Sam com o coração descontrolado por aquela proximidade toda com Dean, estava começando a ficar nervoso em ficar próximo do corpo objeto de todos os seus desejos, mas não podia se negar e quebrar aquele momento tão perfeito e esperado. Sam tirou os sapatos e seu casaco, ficando somente de calça de moletom preta e camiseta cinza, se deitou ao lado de Dean.
Assim que Sam se deitou, meio travado, sem conseguir relaxar seu corpo, sentiu a cabeça de Dean subir em seu peito, fazendo dele um travesseiro, e sentiu um dos braços dele passar por cima de sua cintura, e o abraçar. Sam não sabia o que significava aquilo, e ficou mais travado ainda.
Dean: Sammy me conta tudo sobre isso...(Apontou um dedo para o peito de Sam encima do coração)....eu gostaria de ouvir agora, por favor.
Sam: Bom...não sei ao certo quando começou, mas sei que foi bem antes de eu ir para a faculdade, e esse foi um dos motivos de eu ter ido para lá, eu era muito imaturo ainda, e não sabia lidar com esse sentimento, e tinha medo de que se você descobrisse iria me bater ou me matar, depois de se decepcionar comigo...(riu sem jeito) ....Eu contei pro pai, ele sabia, Dean, desde o começo, ele sempre soube, eu nunca escondi nada do pai.
Dean levantou a cabeça e olhou para Sam, incrédulo, mas abaixou a cabeça no peito dele novamente e permaneceu em silêncio, ainda estava fragilizado e queria ouvir tudo.
Sam: Muitas brigas nossas, minha e do pai, foram por causa disso, eu queria me afastar de você e ele não concordava, achava que não iria adiantar nada, que o certo era eu lutar contra, e que deveria ficar perto, para poder aprofundar os laços de irmão com você, e aprenderia sobre essas coisas de pegar mulher...já que desde sempre você era assim meio “galinha”...(Riso).
Sam: Mas eu também queria me formar em advogado, sair dessa vida de caçador, e não conseguiria frequentar uma faculdade com essa vida por causa de tudo, acabei me candidatando a essa bolsa em Stanford, e mataria dois coelhos, pois tentaria controlar e esquecer esse sentimento proibido e iria estudar também, e só conseguiria isso se ficasse longe de você, como eu poderia esquecer esse sentimento se eu te via todos os dias, e dormindo na cama ao seu lado, sabe, não dava.
Dean: Entendo ...mas e quando você estava lá na faculdade, como era ?
Sam: Nossa, eu chorava e sofria muito por estar sem você lá comigo, e por isso, que eu tentava a todo custo manter contato com você, porque na minha cabeça, eu conseguia separar o amor de irmão desse outro amor, mas somente de longe, como eu estava, e eu precisava muito do meu irmão e amigo. Mas o tempo foi passando...e como eu não conseguia ter você de nenhuma maneira, eu fui afundando esse sentimento no mais profundo do meu coração, até que prometi para mim mesmo, que nunca mais iria falar, pensar ou sentir isso novamente...mas seu estava me enganando...pois assim que eu coloquei os olhos em você, no “enterro” do pai, você estava tão triste, e depois de tantos e longos anos, tudo voltou, como uma avalanche, eu senti todo esse amor novamente, e eu não conseguia mais fugir disso, eu sabia que não adiantava mais fugir, porque se eu não consegui depois de tanto tempo, eu não conseguiria mais...e somente deixei me dominar novamente, mas eu prometi me segurar, porque é o tipo de coisa sem futuro nenhum...e eu só iria piorar tudo com você, daquele jeito que estava comigo, e aí, sim, você teria me matado, né ! (Riu fraco).
Dean ouvia tudo, apertando os olhos para segurar as lágrimas novamente, estava um turbilhão de sentimentos dentro de si, era pura confusão, mas estava gostando do que ouvia, e muito, estava lhe reconfortando de todo o sofrimento passado, era muito bom saber que era amado de verdade, especialmente por Sam.
Dean: A Jessie sabe, também, então ?
Sam: Sabe sim, eu contei para ela, no dia que decidi deixar a faculdade e voltar para ficar com você, ela já tinha percebido, afinal, foram anos falando de você para ela, e quando terminamos, eu acabei falando umas coisas que somente deixaram isso muito claro para ela, e agora ela decidiu ser somente minha amiga, e acabou sendo uma confidente, ela está me ajudando muito, conversando comigo.
Dean: E acho que Bobby desconfia, senão não teria deixado a casa para nós dois...(Riu sem nenhum humor e sem olhar para Sam)...Então, você é gay ?
