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História Broken Heart - Às vezes o amor vai do sol até a chuva.


Escrita por: deusatena

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 9 - Às vezes o amor vai do sol até a chuva.


Fanfic / Fanfiction Broken Heart - Às vezes o amor vai do sol até a chuva.

É dia dos namorados. O colégio inteiro está animado com a festa que haverá no ginásio. Essa é a data que muitas pessoas ficam animadas, incluindo a minha irmã, Kylie. Ela quem organiza a festa, e eu costumo me voluntariar junto com Dylan para termos o benefício de não ter aula.

A quadra está com cinco a dez pessoas que organizam tudo. A Austin School podia ser estressante em milhões de aspectos, mas se sobressaia em questão de organizar festas e bailes, que consequentemente acabam sendo a mesma coisa. Comemoramos o dia dos namorados, halloween e final de ano, assim as verbas partem da disposição dos alunos, como os cartões no dia dos namorados que rende o bastante para o próximo baile.

— Ei, está precisando de ajuda aí? — gritei para a minha irmã que estava na área das arquibancadas com uma prancheta.

— Na verdade, um pouco. Preciso que peça ao Dylan para comprar bombons, esse ano eles estarão nos cartões. — concordo com a cabeça, me virando para ir de encontro com o meu amigo. — Ah, e suba na escada para ajudar a colocar a faixa do dia dos namorados.

Comecei a procurar o Dylan, afinal, ele não estava em aula, se não eu já o teria achado. Como ele também é voluntário para o baile, talvez seja mais útil em algum lugar e eu precisava voltar para o ginásio. Cruzo o corredor, mas acabo achando Ashley Bieber. Ela estava deixando o banheiro, os olhos vermelhos de novo e as íris azuis gritantes, em uma cor muito mais clara.

— Ashley! — chamo sua atenção. Mas a loira revira os olhos, e dá meia volta. — Precisamos conversar sobre o que eu vi ontem.

— Não é da sua conta, Selena.

— Ei. — seguro seu pulso. Ela olha para a minha mão e para mim, mas não recua. — Eu não vou te julgar.

— Ah, não vai? Eu tenho dezessete anos, Selena. E estou grávida. Não tenho condições de criar esse filho sozinha.

— Você não está sozinha. Ryan é o pai, não é?

Ela balança a cabeça. Então seus olhos enchem de água novamente. Dou mais um passo para ficar próxima dela.

— Ashley… — murmuro baixinho. — Ele não sabe ainda.

— Eu amo muito o Ryan para estragar a vida dele assim.

Uma lágrima desce do seu olho, e então eu a abraço com força. A princípio Ashley tenta recuar, mas se desfaz nos meus braços.

— Eu estou aqui, shh. Está tudo bem.

Minha garganta se fecha e dói. O destino anda brincando com a minha cara. Justo ela, a pessoa que eu menos gostava, precisava de alguém. Não estou fazendo caridade, mas sempre fui uma pessoa egoísta sem saber, me colocando em primeiro lugar. Ajudar as pessoas é o que eu estava predestinada a fazer, não só tocar violino. Mas estava tão cega que não percebi.

— Vou marcar um médico para você. Não vou contar pra ninguém, é uma promessa. Precisamos ver como está o seu bebê.

— Eu não quero. Estou assustada.

Eu nunca vi Ashley Bieber tão frágil assim. Como Justin, ela escondia as emoções muito bem.

— Isso é normal, mas agora você tem que fazer o que é melhor pra você e para o seu bebê, Ashley. Você quer tê-lo, não é?

— Eu não vou abortá-lo. — diz com convicção, mas a sua voz sai tão baixa que é quase inaudível. — Meus pais vão me matar.

— Você vai contar pra eles?

— Sou emancipada, não precisava. Mas eu vou. Em algum momento eu vou. E contarei para Diana e Justin também. Até lá, por favor mantenha isso em segredo.

