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História BTS: Camera Prive - Apparet!


Escrita por: knamjaworld

Notas do Autor


O sonho do Taehyung remete a Maleficus.
Traduções do latim estarão nas notas finais.
O fim se encontra no capítulo 50.
~bjuss~

Capítulo 45 - Apparet!


Fanfic / Fanfiction BTS: Camera Prive - Apparet!

Jimin não acompanhou o namorado nas gravações de seu dorama pois passou o dia na casa de Hyuna dando segmento ao projeto de moda no qual ambos estavam trabalhando. Por esse motivo Taehyung estava tranquilo quando passou no shopping para comprar aquelas coisas suspeitas. Esperava que Jimin não as visse. Seguiu para casa e guardou tudo em sua mochila mulambenta, que ficava jogada em um canto qualquer da casa.

Mais ou menos uma hora depois chegaram os dois barrigudos no famoso carro vermelho de Hyuna. Estavam animados e mostraram-lhe trocentos desenhos de roupas que criaram. Todas muito belas, elegantes e sensuais.

Jimin relaxou na banheira quando a amiga partiu, depois fez o ritual de beleza, como sempre. Jantou, leu revistas, transou com o namorado e por fim adormeceu.

Algum tempo depois Taehyung se levantou e desceu as escadas, indo procurar sua mochila. Encontrou-a e foi para o porão, iluminando o ambiente com o flash de seu celular. Conferiu os itens que havia guardado: velas pretas, vermelhas, brancas, fósforo, canivete, giz e pedras místicas. Estava tudo lá.

E ele estava pronto.

Leu novamente o texto de invocação e enquanto recitava-o mentalmente foi desenhando um círculo no chão com um pentagrama dentro. Colocou as velas junto com as pedras em seus devidos lugares, acendeu-as e foi para o centro do círculo. Pegou o canivete e passou a lâmina na mão. Deixou que o sangue pingasse ali. Tudo pronto. Começou a recitar o texto.

“Qui dilexit suus
Qui est pars
Invoco in faciem meam
Veniat ad me
In nomine Dei
Quod sinit
Apparet!”

Os olhos estavam fechados, o coração batia rápido e a voz começava a tremer, porém continuava bela, o que certamente faria atrair espíritos safadinhos.

Não foi o caso. Nada aconteceu.

Taehyung recitou mais uma vez o texto e algumas velas se apagaram. Poderia ter sido obra do sobrenatural ou não, quem sabe…

Chamou pelo Jungkook uma vez, duas vezes... Na terceira sentiu um calafrio, mas não viu nada. Nem sentiu mais nada. E ninguém lhe respondeu.

— Apparet! Apparet! — repetiu algumas vezes, impaciente.

Ficou por ali mais um tempo, tentou outros textos, outras línguas (com ajuda do Google Tradutor), mas nada aconteceu.

Bufou. Tentou mais uma vez. Nada.

— Ah, eu nem acredito nisso mesmo… — resmungou e começou a limpar a bagunça.

Mas ele acreditava sim. Não só acreditava como achava interessante esse assunto.

Depois de limpar tudo subiu para o quarto. Não antes, claro, de se certificar de que não deixara vestígios, afinal Jimin sabia de seu lado prostituto, assassino, maconheiro, mas o macumbeiro ele ainda não sabia, e era melhor não saber mesmo, já seria demais.

E tinha coisas que Taehyung preferia não compartilhar, tinha um lado seu que era só seu.

Deitou-se, deu um beijo em seu amado e logo dormiu.

Mas não dormiu tranquilamente, como de costume, pois em sua mente se formaram uma sucessão de imagens aleatórias e, de alguma forma, muito realistas, como se ele estivesse assistindo tudo enquanto acontecia em tempo real.

