um filme qualquer que estava passando na TV, até esse acabar.

Dean: E aí Sammy, quer dar uma volta ?

Sam: Volta ? Por onde, por aqui mesmo ? Porque eu não consigo sair para lugar nenhum, estou morto de cansado ainda.

Dean: Vamos lá nos fundos, no campo atrás da casa, olhar o sol se pôr, já que vimos ele nascer, nada mais justo...(Na verdade, Dean queria continuar a conversa da parte da manhã).

Saíram em direção aos fundos da casa, passaram pelo local onde haviam cremado o corpo do pai deles, e continuaram até pequeno campo de trigo baixo que vinha depois, Dean estendeu a manta que pegou no Impala, no chão e deitaram um ao lado do outro, admirando a paisagem do céu avermelhado com várias nuvens rajadas como se fossem pinceladas numa tela de pintura, daquele fim de tarde.

Dean: Podemos falar agora sobre o que paramos mais cedo ?

Sam estremeceu com medo do que poderia acontecer ali, tão próximos, e Dean lhe perguntando sobre isso.

Sam: Fala Dean, o que mais quer saber ?

Dean: Quero saber e entender porque está abandonando tudo, o porque de tudo isso agora, justo agora,  e porque você está fazendo questão de ficar perto de mim assim ?...(Dean tentava fazer com que Sam falasse, o que ele estava suspeitando secretamente, pois não conseguiria admitir nem para si mesmo).

Sam: Eu fiquei muito tempo longe de você, porque me ignorou, não queria manter nenhum contato comigo, e isso me doeu muito, muito mesmo, porque eu não entendia o motivo de você estar agindo daquele jeito. Foi pior no início, porque eu estava num lugar estranho e com pessoas estranhas, e não tinha ninguém para conversar, para expor meus medos e essas coisas, e tentava falar com você, que sempre foi meu único e melhor amigo, e só tinha silêncio de sua parte. Até eu conhecer a Jessie, eu fiquei me sentindo assim, muito sozinho.

Dean: Mas se depois que conheceu a Jessie tudo melhorou, é porque ela passou a ser uma pessoa importante para você, né?

Sam: Sim, mas nunca seria você, era você que eu queria para ser meu amigo, meu irmão, como sempre fomos, o que eu tinha com ela não era nem um milésimo do que o que nós tínhamos em termos de amizade e cumplicidade. Ela até que tentou preencher esse vazio em mim, mas nunca foi possível, sempre faltava alguma coisa, e ela sempre soube disso. Faltava você, o que ela jamais conseguiria ocupar esse lugar na minha vida.

Dean: Me perdoa por isso também, eu achei mesmo que você não estava nem ligando para mim, que nem lembrava que eu existia nesse mundo ...mas continua...eu quero saber como você se sentia em relação a ela e como era o relacionamento de vocês ?...(Estava curioso, querendo arrancar todas as informações do que Sam sentia, para vê-lo confessar o que estava suspeitando).

Sam: Não há o que perdoar, já pulamos essa etapa hoje de manhã. Eu só estou te contando as coisas como aconteceram.....Eu me sentia bem com a Jessie, ela sempre foi muito divertida, alto astral, muito enturmada com todo mundo, me apresentou a faculdade inteira, ela era uma grande amiga, e um dia,  nós bebemos demais numa festinha, e como eu nunca saía para as festas da faculdade e nunca bebia também, acabamos juntos naquela noite, e dali por diante, foi tudo consequência daquela noite, pois éramos amigos demais, e transformamos isso em um relacionamento mais íntimo, ela sempre dizia que tinha se apaixonado por mim, desde antes de sermos amigos, e eu só segui o ritmo, e me deixei envolver, mais por carência do que por qualquer outra coisa.

Dean: Entendi, mas você a ama ?

Sam: Não, eu sempre soube que nunca a amei e eu nunca me apaixonei por ela também, eu só estava envolvido, só isso, e como éramos muito amigos, além de qualquer coisa, eu permiti que as coisas acontecessem e chegassem onde chegamos, noivos.

Dean: Mas isso foi errado, sabe disso né ?

Sam: Se sei, e ela também sabe, acho que ela sempre soube que eu nunca me apaixonaria por ela de verdade, mas ela não iria admitir isso nunca, já que estávamos juntos.

Dean: Você não tentou se apaixonar por ela ?

