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História Breathe Again - Wincest - Da inocência de Sam e abnegação de Dean


Escrita por: Takealookmenow

Notas do Autor


Amigos;


Mais um capítulo, cheio de emoção, agora a história do vício de Sam
começa a desenrolar, e daqui por diante, é aguenta coração.

Desculpem os possíveis erros.

Boa Leitura !!!

Capítulo 8 - Da inocência de Sam e abnegação de Dean


Fanfic / Fanfiction Breathe Again - Wincest - Da inocência de Sam e abnegação de Dean

   

Sam não acreditava naquilo que estava acontecendo com ele, logo agora, que estava com o amor de sua vida, e, melhor que isso, que estava sendo amado por ele também, estavam tão felizes e juntos. Sentiu uma angústia muito grande em seu peito, em pensar que ambos estavam correndo perigo por causa daquele demônio e seus planos, e que isso poderia sacrificar o amor e a vida deles, e ainda, naquele momento estava omitindo coisas de Dean, como se não confiasse nele, e algumas lágrimas molharem seu rosto, e nem percebeu que Dean havia entrado no quarto.

Dean: Sammy, espero que esteja com fome, eu trouxe comida para um batalhão, comprei tudo que você gosta...(Olhou para Sammy, que nada dizia, e olhava para o teto do quarto, deitado na cama, e viu as lágrimas rolarem em seu rosto).

Dean: Sammy, o que foi, meu anjo?....(Sentou ao seu lado na cama, se debruçando sobre ele, tentando o abraçar, e foi quando Sam se deu conta de sua presença).

Sam: Não é nada não, eu só estou cansado, desculpa por isso...(Abraçou Dean, e ficaram assim por um tempo, deixando mais lágrimas chegarem silenciosas).

Dean: (Se afastou um pouco e viu que ele ainda chorava)...Me diz o que aconteceu...por favor...confia em mim, porque você está chorando?

Dean beijou seus olhos, e o abraçou novamente, até o celular dele tocar, fazendo ele se soltar de Sam, o olhando ainda, e segurando na sua mão.

Era uma ex namorada de Dean, Lisa, que foi intuída por Ruby para ligar para Dean, e acabar com o momento do dois, antes que Sam falasse alguma coisa, ela estava do lado de fora do quarto, mentalizando os dois, com seus poderes,  e pode ver toda cena. Ruby conhecia tudo da vida deles, tudo mesmo, ela os acompanhava desde o dia que Sam bebeu sangue de Azazel, ainda bebê, e sabia que Lisa havia sido a pessoa mais próxima de um amor para Dean, pois ele chegou a pensar que o filho que ela tinha, fosse dele, mas depois descobriu que não era, e mesmo assim, Dean passou alguns meses junto dela, achando estar fazendo a coisa certa.

Dean: Oi Lisa, tudo bem ?

Sam que era um poço de ciúmes, não conseguiu se controlar, e saiu da cama e das mãos de Dean, se afastando dele o máximo que podia, indo para o banheiro e trancando a porta atrás de si, mas escutando parte da conversa.

Ligação...“Dean: Lisa, que bom que vocês estão bem, mas porque você ligou mesmo ....Olha, Lisa, não dá, eu não tenho como ir até você, e eu estou com uma pessoa agora....Sim, estamos juntos...também sinto saudades, mas, infelizmente eu tenho que desligar agora...depois nos falamos, tá bom....Tchau”.

Dean: Sammy, abre essa porta, porque você se trancou aí ?....(Dean correu atrás de Sam e tentou abrir a porta, mas não conseguia e Sam não lhe respondia, estava ficando preocupado).

Dean: Sammy, por favor, abre a porta, eu preciso conversar com você.

Sam estava encostado na porta, chorando baixinho, estava confuso com a conversa de Ruby e nas coisas que poderiam acontecer se aceitasse sua proposta, e magoado com Dean, que ouviu dizer a outra pessoa o quanto sentia saudades e que “infelizmente” tinha que desligar, provavelmente não queria desligar então. Sua cabeça dava muitas voltas nesses pensamentos e conclusões erradas, estava tão cansado, e não podia dormir ali, resolveu se levantar e sair daquele chão, abriu a porta.