Viu o Yoongi abrir grandes asas brancas de anjo e o Hoseok abrir grandes asas negras de demônio, os dois se beijaram, Hoseok olhou para ele com olhos chocados. Viu-se remando uma canoa com Jungkook desacordado lá dentro, em um lugar que parecia subterrâneo, e sentia como se estivessem fugindo. Viu-se olhando uma bola de cristal que mostrava Jungkook fugindo de Jimin em um acampamento, e dava risadas ao ver isso. Logo estava em um cemitério junto com o Kai do Exo, que o deitou em cima de um túmulo e o agarrou, deixando-o excitado. Viu-se beijando Hoseok em um lugar que parecia subterrâneo, depois estava em uma casa onde tocava música alta e ele e o Jimin estavam agarrando o Jungkook ao mesmo tempo, os três eram ainda bem jovens. Viu Jimin e Jungkook se beijarem em uma praça e sentiu angústia, uma sombra materializou-se a seu lado e era o Kai. Viu o sorriso maligno de Kyungsoo e sentiu uma dor aguda em suas costas, como se tivesse sido esfaqueado. A última coisa que viu foram os olhos de Jungkook, e eles estavam com pena.

Jimin teria acordado com os espasmos e barulhos que Taehyung fez, porém ele também não estava tendo uma noite nada tranquila…

De repente se viu em sua casa, mais precisamente na noite em que “brigou” com Jungkook. Apesar de ser muito real, sabia que não estava ali realmente, sabia se tratar de um sonho. Olhou para a bagunça na cozinha, um monte de coisa espalhada pelo chão, e então ouviu um grito de longe:

— Você tem que avisá-lo!

Era a voz de Jungkook, mas o garoto não estava ali. Jimin olhou para todos os lados.

— Aparece! Tá com medo de levar outra bica? — o garoto zombou.

Como não houve resposta, Jimin prosseguiu.

— Eu não costumo partir pra cima, mas você começou e…

— Não fui eu! — Jungkook apareceu de repente na frente de Jimin. Estava suado e tinha uma expressão cansada e assustada, além de parecer apressado.

— Se não foi você, quem…

— Escuta! — Jungkook o interrompeu. — O Taehyung... perigo!

A voz dele estava ficando entrecortada assim como sua imagem.

— O quê? Tá acabando a pilha? — Jimin estava convencido de ser um sonho.

Jungkook toda hora olhava ao seu redor.

— Cara, o Taehyung já tá em outra, desiste. Não tem lugar pra você aqui. — continuou Jimin.

Sombras começaram a aparecer e Jungkook se desesperou. Puxou o braço de Jimin e tudo escureceu, voltando a clarear em seguida, estavam no mesmo lugar e lá estava Taehyung. Foi tudo muito rápido e as imagens estavam confusas, mas Jimin pôde ver que o garoto estava desesperado, havia choro de bebê ao fundo e de repente um alto barulho de tiro se fez ouvir.

Taehyung estava no chão, sangrando.

— Jungkook, o que é isso?! — Jimin se desesperou.

— Avisa pra ele! — o garoto disse, começando a desaparecer.

— Avisar o quê?! Pra quem?!

— O sr. Kim! — sua imagem já não era mais visível.

Então tudo ficou escureceu e Jimin acordou no susto, todo suado. Assustou Taehyung que estava sentado na cama, também suado. Jimin o abraçou forte e certificou-se de que não havia sangue algum ali.

— Que foi? — Taehyung perguntou.

— Nada, só um pesadelo.

O clima no café da manhã estava meio pesado, ambos falaram pouco. Jimin na verdade ficou o tempo todo mexendo no celular. Depois Taehyung foi para o trabalho e o ruivo preferiu ficar em casa, mesmo não tendo marcado de ir pra casa da Hyuna.

Taehyung ficou o dia todo pensando naquelas imagens de seu sonho, todas muito estranhas, mas com uma incrível carga sentimental. E uma coisa em especial que não tinha entendido era o fato de ter se envolvido eroticamente com Kai, já que seu bias era o Baekhyun. Não que o Kai não fosse gostoso também, porque ele é sim.