Sam: Acho que não, eu, no fundo, no fundo, sabia que isso não seria possível ...(Não prestou muita atenção no que disse, e já era tarde demais, mas não iria mais fugir, apenas tentar adiar).

Dean: Porque não era possível?

Sam: Por que eu já havia me apaixonado antes, e sabia como era a sensação, o sentimento, e não se equiparava ao que eu sentia por ela, não tinha como o que eu sentia por ela virar amor ou mesmo, uma paixão, era muito diferente, um sentimento do outro.

Dean: Sei...(Preferiu não enredar por essa conversa, mas queria ir fundo nas explicações)...mas mesmo assim, você terminou com ela, e disse o que ?

Sam: O que eu disse para você, eu não menti para ela, em momento nenhum, eu disse que você precisava de mim, e eu queria e precisava ficar com você. Ela entendeu, mesmo você sendo sempre ausente em minha vida durante o tempo que fiquei com ela, mas no fim eu expliquei o que era preciso, e de minha parte seremos sempre amigos, ela é uma pessoa muito boa e legal, você gostaria dela.

Dean: Mas você pretende voltar um dia para a faculdade ?

Sam: Por enquanto, não, eu não pretendo, mas se tudo der errado, quem sabe num futuro...(Quis dizer que se tudo desse errado entre eles).

Dean: Você entende que se for ficar comigo, você vai voltar a caçar e a ter aquela vida que você sempre odiou.

Sam: Eu não me importo, se eu puder estar ao seu lado, por mim, tudo bem.

Dean: E se um dia eu ou você quisermos seguir por caminhos separados, se quisermos casar, termos nossas próprias famílias, pararmos de caçar, continuaremos amigos e irmãos, certo? Onde eu for, quero que esteja comigo.

Sam: Certo, eu digo o mesmo, contanto que você não se case antes de mim...(Riram juntos, mas o coração de Sam estava acelerado só de pensar).

Dean: Sam, posso te perguntar outra coisa ?

Sam: Sim, tudo que quiser.

Dean: Se você voltasse, como o fez, já desistindo de tudo, e eu não aceitasse ficar com você junto de mim, como eu estava antes, o que você teria feito ? Você voltaria atrás em suas decisões ?

Sam: Não.....eu teria lutado contra você para poder te recuperar,  te salvar de alguma forma desse caminho que estava, e mesmo que não quisesse ficar comigo perto de você, eu tentaria te seguir de longe para não te perder mais. Eu jamais voltaria nas minhas decisões de largar tudo por você....(Se virou um pouco, olhando para Dean, só para ver como ele reagiria) ...Você é tudo para mim, já te disse, eu te amo demais, eu quero você...(errou de propósito e corrigiu para não ficar muito ruim o clima)...digo, quero você perto de mim, para eu tomar conta de você...(Riu, vendo a cara de espanto dele, e voltou a olhar o céu).

Dean: (Meio assustado, tentou brincar, mas estava tenso)....Depois dessa declaração toda, eu posso dizer que também te amo, Sammy, e eu aceito que você tome conta de mim...(Riu, com medo de Sam).

Dean e Sam passaram três dias dentro daquela casa, sem saírem para lugar algum, fizeram todo tipo de programa de irmãos, jogaram jogos de tabuleiro, vídeo game, cartas, sinuca, assistiram jogos de futebol e basquete de seus times na TV, beberam cervejas juntos ao luar, cozinharam juntos, dormiram nas camas lado a lado, acordaram juntos, conversaram sobre tudo, pesquisaram coisas sobrenaturais na internet e nos livros de Bobby, estudaram feitiços novos, fizeram novas identidades para ambos (o que os divertiram muito, como as fotos e nomes engraçados), ensaiaram lutas e tiros ao alvo, consertaram alguns carros e deram um trato no Impala (essas últimas atividades foram feitas por Dean que ensinava tudo a Sam, que o acompanhava com interesse). Tudo estava perfeito entre os dois.

 

XXXXXXXXXXXX

Numa tarde, saíram para fazer algumas compras para casa, foram num supermercado próximo, e Dean reencontrou uma antiga namorada, no meio das compras, seu nome era Susie.

Susie: DEAN ! DEAN! (a garota gritava para ele, enquanto ele escolhia algumas comidas congeladas junto a Sam, que estava segurando o carrinho de compras).

Dean: (Se virou, quando a garota já estava próxima deles) ...Hei Susie, quanto tempo, que legal te ver.

