Os olhos dela eram como o azul do mar das Bahamas. Era límpido, transparente, puro. Olhar diretamente para eles era como se destruísse e recomposse tudo dentro de mim, ao mesmo tempo.
Aqueles olhos tinham esse poder sobre mim. Bastava olhá-los, que eu era inteiramente seu.
Seu olhar era ingênuo e feroz. Delicado e sedutor. Ela conseguia ser qualquer coisa que desejasse.
Sua voz era como o canto de uma sereia. Chamativa, desejável, hipnotizante. Cada palavra que saia de seus belos lábios era a mais bela melodia.
E eu me sentia cada vez mais seu. Cada vez mais preso em seu canto, em seus olhos cor do céu, em sua pele cor de amêndoa, em seu sorriso honesto e tímido.
Cada vez mais, eu era pego de surpresa por seus lindos olhos cor de vidro, e me apaixonava novamente.
Cada momento que aqueles olhos cor de diamante me olhavam de volta, era uma sensação diferente. Uma sensação de poder, de êxtase, de frio na barriga e borboletas no estômago.
Cada momento com ela era como se fosse o ultimo. Porque eu o aproveitava o máximo. Aproveitava como se aqueles olhos fossem o meu paraíso. Como se fosse o meu refúgio, o meu canto secreto para fugir dos dramas da vida.
Eu aproveitava cada segundo olhando-a. Porque, para mim, ela era sagrada.
Era a minha perdição, e ao mesmo tempo, a minha salvação.
Era fogo e água. Tempestade e calmaria. Quente e frio.
Ela era tudo. Tudo que eu queria, mas jamais mereceria.
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