Fora isso também lutava contra a frustração de não ter conseguido um contato com Jungkook, pois nada nesse mundo o fazia deixar de pensar que o garoto tivesse algo muito importante para dizer. Iria tentar outra vez!

Quanto a Jimin… O que ele tanto pesquisava no celular era “como exorcizar uma casa”. Leu tutoriais em vários sites e tals, mas achou mais garantido chamar um exorcista profissional.

Que no caso era Sunny, a Feiticeira.

Entrou no site dela, o qual tinha um belo e místico layout, e anotou o número do telefone.

Ligou. Ela atendeu no terceiro toque.

— Sunny, a Feiticeira. Em que posso ajudar? — tinha uma voz doce.

— Então… — Jimin não acreditava mesmo que estivesse fazendo isso. — Tem um fantasma enchendo o saco aqui em casa e, tipo, eu meio que quero exorcizá-lo…

Houve uma pequena pausa.

— Quer fazer um ritual de exorcismo?

— É.

— Não seria melhor um ritual de invocação para ouvir o que ele tem a dizer? —  a feiticeira sugeriu

— Ah não, não. — Jimin prontamente disse. — Ele já tentou me matar sem invocação, imagina com invocação então…

— Hm… — a garota considerou. — Talvez não seja um espírito e sim um demônio.

— Não, é espírito mesmo. Eu até sei de quem é esse espírito idiota.

— Sabe?

— É o ex do meu namorado que morreu há alguns anos e não aceita que ele tenha outro na vida dele. Aquele cornão. — sussurrou essa última parte.

— Então o espírito não está na casa, ele acompanha seu namorado…

— Bom, sim, mas meu namorado não vai querer de jeito nenhum exorcizá-lo porque ele meio que ainda é apegado naquele ridículo, então eu vou exorcizar a casa que pelo menos aqui ele não vai poder entrar.

— Escondido do seu namorado, presumo.

— Sim. Ele tá no trabalho agora, só chega daqui umas cinco horas, será que dá pra fazer um ritual bom nesse tempo?

Houve uma pausa.

— Olha, dá sim, mas esse tipo de ritual rápido tem que ser renovado de tempos em tempos.

— Sem problema. Está disponível hoje?

— Hoje não, mas podemos agendar para a semana que vem, pode ser?

Jimin bufou.

— Eu preciso pra hoje!

— Qual o nome do senhor? Vou tentar agendar o mais breve possível.

— Park Jimin. E seja breve mesmo!

Houve uma pausa.

— Park Jimin do Brilliant Life? Namorado do Kim Taehyung? — a feiticeira estava tentando segurar um surto.

— Conhece meu canal?!

Era só o que faltava, vazar esse tipo de informação.

— Claro, eu acompanho desde a época do filme Valerius, eu amo o canal de vocês. Saudades do cabelo rosa da Hyuna. E o seu ficava melhor preto também. Mas continua lindo, claro. Vocês são demais!

Pegou no ponto fraco de Jimin.

— Eu tava pensando mesmo em pintar de preto de novo, sei lá, acho que fica mais divo.

— Eu também acho, o laranja é lindo, mas o preto é tão sexy! — agora ela estava realmente surtando.

— E pra manter laranja tem que descolorir muito, isso acaba com o cabelo.

— Mas o seu mesmo laranja sempre tá com um brilho danado.

— Isso é porque eu hidrato quase todo dia, né meu bem. Só que a barriga agora tá atrapalhando um pouco… — suspirou. — Acha que eu ganhei muito peso?

— Não, de jeito nenhum. — ela gaguejou um pouco.

Jimin ficou meio chateado.

— Então, será que você tá disponível pra exorcizar minha casa hoje? — sabia qual seria a resposta dessa vez.

— Tô sim. Me passa o endereço que chego aí em meia hora.

Sorriu, sabia que ela ia dizer isso. Ser famoso era chato às vezes, mas na maior parte do tempo não era. Pelo contrário, aliás, afinal ele havia nascido pra isso.