Susie: Pois é, nem acredito que te achei aqui, depois de tanto tempo, te encontrar em um mercado, é bem estranho...(Risinhos)...ainda mais que você sumiu depois que nós...(Riu sem graça)....Ah, você sabe.

Dean: É....sei....é que eu viajo muito no meu trabalho, quase não fico parado. (Dean se perdia olhando a mulher de cima a baixo, já com ar de sedução na cara, que Sam conhecia muito bem, e ele o estava encarando fixamente).

Sam: Humhum...(Pigarreou para ser notado, já torto de ciúmes da mulher oferecida, pensando em mil maneiras de acabar com a conversa).

Dean: Ah sim, Susie, esse é meu irmão Sam.

Susie: Prazer ! (Levantou a mão para cumprimentar).

Sam: Prazer é nosso. (Beijou a mão da garota, que ficou toda encantada).

Dean: E aí, você ainda mora por aqui ?

Susie: Sim...(Respondeu voltando seu olhar para Dean, e encostando suavemente sua mão no ombro dele, se apoiando, deixando Sam com mais ciúmes).

Sam: Dean, podemos ir embora, acho que não estou me sentindo muito bem. (Colocou a mão na cabeça fazendo uma falsa cara de dor).

Dean: Claro que sim, vamos passar as compras no caixa rapidinho.

Susie: Então é melhor irem, mas que tal se eu passar lá no Bobby mais tarde para conversamos, hein ? (Olhando para Dean, trançando seus dedos no ombro dele, seguindo da ponta até o pescoço dele, e riu).

Sam: Não vai dar não Susie, eu e o Dean estamos fazendo compras para podermos viajar daqui há pouco, sabe como é, estamos meio com pressa, temos que voltar para o trabalho logo, senão nosso chefe nos mata...(Nem se atreveu a olhar para Dean).

Dean: Sammy !!!...(Olhou com cara de espanto para Sam).....Ah é, temos que ir, bom te ver Susie, se cuida tá...(Segurou uma mão em sua cintura, a puxando para si, colando o seu corpo ao dela, e lhe deu um beijo no rosto bem demorado, correndo sua outra mão para baixo nas costas dela, deixando a garota bamba com o movimento dele, quase se esfregando nela, e a soltando depois).

Sam: Vamos logo Dean....(cutucou forte no ombro dele)....minha dor de cabeça está muito forte, por favor.

Dean: Ok, Sam, então tchau Su querida.

Susie: Tchau lindo.

Sam agarrou no braço de Dean, quase o empurrando para longe da garota, até chegarem na fila do caixa, e Dean com olhos de quem suspeitava de alguma coisa, disse sussurrando no ouvido de Sam.

Dean: Porque fez isso ?

Sam: Porque eu estou passando mal...(Todo arrepiado com a voz de Dean no seu ouvido).

Dean: E você está tão mal que não podemos continuar as compras, que mal começamos, e está faltando um monte de coisas ainda....(Olhava cinicamente para Sam).

Sam: Não tenho como evitar, foi de repente. Mas podemos ir pra outro mercado depois, só me dá uns minutos que vou melhorar, só preciso me sentar um pouco.

Dean: (Falou novamente quase dentro do ouvido de Sam, fazendo esse se arrepiar mais ainda)....Tudo bem Sammy, vou te levar para o carro e te fazer melhorar.

Pagaram pelas poucas compras, Dean comprou uma garrafa de água e deu a Sam, levou ele pela mão, como se fosse uma criança, abriu a porta do carona para ele se sentar, fazendo tudo com a maior cara de deboche possível, para que Sam soubesse que ele tinha certeza de que ele estava mentindo, entrando na brincadeira da ceninha de ciúmes de Sam. Dean foi para o banco do motorista, reclinando o banco do carona, com Sam sentando nele, para que ele ficasse mais confortável.

Dean: Está bom assim, Sammy ?

Sam: Tá sim, estou bem melhor.

Dean: Que bom, não quero que se sinta mal, dentro do carro, e posso esperar um pouco, viu.

Sam: Não Dean eu quero ir embora logo, pode ligar o carro.

Dean: Tá bom, tudo que você quiser, quero te ver bem.

Passou a mão pelo rosto de Sam, que quase fechou os olhos para melhor sentir o toque, mas se controlou sendo observado por Dean, que ria internamente com aquela farsa, e agora estava quase certo de suas suspeitas, depois do showzinho de Sam no mercado.