Dean: Sammy, você me assustou, o que foi que aconteceu, porque estava chorando quando cheguei e porque está chorando ainda?  Sammy !!!

Sam passou direto por ele e se deitou na cama de costas para Dean, só queria ficar sozinho um pouco, ainda cheio de ciúmes.

Sam: Dean eu só quero dormir, tá bom, eu não quero conversar agora, me deixa dormir.

Dean estava preocupado com aquela reação dele, e não entendeu o que tinha feito e nem motivo do choro dele anterior, mas respeitou, foi até ele, o cobriu com a coberta da cama, deu um beijo no seu rosto e foi tomar seu banho. Quando saiu do banheiro, já vestido, deitou –se na cama, mesmo com fome, o cansaço de ambos era maior, e queria ficar perto de Sam também, assim esqueceu até de comer, se aproximou de Sam, tentando se encostar nele, para o abraçar, como sempre dormiam, mas Sam, sentindo o toque dele, se encolheu todo.

Sam: Dean...não... por favor...não toca em mim.

Dean: Tudo bem, pode dormir tranquilo. (Aquilo o machucou muito, mas não podia falar nada, preferiu se calar, e resolveu dormir no chão, para dar mais espaço a Sam, assim, ele não precisaria se esquivar dele enquanto dormia, forrou um lençol qualquer no chão, ao lado da cama, pegou seu travesseiro, e um cobertor fino e dormiu antes mesmo de pensar o quanto estava doendo aquela atitude de Sam com ele, estava muito cansado por ter dirigido por dois dias sem parar praticamente.

No dia seguinte, Sam acordou primeiro que Dean, não tinha amanhecido ainda, e por um momento, esqueceu do que havia feito e o procurou na cama, não o encontrando, mas ouvindo sua respiração, o achou no chão tremendo de frio, estava com os lábios arroxeados, era início de inverno, e a temperatura devia estar em torno de 10 graus, dentro do quarto. Sam se culpou mentalmente por aquilo, e tocou em seu ombro, com todo o cuidado possível, se colocando de joelhos ao seu lado.

Sam: Dean, acorda, saí desse chão frio, vêm para cama...Dean !!!

Dean não acordava, e tentou acordá-lo mais algumas vezes, mas ele não acordava, então o levantou do chão puxando seu corpo para cima da cama, o cobrindo todo, com todos os cobertores que encontrou no quarto, percebeu que ele estava com sinais claros de hipotermia, seu corpo estava muito gelado. Ficou observando Dean, e percebeu que sua temperatura só normalizou, depois de umas duas horas, como constatou, e que ele entrou em um estado de febre. Sam estava começando a se desesperar, e viu que Dean estava acordando, pegou alguns antitérmicos que possuíam e preparou para dar a ele.

Dean: Sammy, bom dia, o que eu estou fazendo aqui?...(Se levantou no impulso, mas caiu sentado na cama de novo, sem forças no corpo).

Sam: Não levanta não, fica aí, você está com febre, toma isso aqui. (Deu um copo com água e os comprimidos na mão dele).

Dean: Não quero isso, eu tenho que sair daqui, não amanheceu ainda e você precisa dormir mais um pouco. (Pegou seu travesseiro e se levantou cambaleante, tentando ir para o cantinho no chão ao lado da cama).

Sam: O que você pensa que está fazendo? Pára com isso ! (Falou tentando segurá-lo).

Dean: Fica com a cama, eu posso me ajeitar aqui, eu não quero te tocar sem querer enquanto eu estiver dormindo...(Sam se lembrou do que tinha feito, e entendeu tudo na hora).

Sam: Me perdoa, meu amor, me perdoa, vem deita aqui comigo, deita aqui...(Puxou Dean pelo braço, e fez com que ele se deitasse na cama, voltando a cobri-lo com os cobertores, e colocando os comprimidos na sua boca, forçando ele a beber a água e engolir todos, deitou ao seu lado, de lado e virado para ele, frente a frente, segurou sua mão entre as suas).

Dean já estava de olhos fechados, estava tão pálido e sua boca estava roxa ainda, que deu medo em Sam, de que tivesse provocado um mal maior nele, uma doença até, passou a mão de Dean em seu próprio rosto, para sentir seu contato, e ela estava sem nenhum calor, deixando Sam apavorado.

