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História BTS: Camera Prive - Nae Chagaun Sumeul


Escrita por: knamjaworld

Capítulo 34 - Nae Chagaun Sumeul


Fanfic / Fanfiction BTS: Camera Prive - Nae Chagaun Sumeul

— Por um segundo eu poderia ter salvado ele, Jimin, por um mísero segundo...

Taehyung chorava e soluçava em desespero, como se estivesse revivendo todo aquele momento trágico. Jimin o abraçou e afagou-lhe os cabelos.

— Calma, eu estou aqui.

Taehyung o abraçou apertado, como alguém abraçaria algo em que pudesse se agarrar em um naufrágio. Jimin o confortava.

— Eu só queria que você estivesse aqui para sempre... — o garoto sussurrou.

Jimin deu-lhe a água com açúcar de seu copo e, alguns minutos depois, ele voltou a contar sua história.

— No enterro do Jungkook eu fiquei um pouco afastado em respeito aos pais dele, mas... — deu uma pausa. — A mãe dele me viu e começou a fazer um escândalo, dizendo que eu tinha matado o filho dela. Ela bateu em mim, acredita? Não tinha nem um metro e meio direito e me encheu de tapas.

— E o que você fez?

— Eu não fiz nada, claro que não ia revidar. — pensou um pouco, com o olhar longe. — Mesmo que eu quisesse revidar, não conseguiria. Não estava lá realmente, entende? Tudo que eu queria era estar com o meu Kookie... — fez uma pausa. — Logo tiraram ela de cima de mim e eu fui embora, não por ela, mas pelo Jungkook, não era justo com ele um escândalo desse. Ele odiava escândalos. — seus olhos encheram-se de lágrimas. — À medida que jogavam terra em cima dele, enterravam também os meus sonhos. Quando saí de lá já não tinha mais nenhum. Eu não queria estar vivo, não tinha motivo pra isso. — lágrimas caíam. — Nem sei quantos dias amarguei trancado no quarto, sem falar com ninguém. Meu pai às vezes batia na porta, mas eu mandava ele ir embora e ele ia. Não sei se ele estava realmente preocupado comigo ou não, prefiro acreditar que sim. Mas também desconfio que ele queria me mandar trabalhar. Que fosse ele, eu não tava afim. Por várias vezes senti um grande impulso de tirar minha própria vida, mas... — sorriu triste. — Alguma coisa dentro de mim gritava para que eu não fizesse isso e, bem, como você sabe, eu não fiz.

Taehyung se levantou e foi até um guarda roupa velho no canto do quarto, pegando algumas coisas. Jogou uma camiseta do Mickey Mouse manchada de sangue seco em cima da cama.

— É a camiseta que eu tava usando quando o Jungkook morreu nos meus braços.

“Meu deus, ele guarda o sangue do Jungkook...”, pensou Jimin, horrorizado.

O garoto jogou uma toalha branca, um bermudão e uma camisa branca larga em cima da cama.

— Essa é a roupa que o Jungkook tirou na sala, e a toalha que ele deixou cair.

Jimin observava tamanho mau gosto para moda.

Taehyung abriu a gaveta do criado mudo e pegou algo ali dentro.

— Esse é o último Toddynho que ele tomou. — disse em lágrimas.

Abriu sua mochila, pegou um livro e mostrou que havia uma rosa vermelha seca dentro dele.

— Não me diz que... — começou Jimin e o garoto assentiu.

— É a última rosa que eu dei a ele.

— Aquele sapatinho branco que estava na sua mochila era do Junghyung?

— Sim.

— É por isso então que você tem essa coisa com bebês, você meio que procura seu filho neles, não é?

Taehyung assentiu.

— Mas por mais que eu procure, — soluçou em seu choro — ele nunca vai estar em lugar algum...

— Agora entendo porque você mentiu que o filho da Gayoon era seu...

— O Junghyung iria fazer três anos em outubro deste ano. Inclusive, o aniversário do Jungkook está chegando e...

Jimin colocou cordialmente a mão no ombro do garoto.

— Olha, eu sei que é difícil, mas entenda, o Jungkook não faz mais aniversários.

Lágrimas intensas caíram dos olhos de Taehyung.

— Ele faz sim. Eu estive com ele no aniversário dele de 16 anos.