Sam: Não, Dean, eu não me considero gay, porque eu nunca me senti atraído por outro homem, só por você, eu nunca tive nenhum relacionamento com nenhum homem, nunca nem beijei um....nossa, eu nem acredito que estamos conversando sobre isso...(Balançou a cabeça em sinal de vergonha).
Dean: Hum, você pode falar o que quiser para mim, sempre... eu fico feliz que confia em mim, não precisa ficar com medo, eu não pretendo te machucar ou te matar...(Riu)..... E também não vou te magoar.
Sam: Isso será inevitável Dean, é difícil pensar em você com outra pessoa, essa é a pior parte disso tudo, isso me machuca demais, como ontem, quando te vi saindo do bar e indo para a casa daquela mulher para transar...e antes que pergunte, eu estava te seguindo e isso partiu meu coração.
Dean: Me desculpa, eu não sabia que você estava vendo, eu estava muito bêbado e nem sabia o que estava fazendo direito, não significou nada para mim.
Sam: Tá vendo só, teremos que aprender a como lidar com isso, você não vai poder ficar se desculpando toda vez que sair com alguém na minha frente, e eu não vou poder ficar chorando pelos cantos por causa disso, eu não tenho nenhum direito de fazer cobranças.
Dean: Só vamos prometer que vamos ficar juntos, que esse sentimento não vai nos separar, por favor,. Sammy, você promete, que aconteça o que tiver que acontecer, não iremos nos separar por causa disso ?
Sam: Eu prometo.
Dean: Posso te pedir uma coisa ?
Sam: Tudo que quiser.
Dean: Você pode me dizer exatamente o que sente por mim, eu acho que preciso ouvir, sabe, com todas as letras. Eu não sei explicar, mas preciso ouvir, quero aceitar melhor e saber como posso te respeitar.
Sam nem acreditava naquela conversa toda, estava aliviado por poder se abrir, e por Dean o ouvir, mas essa parte de ter que se declarar abertamente, seria o mais difícil de tudo, assim respirou fundo, tentando se controlar ao máximo. Sam até parou o carinho que fazia nos cabelos de Dean, pensou nas palavras com cuidado, vendo Dean sorrir do jeito tímido dele, o que o deixou com mais vergonha ainda.
Sam: Sabe, Dean, eu sou apaixonado por você, e, você foi a única pessoa por quem me apaixonei, você me atraí como um imã, eu me pego pensando em você o dia todo, eu fico te desejando, querendo cada parte do seu corpo colada em mim, eu sonho com você quase todas as noites, e acho que essa paixão só veio complementar o amor gigantesco que eu tenho por você como meu irmão, meu amigo, meu protetor e parceiro de vida, você já sabe que sempre foi a pessoa mais importante em minha vida e sempre será, sem você eu não teria sobrevivido até aqui. Eu admiro o seu caráter, toda sua coragem, dignidade, lealdade e força, e sem falar, que você é lindo e perfeito. Eu te amo cada dia mais e mais, e de forma incansável eu busco sua presença junto a mim, porque só você me acalma e me ajuda a continuar, só de saber que você existe, tudo fica melhor e mais fácil. Eu te amo demais Dean, amo de todas as formas que um ser humano pode amar outro, e mesmo que eu nunca venha a concretizar essa paixão, eu ficarei feliz se você for feliz também, quero te ver sorrir todos os dias, eu quero te acompanhar na vida, eu quero estar ao seu lado em todos os momentos de sua vida, sejam bons ou ruins, eu quero estar aqui, onde eu estou agora.
Dean: (Logo depois) ...Uau...Sammy, nem sei o que dizer, mas acho que, obrigado...eu não tinha idéia, que alguém pudesse me amar desse jeito.
Sam: Não tem o que agradecer...e você...você tem que dizer como se sente em relação a isso...e sem essa de que a culpa é sua, viu....quero saber como se sente com isso.
Dean: Eu não sei muito bem, Sammy, é tudo muito novo para mim, como já te disse eu tenho medo por nós dois, por tudo, mas eu estou feliz, muito feliz por sentir que todo o meu sofrimento anterior acabou, ao saber que eu era importante para você, por outro lado, isso que me deixa mais confuso também, porque parece que assim, eu correspondo a esse sentimento de forma diferente de irmão somente.
Sam ficou chocado com a revelação, mas não podia avançar ao sinal.
Sam: Acho que não entendi direito, o que quer dizer com isso ?