Sam: Me perdoa...amor....pode tocar em mim, quanto quiser, sempre que quiser...e por toda as nossas vidas...eu amo tanto você...você é o meu amor para sempre...(Falava baixinho para não acordá-lo, porque pensou que ele estava dormindo, até Dean se virar de costas para ele, se encostando todo nele, e pegando o seu braço e passando por cima do corpo dele, prendendo sua mão entre as dele, entrelaçando os dedos, com as mãos no seu peito, e disse, antes de apagar novamente).

Dean: Era isso que eu ia fazer com você ontem à noite, eu só queria dormir com você desse jeito, só isso...e também te amo, porque não acredita em mim ?

Sam: Dean, me perdoa, por favor....eu não quis dizer aquilo...Dean!....(Mas ele já estava dormindo, estava até ressonando baixinho, deixando Sam com o coração em pedaços).

Ruby, que assistia a tudo, sorriu, feliz de estar conseguindo manipular a situação dos dois, o que lhe deu uma grande idéia, de afastar o eterno protetor de Sam, e enfraquecê-lo, a ponto de ele não atender ao chamado de Sam, quando estivesse em perigo ou com dor na consciência de ferrar com a humanidade e consigo mesmo, assim ela e seu “chefe” poderiam fazer o que quisessem com o pupilo de Azazel. Estava decidido iria separar os dois, usando os pontos fracos de ambos.

 

XXXXXXXXXXXXXX

 

Sam não conseguiu dormir, mas ficou deitado algum tempo abraçado a Dean, para que ele dormisse melhor, sem que sentisse frio, tentando lhe passar calor e ficou monitorando a febre, e quando sentiu que ele já estava melhor e dormindo profundamente, saiu da cama, ficou andando de um lado pro outro, pensando em tudo, mas não conseguindo chegar à conclusão nenhuma, sentiu uma forte presença num canto escuro do quarto, e se deparou com Ruby.

Ruby: Bom Dia, Sammy.

Sam: Não me chame assim, é Sam, para você demônia, e quem te deu direito de entrar assim?

Ruby: Pensei que fossemos amigos, e nós combinamos que eu voltaria aqui hoje.

Sam: Jamais serei seu amigo, não tenho amizades com demônios, e agora não é um bom momento, volta depois.

Ruby: Já sei, seu irmão está dormindo...(Apontou para Dean, mas queria mexer com a cabeça de Sam, um pouquinho, e disse)...acho que ele está doente.

Sam: Como pode saber ?

Ruby: Esqueceu que os demônios têm poderes, e eu consigo ver o corpo doente dele. (Se aproximou de Dean, e sem que Sam percebesse, deixou uma pequena fumaça preta sair de sua boca e entrar na de Dean).

Sam: Por favor, não se aproxime dele, se ele acordar não vai gostar de te ver aqui, você pode voltar amanhã, nós estaremos aqui ainda, ele precisa descansar e é só isso.

Ruby: Sem problemas, mas se precisar de mim...(Chegou próximo de Sam e tocou na sua testa, fazendo uma conexão entre eles)...Viu, já estabeleci nossa conexão, é só chamar que eu venho, ok ?

Sam: Tá, obrigado.

Sem dizer mais nada, Ruby sumiu em fumaça preta, e Sam ficou admirado como ela estava sendo legal com ele, bem diferente de todos os demônios que costumavam caçar, acreditou que talvez ela fosse merecedora de sua confiança.

 

XXXXXXXXXXXXX

As horas foram passando, já era quase metade do dia, e Sam estava ansioso para Dean acordar logo, havia comprado e preparado uma bandeja de café da manhã para ele, que ficou esquecida numa mesa. Resolveu tentar acordá-lo, e se aproximou dele bem devagar, se ajoelhando ao lado da cama.

Sam: (Tocando em seu rosto e falando bem baixinho)...Dean!...Dean ! Acorda!

Dean: (Forçando a abrir os olhos)...Eu tô acordado.

Sam: Senta um pouco, você precisa se alimentar, eu vou trazer seu café...(Pegou a bandeja e esperou Dean se sentar, com muita dificuldade,  apoiando suas costas na cabeceira da cama).

