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História BTS: Camera Prive - I Need Your Love Before I Fall, Fall


Escrita por: knamjaworld

Notas do Autor


Dedicado à ~ArmyInspirit <3
Amei sua mensagem, viu?

A música é Stepping Stone, da Duffy.

Capítulo 35 - I Need Your Love Before I Fall, Fall


Fanfic / Fanfiction BTS: Camera Prive - I Need Your Love Before I Fall, Fall

— Espera, deixa eu digerir isso tudo. — disse Jimin.

Taehyung assentiu e sentou-se ao lado dele na cama, bem perto. Começou a olhá-lo com os olhos brilhando e então passou a mão gentilmente em seu rosto, puxando-o para um beijo suave. Pediu passagem com a língua e Jimin cedeu, entregando-se. Afagavam os cabelos um do outro e o beijo ia se aprofundando. O ruivo, porém, lembrou-se de que Taehyung havia matado uma pessoa algumas horas antes e que estavam no meio de uma conversa séria. Interrompeu o beijo, deixando o garoto ofegante.

— Você sofreu abuso sexual no dia que sua mãe morreu e...

— Foi assassinada! — Taehyung interrompeu. — Ela foi assassinada com uma alta dose de krokodil.

— E o que é isso?

— É a pior droga do mundo, necrosa a parte do corpo onde é injetada. — sua expressão era um misto de nojo e espanto. — É questão de um ou dois anos pra morrer depois que se começa a usá-la. Os mais sortudos ainda vivem por três anos, mas... — seu olhar estava vidrado. — Quando morrem também já nem tem mais nada pra apodrecer, porque apodrecem em vida. É sério, não tô exagerando, krokodil é um termo que você nunca vai querer pesquisar no google imagens. — encarou-o sério.

Jimin sentiu um arrepio com isso, certamente não iria pesquisar por essa droga.

— É mais barata do que o crack, a cocaína, e tantas outras drogas pesadas, mas acaba cobrando um preço mais alto, que é o tempo. — seu olhar estava longe. — Minha mãe tinha algumas marcas da aplicação de krokodil no corpo, mas eram poucas. Naquela noite, porém, aquele desgraçado aplicou uma seringa inteira nela. E isso foi o que eu vi, quem garante que não aplicou mais? Eu acho que tinha aplicado mais, porque ela já estava tendo convulsões quando cheguei lá. — encheu os olhos d’água. — Jurei a mim mesmo que não deixaria isso impune, e como você viu, não deixei.

— Então era esse o cara que vi você matar?

— Sim! Eu só matei as duas pessoas as quais jurei vingança. Não vou matar mais ninguém.

Jimin não sabia bem o que pensar. Matar era errado, mas esse cara também não era nenhum santo e...

— Você vai usar aquela droga lá do saco? — perguntou.

— Não, já me livrei daquilo. A heroína foi só um pretexto pra conseguir um encontro com ele.

— O que você fez com a droga?

— Me livrei dela.

— Onde você jogou?

— Eu me livrei dela, Jimin! Isso é tudo que você precisa saber. — não queria contar o que fizera, o garoto certamente não reagiria bem.

— Você usava drogas quando morava aqui?

Taehyung hesitou um pouco.

— Não. — desviou o olhar. — Talvez eu tenha usado uma ou duas vezes... — seus olhos denunciavam que na verdade tinha usado mais que isso. — Mas o que importa é que não sou um viciado e nunca mais coloquei nenhuma droga no corpo depois que conheci o Jungkook.

— Você mudou muito por causa dele, né?

— Sim, se eu não tivesse conhecido ele acho que ficaria igual o meu pai.

— Falando nisso, o que houve com o seu pai?

— Eu sempre mandava dinheiro pra ele e, no fundo eu sabia, ele tava se drogando mais do que nunca. Ele tava péssimo. Aí no começo desse ano eu o internei no Wooridul Spine e...

— Então era ele que tava dentro do caixão?! — espantou-se Jimin.

— Sim, foi pro enterro dele que eu vim. Viemos, né? — olhou acusador para o garoto. — Por que é que você me seguiu?