Ashley se abaixa e pega sua mochila, colocando-a no ombro novamente.

— Acho que segunda consigo marcar uma consulta para você. Vamos depois da aula, está bem?

A loira dá de ombros, e some no meio dos alunos que acabaram saindo amontoados para as próximas aulas.

— Dylan! — grito. Algumas pessoas me olham, menos ele. — Você é muito surdo, O’Brien.

— Isso foi cruel.

Dylan é metade surdo de um ouvido. É um problema que nasceu com ele, mas que não precisa de reparos. Ele escuta bem. Porém, usava tampões e aparelhos quando criança, e isso o deixava chateado. Hoje em dia ele faz piadas para o deixar melhor.

— Kylie pediu para você…

— Comprar bombons? Eu sei. Ela me ligou três vezes dentro de vinte minutos para dizer isso.

— Kylie surta todo baile que ela organiza. — pontuo enquanto andávamos pelo corredor, e então paro em frente à porta principal de saída do colégio. — É melhor ir logo.

Sem responder, Dylan passa pela porta. Por impulso, quase gritei seu nome para saber se ele seria a minha carona para levar a Ashley, ou se podia me emprestar o carro. Sei dirigir o básico que papai vem me ensinando esses dias, e estou indo muito bem. Agora é só mais algumas aulas e enfim o meu exame.

Mas deixo-o ir. Eu prometi não contar a ninguém sobre isso, e se ele não me emprestasse o carro sem perguntas, eu arrumaria em outro lugar.

Volto ao ginásio, avistando um pouco menos de pessoas, isso porque estavam indo e voltando da grande quadra.

— Ei, alguém pode segurar a escada pra Selena? — ao me notar, Kylie grita para todos da quadra.

— Eu posso.

Justin aparece atrás de mim, e de novo eu me assusto.

— Um dia eu vou morrer do coração! — coloco a mão no peito, dramatizando as coisas. — Minha presilha até caiu.

A parte de frente do meu cabelo era presa por duas presilhas atrás da minha cabeça. E hoje eu usava um vestido branco com uma jaqueta rosa claro. De volta ao look de sempre.

— Como você é careta. Achei que seu estilo tinha melhorado. — diz com um sorriso sarcástico.

— Acredita que eu nunca penso isso de você? Agora vai pegar a escada. Ela está debaixo da arquibancada.

Justin segue minhas instruções, não sem antes revirar os olhos pela minha roupa. Muita gente ria ou se questionava de como eu podia ser irmã da Kylie, a questão era que rosa nunca era demais.

— Justin, eu juro que se você não segurar essa escada direito, eu mato você.

— Não se você cair antes e morrer por si própria.

— Serei um fantasma.

Sou a última a dizer. Bieber coloca a escada encostada do lado direito da parede, onde eu subo devagar até a metade. Ele me entrega a faixa com “Valentine's Day” pintada de vermelho. Termino de subir a escada com todo cuidado, tendo uma visão de todo o trabalho feito pelo colégio, ou pelo menos quem se prontificou para fazê-lo. Eu estava aqui porque era uma tradição ajudar a minha irmã, e perder aula não seria nada mau. Para outros, como Justin, o “perder aula” era totalmente o objetivo.

— Então, você vai vir? — perguntei sem olhar pra baixo ou coisa assim. Justin ri.

— Nunca venho aos bailes do colégio.

— Talvez esse dia dos namorados seja diferente.

— Por que quer que eu venha? Uh, vai me dizer que quer que eu seja seu acompanhante.

Isso seria ótimo para Kylie pensar que tínhamos algo e acabar com a aposta. Eu só queria que ela terminasse logo. Justin nunca precisaria saber, e tudo voltaria a ser como antes. Ele sendo meu amigo, se ainda quisesse.

— Tanto faz. Eu também não costumo estar acompanhada.

— Isso é porque ninguém te convida.