Passou o endereço e ficou aguardando.

“Diiiiim doooom.”

Jimin se assustou ao ver que exatos 30 minutos haviam se passado desde que terminaram a ligação. Coisa de feiticeira, né…

Abriu a porta e lá estava uma garota bonita, jovem, bem vestida, segurando uma cesta coberta por um pano branco. Ela estava boquiaberta há mais tempo do que seria necessário.

— Então… — Jimin quebrou o silêncio. — Entre.

Ela entrou. Estava meio tímida.

Jimin disse a ela que se sentasse no sofá e ficasse à vontade enquanto ele buscava chá e rosquinhas. Havia lido em algum lugar que esse tipo de lanche servido em porcelana branca com detalhes artesanais era muito elegante. E assim fizera.

Serviu Sunny e em seguida se sentou de frente para ela, que o encarava maravilhada.

— Então, — começou, — primeiramente quero deixar claro que isso vai ficar entre nós.

Ela assentiu, ainda maravilhada.

— Nem o Taehyung pode saber disso, ok?

Ela assentiu.

— Não pode haver nenhum sinal aqui de que algum ritual foi feito, certo?

— Sim.

Ele estava esperando ela criar coragem e pedir logo o que queria.

— Me dá um autógrafo? — ela finalmente pediu.

Jimin sorriu charmoso e além de escrever seu nome no caderno que ela lhe entregou, também fez um belo desenho do rosto dela com algumas flores em volta. Foi rapidinho mas ainda assim ficou bom, nosso divo também era um ótimo desenhista.

Depois de dar uma leve surtada, Sunny se voltou para o motivo de estar ali. Pegou a cesta e foi tirando de dentro dela várias velas de cores diferentes, incenso, ervas, pedras místicas, um vidrinho com uma terra preta, pétalas de flores, um óleo estranho e algumas outras coisas que Jimin desistiu de analisar.

— São os ingredientes para o nosso ritual. — explicou ao ver a cara de espanto do garoto. — Irei invocar as boas energias da natureza para purificar e proteger essa casa.

— Então você é uma feiticeira do bem?

— Sim, uso a magia branca para reverter a magia negra. Apesar de que na verdade a magia em si não tem cor, mas sim quem a pratica.

Ela quis dizer que o “branco” ou “negro” estava dentro de cada um, mas Jimin não estava ligando pra isso, desde que funcionasse.

— Vai funcionar, né?

Sunny olhou pra ele com um semblante sério.

— Sim, eu garanto. — fechou os olhos e ficou imóvel. — Sinto uma energia agressiva e má.

Agora estava ficando interessante.

— É ele! É o espírito que eu falei!

Sunny abriu os olhos, sua expressão não era das melhores.

— Jimin… — começou. — A energia que eu senti é poderosa demais e uma magia comum para repelir espíritos não vai adiantar. Vou ter que fazer um ritual de exorcismo de demônios.

O garoto arregalou os olhos.

— O que você trouxe dá pra fazer esse ritual?

— Dá sim.

— Então pode fazer.

Sunny permanecia séria.

— Vou fazer sim, mas olha... — Jimin olhou. — Isso significa que há mais que um espírito aqui, há demônios também. E provavelmente eles estão aqui porque foram chamados.

— Não, ninguém aqui chamou demônio nenhum.

Sunny assentiu e se levantou.

— Irei seguir a energia maléfica até encontrar a fonte. — disse.

— Ok.

De olhos fechados, a garota foi andando lentamente, com Jimin atrás, até chegar no lugar de onde vinha a energia.

— Ah, sério? — Jimin estava incrédulo. — Isso é bem clichê! — disse ao constatar que estavam no porão.

— Pois é, é daqui que vem a energia, então é aqui que irei começar o ritual. — andou até o centro, onde na noite passada tinha estado Taehyung proferindo “apparet”. Nenhum dos dois sabia disso, claro.