— Porque eu quis. Agora me diga, por que você pagou um hospital tão caro pra uma pessoa que fez tudo que ele fez? Pensei que você nem gostasse dele.

— E não gosto mesmo, mas eu paguei porque podia e não queria carregar o peso de saber que o deixei morrer à míngua. Pelo menos ele nunca me expulsou de casa e se eu tinha um teto era graças a ele, afinal de contas. Não vou dizer que sou bom o bastante pra gostar dele apesar de tudo, porque não, eu não gosto e você deve ter percebido isso. Nem fiquei triste com a morte dele. Mas tenho a consciência tranquila em pensar que tudo que eu podia fazer por ele eu fiz. Agora lavo as minhas mãos, vou seguir minha vida como se ele nunca tivesse estado nela.

— Você faz bem.

— E o que é que eu não faço bem, hein? — a expressão de Taehyung era sacana.

— Nossa, tudo você leva pra esse lado. — Jimin escondia um risinho, porque também tinha essa mesma mania.

— Minha essência é puta.

Jimin riu.

— Você sabe que não é todo mundo que aceitaria isso igual o Jungkook aceitou, né? — encarou-o mostrando que falava de si mesmo.

— Eu sei. — piscou. — Comecei a pensar muito nisso quando conheci você.

— Conte-me mais sobre isso. — Jimin passou a mão no cabelo, com um risinho convencido.

— Então. — Taehyung sorriu. — Conheci o Jeonghan quando fiz minha matrícula, ele também estava fazendo a dele. A gente começou a conversar e ficamos amigos, iríamos fazer o mesmo curso e tal. Sabe, é ótimo estar em um lugar onde ninguém conhece seu passado. No primeiro dia de aula descobrimos que iríamos ter um semestre inteiro só de inglês. A gente ficou tipo “quê?”, mas tá né, fazer o quê... Eu sempre ouvi várias músicas em inglês, lia as traduções e tentava cantar, então não seria tão ruim assim. Umas duas semanas depois eu e o Jeonghan estávamos conversando e ele disse que achava lindo o cabelo de uma garota da nossa sala, eu perguntei quem era e ele disse que não sabia o nome dela. Aí no outro dia, antes da gente entrar, ele me apontou uma garota bonita do cabelo preto e longo, mas sabe, não foi pra ela que eu olhei e sim pra quem estava do lado dela. — sorriu. — A primeira coisa que pensei foi “meu deus, como ele é lindo!” — seus olhos brilharam e Jimin se sentiu foda. — Devo ter deixado isso muito óbvio porque o Jeonghan perguntou pra mim se eu tinha gostado tanto assim dela. Virei pra ele e ri, disse que sim. Acho que ele acreditou. Nos outros dias eu ficava te olhando e ele achava que eu tava olhando pra Hyuna. Deixei que ele pensasse isso porque não queria que ninguém mais soubesse do lance que eu tinha com você. — pensou um pouco. — Nem o Jungkook sabia.

“Claro que ele não sabia, ele tá morto, porra!”, pensou Jimin.

— Eu não contei de imediato pro Jungkook porque não queria encher o saco dele com uma coisa boba dessa. Mas cada vez que eu te olhava sentia frio na barriga, borboletas no estômago e sentia meu rosto corar. Sabe o que isso me lembrou? A época em que o Jungkook entrou pra escola, eu sentia tudo isso por ele e... — sorriu. — Meio que revivi esse momento, entende? Comecei a ver o Jungkook em você, sabe, o mesmo cabelo preto, a mesma postura enjoadinha, o mesmo...

— Quê?! Postura enjoadinha? — Jimin ficou incrédulo.

Taehyung riu.

— Ah, Jimin, você sabe que não é nenhum doce de pessoa né...

O garoto deu de ombros e Taehyung continuou:

— Assim como o Jungkook, você também era meio antissocial, porque eu só via você conversando com a sua amiga, com ninguém mais. No caso do Jungkook ele ficava sozinho, não dava papo pra ninguém. A diferença entre vocês dois é que o Kookie era alto e corpulento, já você é baix...

— Tá, tá. Eu sei! — Jimin interrompeu.

— Enfim, você tirava um milhão de selcas e eu queria muito vê-las, mas não sabia seu nome pra pesquisar nas redes sociais.