— No cemitério?

— Sim. Eu levei um chapeuzinho do Bob Esponja, que ele adorava, docinhos, bolo, Toddynho. Fiquei a tarde toda conversando com ele.

Jimin não pôde evitar imaginar a cena: um garoto louco conversando sozinho em um túmulo cercado de itens de festa infantil. Mas, afinal de contas, sempre soube que o Taehyung era meio louco.

— Eu devia ter imaginado que os pais dele iriam lá. Me expulsaram quando chegaram e a velha não perdeu a oportunidade de dizer que eu tinha matado o filho dela. Mas sabe, fico pensando, o Jungkook disse que tinha problemas com os pais, porém eu percebia o quanto ele era amado por esses mesmos pais que ele falava mal pra mim. Hoje vejo que ele era meio que um adolescente rebelde e, claro que não foi isso, mas pode parecer que ele tenha me usado pra desafiar os pais. — pensou um pouco. — Enfim, logo a cidade toda, que já não ia muito com a minha cara, começou a especular que a morte do Jungkook tinha sido culpa minha. Eu odiava esses comentários porque, cara, eu daria a minha vida por ele, não poderia suportar carregar a culpa da morte dele. Então resolvi ir atrás do verdadeiro culpado. — seu olhar se tornou frio e mau. — Eu fiquei tentando lembrar a placa do carro do desgraçado e quando finalmente lembrei, era HAO 1462, comecei a investigar. Cheguei a um nome e, você não vai acreditar, eu conhecia muito bem aquela pessoa. Era um dos meus clientes de longa data. — deu um sorriso cruel. — Marcamos um programa e esse foi o primeiro que eu fiz depois do que aconteceu. Você sabe né, eu tinha pretensões com isso. Disse no ouvido dele que naquela noite eu o levaria para o céu. — sorriu. — E ele me disse que era exatamente para onde queria ir. Transamos.

— Foi bom? — quis saber Jimin.

Taehyung riu.

— Pelo jeito que ele gritava meu nome, imagino que tenha sido ótimo pra ele. Mas eu não senti prazer. — deu um sorriso maléfico. — Não nesse momento. Ele era adepto da asfixiofilia e...

— Asfixiofilia? O que é isso? — quis saber Jimin.

— É enforcar a pessoa na hora do orgasmo pra aumentar a intensidade dele. Sadomasoquismo, baby. — sorriu. — É uma prática perigosa, mas eu sei fazer direito. Bom, quase... — riu. — O cara tava de 4 pra mim e eu, bem, você sabe, tava metendo o louco nele. Aí ele começou a tremer e me disse que tava na hora, então eu peguei o cinto dele e dei uma volta em seu pescoço. Apertei. — riu. — Apertei muito. Ele começou a gozar e a se contrair e, nossa, isso foi gostoso. Ele se debatia querendo ar e eu continuava segurando o cinto. Devo ter passado um pouco da hora porque... — riu. — Aqueles olhos abertos jamais se fechariam sozinhos novamente. Foi o primeiro orgasmo que eu tive depois da morte do Jungkook. Acho que foi um misto das contrações dele e da agonia em que ele tava, tudo isso me levou a um grande ecstasy. Veja bem, eu não o matei simplesmente porque ele matou o Jungkook, sei que acidentes acontecem. A minha vingança foi pelo fato dele ter achado que a vida do Jungkook valia tão pouco a ponto de sequer parar pra tentar socorrê-lo. Não ia adiantar, eu sei, mas ele não sabia disso. Ele realmente não se importou. Depois disso eu fui pro cemitério e contei tudo pro Jungkook. E sabe... — encarou Jimin com um olhar gélido. — Eu gostei do que fiz.

— Então foi ele a primeira pessoa que você matou?