Dean: Quero dizer que eu lutei com todo aquele sofrimento por causa das ideias erradas que eu tive de você, mas no fundo de tudo eu queria ser importante para você, eu só queria que você se importasse comigo de verdade, eu sei que o amor que sinto por você é muito grande também, é uma necessidade de estar perto de você, quase sufocante, e eu não consigo explicar o porquê disso, e as vezes me pergunto se isso não seria uma espécie de outro amor, além do amor de irmão, eu passei tanto tempo pensando que você não ligava para mim, que não parei para analisar o que eu mesmo sentia, e só fiz isso quando você confessou, por isso que fui para a noitada, eu precisava pensar mais no que eu mesmo sentia do que no que você tinha confessado.
Agora Sam estava realmente chocado.
Sam: Você está confundindo as coisas, os sentimentos, porque sabe que eu te amo desse outro jeito, e talvez queira me corresponder, por que me ama como irmão e ficamos separados muito tempo, pode ser isso ?
Dean: Não é isso, tenho certeza, tive certeza analisando tudo como te falei, porque antes de eu saber de você, eu já me sentia assim, e eu descobri quando você voltou e nós brigamos e você foi embora novamente, depois Bobby me abriu os olhos para as burradas que eu estava fazendo, e eu vi que teria que te reconquistar para poder estar ao seu lado, mesmo que fosse algumas vezes somente, era uma necessidade, de poder te ver, de falar com você, de ver você sorrir novamente.
Sam: Isso é estranho, Dean, e eu não quero alimentar nenhuma esperança no meu coração, mas vamos dar tempo ao tempo, para você se acostumar com a idéia.
Dean: É melhor assim mesmo.
Sam: (Cortando o assunto) ...Está melhor ? Eu vou buscar um remédio para dor de cabeça e enjoo para você. (Fez menção de sair da cama, mas Dean o segurou).
Dean: Estou melhor, não preciso de remédio nenhum, quero que você fique aqui, exatamente onde está, perto de mim.
Sam: Você quer me enlouquecer?
Dean: Porque te enlouquecer ?
Sam: Porque você está deitando sobre mim, com seu corpo todo encostado no meu corpo, está me torturando um pouco, se eu não me concentrar bastante, eu posso pular encima de você. (Risos).
Dean: Eu esqueci desse seu outro lado, mas porque não tentamos ficar assim como irmãos somente, e tudo vai se acalmar dentro de você, já que estamos assim há um tempão e você não fez nada. (Risos).
Sam: É porque a conversa de irmãos acabou agora. (Riu).
Dean: E se partíssemos para outro tipo de conversa, o que poderia acontecer ?...(Dean estava provocando Sam).
Sam: Que outro tipo de conversa ?
Dean levantou a cabeça, apoiando o queixo no peito de Sam, e chegando muito perto da boca de Sam, fazendo esse se retrair.
Dean: O tipo de conversa que começa com um beijo. Você deixa eu experimentar ?...(Olhou para Sam, com seus olhos inchados de tanto chorar, e o viu um tanto espantado).
Sam: Dean, pára com isso, não brinca assim, por favor.
Dean: Não estou brincando, eu quero te beijar Sammy, eu posso?
Sam: Não pode não, eu não estou gostando dessa brincadeira, eu não sou um maldito teste para você se divertir ou sei lá o quê, você me faria sofrer, isso me dá esperança, e se você se arrepender, eu que terei que arcar com essa ilusão na minha cabeça, e você sairá ileso...(Disse isso tudo, se levantando da cama, meio afobado, colocando Dean deitado, com cuidado, sobre dois travesseiros, onde antes estava seu corpo)...Eu vou fazer alguma coisa para você comer, porque ainda está fraco, precisa se alimentar, e já volto. (Saiu do quarto aos tropeços).
Dean: SAMMY !!!! (Dean gritou, e Sam estava do lado de fora tomando fôlego e não respondeu nada e desceu as escadas correndo para a cozinha, deixando um Dean confuso, e agora um pouco excitado para trás).
XXXXXXXXXXX
Não demorou muito e Dean apareceu na cozinha, e sem Sam perceber, Dean o abraçou por trás, encostando sua boca na orelha dele.
Dean: Poxa, eu só queria um beijo, do que você tem tanto medo?
Sam: (Se assustou com aquele gesto de Dean e se afastou rápido dele, se encostando na mesa da cozinha)...Dean, eu já disse que não quero ser uma experiência para você, nem agora e nem nunca, se for para acontecer que seja, porque você também quer, que você esteja desejando tanto quanto eu...(Foi interrompido por Dean, muito perto dele, colocando um dedo nos seus lábios, e, o virando de frente e o abraçando pela cintura, de um jeito possessivo).
Dean: Cala a boca Sammy, você fala demais, se eu não desejasse eu não estaria aqui te pedindo um beijo, concorda ?
Sam: Você quer experimentar algo diferente, é só isso, está curioso, não tem nenhum sentimento envolvido, mas eu tenho, e isso vai me ferir. Melhor não, Dean, me solta, por favor.