Dean: Melhor irmos para casa, para você se deitar um pouco né.

Sam: Tá bom, só vamos.

Dean seguiu até em casa, sem passar em outro mercado, e ao chegar em casa, pediu as compras por telefone mesmo, vendo Sam fugir dele e ir para o quarto de Bobby, se deitar na cama de casal. Depois que entregaram as compras, Dean preparou uma sopa de legumes com carne para Sam, e foi levar no quarto, de onde ele não havia saído, apavorado de encarar Dean.

Dean: Sammy, está acordado ? Posso entrar ? (Batendo na porta que estava encostada, percebendo que Sam estava falando no celular e que ele não percebeu a sua presença, que estava na fresta da porta aberta, parou para escutar a conversa de Sam).

Ligação.....“Sam: Jessie, eu não sei mais o que eu faço, eu estou perdendo o controle.”...”Acho que ele percebeu, mas fingiu que nada estava acontecendo, mesmo eu quase tendo pulado no pescoço da garota, eu fiquei morto de ciúmes”....”Eu o amo tanto, e estou tão perto dele, que nem sei como agir mais”...”pode deixar, vou me controlar mais, e obrigado por me ouvir”...”ok, beijos”.

Sam desligou, e Dean já havia aberto a porta, estava de pé ao lado da mesa com a bandeja na mão. Sam se virou e o viu parado ali, sem saber se ele tinha escutado a conversa ou não, estava com medo e assustado.

Dean: Desculpa, eu não quis ouvir sua ligação, mas eu bati na porta e como não atendeu, achei que estava dormindo....Bom, de qualquer forma eu só vim aqui trazer essa sopa que fiz para você, ela é bem leve, não vai te fazer mal...(Deixou a bandeja na mesa do quarto e saiu, fechando a porta atrás de si, com o coração aos pulos, afinal, uma coisa era suspeitar e outra era ouvir claramente, ficou, visivelmente, muito nervoso com a cabeça a mil por hora).

Sam ficou alguns minutos tentando absorver o que ele disse...”eu não quis ouvir sua ligação”, então era porque ele tinha ouvido. E isso queria dizer que tinha chegado a hora, que Sam mais temeu em sua vida inteira, contar a verdade para Dean, parou, pensou em deixar pra lá, se fazer de desentendido, mas decidiu que não era mais possível. E já tinha determinado que contaria a verdade pra ele mesmo, quando saiu de Stanford.

Sam saiu do quarto, encontrando Dean no quarto de hóspedes, sentando em uma das camas, com as pernas no chão, com os braços apoiados nas coxas e as mãos na cabeça, que estava baixa, como se estivesse pensando profundamente, encarando o chão.

Sam se aproximou sem ser notado, e se agachou em frente a Dean, que levantou a cabeça para encarar Sam.

Sam: Dean, eu sei o que você ouviu, não precisa disfarçar e nem fugir de mim, só fica calmo, tá bom.

Dean: Eu estou calmo, e eu não vou fugir, eu quero saber, Sam, é verdade mesmo ?

Sam: (Se levantou, andou uns passos para frente, ficou de costas para Dean, sem coragem, e disse)...Sim, é verdade sim...eu me apaixonei por você ...(quase sussurrando, morto de vergonha).

Dean: Como isso foi acontecer, Sam ?...(Sam percebeu que o modo carinhoso de tratamento de Sammy e o jeito calmo de falar sumiram da voz de Dean, ficou apavorado).

Sam: Eu não sei, não sei mesmo, mas começou bem antes de eu ir para a faculdade.

Dean: Mas você era só um menino, quando foi pra lá.

Sam: Eu acho que não era mais tão menino assim.

Dean: A culpa é minha, eu deveria ter te ensinado melhor sobre essas coisas, deveria ter percebido, e falado com o pai, ele daria um jeito.

 Sam: (Sam com a voz um pouco irritada, se virou para Dean)...Como isso que eu sinto por você pode ser culpa sua...e você dizer que iria falar com o pai para ele dar um jeito, eu não sou uma aberração ou um monstro Dean, que o pai iria caçar...é isso que você acha ?

Dean: Não Sam, eu não acho que você seja uma das coisas que caçamos...eu só estou muito confuso com isso. Não é correto, Sam.