— Ou porque eu não aceito. Já viu o programa “par perfeito” que as líderes de torcida fazem para ganhar verba para o colégio? Você se descreve e descreve alguém que procura, então na semana do dia dos namorados é anunciado quem é seu par perfeito. Um dia eu me inscrevi, por curiosidade. — ele fica calado, esperando que eu continue. — E então deu o Marcus.

— Aquele babaca que era formando no ano passado? Eu já briguei com ele.

— Não estou surpresa. — rio. — Ele me disse que meus seios eram perfeitos e colocou vinte dólares nele. Quem conseguisse, ganhava.

O clima fica pesado de repente. O ano passado não foi o melhor pra mim, e Justin percebe isso quando eu desço da escada e fico de frente pra ele. Talvez não com a melhor cara.

— Eu não me importo com o que pensam de mim mais. Quem eu sou agora é muito melhor com a garota que viam como objeto ano passado. — minha voz sai firme. Justin me olha compreensivo, e eu suspiro. — Venha ao baile. Não estaremos juntos. Será só mais um ano onde eu virei sem par, e as coisas são muito melhores desse jeito.

— Tudo bem. Mas só para constar, vinte dólares não chega nem perto do que realmente… — bato no seu ombro, fazendo-o rir.

— Não ouse em estragar o meu momento.

[...]

Muitas garotas estão na minha casa essa noite. Não me assusto, honestamente Kylie já trouxe mais e isso acontece em todos os eventos que ela acha importante. Bailes do colegial são uma atração chata para a grande maioria dos adolescentes americanos. No nosso colégio, os professores não vão, porque eles nos detestam. Mike, o único professor que eu gosto, costuma ir e levar a namorada, que agora é sua noiva, mas nos últimos dois meses ele não tem tempo já que ela está grávida de sete meses, se eu não me engano.

— Meninas, eu preciso da ajuda de vocês. — Kylie sobe em cima do nosso puf lilás. Nosso quarto era tão grande que todas elas cabiam e tinha espaço pra mais. — Ainda temos duas horas para o baile, e todas estamos prontas ou quase lá, e isso é o suficiente para deixarmos a Selena a garota mais linda desse evento.

A atenção é virada para mim, e eu de imediato nego. Ia por um vestido qualquer e ir apenas para marcar presença em mais um dia dos namorados estressante.

— Não, que isso.

— Selena, você é linda. Precisa mostrar isso. — Holland disse. De acordo com ela, Ashley não iria ao baile, o que não me surpreendeu. — Agora vá para o banho. Meninas, vamos deixar tudo organizado enquanto isso. Quero uma super produção.

Ninguém foi contra a ideia. Me ter como boneca era ótimo para todas aquelas líderes de torcida com o rosto perfeito.

Kylie me empurra para o banheiro e me entrega alguns potes de diferentes tamanhos para hidratar o cabelo. Tentei guardar na mente todas as instruções, mas era tanta coisa que eu me perdi.

Saí do banheiro com o roupão, arregalando os olhos. Elas transformaram o meu quarto em um salão de beleza.

Enquanto eu estava em um cadeira, as seis meninas se mobilizaram. Uma ficou pintando os meus pés, outra as minhas mãos, Kylie no meu cabelo e Holl fez uma máscara facial com pepino.

O tempo passou e eu só sabia reclamar de que meu cabelo doía, e as cutículas sangravam. Mas aí, eu me vi no espelho. Mesmo no ano passado, eu não usava esse tipo de roupa, e nem me sentia tão bonita como agora. O vestido ficava tão lindo em mim, com um decote e uma fenda que mostrava uma das minhas pernas. Ele era prateado. E o meu cabelo parecia maior com ondas de cachos. A maquiagem era delicada e só chamava atenção pelos cílios postiços.

— Agora sim, você está como uma Gomez!

— A limousine chegou, meninas.

Papai anunciou por trás da porta fechada. Começamos a sair uma por uma, eu por último. Clay estava na porta, e quando me viu, abriu a boca.