Dean: Nossa Sammy, como eu posso ter certeza de uma coisa, se eu não posso tocar ou experimentar, como eu posso saber o que eu sinto por você, se você não me deixar tirar essa dúvida, me deixa te beijar para que eu tire a dúvida do que vou sentir com o beijo, .eu quero entender minha reação, para esse lado mais físico também. (Dean segurou o rosto de Sammy fazendo ele olhar dentro dos seus olhos)...Por favor, deixa, eu não quero te magoar....(Sam estava amolecendo com aquelas palavras e Dean foi se aproximando cada vez mais, ao perceber isso).
Dean: Fecha os olhos, Sammy, relaxa, quero que você sinta o que eu sentir....(Sam fechou os olhos e se deixou ser guiado por Dean )....Só sinta, Sammy.
Dean segurou a mão de Sam sobre seu coração, fazendo com que essa ficasse espalmada e seus dedos entre os dedos dele, deixando sua mão sobre a de Sam, a segurando no lugar, e, o abraçando com a outra mão, puxando-o para si, deu um pequeno beijo na boca, somente apertando seus lábios nos de Sam, se demorando um pouco, naquele beijo casto, se afastou e olhou para ele, que ainda estava de olhos fechados, com o rosto vermelho, e viu ele passar a língua sobre os lábios tentando sentir o gosto, o que fez Dean sorrir, e fez seu coração acelerar mais, o que Sam percebeu em sua mão, então colou seus lábios nos de Sam novamente, e encostou sua língua bem devagar na boca dele, sobre seus lábios, deixando Dean com desejo incontrolável de se aprofundar naquele beijo, e assim o fez, quando Sam entreabriu seus lábios, Dean entrelaçou sua língua na dele, explorou a boca macia ao máximo, mas tudo com muita calma, não queria ficar excitado, pois não sabia como seria o próximo passo, tinha um certo medo até de pensar, mas não se aguentando por muito tempo, largou a cintura de Sam, que já estava quase sentado encima da mesa, com a força que Dean se apertava contra ele, e levou sua mão na nuca de Sam, segurando seus cabelos longos, se separou um pouco para tomar fôlego, olhou para os olhos de Sam, que estavam abertos, sorriu, e tomou mais um beijo dele, mais intenso, mais quente, mais voraz, passeando sua língua encima dos lábios dele, se enroscando na língua dele, dando vários beijos, somente com os lábios na boca de Sam, mordendo de leve sua boca, quando Sam, que até o momento estava entorpecido, sentiu que Dean e ele estavam ficando excitados demais com aqueles beijos profundos, e o coração de Dean já pulava em seu peito, junto com sua respiração ofegante, e resolveu se afastar saindo do enlace e dando a volta nele, ficando de costas para ele, antes que perdesse a sanidade completa.
Sam: Pára Dean, chega, por favor. (Tentando recuperar o fôlego).
Dean: Não entendi, parar porquê Sammy, eu quero você, e você me quer, eu te quero tanto quanto você me quer, você não me sentiu ?
Sam: É claro que senti, mas não podemos, não agora, antes, eu quero que você pense bem no que você sente por mim, porque esse caminho não tem volta, até mesmo você já disse que era errado, e você tem que saber se vai valer a pena ir contra todo esse conceito de incesto, de sermos homens, e o que as pessoas diriam, você tem que estar muito certo de tudo, como você mesmo disse, é tudo muito novo pra você, e se for se arrepender, não tem mais como voltar, depois de consumado, eu já passei por todas essas dúvidas, durante anos e você não ...e você nem sabe se gosta de mim desse jeito também, e até ontem você estava com uma mulher, você não precisa provar nada para ninguém, nem para mim. (Dean sentiu uma pontada de tristeza em Sam, e viu que era medo de que pudesse ser rejeitado e que ele não o amasse daquele jeito, ou que o repudiasse depois, se eles se amassem, viu Sam abaixar a cabeça de um modo tão arrasado que partiu seu coração).
Dean se aproximou de Sam, com seus olhos cheios de amor e desejo, segurou em seu rosto com as duas mãos, chamando o para si.
Dean: Olha para mim, Sammy.
Sam: Eu não deveria estar aqui, eu não deveria ter falado aquelas coisas para você e esperar que você reagisse bem, você acabou de se abrir comigo, e eu já estou colocando mais confusão na sua cabeça. (Foi interrompido por Dean).
Dean: Sammy, por favor, olha pra mim.
Sam olhou nos olhos de Dean com muito medo, porque até o momento ele não conseguiu encarar os olhos dele de frente.
