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História Broken Strings - Fog


Escrita por: loudestecho

Notas do Autor


Oi, gente!!! Tudo certo com vocês?

Capítulo 24 - Fog


Passado.

Segunda-feira.

Tem algo estranho e diferente pairando sobre o Leo e eu dessa vez. Depois de ele ter me pedido para ir embora de sua casa no outro dia, nós ainda nos vimos durante o final de semana. Fomos em festas na sexta e no sábado, e me surpreendi ao ver que ele não ficou com mais ninguém. Ficamos na festa como se fossemos um bendito casal e não sei se gosto disso. Quero dizer, sei o que ele sente e sei o que eu sinto, mas tenho tanto medo do que irá acontecer se começássemos de verdade um relacionamento. Não estou apaixonada e não quero ficar, para ser honesta. Sinto frios na barriga, coração descompassado e todo o caralho a quatro, mas eu não tenho coragem de começar qualquer coisa séria com ele. Já fui traída, já tive meu coração partido quando o Maurício sumiu da minha vida e eu não me permitiria amar novamente, pelo menos com alguém que não consegue controlar-se. Além do mais, estou em um momento tão bom comigo mesma. Estou me conhecendo, fazendo tudo em torno de mim — como nunca fiz antes — e estou ótima sozinha. Quero ficar sozinha. Só tenho medo de magoa-lo se pensar que o que temos está se tornando sério. Ele não é idiota, então deve saber muito bem o que esperar de mim. De nós. 

Destranco a porta da minha casa e encontro Danny cozinhando algo. O cheiro está delicioso. Meu irmão não teve aula hoje por ter apenas apresentações de um trabalho que ele já apresentou na semana passada, então terá um churrasco aqui com todos os seus amigos. Imagino que ele tenha ido comprar carne. Ele já me deixou bem claro que não é para eu ficar com eles, mas eu já falei que vou ficar sim. Não vou poder comer churrasco porque ele tem ciúmes?! Não mesmo. Não fiquei com nenhum de seus amigos americanos e ele morre de medo que isso aconteça. 

— Oi, Danny! O que está fazendo? — pergunto e me sento na bancada da cozinha. — Está cheirando bem. 

— Estou esquentando o strogonoff só. — diz e me olha por cima do ombro. — Chegou mais cedo hoje? 

— Aham. A professora da ultima aula faltou e não tem substituta por ser de dança. — respondo. — O Gustavo foi comprar carne? 

— Sim. 

— E que horas eles vão chegar? 

— Umas 19h. 

Crispo a testa ao notar que Danny está concentrado demais no strogonoff. 

— Que foi? — pergunto, mas mesmo assim ele não me olha. — O que tá rolando? 

— Como assim? 

— Sei lá, você está estranho. — digo, e pulo da bancada. Ele olha por cima do ombro. — Vou me trocar. Deixa um pouquinho de strogonoff pra mim. — pisco para ele e subo as escadas. 

Deixo minha mochila em cima da poltrona, coloco uma roupa mais confortável e desço novamente. Estou faminta. Danny e eu comemos em total silêncio e acho estranho novamente. Qual era a dele agora? Sempre não para de falar e sabe conversar sobre todos os assuntos possíveis. Não pergunto nada porque sei que ele não irá me dizer, então só fico quieta em meu canto. 

Quando termino, lavo o prato e os talheres que eu sujei e vou em direção à sala. Conecto Netflix, obviamente, e coloco qualquer uma das séries que estou assistindo. 

"Priscila: A galera disse que ia vir aqui em casa hoje, mas como eu digo que não tem como?!?!"

"Mariana: Quer que eu diga?" 

"Priscila: Por favor!"

Entro no grupo dos nossos amigos e aviso que os pais da Priscila estarão ocupados hoje a noite, então a casa dela está indisponível. Mania de quererem sair até na segunda! Eles não cansam de tanto dar rolê? 