— Sim. Tive medo que a polícia viesse atrás de mim, mas no fundo eu sabia que não. Essa cidade é meio diferente das outras, aqui não tem lei que funcione, é cada um por si. Isso foi em novembro de 2013. As pessoas continuavam com o burburinho cruel dizendo que a morte do Jungkook era culpa minha, mas eu sabia que o culpado já estava bem onde queria estar. — riu. — No céu. — pensou um pouco. — Ou não... Enfim, fiz 18 anos no final de dezembro e então resolvi me mandar daqui. Disse pro meu pai que iria embora e ele não quis que eu fosse, garanti que mandaria dinheiro pra ele, então ele ficou de boa. Eu não sabia exatamente pra onde ir, só queria que fosse longe. Fui pro cemitério e contei esse plano pro Jungkook, eu disse que o levaria comigo e jurei a ele que realizaria os nossos sonhos. Mais por ele do que por mim, na verdade. Fui pro aeroporto e não sabia qual destino escolher, mas, como se fosse mágica, uma folha com a propaganda de uma festa tradicional caiu aos meus pés e eu a peguei. Decidi ir pra lá. E fui.

— Simples assim?

— Sim, de supetão mesmo. Porém quando cheguei minha ficha caiu: eu não conhecia ninguém naquela cidade, não sabia como ia me virar nem o que fazer naquele momento. Sentei num banco ali perto e peguei a foto do Jungkook, que sempre me dava forças. Eu tava triste e acho que não consegui esconder isso porque logo um rapaz veio falar comigo e perguntou se eu estava bem. Olhei pra ele e, nossa, ele era lindo. — sorriu. — Eu disse que tava bem sim e ele me perguntou quem era o garoto da foto. Eu disse que era o Jungkook, meu namorado.

— Você mentiu que ainda namoravam?

— Eu não menti, ainda namorávamos sim. Pra mim ele não tava morto nem nunca vai estar. Ele vive no meu coração. Enfim, o rapaz se sentou comigo e eu não sei como, mas ele sabia que eu não conhecia a cidade e que estava em apuros. Acabei contando que não tinha onde ficar e ele me chamou pra morar com ele.

Agora Jimin tinha sacado quem era.

— Esse cara é o tal do Namjoon, não é?

Taehyung riu.

— Finalmente um close certo, né Jimin? Sim, ele me disse que o nome dele era Kim Namjoon e eu disse que o meu era Kim Taehyung.

— Nossa, o que tem de Kim nesse país, hein... — Jimin riu.

— Park também é bem comum, viu?

— Sim, mas pra cada Park tem, tipo, uns 4 ou 5 Kim.

— Tá, tanto faz. — sorriu. — Eu não sabia o que esperar, poderia encontrar algo bom ou ruim, mas mesmo assim resolvi ir com ele. Não tinha nada a perder mesmo. Ele morava sozinho em um apartamento no centro da cidade, que era pequena, e logo me instalei lá. Me senti em casa porque ele sempre fazia de tudo pra eu me sentir confortável e incrivelmente não parecia querer nada em troca. Fiquei meio confuso porque as pessoas não costumavam ser gentis comigo sem querer o meu corpo nu, mas o Namjoon nunca sequer fez menção a isso. Descobri então que ele tinha um namorado, o Jin. Nossa, o Jin parecia um modelo de tão bonito e eu shippava muito os dois. O Namjoon tinha um forte instinto paternal comigo e o Jin era meio que minha mãe, sabe? — riu. — Eu sentia como se eles tivessem me adotado. Logo o Namjoon descobriu que eu andava me prostituindo e conversou comigo, disse que me arrumaria um emprego, mas... — fez uma pausa. — Bem, eu não queria um emprego digno e honrado, eu queria fazer o que eu sabia fazer. Eu tinha nascido pra me prostituir, isso era um fato. Mas, claro, disse a ele que iria parar. Nessa época descobri uma escolinha de artes para crianças e você já sabe quem estava lá, não é mesmo?

— O Hoseok?