Dean: Sammy, eu te amo, eu sempre te amei, dessa forma intensa, como irmão ou como algo a mais, algo que não sei dar um nome, mas sei que existe em mim. Pode ser errado e estranho o seu sentimento por mim e o meu por você, mas eu não dou a menor importância para esses rótulos, eu nunca dei, ainda mais por ser um caçador e saber a verdade sobre essas coisas bobas que a sociedade inventa, e as nossas vidas são assim mesmo, não devemos satisfação a ninguém, nós só temos um ao outro, então, porquê não podemos ficar juntos, pois nós já nos amarmos de todas as maneiras em nossos corações, se você acabou de se declarar para mim, e eu, agora, tenho certeza que eu quero você, eu não vejo nada que nos impeça de estarmos juntos de verdade em todos os sentidos. Eu não vou fugir ou te odiar depois, seja lá o que acontecer entre nós dois, nesse momento. Eu quero estar com você, só com você, eu estou te desejando tanto, eu preciso tanto de você agora, fica comigo hoje, vai.....amanhã ainda estaremos aqui juntos.
Dean foi aproximando de Sam, colando seus rostos, num abraço terno, só se afastou, minimamente, para roçar seus lábios em toda a extensão do rosto de Sam.
Sam estava em choque mais adorando aquele jeito dengoso de Dean, que passou a dar vários pequenos beijos em cada pedacinho do seu rosto, de um lado e de outro, cheio de carinho, sempre dizendo a cada beijinho...”Eu te amo”, fazendo ele sorrir.
Sam estava com o corpo todo mole, já entregue, e Dean o abraçou envolvendo seus braços fortes em seu redor, encostando seus peitos e rostos ainda mais, e Dean chegou até a boca de Sam, roçando de leve em sua boca com seus próprios lábios, doido para beijá-lo de uma vez:
Dean (sussurrando) : Sammy, você deixa eu te amar, deixa, hum ?
Sam: Dean, eu nunca fiz isso, eu tenho medo e....(Sam falava baixinho, no ouvido de Dean, dentro daquele abraço, até Dean o interromper, dando mais um beijo em sua boca, o fazendo se calar).
Dean: Nós vamos fazer isso juntos, será a minha e a sua primeira vez...e é assim que vamos nos amar...ok.
Não obteve resposta, pois Sam se entregou a seu beijo mais profundo, que expressava todo desejo contido por ambos, seguido de vários selinhos castos.
Dean estava com toda a paciência do mundo para fazer Sam não se assustar novamente com o momento, e Sam se sentia no paraíso com aqueles lábios perfeitos, carnudos e macios em sua boca, o provocando daquela forma, estava em êxtase, fazendo seu desejo aumentar, deixando seu corpo ser seduzido por Dean.
Em meio aos seus beijos, Dean passou a encostar sua língua de leve na boca de Sam, sentindo o seu gosto doce novamente, e Sam aprofundou o beijo, com sua língua invadindo a boca de Dean, de forma intensa e ardente, o que lhe deu a uma sequência de vários beijos apaixonados, onde só paravam para tomar fôlego e dar mais pequenos selinhos, como carícias na boca um do outro, Dean já segurava Sam pela nuca novamente, agarrando seus cabelos com uma mão de forma leve, mas firme, e a outra mão repousada no meio das costas de Sam, dando sustentação para ele continuar na mesma posição de seus corpos colados em pé, e Sam mantinha suas tímidas mãos na cintura de Dean, segurando no cós da calça jeans dele. Pareciam dois adolescentes se beijando atrás da escola.
Dean foi descendo os beijos para o pescoço de Sam, dando mordidinhas, beijos e lambidas quentes, para voltar para a sua boca, e assim, mantendo os beijos, ele foi delicadamente empurrando Sam para o quarto de Bobby, que era o mais próximo da cozinha, sem se separarem nem um instante, Dean segurou nas mãos de Sam, indicando para ele se sentar na ponta do colchão, e ele se ajoelhou em frente ao corpo de Sam, olhando em seus olhos, e voltando a beijá-lo de forma intensa, o projetando para trás na cama, fazendo com que se deitasse.
Dean se deitou ao lado de Sam, com seu peso parcialmente sobre o corpo dele, encima do peito dele, o beijando sem parar, adentrou com suas mãos na blusa de Sam, sentindo sua pele macia e quente, passando as mãos em todo o peito e em seu abdômen, passando as pontas dos dedos vagarosamente em cada músculo definido de Sam, depois sentindo as curvas do seu corpo, o alisando nas laterais de seu peito e barriga, apertando de leve sua cintura.