Sam: Aqui, tenta comer um pouco, você ainda está muito pálido e parece fraco...(Colocou a bandeja em suas pernas, recebendo um olhar carinhoso de Dean).

Dean: E você está bem ?

Sam: Sim, eu queria te pedir perdão por ontem, eu fui um cretino e infantil.

Dean: Tudo bem Sammy, tá tudo bem...eu ouvi o que disse antes.

Sam: Eu estava chateado com umas coisas, e você só que queria me confortar, e fiquei com ciúme da ligação da Lisa, e acabei te afastando de mim...e olha o que aconteceu, você ficou doente por minha culpa.

Dean: Não precisa ter ciúme de ninguém, eu amo você...é tão difícil acreditar assim ? (Repetiu a pergunta).

Sam: Claro que não, é porque sempre acho que talvez você possa sentir alguma falta de estar com uma mulher, entende, eu tenho medo, você sempre foi tão atirado com elas...(Dean o interrompeu).

Dean: Você não precisa ter medo disso, você me completa em todos os sentidos, porque se eu tenho tudo com você, eu iria sentir falta de alguma coisa?...E acima de tudo, eu amo você Sammy, elas eram só diversão, só sexo mesmo, mas nada, além disso. Acredita em mim?

Sam: Sim, acredito, eu não vou mais ficar com ciúmes, bom, pretendo né. E mas porque disse para Lisa que infelizmente teria que desligar, hein ?

Dean: (Risos) Você ficou atrás da porta ouvindo, que absurdo Sammy...(Risos)...eu disse isso, porque eu queria conversar mais com ela, queria saber do Ben, filho dela, eu me apeguei muito a ele, gosto muito do garoto, sinto saudades dele...mas, naquela hora eu tinha que ir atrás de você, que eu sabia que tinha tido um ataque de ciúmes e correu para o banheiro...(Risos)...entendeu? Foi SÓ isso, só isso mesmo.

Sam : Eu sou um idiota possessivo, e você deve achar isso também ? (Fez cara de coitado).

Dean: Não acho nada...até que gosto de você com ciúmes, mas só um pouco, sem exagero...(Risos)...e não faz essa cara, que eu fico doido...(Riu já com um sorriso cheia de malícia).

Sam: Pode parar, você vai comer tudo isso aí... (Apontou para a bandeja)...e depois vai tomar mais remédio e dormir de novo, você estava com sinais de hipotermia e depois ficou com febre, com certeza está gripado.

Dean: Tudo bem, mas vou precisar de ajuda para tomar banho...(Encostou sua boca no ouvido de Sammy)...Você vai me ajudar amorzinho ? Hum ?

Sam: Você não presta, acaba logo esse café e vamos logo tomar esse banho então...(Risos).

Dean continuava a comer algumas torradas com requeijão, quando sentiu uma forte dor nas costas, como se estivesse comprimindo seus pulmões, disfarçou para Sam não notar, se ajeitou na cama, mas nem conseguiu continuar a comer, perdeu toda a vontade, se sentiu um pouco tonto, apoiou sua cabeça na cabeceira da cama.

Dean: Sammy eu não quero mais comer, eu tô satisfeito já...(Falou retirando a bandeja de seu colo e pondo no criado mudo ao lado).

Sam: O que foi ? Você estava comendo com tanta vontade ?...(Dean não conseguia mais disfarçar o mal estar que estava sentindo).

Dean: Sammy eu estou um pouco tonto e enjoado...(Tentou se levantar da cama, viu tudo rodando)...me ajuda Sammy.

Sam se levantou de um pulo e segurou Dean antes que ele desabasse no chão.

Dean: Me leva no banheiro...eu quero tomar banho.

Sam segurou forte pela cintura de Dean e o colocou sentando no vaso sanitário, enquanto abria o chuveiro na água quente, e enchendo a pequena banheira abaixo. Depois colocou Dean na mesma, com água até o peito, o segurando para ele ficasse sentado dentro dela, começou a passar sabonete nele, em todo o seu corpo e lavou seu cabelo, jogando sua cabeça para trás, o fazendo relaxar.

Sam: Está melhor?