— Sim, ele mesmo, o Hobi Melo. — riu. — Eu entrei e fiquei olhando pra ele, sabe, ele tava lindo ensinando dança para aquelas crianças. Depois veio falar comigo e disse que todo mundo chamava ele de Hobi, que era por causa de Hope, esperança em inglês. Eu quis um apelido à altura, sabe? — riu — Disse que todo mundo me chamava de V, que era de vitória. Bom, ninguém me chamava de V, mas ele não sabia disso. — riu. — Nunca dissemos nosso nome verdadeiro, éramos apenas V e Hobi. Ficamos amigos, ele me chamou pra brincar com as crianças e começamos a fazer teatro. Eu gostava muito daquilo porque queria que elas vivessem a infância delas do jeito certo. — seus olhos brilharam. — Comecei a deixar meu passado pra trás, com exceção do Jungkook, claro. Mas, sabe, eu estava redescobrindo a vida. Acho que estava feliz de alguma forma. —  suspirou — O Namjoon, porém, descobriu que eu tava fazendo programas e meio que não queria que eu saísse de casa mais, só que eu não ficava sem ir ver o Hobi e as crianças. Um dia ele me levou lá na casa dele, descobri que ele morava com uma irmã mais velha e que eles estavam comemorando que ela tinha passado no vestibular de... — fechou os olhos, tentando se lembrar de algo. — Não lembro de que, mas era um curso bom numa faculdade boa. Ela era muito legal, assim como o Hobi, e ficamos até tarde conversando e bebendo. Acho que fiquei bêbado porque... — riu. — No outro dia acordei na cama do Hobi, junto com ele. Fiquei pensando se a gente tinha feito e até hoje não sei se de fato fizemos, mas depois disso eu comecei a reparar no corpo dele e então comecei a querer fazer. Ficávamos muito juntos mesmo, ele era uma ótima pessoa e me alegrava sempre, pensei em por que não evoluir nossa amizade para algo mais colorido. — sorriu. — Em uma noite estrelada eu beijei ele. Ele me beijou de volta. Depois disso foi questão de tempo pra gente começar a transar e, nossa, era uma loucura. — sorriu, envergonhado. — Eu sei que não devia falar assim do seu empregado, mas ele tem uma bunda que, meu deus...

— Hum... — interrompeu Jimin, com a cara feia.

— Mas eu também queria o Namjoon e ele sequer olhava pra mim.

— Queria o Hoseok e o Namjoon?

— Sim, pra mim era só sexo, não era relacionamento. Só que o Namjoon não caía nas minhas investidas e isso me deixava puto. Então tive que forçar um pouco a barra. Um dia comprei várias vodcas e, como a gente morava sozinho, peguei os dvds pornôs dele e coloquei pra gente ver, à noite. Quando pensei que ele já tinha bebido o suficiente, comecei a agarrá-lo, mas ele me empurrou, então esperei ele beber mais e aí fui pra cima de novo. — riu. — Dessa vez ele não me empurrou. — passou a língua nos lábios. — Eu disse a ele que fizesse comigo tudo que não tinha coragem de fazer com o Jin e... — sorriu. — Ele fez. Cara, ele sabia umas posições que nem eu sabia, acredita? Não gosto de ser passivo, nunca gostei, mas com ele foi diferente. Ele não tava brincando, mandou ver mesmo. — riu. — Vimos estrelas e no outro dia eu fiquei todo dolorido, nem saí de casa.

— Mas e o Jin, cara? Você fez o Namjoon trair o Jin!

— Não. — Taehyung se defendeu. — O Namjoon nunca traiu o Jin por duas razões: primeiro, ele só fez o que fez porque eu embebedei ele; segundo, ele tava comigo mas gritava o nome do Jin, acho que ele nem sabia que era eu embaixo dele. — riu. — Claro que no outro dia ele sabia o que tinha feito e conversou comigo, deixou claro que não ia tolerar atitudes assim. Eu disse que não faria de novo e não fiz mesmo, mas não me arrependo daquela vez porque, cara, eu não podia morrer sem transar com Kim Namjoon. Ele exercia um fascínio incrível sobre mim, eu não sei explicar bem. Era como se ele fosse um mestre, ao mesmo tempo que era o pai que nunca tive.

— E o Jin, descobriu a filhadaputagem de vocês?

— Não, esse é um segredo que vamos guardar pra sempre.

— Você me contou...

— Sei que você não vai contar pro Jin, até porque você não tem muita moral pra falar de traição, né... — lançou um olhar acusador para Jimin.

O ruivo corou.