Danny senta ao meu lado no sofá, mas continuo conversando com a Priscila pelo WhatsApp. Então ele simplesmente desconecta do Netflix e coloca em um canal de esportes. 

— Ei! Eu estava assistindo. — digo, tentando pegar o controle de volta, mas ele se esquiva. — Danny! Parece de ser folgado! Me devolve! 

— Você está mexendo no celular, se liga. — diz, mas está rindo. Ele levanta do sofá. 

— Daniel, me devolve! — estreito os olhos para ele. — Eu estava em uma parte chata da série, mas o episódio é crucial! E eu estava conversando com a minha amiga. 

— Não, agora é minha vez. 

Tento pegar novamente, mas ele se esquiva e me faz cair no sofá. Tá legal, agora me irritou. Pulo em suas costas, decidida a enfiar os mindinhos em suas narinas para distrai-lo e conseguir pegar o controle, mas ele sabia que essa era minha tática e prendeu meus braços contra seu peito.

— Essa casa não é sua! Você não pode... — puxo todo meu peso para o lado e eu caio no sofá. 

Com Danny em cima de mim. 

Merda. 

Alerta de perigo. 

O rosto de Danny estava a centímetros do meu e pude notar quando sua atenção se concentrou totalmente em meus lábios entreabertos. Seu olhar sobe para os meus olhos e acredito que ele está esperando alguma negação. Um balanço de cabeça, um grito, um "não", mas não digo nada. Talvez eu queira. Claro que já havia passado pela minha cabeça como seria ficar com Danny, afinal, ele é gato pra caralho, mas eu jurava que ele me via como uma irmãzinha mais nova. Claramente não. Era por isso que ele estava estranho, então. Está lutando contra a vontade de me agarrar. Inclino a cabeça um pouco para o lado com uma das sobrancelhas arqueada, esperando qualquer tipo de reação. 

— Você tem seis segundos para fazer alguma coisa ou eu vou levantar e você vai perder a sua ch...

Sou interrompida como eu queria. Os lábios de Danny encontram os meus com urgência, como se estivesse esperando por aquilo e grudo as mãos em seus fios de cabelo, sentindo suas mãos descerem pelo meu corpo. Tá legal, eu pensei que ele teria um pouquinho mais de pudor. Apertar a bunda e as curvas da irmã mais nova do seu melhor amigo soa um pouco... traidor. Mas não ligo. Meu irmão nunca ficaria sabendo disso porque nunca aconteceria de novo. Pelo menos eu acho que não. Consigo sentir Danny muito bem animado sobre mim e, por mais que eu esteja curtindo, estou pensando em outras coisas além do amasso. Tipo a reação do meu irmão se soubesse. Puta merda. 

Sou tomada por uma dose de consciência e desvio o rosto, interrompendo o beijo. Danny praticamente pula de cima de mim, como se tivesse feito a pior coisa da vida dele. 

— Merda. — ele grunhe, parecendo frustado. — Caralho, se o Gustavo souber disso...

— Ele... — pigarreio, levantando-me também. — Ele não vai saber. Pelo menos não por mim.

Silêncio. Constrangimento. Timidez. 

— Você... você queria fazer isso há algum tempo, Danny? — pergunto a minha dúvida. Ele pareceu resistir tanto. 

— Me pegou. Não que eu ficasse pensado o tempo todo, mas você causa uns estragos, baixinha. 

— Merda! Desde quando? 

— Desde aquele dia que conversamos de madrugada. 

— Cara, não acredito. 

— Não culpe a mim. Culpe a você com aquele pijama...

— Danny! — cubro o rosto com as mãos, envergonhada. 

— Espera aí. Você também queria, senão não teria correspondido. 

— Você é bonito. Te vejo como um amigo bonito. — respondo, ainda sem olhá-lo. — Merda, preciso subir. Fala pro meu irmão que não vou mais ficar no churrasco. 

— Você não vai ficar me evitando, ou vai? 

— Não. Só acho que se meu irmão só sonhar com isso, vai te expulsar daqui. E se não estivermos no mesmo cômodo será mais fácil. 