Sam se levantou parcialmente para Dean puxar sua blusa pela cabeça, deixando seu peito nu, parando seu rosto na altura de sua boca, voltaram a se beijar de forma ardente, sentindo seus corpos já excitados, Dean desceu seus beijos e língua pelo pescoço e peito de Sam, parando em seus mamilos, lambendo, chupando e mordiscando cada um, deixando Sam louco de desejo, que gemia sem parar, enquanto suas mãos se agarravam nas costas e cabelo de Dean.
Dean desceu suas mãos por todo o corpo de Sam, enquanto lhe beijava e lambia, distribuía beijos molhados nas laterais do corpo dele, encima das costelas, se voltando para a barriga de Sam, acariciando com a língua, cada centímetro daquela pele, enfiando a língua no umbigo, o beijando, e desceu sua boca pela pele até o cós da calça de Sam e depois retornou a beijar sua boca, para fazê-lo relaxar mais, e enquanto o beijava, logo seguiu sua mão descendo por dentro de sua calça, entre as pernas de Sam, parando encima da sua Boxer, ouvindo Sam gemer alto, de excitação e prazer no toque.
A mão de Dean, ainda meio hesitante, acariciava o contorno do membro de Sam, fazendo ele se contorcer, sentindo seu pênis crescer e endurecer cada vez mais, com seus toques, Sam jogou sua cabeça para trás, enterrando no travesseiro, gemendo mais alto nesse momento, e Dean continuava buscando sua boca, parando para olhar em seus olhos, enquanto sua mão entrava por dentro da Boxer de Sam, fazendo movimentos sutis na cabeça do membro molhado de pré gozo, com a ponta de seu polegar, acariciando levemente sua fenda e em volta da glande inchada, para depois segurar o membro todo dentro da palma de sua mão, fazendo movimento de baixo para cima devagar. Sam olhava nos olhos de Dean o tempo todo, mas gemia tanto que não conseguia se controlar, que por vezes, afundava seu rosto no pescoço de Dean, sentindo seu perfume amadeirado e másculo, que lhe excitava ainda mais. Dean estava também muito excitado, mas queria dar todo o prazer que podia a Sam, e ouvir os seus gemidos e vê-lo daquela forma, lhe trazia tanta satisfação que quase poderia gozar sem ser tocado.
Dean parou os movimentos, se ergueu, e puxou devagar a calça e a cueca de Sam para baixo, obrigando a se erguer um pouco para retirar as peças e lança-las ao chão. Dean se levantou e retirou sua camisa, e por fim, sempre com os olhos presos nos olhos de Sam, retirou sua calça e cueca, ficando nu em frente aos pés de Sam, de frente para a cama. Ele se abaixou, segurando nas pernas de Sam, beijando seus tornozelos, panturrilhas, a parte de trás dos joelhos e coxas de Sam. Toda aquela preparação, todas aquelas preliminares eram tão prazerosas, e nunca ninguém tinha feito isso com ele, que o estava deixando completamente fora de si, seu membro estava latejando e muito duro com cada vez mais gotas de pré gozo na ponta, e ele arfava pesadamente, com sua respiração entre cortada e gemia alto.
Sam estava entregue a tudo de forma passiva, com Dean o dominando completamente, e só aproveitava cada segundo daquele momento. Dean chegou ao baixo ventre de Sam, beijando e lambendo, sentido seu cheiro doce, cheiro do sexo dele e de sua pele, que estava muito quente, deixando Dean ainda mais excitado para continuar seu caminho de lambidas até o pênis de Sam. Olhou aquele membro em sua frente, lembrou que nunca tinha feito aquilo na vida, mas pensou em todas as vezes que recebeu, e sabia do que gostava, e iria repetir em Sam, e assim começou com lambidas em volta da cabeça do membro, colhendo as gotas de pré gozo em sua língua, engolindo tudo, buscando o sabor, que era doce como o gosto de sua boca e pele, desceu sua língua por todo o pênis, e logo em seguida o enfiando todo em sua boca, o máximo que conseguia, abocanhando tudo, deixando Sam sentir o calor de sua boca durante uns segundos, voltando a lamber e sugar a cabeça do membro, tomando todo ele em sua boca novamente, e ficou nesse ritmo, intercalando lambidas, chupadas e sugadas. Sam se contorcia todo, quase escapando das suas mãos que o segurava em seu ventre e em suas coxas.
Sam: Dean, eu não aguento mais...hummm.
Dean: Você é delicioso, Sammy, seu gosto tá me deixando louco.
Sam: Vem aqui Dean, me beija.