— Por que você não me perguntou? Eu teria dito meu nome, viu...

Taehyung sorriu, envergonhado.

— Cara, eu ficava todo bobo só de te ver sorrir, acha mesmo que eu conseguiria falar com você sem travar?

— É, eu sei que sou demais. — fez uma expressão convencida.

— Você, que nunca olhava muito ao seu redor, um dia olhou na minha direção e eu me virei na hora pra você não ver que eu estava vermelho. Eu disse pro Jeonghan “ele me viu, ele me viu!”, aí o Jeonghan disse pra mim “calma cara”. Depois caiu a ficha e ele reparou que eu tinha dito “ele” e não “ela”. Foi aí que o Jeonghan descobriu que era você o meu crush, e não a Hyuna. Ele queria de todo jeito que eu fosse falar com você, mas não, eu não iria de jeito nenhum. Você me deixava tímido e, além do mais, eu devia fidelidade ao Jungkook.

— Mas cara, você mesmo disse que transou com o Hoseok porque quis e além disso você meio que estuprou o tal do Namjoon também...

— Realmente, não é legal embebedar as pessoas pra transar com elas... — refletiu. — Mas com nenhum deles eu senti o que eu sentia com você. É aí que mora a traição. Você me deixava sem ar quando passava a mão no cabelo daquele jeito tão divoso que só você faz. — seus olhos brilhavam. — E eu comecei a ficar confuso porque só tinha sentido essas coisas pelo Jungkook. Comecei a sentir culpa e falei de você pra ele, no meu diário. Eu disse que não era nada e na época pensava que só sentia isso porque você me fazia lembrar do meu Kookie. Mas aí teve aquele dia que a gente trombou, lembra?

— Ô se lembro... Você vinha na velocidade de uma Ferrari.

Taehyung deu um sorriso quadrado.

— É porque eu tava com o poema e o Jeonghan já tinha me ligado umas 5 vezes perguntando onde eu tava.

— Falando nisso, aquele poema era pro Jungkook, não era?

Taehyung assentiu.

— Eu escrevi e o Jeonghan passou pro inglês.

— “Você tinha o sabor do mel, baby...” — Jimin relembrou um trecho.

— O Jungkook era a inspiração pra tudo que eu fazia.

Jimin lançou-lhe um olhar sapeca.

— Pra tudo mesmo?

Taehyung sorriu envergonhado.

— Enfim. — deixou claro que não responderia a essa pergunta. — Quando a gente trombou eu senti um grande choque percorrer todo o meu corpo. Foi algo tão estranho e mágico ao mesmo tempo. — sorriu. — Por um momento senti o calor do seu corpo no meu e, nossa, eu gostei, apesar de você ter ficado puto comigo. — riu. — Foi a primeira vez que você olhou pra mim e me viu realmente, de uma forma negativa, mas viu. — sorriu envergonhado. — Quando cheguei em casa eu... — olhou para um lugar específico, indicando o que tinha feito.

Jimin ficou vermelho.

— Nesse mesmo dia o Jeonghan me ligou dizendo que tinha sido convidado pra fazer um teste pra modelo em Londres. Eu dei os parabéns e perguntei quando ele iria e ele disse “bitch, please, eu já tô entrando no avião”. — riu. — Ele é assim mesmo. A gente sempre se fala no telefone e pelo que ele conta as coisas estão dando muito certo pra ele.

— Era com ele que você tava falando no dia que fui te entregar a mochila?

— Sim. Mas então, no dia seguinte cheguei atrasado e ia sentar sozinho, porque o Jeonghan já tava tomando chá com a rainha da Inglaterra, só que a professora disse pra eu sentar com o Park Jimin e algo me dizia que esse era o nome do meu crush, mas torci muito pra não ser porque, você sabe, eu ficava tímido só de pensar em você. Perguntei quem era park Jimin e você me chamou de anta. — riu. — Meu crush, o senpai dos senpais, me chamou de anta! Eu não liguei, não ligo com isso, mas fiquei com uma impressão que você confirmou durante a aula.

— Que impressão?

— Que você era egocêntrico.