Dean: Sim.....(Estava realmente melhor, o enjoo passou e a dor nas costas era só um dolorido persistente agora).... acho que foram efeitos dos remédios que você me deu.

Sam: Pode ser, você nunca toma remédios, e quando toma, deve dar alguma reação....fica aqui um pouquinho tá...eu vou pedir para trocarem a roupa da cama, ela tá suada por causa da febre...(Deixou Dean apoiado na beirada da banheira, e foi na recepção pedir os lençóis e fronhas para trocar, voltando rapidamente ao quarto e fazendo o serviço).

Dean fechou os olhos um pouco, e sentiu que havia alguma coisa errada com seu corpo, estava se sentindo um pouco fraco e febril, mas como sempre, guardou para si. Sam voltou, o ajudou a se enxugar e a colocar uma roupa confortável nele, estava parecendo uma criança sendo cuidada, e foram para a cama, onde ficaram sentados lado a lado, e Sam enxugava seu cabelo.

Dean: Eu acho que estou gripado mesmo, ou querendo ficar, mas não podemos ficar aqui parados, temos que ir embora, voltar para a estrada, atrás da demônia ...(Sam com peso na consciência, resolveu contar do seu encontro).

Sam: Eu tenho uma coisa para te contar...agora que falou nisso...a demônia veio aqui ontem quando você estava comprando nossa comida.

Dean: O que ? Porque não contou nada ? (Se levantou e ficou em frente a Sam, o olhando sério).

Sam: Calma, Dean, não contei por causa de tudo que aconteceu depois, fica calmo, ela só queria conversar conosco. Ela veio em paz, ela é diferente dos outros demônios, ela é quase uma caçadora de demônios, na verdade....ela já sabia que estávamos atrás dela, e veio se apresentar, disse que voltaria depois, mas voltou hoje de manhã cedo e você estava dormindo ainda, aí eu pedi que aparecesse depois, e ela prometeu que estaria por perto, que voltaria depois...(Não quis falar mais nada com medo de se enrolar e Dean acabar descobrindo tudo que ela lhe contou).

Dean: Desde quando você me deixa dormindo enquanto tem um demônio dentro do quarto? Ela podia ter te machucado, sabia? Você não sabe como lidar com esses malditos, eles são traiçoeiros e mentirosos.

Sam: Ela não queria nos ferir, e ela não é assim, como você falou. Ela quer o mesmo que nós, até onde eu sei, ela quer derrotar o Azazel, antes que ele coloque os planos de Lúcifer em prática.

Dean: Tudo bem, então vamos esperar que ela apareça e conte o que pretende...(Ficou desconfiado daquela atitude de Sam, de defender a demônia, mas deixou passar)....e porque você estava chorando quando eu cheguei no quarto ? O que ela te disse que te fez chorar?...(Sam se espantou com a perspicácia de Dean, porque achou que ele tinha esquecido aquilo).

Sam : Não foi nada que ela disse, nem tem nenhuma ligação com ela, eu fiquei daquele jeito porque estava tão cansado da viagem até aqui, que não estava mais acostumado a essa vida, e comecei a pensar no pai, e no quanto ele caçou esse demônio maldito e o quanto ele devia se sentir cansado também e bateu uma saudade dele, só isso. (Mentiu).

Dean: Ah tá, entendi...(O abraçou, passando uma braço por cima de seus ombros)...não pensa nessas coisas não, nós vamos superar, não quero ver você triste. (Puxou seu rosto e deu um beijo nele, e voltou a se sentar a seu lado na cama).

Sam: Eu estava com saudades de você também e ainda estou, sabia ?...(Dean sorriu e Sam ficou dando vários selinhos na boca dele, roçando sua boca no seu rosto, igual um gato manhoso).

Dean o puxou para se sentar em seu colo.

Dean: Tava com saudades também, mas eu não sabia se podia te tocar. (Continuou a beijá-lo com carinho e amor).

Sam: Me perdoa, você disse que ouviu que sempre pode me tocar, quando quiser, e, você pode me tocar, me sentir, me beijar, me amar sempre que sentir vontade, não precisa pedir ou esperar que eu te toque primeiro, tá bom? Isso seria muito chato...(Falou igual uma cirança, no ouvido de Dean, se esfregando em seu colo, sentindo sua ereção despertar pela calça de tecido fino de pijama).