— Certo. 

Subo as escadas correndo e decido tomar um banho. Que merda acabou de acontecer?! Desvio os pensamentos e me concentro apenas na música que toca enquanto estou no banho. Ao terminar, me enrolo na toalha e solto uma lufada de ar enquanto vou até o meu quarto. 

— Tudo bem, linda? — escuto a voz do Leonardo e o encontro em sua janela, sem camisa. 

— Não. Acabei de beijar o amigo do meu irmão. 

Consigo perceber que ele não gosta nada.

— Porra, Mariana. Eu pensei que...

— Não! Leo, nós temos exclusividade? — levanto as sobrancelhas, sem entender. — Estou com medo da reação do meu irmão se ele descobrir. Vai me dizer que não tem ficado com outras garotas também? 

Ele desvia o olhar para o teto e revira os olhos, impaciente. Não responde nada. Não sei se isso significa uma confirmação ou uma negação. 

— Vou me trocar. Depois a gente se fala. — digo e ele apenas assente, fechando as cortinas. Fecho as minhas também. 

Visto uma camiseta velha que era do meu irmão e deito em minha cama para tirar um cochilo. Estou me perguntando por que diabos fiz aquilo se eu sabia muito bem das consequências se meu irmão descobrisse ou se, por exemplo, Leonardo ficasse puto comigo. Ele não tem esse direito, certo? 

***

Acordo algumas horas depois e, após escovar os dentes, desço as escadas para pegar algo para comer. Ainda estou quase dormindo em pé, mas imaginei que os meninos estivessem no jardim. A maioria deles sim, mas tinham por volta de seis pegando cerveja na geladeira. Tento escapar, mas sou flagrada. 

— Ia fugir da gente, Mari? Que feio. — Augus diz. 

— Oi. — sorrio nervosa, ficando atrás da bancada. Estou inapropriada na frente de seis garotos. — Só vim pegar algo pra comer. 

Dois disseram ao mesmo tempo:

— Quer que eu pegue carne pra você? 

Solto uma risada, ainda constrangida. — Por favor. 

Todos eles saem da cozinha e aproveito para ir me trocar. Visto a mesma roupa confortável de antes e volto para o andar de baixo, encontrando alguns pedaços de churrasquinho em um prato em cima da bancada. Sento em uma das banquetas e fico observando-os pelo vidro. Meu irmão e Danny estão rindo por algum motivo, mas Danny para no instante em que me vê olhando. Deve estar se sentindo tão culpado! Não temos sentimentos e isso me deixa aliviada, entretanto, às vezes poderia se tornar algo impossível de conter. Bom, não no meu caso. Minha mente está ocupada com outras coisas; só espero que a de Danny também. 

Volto para a sala após cumprimentar todos os amigos do meu irmão e sento no sofá, decidida a ignorar o barulho e terminar de assistir um episódio de mais cedo. Mandei uma mensagem para o Leonardo há alguns minutos, mas ele visualizou e não me respondeu. Tudo bem, não fiz nenhuma pergunta, foi apenas uma resposta para um outro assunto que estávamos conversando antes, mas ele sempre me respondia. E, infelizmente, agora está se tornando algo maior do que já é. Merda, não vou namorar com ele! Além de eu saber que ele traiu a ex-namorada e ainda mentiu para mim — e para ela — ao mesmo tempo, já me dá motivos o suficiente para querer permanecer longe de qualquer indício de sentimento. Estou fazendo isso porque é seguro. Se eu achasse que não fosse, nunca teria continuado. Só espero que eu esteja certa, no final das contas. 

Sou distraída pela campainha tocando diversas vezes seguidas e após gritar que estou indo, calço as pantufas para ir até a porta. 

— Clara? — franzo as sobrancelhas, sem entender. — Está tudo bem? O que foi? 

— Não. — ela fez cara de choro. — Posso entrar? 

— Claro! — abro espaço para ela entrar.  — O que aconteceu? Tô ficando preocupada, Clara! 