— E tinha o Hobi também, estávamos cada vez mais próximos, ele me levava sempre na casa dele, preparava jantares pra gente, me olhava com aqueles olhos brilhantes... — suspirou. — Era lindo isso. A gente tinha ótimos beijos e transas e tudo mais, porém meu coração já tinha dono e o Hobi meio que começou a se apegar demais a mim e confundir as coisas. Eu não queria machucá-lo, ele merecia alguém melhor que eu, alguém que estivesse livre de um jeito que eu não estava. Então eu sabia o que tinha que fazer, só não tive coragem de imediato. Nessa época consegui uma arma. Não me pergunte onde. — olhou sério para Jimin. — E tentei esconder do Namjoon, mas ele tinha uma incrível capacidade de penetrar minha alma. — riu. — Literalmente, inclusive. E acabou descobrindo. Quando ele me perguntou o que eu queria com aquele revólver não tive outra opção senão contar toda a verdade. E contei a ele tudo que estou te contando agora. — deu uma pausa. — Ele disse que me entendia, mas filosofou sobre o quanto a vingança não valia a pena e outras tantas palavras bonitas que até teriam me convencido, mas eu já estava decidido e não voltaria atrás. — seu olhar se tornou duro. — Aquele verme tinha que morrer! Desde então o Namjoon meio que quis me prender em casa pra eu não fazer nenhuma besteira e... — seu olhar se tornou triste. — Eu tinha que dar um jeito no negócio com o Hobi e isso meio que me fez criar coragem pra fazer o que eu tinha que fazer. Em uma noite arrumei minhas coisas e parti sem saber ao certo pra onde. Deixei um bilhete pro Namjoon dizendo que eu voltaria a entrar em contato quando tivesse concluído meu objetivo. Fui embora sem olhar pra trás.

— Você não se despediu do Hoseok? — Jimin estava horrorizado.

— Não. Ele não entenderia meus motivos.

— Cara, ele deve ter ficado péssimo, pra ele vocês meio que tavam namorando.

— Eu sei, eu conheço ele muito bem, por isso não quis me despedir, seria muito difícil pra nós dois. Mas eu não podia continuar num relacionamento que pra ele era namoro quando pra mim não passava de uma amizade colorida.

Jimin assentiu.

— Isso foi no começo de 2015, depois de ter passado um ano com eles. Me mudei pra sua cidade meio que por acaso, novamente uma folha caiu em mim, na verdade ela meio que se esfregou na minha cara. — riu. — E então eu fui pra cidade que ela estava divulgando. Escolhi um apartamento qualquer pra morar e não demorou muito pra aparecer novos programas. Logo se mudou uma moça grávida pra perto de mim, era a Gayoon. Ela foi com a minha cara e ficamos amigos. Ela me contou sobre a vida dela e eu contei pra ela a mesma coisa que disse pra você no Camera Prive, que não me dava bem com os meus pais e tal. A Gayoon não era boba, logo percebeu que eu era garoto de programa e conversou comigo sobre isso. Eu não neguei, disse a ela que era mesmo um prostituto. Fiquei triste pensando que ela deixaria de falar comigo, mas não. Ela não é preconceituosa, inclusive me indicou um site em que algumas amigas dela trabalhavam.

— O Camera Prive?

— Sim, ela disse que seria bom pra mim porque eles pagavam bem e eu não precisaria ficar fazendo programas. Eu gostei da sugestão e me cadastrei lá com o nome de V.

— Eu sei.

— Eu sei que você sabe. — riu. — Sabe muito bem, aliás. Desde então fiquei só lá e cortei os programas, porém vários clientes começaram a me oferecer altas quantias por uma noite e eu não resisti, voltei a essa vida. Só que aí passei a fazer só programas realmente caros.

— Percebi, parece que você tem muito dinheiro...

— Sim, eu tenho muito. Nunca pensei que tivesse tantos clientes assim tão ricos no Camera Prive, esse site é incrível. Tanto que hoje em dia eu posso selecionar bem os clientes que quero.

Jimin estava incrédulo.

— Cara, não acredito que a Gayoon sabia que você é um prostituto. Até pensei nisso aquele dia que eu e a Hyuna fomos no seu apartamento.

— Pois é, ela sabia sim. Só que ela nunca me julgou. Ela também via quem eu era por trás do estigma do garoto de programa.

— É, ela é uma ótima pessoa mesmo.

— Sim, foi ela que me incentivou a entrar na faculdade e... — olhou apaixonadamente para Jimin. — E então eu conheci você.


Notas Finais


Pessoal, dêem amor a esta fic, a autora tá precisando <3
https://spiritfanfics.com/historia/awake-7445313
Lindos <3


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