Dean: Então eu quero e vou te tocar agora...(desceu a mão por dentro da calça de moletom de Sam, o tocando por cima da cueca, contornando seu pênis).

Sam: Hummm, que saudade de você....vem....me faz seu...(saiu do colo de Dean, tirou sua roupa rapidamente e se deitou na frente dele, completamente nú).

Dean ficou até sem ar, e mesmo sentindo ainda a dor nas costas e um pouco febril, se levantou minimamente, retirou o pijama e a cueca, e subiu encima de Sam, deitando seu corpo sobre o dele, se deixando pesar, começando um movimento de roçarem os corpos um no outro, fazendo com que Sam abrisse as pernas e ele se encaixasse ainda mais nele.

Sam: Ahhhh...Dean....eu quero você em mim...por favor.

Dean: Te amo Sammy....hummmm...(estava delirando de prazer com aquele contato íntimo, parecia que tinha mais de um mês que não se tocavam).

Dean descia seus beijos pelo pescoço e peito de Sam, acariciando seu corpo com as mãos, passeando pela lateral das coxas, sentindo a curva de seu quadril e baixo ventre, estava explorando cada músculo de Sam, se sentido cada vez mais excitado, e Sam perdido nos carinhos e beijos de Dean, só conseguia deslizar suas mãos pelas costas de Dean, arranhando de leve sua pele que estava muito quente, o que estranhou um pouco, ainda mais com o histórico de febre anterior, mas estava entregue ao momento, e continuou os carinhos nele, passando seus dedos pelo cabelo e nuca de Dean, e como não conseguiria ficar somente nas carícias por muito tempo, já que estava muito excitado e com uma pontinha de preocupação do estado de saúde de Dean, que não permitiriam prolongar o momento, Sam deslizou suas mãos até as nádegas de Dean, o apertando  e forçando contra seu próprio corpo, apertando os membros um no outro, sentido como se uma corrente elétrica passasse por todo o seu corpo, estava quase no ápice, só naquelas preliminares e naquela esfregação.

Sam: Dean, eu não to aguentando mais, entra em mim logo.

Dean estava um pouco sem ar, além do que ficaria normalmente, durante o sexo, e quando ouviu essa frase, cuidou logo de preparar Sam, molhou seus próprios dedos com sua saliva, e penetrou dois deles em Sam, segurando em suas coxas, e colocando seu peito em Sam, que sentiu o quanto Dean estava ofegante, sem ar, mas não conseguia sequer falar nada.

Sam: Aahhhhhh...eu tô pronto, vemmmm

Dean sem pensar muito, se ajoelhou entre as pernas de Sam, vestiu a camisinha que estava no criado mudo ao lado da cama, e o penetrou de uma vez só, fazendo Sam afundar seu rosto no travesseiro, com a mistura de dor e prazer que sentia, Dean ficou parado, e voltou a se deitar sobre ele, buscando sua boca, se beijaram, de forma mais ardente e ansiosa, até Dean encostar seu rosto ao lado de Sam, se apoiando no travesseiro, o mesmo que estava a cabeça de Sam, e se segurando em sua coxa e no colchão, começou a se movimentar lentamente dentro dele, sem virar seu rosto para Sam, concentrado, agindo de forma bem diferente do que o normal, porque estava se sentindo um pouco tonto e sem ar. Dean estava mais calado que o de costume, estava sentindo todo o prazer do mundo, mas sabia que não estava muito bem, estava se sentindo exausto, sem ar e seu corpo quase não estava respondendo ao comandos.

Dean: Sammy .....tá bom para você ?

Sam: Claro...que foi ? Você está bem ?....(Sam falou fazendo-o parar de se mexer um pouco, e o olhar).

Dean: Sim...só quero saber se está bom pra você. (Voltando a entrar e sair de Sam com mais força).

Sam não conseguia mais falar, apesar da preocupação com Dean, estava delirando de prazer, e começou a massagear seu pênis que estava roçando entre os dois corpos, e Dean estava cada vez mais rápido e mais fundo, tocando em sua próstata, levando aos céus, e sentiu que Dean estava perto de gozar, intensificou seus movimentos no pênis para irem juntos.