— Selena, como você está linda!

— Não acha que está demais? Que as pessoas podem ser cruéis como aconteceu no ano passado? — questionei baixinho, sentindo meu olho encher de água.

— Não chore, meu bem. Nada irá acontecer. Eu estou aqui, se precisar me ligue. Agora vá.

Respirei fundo e desci as escadas, entrando na limousine. Kylie olha pra mim para confirmar se eu estava bem, e eu simplesmente tentei sorrir. Ela sabia do porque eu estava assim. Tentei de fato ficar feliz e tentar aproveitar essa noite.

O baile já está cheio, mas não tanto. Ainda tinha pessoas para chegar, como Justin que não estava ali, diferente de Charlie que conversava com uma das garotas da natação. Amelia.

POV — Justin Bieber

— Odeio smoking, que coisa mais inútil. — gritei com raiva.

— O que foi, estressadinho?

— Não estou conseguindo amarrar a gravata. — respondo à Diana. Ela ri, e vem até mim.

— Não usamos gravata simples com smoking, Justin Bieber, e sim a gravata borboleta. Eu tenho uma, um instante.

Diana volta minutos depois com o objeto em mãos. Ela me ajeita e eu olho no espelho, ignorando o fato de que meu cabelo estava bagunçado e sem topete.

— Essa gravata é do seu pai, sabia?

Olhei pra ela, respirando fundo.

— Ele está tentando falar com você, Justin. Ele te apoiou em tudo o que você fez. Seja mais gentil e converse ao menos com ele. Sua mãe foi um pouco bruta com as suas palavras, mas ela te ama. São seus pais, Justin. Nunca deixarão de ser.

Balanço a cabeça. Não ia deixar esse assunto me perturbar por um instante, mas Diana estava certa. Meu pai nunca foi um homem explosivo. Ele me apoiou em todas as decisões desde o dia que ele se tornou o meu pai. E eu o amava. Ligaria para ele amanhã.

Com a moto, vou até o colégio. Assim que entro no mesmo, já me entedio com a música brega. Procuro a Selena no meio das pessoas, vim porque o que ela tinha me falado ficou na minha cabeça. Eu queria saber mais sobre a antiga Selena e como ela se tornou essa. Mas até lá, eu tentaria ser menos repugnante e faria companhia a ela, sem ser seu par ou nada do tipo. Eu não namoro, e muitas garotas podem ser a escolhida para ir pra minha cama no final da noite.

Quando Selena me vê, e eu vejo ela, sinto o clichê que dizem quando tudo para. Ela estava tão linda. Não parecia a esquisita que andava desastrada por aí. Por um instante eu me vejo totalmente sem equilíbrio.

— Oi. — Selena é a primeira a dizer. — Você veio.

— Eu vim. — murmuro desanimado. — Essa música é horrível.

— É de um dos meus violinistas favoritos. Kylie deve estar tão irritada que eu adicionei algumas músicas no pen-drive dela.

— Quando ela perceber, ela troca.

— Selena! — Kylie se aproxima. — Um cartão pra você. Ah, e se eu não estivesse de tão bom humor eu matava você agora.

A irmã mais velha desaparece, não sem antes entregar o cartão para a Selena. Ela abre e respira fundo.

— Babaca.

Murmura. Seu semblante estava chateado. Então ela rasga o cartão em forma de um coração e me dá o bombom.

— O que estava escrito? — ela balança a cabeça.

— Deixa isso pra lá.

— Selena…

— Eu vou receber mais, então você pode lê-los depois. Agora vem, eu quero dançar.

Gomez puxa a minha mão e vamos para a pista. A música já tinha sido trocada e tocava uma latina agora.

— Eu já te disse que eu não danço.

— É só mexer o corpo, Bieber. — ela faz uma demonstração patética e eu rio. — Ok, você é péssimo. Ei! O Dylan veio, eu vou lá falar com ele.

