1. Spirit Fanfics >
  2. Bruxa Amaldiçoada >
  3. Não vai a lugar nenhum

História Bruxa Amaldiçoada - Não vai a lugar nenhum


Escrita por: MariaElisabet3

Capítulo 11 - Não vai a lugar nenhum


Fanfic / Fanfiction Bruxa Amaldiçoada - Não vai a lugar nenhum

E lá estava eu, sentada em uma cadeira na cantina da escola depois da última aula.
Luna e Bia não vinheram, o que me fez perguntar se aconteceu alguma coisa com elas. Mas enfim, eu estava lotada de atividades e resolvi faze-las na biblioteca.
Liguei para minha avó, disse que não ia almoçar com ela. Ela me perguntou onde eu ia almoçar e eu disse que me virava e encontrava um lugar por perto. Ela ficou um pouco preocupada mas não fez um alvoroço.

Fui para a biblioteca.
Estudei, fiz várias atividades.

Dei uma pausa e fui ao banheiro.
Quando voltei, vi que a sala estava completamente vazia.
Eu não entendi mas continuei a estudar.

Já era 15:00. Arrumei minhas coisas e fui  até a porta. E para a minha grande sorte, estava trancada.
Eu sacodi a porta e nada de abrir.
Eu estava trancada em uma biblioteca.

Não fiquei desesperada. Só queria dar um jeito de sair dali.

Eu comecei a gritar.

Eu: Tem alguém aí?  Me ajudem. Estou na biblioteca. ALGUÉM, POR FAVOR.

Vi a sombra de uma pessoa.

Eu bati na porta.

Eu: Ei, ei. Me ajuda.

A pessoa me olhou e saiu.

Eu: Espera, espera.

Ela não voltou.

Eu: Droga.

Meu celular havia descarregado.

Eu sentei de costa para a porta de vidro de entrada na biblioteca. Peguei um livro e comecei a ler.

Era 15:30 no relógio de parede da biblioteca. 

Ouvi a maçaneta girar.

Levantei da cadeira assustada e olhei para porta.

Era o supervisionador substituto, Charles.

Eu arrumei minhas coisas.

Charles: Um garoto disse que estava trancada.

Eu: É o que parece.

Charles: Só esperava um obrigada.

Eu: Obrigada.

Charles: De nada.

Peguei minha bolsa e passei ao lado dele, que estava parado na porta me olhando.

Ele segurou minha mão.

Charles: Não jogou fora.

Ele estava se referindo a pulseira.

Eu: É...

Ele deu um sorriso.

Eu: Fiquei com pena.

Charles: Pena? Sério? Se estivesse realmente com pena, apenas guardaria.

Eu: Pode soltar minha mão.

Charles: Não vai dizer a verdade.

Eu: Não tenho nada a dizer.

Ele me soltou.

Eu sair.

Peguei um táxi e fui na costureira.

Eu a chamei.

Eu: Oooo de casa.

A costureira apareceu.

Costureira: Oi minha filha. O que aconteceu?

Eu: Recebi seu recado.

Costureira: Que recado?

Eu: Um garotinho, ele disse que você queria falar comigo.

Costureira: Não mandei recado algum.

Eu: Tem certeza?

Costureira: Sim. Mas já que você está aqui, entre. Aproveitamos a oportunidade e você ver se as roupas estão boas.

Eu: Tudo bem.

Pensamento: Que idiota aquele garota. Brincadeira mais sem graça.

Eu entrei na casa dela.

Eu: A roupa do aniversário já está pronta?

Costureira: Quase.

Eu: Posso ver?

Costureira: Vai ser surpresa.

Eu: Coisa da minha avó.

Costureira: É.

Eu: Então me mostre as outras mesmo.

Ela pegou e me mostrou uma por uma.

Eu: São lindas.

Costureira: Obrigada.

Eu: Já posso levar?

Costureira: Ainda não. Vou fazer uns últimos ajustes.

Eu: Tudo bem. Então.. eu já vou indo.

Costureira: Espere mais um pouco. Me acompanha com um chá.

Eu: Pode ser.

Costureira: Me aguarde aqui.

Ela saiu.

Eu comecei a andar pelo ateliê.

Havia uma foto dela com um homem no porta retrato. Eu estava segurando-o.

Costureira: Era meu marido.

Eu: Era?

Ela me deu um copo com chá.

Costureira: Faleceu.

Eu: Sinto muito.

Costureira: Ele era um homem bom.

Eu: Me desculpa perguntar, mas o que aconteceu?

Começamos a conversar. Ela me contou a história de como seu marido foi morto cruelmente. Conversamos sobre diversos assuntos.

Eu: Tenho que ir. Esta tarde.

Pensamento: Que fome.

Não havia comido nada.
E na verdade não estava me sentindo muito bem.

Costureira: Tudo bem. Até a próxima.

Eu: Até.

Eu sair e fui caminhando. Estava a procura de um táxi e até aquele momento não havia aparecido nenhum.

Havia umas ruas escuras e eu estava bem distante de casa.

Eu estava com fome e infelizmente fraca.

Estava prestes a atravessar uma rua, quando um carro parou na minha frente.

Pensamento: Graças! Um táxi.

Uma loira saiu de dentro do carro e parou na minha frente.

Eu: Quanto é até...

Loira: Não sou um táxi querida.

Eu: Me desculpe.

Loira: Tem certeza que é ela?

Ela falou olhando para o carro.
Não dava para ver, mas parecia que tinha alguém dentro.

Eu não entendi o que ela quis dizer com "Tem certeza que é ela?", mas fique assustada.

Eu fui atravessar a rua, mas ela segurou meu braço.

Eu: Me solta.

Loira: Não vai a lugar nenhum.

Eu: O que você quer?

Loira: Está na hora de doar essa magia toda para alguém. Não pode ficar com ela só para ti Katherine.

Eu: Que magia? Você está louca? E como você sabe meu nome?

Loira: Venha comigo.

Eu: Eu não vou a lugar nenhum.

Loira: Não teria tanta certeza.

Ela colocou um braço em volta do meu pescoço, me sufocando.

Eu: Me solta.

Segurei o braço dela, mas eu estava muito fraca, não pude revidar.

Ela falou em meu ouvido, como um cochicho.

Loira: "Deliquium".

Eu apaguei.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...