Sam: Vem amor ...goza junto comigo.

Dean não respondeu nada, só gozou forte dentro de Sam, e Sam gozou logo em seguida entre os corpos deles. Sam sentindo Dean tremendo com o esforço que fez e com o seu orgasmo, esperou um pouco eles se acalmarem, e rolou com o Dean sobre si na cama, até que ele ficasse com as costas no colchão, ainda ofegante.

Sam se retirou de Dean e saiu de cima dele, colocou sua mão na testa dele, e sentido que ele estava muito quente, e vendo o quanto ele ainda estava sem ar, enquanto sua própria respiração já tinha se acalmado.

Sam: Dean, vamos tomar um banho agora, eu te ajudo.

Dean: (Falando de forma entrecortada e muito ofegante)...Sammy, me deixa um pouco aqui na cama, eu vou ficar bem, eu só estou recuperando o fôlego.

Sam: Não, você vem comigo tomar um banho, você está com febre novamente.

Sam levantou e preparou mais dois antitérmicos para Dean, obrigando-o a tomar na hora, e o levando para baixo do chuveiro, segurou seu corpo em pé embaixo da água morna durante uns minutos, passou sabonete nele todo, e terminou o banho, e Dean com o corpo todo mole, quase sem reação. A febre alta estava levando todas as suas forças, e respirava com chiado e com uma certa dificuldade ainda. Sam enxugou-o e vestiu uma cueca, calça jeans e uma camiseta preta e um casaco de moleton preto nele, calçou meias e seu coturno de caça preto, e o deitou na cama, indo ao banheiro, tomou um banho rápido, colocou calça jeans, camiseta branca com blusa xadrex verde com branco por cima e uma jaqueta, pegou as chaves do Impala.

Sam: Vem Dean. (Dean estava muito mole e a febre não cedia nada, apesar de ter mais de meia hora de ter tomado os dois antitérmicos).

Dean: Onde vamos ? Me deixa aqui na cama...eu quero dormir um pouco, com você, eu não quero ficar sozinho.

Sam: Você não vai dormir, agora não, vamos a um hospital mais perto, não vou deixar você sozinho nem um minuto. (Ergueu o corpo dele num abraço de lado e foram para o carro, praticamente arrastando o corpo dele).

Sam o colocou Dean deitado no banco do carona e seguiu para o hospital, percebendo que Dean desmaiou durante o caminho, e não respondia mais aos seus chamados, e quando avistou o pronto socorro, encostou o carro na entrada e saiu do carro, desesperado, pediu ajuda para levarem uma maca até o carro, e assim foi feito. Recolheram Dean, às pressas, o levando para o interior do hospital, no setor de emergências.

Sam amargou cerca de duas horas à espera de notícias de Dean, quando o médico do plantão retornou:

Dr. Smith: Samuel Winchester, né ? (Sam assentiu com a cabeça) Eu sou Dr. Smith...(Apertaram as mãos) ....Bom, o seu irmão Dean está estabilizado, ele está com pneumonia, e a infecção está nos dois pulmões dele, evoluiu rapidamente.

Sam: Meu Deus, como isso foi acontecer? Doutor é grave? Qual o tratamento ?

Dr. Smith: O caso dele é grave sim, porque nesses casos, a infecção pode se espalhar pelo corpo todo e causar a sepse, uma infecção generalizada em todos os órgãos. Mas o estamos tratando agora, para evitar que isso aconteça, ele vai ter que ficar com um respirador artificial e tomar uma dosagem muito alta de antibióticos, que já estamos aplicando diretamente na veia dele, junto com o soro e outros medicamentos, e, infelizmente, ele ficará sedado até conseguir respirar sozinho novamente, porque o respirador é muito invasivo, ele está entubado, e vai ficar internado no CTI do hospital.

Sam: Eu posso vê-lo, doutor ?