Sam: Dean, não é correto pra quem ? Pra Deus ? Amar não pode ser contra as leis de Deus,  ainda mais como eu te amo, de uma forma única, tão intensa e há tanto tempo.

Dean: Eu não sei se estou preparado para ouvir isso, Sam, não sei mesmo. Eu estava tão feliz por nós dois estarmos próximos novamente, e agora isso. Eu estou com medo, com muito medo mesmo, do que possa acontecer... (Entrando em pânico).

Sam se aproximou dele novamente, segurou suas mãos que estavam encima de suas coxas, e disse, apreensivo:

Sam: Só vou te pedir, que por tudo que é mais sagrado do mundo, não fuja, por favor, não volte a ser como era antes, eu faço qualquer coisa para que você não se feche comigo novamente, por favor, Dean, por favor.

Dean: (Se levantou num pulo, se mantendo longe de Sam, que ficou ajoelhado no chão ainda, sentindo um certo ar de medo em Dean)...Escuta Sam, eu não vou fugir, até porque eu estava desconfiado disso já, desde quando você voltou, e acho que seria maior o susto, se eu nunca tivesse suspeitado, mas eu preciso de um tempo para tentar digerir isso tudo, eu tenho medo por nós.

Sam: Dean, por favor, vamos esquecer isso, tá, podemos ser irmãos, só isso, ok.

Dean: Eu vou sair um pouco, eu preciso respirar e tentar me distrair um pouco, descansar a mente, eu volto mais tarde, eu juro que volto, não se preocupe.

Sam: Dean, por favor, não vá. Por favor, não saia assim, me deixa te explicar melhor.

Dean: Tá tudo bem, Sam, eu não preciso de nenhuma explicação, eu já entendi tudo, eu volto depois.

Dean pegou as chaves do Impala, desceu as escadas correndo, entrou no carro, e saiu em disparada pela estrada, estava desesperado, ter certeza do que Sam sentia por ele e entender esse sentimento de Sam, era até fácil, mas entender o que ele próprio sentia por Sam, era mais difícil, pois sabia, que existia algo além do amor de irmão e amigo, com ele também, sempre desconfiou disso, analisando suas próprias reações em relação a Sam, o que só se deu conta naquele momento, ouvindo a declaração dele, e era isso o que assustava mais do que tudo, pois se desse vazão àqueles pensamentos e sentimentos, teriam que vivenciar de qualquer jeito aquele amor, que ainda era errado e insano. Estava muito confuso.

Dean tinha muito medo de machucar Sam, depois de terem voltado a se tratarem como irmãos, como família, perder tudo novamente, por conta dessa descoberta, que não sabia se iria admitir ou repudiar por medo. E, assim, mais uma vez, fez o que sabia fazer de melhor, foi para o primeiro bar que encontrou, e bebeu tudo que podia, encontrou uma mulher para passar a noite, e tentar tirar Sam de sua cabeça, queria provar para si mesmo que o que gostava era de mulher, e não de Sam. Se atirou de cabeça naquele sexo vazio, sem sentido e sem sabor, indo para a casa da mulher, e saindo assim que terminaram de transar, voltando para o bar, bebeu mais, e como já tinha clareado um novo dia, partiu para casa, se escondendo atrás da pilha de pedras onde o corpo de seu pai fora cremado, e pediu perdão em oração ao mesmo, pediu uma orientação para o que sentia e o que deveria fazer, chorou, se culpou por tudo, e acabou adormecendo ali, de tão bêbado e cansado.

Sam, após a saída de Dean, ficou preocupado com ele, e o procurou nos bares da cidade, com um dos carros de Bobby, o encontrou saindo com uma mulher de um deles, seguiu os dois até a casa da mesma, ficou dentro do carro, e pela janela, pode perceber o que acontecia dentro do quarto, deu a volta, aos prantos e foi para casa, chorou na cama de Bobby até adormecer. Sabia o que aquilo significava, Dean nunca seria dele, nunca.

Sam acordou, tomou banho e foi até a cozinha, para seu café da manhã, olhou pela janela da mesma, percebendo que o Impala estava estacionado dentro do quintal, foi até o carro e não encontrando Dean, começou a procurar por ele em volta da casa, até achá-lo, já acordado, mas ainda sentado ao lado da pilha de pedras.

Sam: O que você está fazendo aí ? Vai dormir na cama, Dean...(Sam estava com raiva e com ciúmes dele ter passado a noite com uma mulher na rua, estava fedendo a perfume doce e a uísque vagabundo).