Ela vai até o garoto há poucos metros de nós. Saio da pista, ficando ainda próxima dela. Vejo uma das garotas de torcida pegar o cartão do Jacob, e logo Selena recebe mais um. E de novo, ela rasga e simplesmente entrega o bombom para Dylan. Isso foi só o que eu precisava para saber que era ele.

Me aproximo sutilmente. Ele parecia sozinho em primeiro caso, mas talvez a garota de azar estivesse por aí.

— Ei, Jacob.

— E aí, Bieber. — nos cumprimentamos. — Veio sozinho?

— Sim, cara. Odeio bailes, e você? O que está fazendo? — estou sendo tão falso, e ele nem percebe.

— Esperando a Lindsay voltar. Se eu não arrumar coisa melhor, preciso me garantir, entende?

Forço uma risada.

— Você é um cara de sorte, Lindsay é linda.

— Tenho algumas habilidades. — ele se gaba.

— O sorriso, talvez? — gargalhamos ao mesmo tempo.

— Pode ser! Por que a pergunta? Sei que não precisa de dicas, afinal, você já esteve com noventa por cento das mulheres que estão aqui.

— Porque eu quero te dar a chance de não perder os dentes e a oportunidade de sorrir. — rio com sarcasmo, mas ele fica sério. — Pare de importunar a Selena. Não vou falar de novo, entendeu?

— Justin…

Puxo seu paletó, quase tirando-o do chão. O olho diretamente no olho, mas ninguém aparentemente percebe a ameaça, se não a música pararia.

— Eu perguntei se entendeu.

— Todos estão fazendo isso. — ele se desespera. — Todos do time, os caras em geral, não só do time, na verdade.

Percebo que essa história da Selena vai além de muita coisa. Os pensamentos que eles têm com alguém tão bom, mesmo irritante e insuportavelmente chata, me deixa irritado de primeira.

— Sou o capitão desde o dia que entrei nessa merda de colégio. Diga a eles que a temporada nova está aí, e o campeonato também. É fácil tirá-los e substituir por outros. Então todos parem de fazer isso com ela.

Aponto para Selena que parecia bem chateada ao receber mais um cartão. Seria o quarto, dessa vez.

— A menos que todos vocês queiram perder o lugar no time e uma parte do rostos, é melhor parar.

Largo o garoto. Ele tremeu nas minhas mãos. Vou em direção à uma das garotas, e discretamente escrevo pra ela. É a frase da minha música nova.

“Às vezes o amor vai do sol até a chuva.”

Me aproximo novamente, e ela sorri. Recebe o cartão, pronta para rasgá-lo novamente.

— Estou otimista dessa vez, leia.

Ela suspira e abre o cartão. Um sorriso brota no seu rosto, e ela sorri.

— Quem será que foi? — ela pergunta esperançosa. — Será que foi o Charlie?

Fecho a cara. É, não teria sentido um cara como eu escrever algo pra ela assim. Eu não estou me reconhecendo. Vim para um baile que vai totalmente contra os meus princípios, e agora faz uma semana que não transo com ninguém. Esse não é o Justin certo.

— Já fiz companhia o bastante pra você hoje, não é? Agora eu já vou.

Ela me segura pelo braço e eu a olho. Meu coração acelera porque sinto que a irritabilidade começa a bater na minha porta.

— Por que ficou assim tão de repente?

— Não sou seu par, Selena. Foi isso que pensou?

Ela fica calada. Olha as mãos e me olha novamente.

— Pensei sim. Mas tudo bem, vá. Você deixou claro que não é assim, eu não estou idealizando nada.

Sei que ela está chateada por me olhar, sorrir sem mostrar os dentes e abrir bem os olhos, como quem se recusa a chorar ou pestanejar.

Faço o que ela manda, e não demora muito para que eu consiga achar uma garota. Não sei o seu nome, e provavelmente não vou saber até o dia seguinte. A música que toca é lenta, e então vamos para a pista dançar, depois de muita insistência. Esperava que ela valesse aquilo tudo, porque eu só pensava em onde estaria a Selena.