Dr. Smith: Você só poderá vê-lo através de um vidro, e por pouco tempo, não poderá chegar perto dele, devido ao ambiente esterilizado que ele necessita agora, mas acredito que dentro de 48 horas, havendo uma melhora no quadro dele, ele seja transferido para um quarto, aí você poderá ficar de acompanhante dele, se quiser. E ele tem boas chances de melhorar, porque ele é muito forte e jovem, mas agora só o tempo dirá. Se quiser ir vê-lo, agora pode ir, você tem cinco minutos, depois, vá para casa e tenta dormir um pouco, descanse e volte amanhã.

O Dr. Smith levou Sam através de um corredor do hospital e quase no final do corredor, havia um vidro enorme, como se fosse uma janela, que dava para um quarto amplo, com vários aparelhos hospitalares fixados nas paredes e nas mesas ao lado de uma maca grande, onde Dean estava, com monitor cardíaco, e outras máquinas monitorando ele, o tempo todo, havia o respirador artificial, subindo e descendo, inflando ar, havia um trapézio de soro e outros remédios pendurados que se ligavam a um dos braços de Dean, que estava com a boca aberta, com um tubo grosso passando por sua garganta, e outros tubos mais finos que saiam de seu nariz e boca, estava muito pálido e sua pele estava com tom azulado.

Sam nunca tinha visto Dean doente, pouquíssimas vezes, o viu meramente gripado, mas nada que o derrubasse na cama, e era só tomar um remédio qualquer e ficava logo bem novamente, nunca viu Dean num hospital e muito menos daquele jeito, até as suturas, Dean fazia em si mesmo, após as caçadas com John, que o ajudava a colocar músculos e ossos no lugar quando precisavam também. Nada de doenças ou internação em hospital.

Sam ficou sem chão, vendo Dean naquele estado, correndo risco de vida, era tudo tão irreal, que demorou algum tempo para assimilar a idéia, e só conseguia pensar que ele era o culpado daquilo, quase matou Dean, por causa de sua inconsequência, por causa de um ciúme idiota, como pôde ser tão estúpido em maltratar Dean daquele jeito, sabendo que aquilo o magoaria a pouco de se abnegar em seu favor.

Dean sempre se sacrificou voluntariamente, abrindo mão de seus próprios desejos, conforto e vontades em favor de Sam, nunca sequer suscitou a mera hipótese de ser egoísta com Sam, dava sempre tudo que ele pedia, fazia sempre todas as suas vontades, chegava ao máximo do desprendimento e altruísmo para que Sam colocasse um sorriso em seu rosto. E Sam se lembrou disso, nesse momento, o deixando com mais medo de perdê-lo, se lembrou das vezes que Dean disse que queria morrer como seu pai, e isso causou um arrepio em sua coluna, pois será que ele teria forças e iria querer lutar por sua vida ali, naquele lugar, mas o que mais doía era pensar que ele nunca poderia duvidar do amor de Dean, nunca, como o fez, se martirizava com esses pensamentos, quando foi avisado que o tempo havia acabado, colou sua mão no vidro, olhou para Dean desacordado e se despediu.

Sam: Vou ficar aqui te esperando, volta logo para mim, amor, por favor, não me deixa sozinho nesse mundo, eu te amo, volta pra mim, lute por sua vida, por mim. (Deixou as lágrimas chegarem e saiu de cabeça baixa do corredor, sem se importar com as pessoas lhe olhando).

Sam foi até o Impala, se trancou no carro, sozinho com sua dor, ligou pro Bobby, aos prantos, avisando que Dean estava internado e doente no hospital, o que o mais velho prometeu chegar no primeiro avião, e ir mais rápido que pudesse. Sam realmente precisava de alguém naquele momento, foi para o hotel, pegar algumas coisas que Dean iria precisar quando fosse para o quarto, assim, também não deixava a esperança dele melhorar logo, morrer dentro dele.

Chegando no hotel, olhou a cama desarrumada ainda, onde se amaram há poucas horas atrás, e desabou nela, abraçou o travesseiro, sentindo o cheiro dele, passou suas mãos pelo lençol sentindo a presença dele ainda ali, e chorou até não poder mais e adormecer.

 

CONTINUA...


Notas Finais


Obrigada pelo carinho de todos,
estou muito feliz com o resultado da FIC,
está muito bem recepcionada. Muito Obrigada mesmo.

A música do capítulo diz tudo, somente pelo título.

Fix You - Coldplay

BJSSSS!!!!!!


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