— O que está rolando aqui?

— Um churrasco.

— Podemos ir no seu quarto? 

— Sim. 

Subimos as escadas em silêncio e estou realmente começando a ficar preocupada. Acho que nunca vi a Clara chorar. Ao entrarmos no meu quarto, ela se senta em minha cama e eu sento ao seu lado.

— Agora me conta. 

— Você sabe porque eu me mudei pra cá? 

— Não exatamente. 

— Meu pai conseguiu um emprego aqui e minha mãe e eu viemos junto com ele. — responde, em meio a um suspiro. Ela limpa as lágrimas. — Minha mãe é uma socialite e, como meu pai ganhava bem o suficiente, ela não trabalha. Ela é uma verdadeira dondoca, pensa que sou sua maldita boneca. 

— Estou com medo de onde essa história vai dar. 

— Na verdade, minha relação com ela é o que menos importa. A questão é que meu pai descobriu que ela está traindo-o, literalmente agora. Saí no meio da discussão, mas eu tenho a absoluta certeza do que vai acontecer. — diz, voltando a chorar. — Ela não tem nada. Vai precisar voltar para o Brasil e ela ficará com a minha guarda com o divórcio, tenho certeza disso. 

— Mas e o seu pai? Ele vai querer ficar com você, não vai? 

— Meu pai não tem tempo nem de respirar! Ele só trabalha. E não acho que ele esteja disposto a ficar sozinho comigo. 

— Que merda, Clara! — a puxo para um abraço, me colocando em seu lugar. — Você precisa conversar com eles. Ter certeza de como vai ser. 

— Desculpa ter vindo direto pra cá, mas você sabe. A Íris e eu temos dado muito choque ultimamente. 

— Não precisa se desculpar por ter vindo aqui. Somos amigas. E eu...

— Mari, eu estava... — Gustavo abre a porta sem bater e para de falar ao ver que tenho companhia. Clara nem olha para ele. — Oi, pirralha. Veio querer dar mais uma espiada?

— Agora não, Gustavo! — digo, irritada com a sua alfinetada desnecessárias. 

Tudo bem, sempre que a Clara vinha aqui, ela perdia tempo dando em cima do Gustavo. Era uma baita diversão para ela, principalmente porque o Gustavo não dava a mínima. Sei que ela até sabe que ele nunca aceitará ficar com uma "pirralha", como ele mesmo a chama, mas para ela ainda era divertido provocá-lo. Não agora, claro. 

— O que tá rolando? — Gustavo pergunta, curioso. Deveria estar pensando o mesmo que eu: a Clara chora?! 

— Não é da sua conta, gato. Foi mal. — Clara responde, limpando a maquiagem abaixo dos olhos. 

— Algum cara feriu seus sentimentos, é? 

A Clara solta uma risada irônica. — Ah, que fofo! Você acha que é por você? — ela fez beicinho. — Desculpa diminuir sua arrogância e seu ego, gato, mas eu nunca choraria por um homem. Muito menos por você. 

Minha nossa. Estou me sentindo em uma partida de tênis. 

— Qual é o motivo então? — Gustavo entrou totalmente no quarto e franzi as sobrancelhas. Ele estava preocupado? 

Clara não responde. 

— O que você veio fazer aqui? — pergunto para o Gustavo, mudando de assunto. 

— Queria saber onde você estava. Pra gente tocar lá embaixo. — diz. — Danny ficou falando que eu toco, você canta e blá blá blá. Agora eles querem um showzinho particular. 

— Não vai dar. Outro dia a gente faz isso.

— Claro que dá. — a Clara levanta da cama. — Não quero ficar falando sobre aquilo mesmo. Vou embora. Andar vai me fazer bem, sempre faz.

— Por que você não fica também? — quase me engasgo com a pergunta do Gustavo. Ele sempre me pedia para expulsá-la.

— Você sempre me quer fora daqui, Gustavo. Que porra é essa? — ela percebe, obviamente. 