Minhas mãos estavam na cintura dela e suas mãos nos meus ombros. Deus, como aquilo estava sendo patético.

— Com licença.

Me viro. Selena estava na minha frente, com um sorriso de ironia olhando para a garota.

— Pode dar uma volta, linda. Isso deve demorar.

Não consigo deixar de rir. Foi a mesma frase que ela disse à ruiva que eu estava conversando no seu aniversário, há um mês e alguns dias atrás. A loira nos olha, antes de murmurar algum palavrão. Selena toma seu lugar, puxando as minhas mãos e colocando-as na sua cintura.

— Desde quando você faz esse tipo de coisa?

— Desde quando um par some e vai arrumar outra garota? — revida. — Você veio porque eu pedi, então é meu acompanhante sim. Não faça isso de novo. 

— Sim, senhora. — rio.

— E eu sou confiante com algumas coisas sim. É preciso ter confiança e determinação quando se tem um sonho tão grande de tocar violino.

— Você ama isso, não é?

A música troca, e com isso ela propõe implicitamente que trocássemos a posição. A típica posição de uma valsa.

— Sim. Depois do meu pai e da minha irmã, violino é a coisa que eu mais amo na minha vida. E sempre será.

Sua ambição vai mais além do que imagina. Não conheço nada sobre Selena Gomez. Mas estava muito intrigado para conhecer. 


Notas Finais


Perdoem pela demora, eu estou aqui.
Preciso falar umas coisas importantes, portanto leiam!
Eu não tenho obrigação de postar rápido, faço isso porque acho muita falta de consideração ficar demorando. Isso me deixa chateada, porque aí quando eu volto acaba que os comentários ficam em quantidade menor, e a minha vontade de postar continua. Eu tenho o clímax da fic já feito, mas até lá eu preciso que tudo fique organizado e bom, nada forçado. Portanto, não forcem, por favor. É final de ano, e eu não quero ficar postando por obrigação e sem um pingo de satisfação do que eu faço. Nunca desapareço, não sem avisar, e foram dez dias. Então por favor, saibam que eu tenho outras fics pra atualizar e muita coisa pra estudar. Lembre-se também que vocês não são obrigados a gostar de nada, mas seria bom se me falassem onde não está bom. Também não é obrigatório comentar a fanfic, mas pra mim é um mínimo feedback, e eu fico tão grata que não consigo responder direito. Então, comentem quando puderem. Isso vai me deixar ainda mais confortável em postar mais cedo.

Sobre a fic:
A Selena teve umas mudanças, porque eu percebi que o passado dela, assim como o do Justin, tem que ser explicado do porque ela é assim atualmente. Tudo tem um porquê, e vai ser explicado um dia, em algum capítulo, eu não sei. Ela vai ter lapsos de timidez, outras vezes de confiança, então tentem absorver essa pessoa que ela é.
A conexão jelena aqui vai muito além do normal, e o desenvolvimento do Justin é maravilhoso de escrever. A aposta é de noventa dias, então logo logo os três meses acabam. Até lá, será que ele vai saber da aposta? Ele vai continuar?
Vocês ainda vão conhecer muito do individual do Justin e da Selena. Vão saber com flashbacks da vida deles pessoal e eu estou muito animada, espero que vocês também.
Obs: eu pesquisei sobre os dias letivos dos estados unidos, e infelizmente acaba que não entra no que eu quero por, então ignorem isso. Não estou seguindo nenhuma ordem em específico, porque tenho algumas coisas pra fazer que não entram em agosto até junho (que é o dia letivo de lá).
Obs 2: a capa do capítulo não é header de twitter hoje porque eu quero mostrar pra vocês como ela estava vestida, e eu não achei nenhuma header desse evento.
Um beijo, e até o próximo capítulo. ❤


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