Dean não queria que Sam gozasse logo, subiu na cama, por cima do corpo de Sam, deitando seu peso sobre ele, esfregando suas ereções duras, fazendo movimentos com os quadris, em ondulação, se roçando no corpo de Sam, beijando sua boca de forma urgente e intensa, se afundando em seu pescoço, mordendo seus ombros, o tomando, com a mão em sua nuca, para se segurar, dando apoio ao seu corpo em seus movimentos encima dele, como se o estivesse penetrando, se esfregando em sua entrada, esfregando seu pênis muito duro, em suas coxas e virilha, de um jeito provocativo e sensual, se remexendo e se apertando nele, fazendo Sam abrir cada vez mais suas pernas para recebê-lo, estavam encaixados perfeitamente, um no outro, Dean no meio das pernas de Sam, com Dean agarrando uma de suas coxas de Sam, de um jeito viril e forte, dobrando-a por cima dos dois, por cima do corpo de Dean, o abraçando com uma de suas pernas, e a outra perna dobrada sobre colchão.
Sam: Dean, você está me enlouquecendo....quero sentir você, dentro de mim...por favor...hummmm
Dean, diante dessas palavras, e não aguentando mais, também, vendo que Sam estava quase preparado, desceu novamente com beijos em todo o corpo dele, parando em seu pênis sem tocá-lo, passou a segurar nas coxas de Sam, abrindo-as ainda mais e enterrando seu rosto entre suas pernas, dando lambidas e beijos molhados em sua entrada, e lambendo seus próprios dedos, penetrou Sam com um deles, sentido-o contrair um pouco, voltou a lamber sua entrada enquanto seu dedo entrava e saia devagar e bem molhado, sentiu Sam relaxar mais e colocou um segundo dedo, voltou a chupar a cabeça do pênis de Sam, passando a língua em toda a extensão, parando na fenda molhada, lambendo e chupando tudo, sem deixar de fazer movimentos com seus dedos dentro dele.
Dean desceu suas lambidas, mais uma vez, na entrada de Sam, e depois parou com os dedos, se levantou da cama e rapidamente pegou uma camisinha no bolso de sua jaqueta, esquecida no quarto, e se ajoelhou na cama, entre as pernas de Sam, que arfava sem controle, e o olhava com paixão, desesperada e urgente. Dean colocou a camisinha e encaixou seu pênis na entrada de Sam, o penetrando só com a cabeça, devagar e sem se movimentar, subiu seu corpo, e tomou a boca de Sam que sentiu seu próprio gosto na boca de Dean, e relaxava cada vez mais, a dor era mínima depois daquela preparação toda.
Dean: Eu não vou te machucar, se quiser que eu pare, me fala, que eu paro, tá doendo muito?... (Dean estava ensandecido de desejo, estava dentro de Sam, mas tinha que se segurar para não machucá-lo, e se preocupou).
Sam: Dean, pode continuar, eu estou bem, não está doendo ......eu estou te sentindo em mim....isso é maravilhoso... EU TE AMO !!!.....(Jogou sua cabeça para frente, buscando a boca de Dean, e ficou com suas mãos nas costas dele, descendo as vezes, agarrando e apertando em suas nádegas, delirando de prazer).
Dean foi se deslizando devagar para dentro de Sam, até colocar todo seu pênis dentro dele, até a base, sentiu Sam vibrar e tremer de dor e prazer, ficou parado, distribuindo longos beijos na boca, no pescoço e ombros dele, e Sam somente conseguia alcançar parte do peito e pescoço de Dean, e assim, também o beijava e lambia sua pele, estava maravilhado com o cheiro másculo e amadeirado de Dean e com o gosto de sua pele, com o sabor de sua boca carnuda. E Dean estava se sentindo no paraíso, era tão gostoso estar ali, com a pessoa que mais amava no mundo, recebendo e dando tanto prazer.
Dean: Você é quente e apertado...você é delicioso demais, Sammy. Nunca senti tanto prazer com ninguém......que gostoso...(Dean estava se controlando ao máximo e gemia, sua voz estava rouca, cheia de luxúria no ouvido de Sam).
Sam: Vem Dean, eu quero você...vem mais em mim....me toma...eu sou só seu...ah, meu Deus.......ahhhhh....(Sam se apertou mais em volta do pênis de Dean).
Dean ouvindo as palavras de Sam, e o sentindo preparado, começou a se movimentar lentamente, sentindo todo o prazer de cada estocada suave que dava, sentindo ser absorvido pelo interior quente de Sam. Dean tocava na próstata de Sam, cada vez que entrava nele, e Sam o agarrava e se empurrava para frente, buscando mais contato, arranhava a pele, mordia e sugava boca de Dean, lambendo seu pescoço e seus ombros, estava totalmente desesperado com aquelas sensações que nunca havia sentido, seu coração parecia que iria sair pela boca, sua respiração era pesada e descompassada, revirava a cabeça para os lados e mordia os próprios lábios em descontrole. Dean cada vez mais acelerava os movimentos, entrando cada vez mais fundo e forte em Sam, ambos gemiam os nomes um do outro, totalmente entregues, e se declaravam a todo instante.