— Não sou!

— Sim, você é. Mas em vez de me decepcionar, incrivelmente me senti ainda mais atraído por você. Aí a professora passou aquele trabalho e, quando você me olhou de cima a baixo com aquele olhar esnobe, já pensei que aí tinha coisa. E tinha mesmo. Não acreditei que faria aquele trabalho com você. É meio louco isso, parece coisa do destino, porque justo no dia que a Hyuna faltou e eu sentei com você, a professora passou esse trabalho. É como se as forças sobrenaturais nos quisessem juntos. — riu. — Começamos os ensaios e o seu jeito de dondoquinho pra cima de mim me fazia babar por você. — refletiu. — Acho que tenho tendência a querer quem não me quer. — fez uma pausa. — Teve aquele dia que você pulou mim pra me bater e, meu deus, rezei pra não ficar duro, e olha que se você ficasse um minuto a mais em cima de mim eu ia ficar. Aquela pele macia tocando a minha, aquela fúria em seu olhar... — mordeu o lábio. — Bem, você já deve saber o que eu fiz quando cheguei em casa. Aliás, eu andava pensando em você quando estava no Camera Prive. — Jimin ficou horrorizado. — Comecei a falar muito de você pro Jungkook e, apesar de você demonstrar que não ia com a minha cara, eu ia muito com a sua. Não só com a cara, com outras coisas também. — riu. — Comecei a reparar no seu corpo e tive vários sonhos com você. — desviou o olhar pra baixo. — O dia que você disse que tinha noivo meu mundo caiu. Pensei no Jungkook, queria tanto tê-lo ainda... Mas reparei que essa notícia me atingiu de um modo mais profundo do que eu esperava. E foi aí que comecei a perceber que não era mais por me lembrar o Jungkook que eu gostava de você. — encarou-o. — Era por você mesmo. Eu gostava de Park Jimin, meu deus! Mas ele tinha noivo e eu também era comprometido, então lutei contra esse sentimento, sabe? Aí teve um dia que eu vi o Yoongi te dando um beijo com carinho na testa, vi que ele te amava e fiquei triste com isso. De fato, eu não tinha chance. Só que nesse mesmo dia você e a Hyuna foram no meu apartamento e resolvi arriscar. — riu. — Você caiu na minha teia e quase me...

— Eu sei o que houve, pula essa parte! — disse Jimin.

— Pois é, se a Hyuna não tivesse ido lá a gente não teria parado. Percebi então que você me desejava. E tinha o Baby_J também, eu só desconfiava que pudesse ser você, mas aí ele acabou revelando meu nome e então eu saquei.

— Você pensou que fosse alguém do Namjoon.

— No primeiro momento sim, pensei isso porque o Namjoon tinha uma certa influência com os manos do rap underground e, cara, isso é uma coisa que ele faria, colocar alguém na minha cola. Mas logo pensei bem, o jeito de falar era o seu, o jeito esnobe era o seu, até tinha a sua inicial. Não tinha como ser outra pessoa. — riu. — Além do mais você parecia interessado na minha vida e eu fiquei pensando se você só queria meu corpo nu ou algo a mais. Aí teve aquele dia do encontro da Hyuna e...

— Eu pensei que você tava brincando quando falou da arma. — Jimin riu.

— Não, não tava. — Taehyung riu. — Ficamos um tempo juntos e eu já estava bobo de novo por você. Aí do nada você me chamou pra ir pra sua casa e me tremi todo com isso. Não foi sexual, antes fosse. Foi porque eu queria passar com você todo o tempo que eu pudesse. Vi que você estava triste por causa do Yoongi e tentei te acalmar. — sorriu. — Consegui, né? — Jimin assentiu. — Mas eu fiquei triste porque apesar de estar comigo, você estava pensando no outro. — deu uma pausa. — No outro dia eu quis te levar pra boate porque sabia que iria gostar, você parecia não se divertir muito e... — encarou-o. — Eu juro que não estava com segundas intenções. Não imaginei que você fosse beber tanto e, nossa, se aquele cara passasse a mão em você eu ia decepar a mão dele! Aí saímos correndo de lá, você queria enfiar a chave no volante, mas também que ideia a minha... — riu. — Você não estava em condições de dirigir, aí trocamos de lugar e eu quis ir pra longe de tudo, pra um lugar onde a gente pudesse relaxar. Só que de repente você me beijou e, tipo, eu não acreditei que aquilo estava acontecendo! — seus olhos brilhavam. — Logo você me empurrou pro carro e, tipo, eu sabia que era errado porque você tava bêbado e tals, mas cara, não dá pra pensar muito quando tem um Park Jimin te agarrando, ainda mais do jeito que você se esfregava em mim... — mordeu o lábio.