Dean: Senta aqui comigo, Sam, só um pouco...(Estendeu os braços para Sam, que se fez de rogado, e se virou de costas, para começar a andar de volta, não percebendo o estado de tristeza que Dean se encontrava, só se dando conta quando ele disse).

Dean: Sam, sabe o que mais queria ?...Era está no lugar do pai aqui nessa pira, era tudo que eu queria, mas nem nisso Deus me ouviu...eu pedi muito  por isso nessa noite, pedi para o pai me perdoar por fazer você sentir essas coisas por mim, mas eu ainda acho que seria melhor se eu tivesse ido no lugar dele, estaria tudo acabado, você estaria livre de tudo isso e de mim, e eu poderia descansar.....e eu estou tão cansado, Sammy, mas tão cansado de tudo, tão cansado...(Sacudia a cabeça em negação).

Sam quase morreu ao ouvir aquelas palavras que o feriam mais que tudo, Dean voltou a ficar deprimido daquele jeito anterior por sua culpa, porque Dean queria tanto morrer, ele sempre queria morrer, mas até onde chegava o sofrimento dele, que não conseguia alcançar, achou que estava tudo resolvido, que ele estava melhor, mas não, ele sempre esteve deprimido, tinham passado somente bons momentos,que aliviaram sua dor, mas não acabaram com ela.

Sam se ajoelhou diante de Dean, e disse, mesmo ainda com raiva, seu amor era infinitamente maior.

Sam: Levanta daí, vai tomar um banho e dormir, você está fedendo e pára com essa história de sentir pena de si mesmo...(Mesmo com o coração em farrapos, esperou Dean se levantar, sem ajudá-lo em nada, o observou até entrar em casa, e ir para o banheiro, depois viu ele ir se deitar na cama de Bobby, respirou fundo, ao ver que ele dormia, e chorou mais uma vez).

Durante o sono de Dean, Sam pensou em tudo que tinha causado para Dean, e de uma certa forma, havia se declarado, e isso fez Dean voltar a estaca zero, voltar a se culpar por tudo, decidiu conversar com ele abertamente, sobre esse amor que sentia, e depois iria novamente enterrar aquilo no mais fundo de seu ser, mesmo que sofresse, não poderia deixar Dean sofrer mais nada nessa vida, ele havia prometido isso antes, e era o momento exato de cumprir.

XXXXXXXXXXXXXXXX

 

Dean acordou algumas horas depois, com uma ressaca enorme, sua cabeça doía e girava, estava tonto ainda, enjoado, cansado e seus olhos estavam irritados, ficou deitado sem conseguir se mexer por algum tempo, e quando conseguiu foi direto para o vaso sanitário, vomitar, estava muito mal, e ficou ali, sentado no chão do banheiro, sem forças para se levantar e sequer abrir os olhos, e nem percebeu que Sam estava na porta, e se abaixou, e foi até ele, o envolvendo em seus braços, para lhe ajudar a ficar numa melhor posição, sentando atrás dele, e dando apoio a ele em seu peito, e como não tinha força alguma, deixou ser acalentado sem reclamar.

Sam: Porque você faz isso com você, Dean ? Cara, eu não aguento isso, te ver assim. (Sam estava chorando mais uma vez, e sua voz denunciava isso).

Dean: Oi Sammy, eu preciso consertar isso que fiz a você. (Começou a chorar e encostou sua cabeça no ombro de Sam, ainda de costas para ele, com suas costas toda apoiada no peito de Sam, os dois sentados no chão frio do banheiro).

Sam: Dean, não sou um carro que você possa consertar, e você não fez nada, não tem culpa de nada, ninguém tem, não escolhemos por quem nos apaixonamos, nunca ninguém escolheu.

Dean soluçava e tremia no peito de Sam, estava chorando por tudo que sofreu até ali, na verdade, e não tinha se permitido ter um ombro amigo, até aquele momento, não tinha se permitido a desabafar com ninguém, mas naquele momento não tinha mais como controlar tudo que sentiu por anos, todas as dores que suportou calado.

Sam: (Envolvendo Dean com seus braços, apertando ele contra o seu peito).....Calma Dean, calma, eu estou aqui, pode chorar, eu sempre estarei aqui com você.