Sam conheceu o outro lado de Dean, o de amante perfeito, que desenvolveu, com certeza, por que tinha muita experiência com as mulheres, e sabia como tocar com carinho e com lascívia ao mesmo tempo, além do que ele era lindo, seu rosto e seu corpo exalavam a mais pura sensualidade. Dean o estava levando ao céu, ele sabia, exatamente, como e onde tocá-lo para deixá-lo completamente fora si, sem nunca sequer terem se amado antes, e isso era incrível, era perfeito demais, e, Dean só pensava que queria muito mais de Sam, que ele era mesmo delicioso, queria provar tudo dele, ele o estava incendiando por dentro, elevando seu desejo ao máximo, ele era diferente das mulheres, mas era tudo muito mais convidativo nele, seu cheiro, seu gosto doce, sua pele macia e quente, seu corpo firme e perfeito que correspondia a cada toque, seus gemidos tímidos e desconexos, além de todo o sentimento envolvido, e mesmo durante a relação, sentia a necessidade de proteger, de tratá-lo com muito respeito e de vê-lo feliz, e sentindo o máximo de prazer possível, que ele pudesse lhe proporcionar.
Dean: Sammy....hummmm.....vem para mim....ahhhh... (Dean sentia Sam totalmente delirante e estava deslumbrado com aquele jeito de Sam, passivo e inocente, mas ardente e provocativo).
Dean empurrava Sam com seu peso contra o colchão macio, se abraçando em seu corpo, se fundindo nele, enquanto o penetrava com movimentos de vai e vem, com estocadas cada vez mais profundas e rápidas, colocando sua mão no pênis de Sam, o masturbando, com o pouco espaço entre seus corpos, o beijando incessantemente.
Só se ouviam os gemidos e as respirações fortes e pesadas dos dois naquele quarto. Alguns minutos depois, de estarem se amando daquele jeito tão íntimo, se descobrindo, dando prazer extremo um ao outro, dando amor um ao outro naquela primeira vez tão esperada.
Sam: Dean, goza dentro de mim.
Dean: Vem Sammy....eu quero te ver primeiro....vem....hummm.
Dean olhou nos olhos de Sam e continuou se mexendo, o penetrando, parando um pouco bem fundo dentro de Sam, voltando a se mexer, ondulando, entrando e saindo, parando fundo, e repetiu esses movimentos, masturbando Sam, devagar, olhando dentro dos seus olhos, beijando sua boca e gemendo em seu ouvido, e sentiu Sam estremecer num orgasmo forte, sentindo seu gozo vir em sua mão, continuou os movimentos dentro dele, e não aguentou em sentir Sam se apertar em contrações, em torno de seu pênis e abaixo de si, e gozou dentro de Sam, com quase um grito de prazer abafado por ter enterrado sua boca na de Sam, num beijo arrebatador.
Ficaram assim, Dean encima de Sam, dentro dele ainda, até sentirem seus corpos de acalmarem. Dean beijou Sam várias vezes, acariciando seu rosto, tirando o cabelo grudado de suor da testa dele, buscando sua mão, entrelaçar seus dedos, e Sam sorria e se abraçava a ele, se surpreendendo com Dean todo carinhoso e amoroso.
Dean: Eu te amo muito, Sammy. Vou te fazer feliz e vou te proteger sempre, eu te quero e te desejo muito, vamos ficar juntos assim....desse jeito....nos amando ? Você quer ficar assim comigo ?
Sam: Sim, claro que sim, é tudo que eu mais sonhei e o que eu mais quero. Também te amo Dean, você é minha vida.
Dean se retirou de Sam, e se deitou ao seu lado, o abraçou, puxando Sam em seu peito, mantendo uma mão em torno do seu corpo e a outra segurando a mão de Sam em seu peito.
Sam: Promete que vai ser sempre assim, perfeito, promete que nunca vai sair de perto de mim. Promete que vai me deixar te fazer feliz também.
Dean: Eu prometo tudo que você quiser, você me fez a pessoa mais feliz desse mundo aqui nesse quarto e pro resto de nossas vidas...Ah, Sammy, você e eu sempre estaremos juntos e nada mais importa.
Sam sorriu, e concordou com a cabeça, já deixando o sono se apossar de si, e ambos dormiram leves, embalados pelo amor e por sonhos, melhor, lembranças daqueles momentos que viveram naquele quarto, e dormiram com sorrisos estampados em seus rostos.
CONTINUA.....
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.