Jimin relutava em perguntar, mas criou coragem e foi em frente:

— A gente usou camisinha?

Taehyung pensou um pouco antes de responder.

— Não... — encarou-o, receoso.

Ficaram em silêncio por algum tempo.

— Continua. — disse Jimin.

— Então, você sabe que depois disso ficou me ignorando, né? — o ruivo assentiu. — Percebi que aquela transa não tinha sido a mesma coisa pra nós dois, porque eu me entreguei totalmente a você, mas você apenas usou o meu corpo. E pior, depois disso nem implicava mais comigo. E eu sentia falta das suas implicâncias... — suspirou. — No último dia de aula você disse o que eu já sabia, que eu tinha sido só um brinquedo pra você, mas ouvir você dizer aquilo doeu muito em mim. Só que eu nem liguei tanto porque, como disse, já sabia. Aí teve a premiação e eu estava decidido a fazer com você o mesmo que você estava fazendo comigo, só que te vi triste enquanto o Yoongi se divertia com o Hoseok e... — olhou apaixonadamente para Jimin. — Eu não podia deixar você sozinho. — sorriu. — Naquele momento notei que sim, você realmente sentia algo por mim. Seus olhos brilharam ao me ver.

— Não brilharam!

— Brilharam sim! — riu. — Algo devia estar errado, porque cara, você tava me beijando em público e o Yoongi tava lá! — riu. — Inclusive eu tentava chegar perto dele pra ele ver que você tava comigo, mas a Hyuna dava um jeito de tampar a vista. — riu. — Que raiva que me deu!

— E você queria que ele visse pra quê?

— Pra ele te largar e você ficar comigo, ué. — respondeu como se fosse óbvio e, na verdade até era mesmo, mas Jimin queria vê-lo dizer.

— E quem disse que eu iria ficar com você? — sorriu.

Taehyung encarou-o com olhos brilhantes.

— Meu coração.

Os olhos de Jimin também brilharam.

— Depois disso teve a festa do Camera Prive. — continuou Taehyung. — Ontem fizemos um programa. — riu. — E hoje estamos aqui. Você me viu matar um cara e agora deve achar que sou um serial killer. — suspirou. — E novamente meus sonhos vão pro ralo...

Jimin subitamente o beijou. Taehyung sentiu seu coração acelerar e sorriu.

— Me deixa ter você mais essa noite?

Colocou uma música suave no celular e estendeu sua mão à Jimin, que a aceitou. Abraçaram-se e começaram uma dança na qual Taehyung conduzia os movimentos e Jimin se deixava conduzir, ambos com os corpos colados.

— Esquece o que eu fiz e só pensa em quem eu sou. — Taehyung sussurrou no ouvido de seu parceiro.

Continuavam se movendo suavemente ao som da música.

“Cause you were loving yes you were loving somebody else
And I knew oh yes I knew I couldn't control myself”

Mais do que envolvido por um corpo altamente sensual, Jimin se sentia envolvido por alguém que lhe dava amor.

“But I think you know oh yes you know what’s going on
Cause the feelings in me oh yes in me are burning strong"

Alguém que queria ser amado…

“You get your kicks you get your kicks from playing me
And the less you give the more I want so foolishly”

Começaram a se beijar. Suas mãos ardentemente passeavam pelo corpo um do outro. Roupas foram atiradas para longe e a cama vibrou com o impacto dos dois.

Mas não transaram.

Não.

Dessa vez fizeram amor.

Sem dominador ou dominado, sem jogo de poder, apenas amor.

“But I will never be your stepping stone
Take it all or leave me alone…”



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