Dean: Sammy, porque eu não pude salvar o pai, eu queria ter ido com ele, e ele não deixou, eu cheguei tarde demais, ele estava lá sozinho naquele galpão horrível, abandonado no chão sujo, todo machucado, ele era meu pai, meu único amigo, e ele não deixou eu ir com ele, porque ?......Eu que deveria ter morrido.......eu, entende ??? Ele não podia morrer, ele tinha que ficar com você, cuidar de você, e eu era descartável, ninguém precisava mais de mim, e você precisava dele ainda, ele queria ver você livre de tudo isso...ele...ele também me deixou, ele não precisava mais de mim também, nem do meu apoio nas caçadas....ele fez igual a você, me deixou pra trás, eu fiquei tão perdido, sem rumo, sem saber o que fazer....e, ainda descubro que causei tudo isso em você, eu fiz você sofrer, e ainda faço, eu não presto para nada mesmo, eu sempre faço tudo errado, eu não consegui salvar o pai e não consigo salvar você, minha vida não vale nada, é uma droga. Eu sinto falta do tempo que éramos crianças, eu sinto falta do pai, Sammy. (Falava entre os soluços do choro, e se agarrava aos braços de Sam em sua volta, chorava sem parar).

Sam: Pode falar tudo que está dentro de você, vai te fazer bem...você pode desabafar....Mas, Dean, você não podia morrer, eu nunca me perdoaria, se você morresse, e eu não conseguiria mais viver, o pai escolheu essa vida, sabendo que isso poderia acontecer a qualquer momento...ele não te levou porque queria te proteger também.

Sam:....Ah Dean, nunca mais repita isso, sem você, eu prefiro morrer, por isso, de agora em diante, vamos ficar sempre juntos, eu nunca mais vou deixar você sozinho, nunca mais, eu amo você Dean, eu te amo muito. (Sam chorava e o abraçava cada vez mais apertado, sentindo ele soluçar cada vez mais forte na curva de seu pescoço).

Dean: Eu sinto muito por tudo, eu sentia tanta sua falta, eu sentia tanta saudade de você, eu fiquei sozinho tanto tempo, eu ainda não entendo direito as coisas que estão acontecendo comigo, eu não sei lidar com isso, eu não quero magoar você. (E continuava chorando sem parar).

Sam: Eu estou aqui, Dean, nunca mais vai precisar sentir minha falta, porque eu estarei sempre com você, só tem que escolher se vai me deixar ficar com você, cuidar de você.

Dean: É claro que eu quero você comigo, é claro, eu te amo, Sammy...(Abaixou e virou sua cabeça, se apoiando  embaixo do queixo de Sam, com o rosto em seu peito, ainda estava muito tonto, e se deixou chorar mais ainda, cruzando suas mãos nas de Sam, entrelaçando seus dedos nos dele, na frente de seu peito).

Ficaram quietos, mergulhados naquele momento único, Dean se deixando ser confortado, e Sam aproveitando aquela entrega dele, sentindo o seu amor crescer mais ainda, como Dean podia ser tão frágil e tão forte ao mesmo tempo.

Dean nunca havia aberto seu coração daquela forma, tão sincera e tão sofrida, foi como um bálsamo para sua alma tão fatigada. Aquele choro, quase interminável, era tudo o que ele mais precisava, e chorou por todos os momentos de angústia e de dor que passou, por anos de tormento em sua alma. Enfim, se sentia livre, nos braços reconfortantes de Sam, deixou sua alma ser lavada e renovada.

Depois de sentir que Dean estava mais calmo, que ele tinha parado de chorar e que não iria mais passar mal, Sam resolveu ajudá-lo a se levantar do chão, a tomar um banho e escovar os dentes, o ajudou a se vestir com uma calça de pijama e uma camiseta, e o deitou na cama com todo o cuidado, afofando seu travesseiro e o cobrindo, vendo ele se aconchegar e fechar os olhos. Já estava saindo do quarto, quando o ouviu chamar.

Dean: Sam fica aqui comigo, não vá embora, por favor, fica aqui. (E se encolheu para dar espaço para Sam se deitar na cama com ele).

 

CONTINUA....

 

 


Notas Finais


Obrigada pelo enorme carinho de todos, a cada capítulo
me surpreendo com as palavras de incentivo, MUITO OBRIGADA,

A música desse capítulo é uma das mais lindas que já ouvi, e diz tudo que Sam e Dean viveram nele. Permanent - David Cook


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