Rá! Meu irmão se acostumou com ela dando em cima dele e está achando estranho que isso não está acontecendo! É um cretino mesmo. 

— Tudo bem. Se você não quer ficar... a voz da Mari tem o poder de curar dias ruins, sabia? 

Clara me olha e eu dou de ombros, sorrindo. — Fica, vai! Depois o Gustavo te leva embora. — digo e olho para meu irmão. — Certo, Gustavo? 

— Certo. 

Gustavo sai do quarto e olho para a Clara, esperando explicações sobre o que tinha acabado de acontecer. 

— O que aconteceu aqui? 

— O que aconteceu é que seu irmão é um canalha. Sem ofensa. — diz e eu assinto, mesmo sabendo que isso não era de seu feitio. 

Gustavo era um verdadeiro príncipe com a Paola. Cavalheiro, carinhoso, amoroso, compreensível, presente, fiel, romântico. Claro que tem defeitos — como todos tem —, entretanto, ele tentava ser o impossível para ela. Para ser honesta, eu sempre pensei que o relacionamento deles duraria para sempre — por mais que eu não acredite agora que seja possível ficar e ao mesmo tempo amar a mesma pessoa para sempre. A história deles é digna de um filme e, como em tudo acontece nos filmes, eles acabariam encontrando o caminho de volta e ficando juntos, eventualmente. Claro, ainda é possível que isso acontece, mas conforme o tempo passa, vejo o quanto eles estão se distanciando. Eu ainda falo com ela pelo menos umas três vezes por semana e eu sabia que o Gustavo e ela ainda mantinham contato. Eles se falavam muito para recém-terminados. Na verdade, sempre funciona dessa maneira: eles ficam juntos, terminam, ela vem visita-lo e eles voltam. Depois de alguns meses terminam novamente. Claro que é difícil manter um relacionamento a distância, mas acho errada a forma que eles lidam com isso. Não estão sendo adultos e maduros. Estão prendendo-se um no outro cada vez mais ao invés de deixar o outro seguir em frente. Eles não são mais crianças, não poder continuar brincando com a vida um do outro dessa maneira. Por mais que seja uma “garantia” de que eles encontrariam uma maneira de voltar da forma correta, não é justo fazerem isso com eles mesmos. Porque, mesmo que se falem o tempo todo e estejam terminados, ambos ficam com outras pessoas. A diferença é que, como estão presos um ao outro, não conseguem se abrirem novamente para nenhum outro relacionamento. Não é justo.

— Cacete, quando homem gato no mesmo lugar. — Clara sussurra no instante em que aparecemos no jardim. Solto uma risada, concordando com a cabeça. — Por que você estava no sofá?!

— Porque eu beijei um desses caras hoje cedo. — murmuro, trocando o peso de uma perna para a outra. — E adivinha só quem não gostou muito?

— Henck. — adivinhou e eu assenti. — Com qual você ficou?

— O que está hospedado na minha casa.

— Mari, deixa eu te falar... — ela se vira para mim, séria. — Eu amo o Henck, ele é meu melhor amigo. E você também se tornou a minha. Mas, por favor, toma cuidado com o que você vai fazer, tá? Você não sabe o que já aconteceu na vida dele e só um monstro destruiria o coração dele de novo.

— Eu não vou destruir o coração dele, Clara. Pelo menos não intencionalmente. — digo, ficando preocupada com esse assunto. — Eu não estou apaixonada. Só curto ficar com ele. 

— Então eu acho que você deve cair fora, Mari, porque ele está se apaixonando. E sozinho.

— Mas eu não... ainda é muito cedo! Não acho que ele esteja apaixonado ainda. E, se ele está, preciso que ele saiba que está pisando onde não é nada seguro.

— Não seja egoísta também. Não continue nisso só porque sente atração por ele, se ele quer muito mais de você. Não é justo.

— Eu sei. — murmuro.

Isso está parecendo ser algo maior do que realmente é. 


Notas Finais


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