A feiticeira colocou as velas coloridas em todos os cantos, junto com as pedras místicas e as pétalas de flores. Desenhou um círculo com um pentagrama usando a terra do vidrinho e derramou no centro um pouco do óleo. Acendeu ali uma vela branca e grossa, colocou um colar com uma pedra azul no pescoço e molhou o dedo no óleo, passando-o na testa. Posicionou-se bem ali no centro e disse a Jimin que se concentrasse, puxando-o para perto dela.

Ambos fecharam os olhos e Sunny proferiu as seguintes palavras:

“Mali spiritus
Et ad domum hanc
Sub potestate naturae
Hic qui pax regnet
Expulsi sunt omnia
Utrumque est”

Jimin sentiu ventos gelados se debaterem em sua pele, ouviu barulhos estranhos e não abriu os olhos de jeito nenhum. Começou a ter arrepios e em sua mente materializou-se a imagem de Jungkook, que gritava porém sua voz não passava de um sussurro.

— O fim dele está chegando… assassinado… vingança…

— Sai daqui! — Jimin reuniu todas as suas forças para dar esse grito mental.

Uma força invisível puxava o espírito do garoto, que desapareceu.

— Jimin… — Sunny o cutucou. — Você está bem?

Ele não sabia se estava, mas assentiu.

— O ritual está feito, agora vou purificar a casa.

Dizendo isso a garota foi andando com o incenso para todo os cômodos, fazendo uma fina barreira com terra na entrada, acendendo velas, colocando ervas e pétalas de flores, além de proferir as palavras anteriores.

— Prontinho. — disse ao se sentar no sofá exausta após ter limpado tudo. — Agora a casa está protegida contra tudo que não for humano, seu corpo também está protegido, e sempre que você estiver perto do Taehyung o corpo dele também estará protegido.

— Ótimo! — Jimin exclamou.

Sunny, no entanto, parecia intrigada.

— Jimin, eu senti um sentimento de angústia enquanto fazia o ritual.

— É cansativo mesmo…

— Não. — a garota continuou. — Não era um sentimento meu. A energia maligna estava contendo uma energia benéfica, e o mal entrou aqui junto com o bem, antes de serem chamados.

— Cara, ninguém chamou nenhum mal não.

— Alguém fez um chamamento sim, e isso abriu as portas para uma legião de…

— Vem. — Jimin levantou-se. — Eu te acompanho até a porta.

Ao se despedirem, novamente o ruivo pediu para que isso ficasse entre eles e, antes de ir embora, Sunny disse:

— Jimin, esse ritual só protege contra seres não humanos.

— Ok, contra humanos existem alarmes e afins. Estou tranquilo.

— E tem que ser renovado a cada três luas cheias.

— Certo, marca aí na sua agenda, toda vez que for hora de renovar você me liga, ok?

— Ok.

— Tchauzinho.

Esse foi realmente um dia estranho, e Jimin não tardou a entrar na banheira, que era sem dúvida seu melhor terapeuta.

— Ah… agora vamos ficar em paz… — repetiu a si mesmo, alegremente.

Quando Taehyung chegou em casa encontrou o Jimin mais carinhoso do mundo e isso o fez esquecer seu sinistro sonho. À noite, já na cama, os dois ficaram abraçadinhos e o bebê chutou. Então a atenção se voltou para ele.

— Já imaginou se nosso filho for hétero? — disse Taehyung.

Jimin riu.

— Ele não vai ser hétero.

— Você não sabe.

— Eu sei sim, ele vai ser bem educado.

Taehyung riu.

— Isso não tem nada a ver com educação, você tá sendo preconceituoso…

— Eu não tenho preconceito contra héteros, até tenho amigos que são. A Hyuna mesmo é muito hétero.

— Então qual o problema se nosso filho também for?

— Nenhum, só não quero que seja.

Taehyung acariciou o barrigão do namorado.

— Vai amá-lo mesmo se ele for hétero, né?

Jimin ficou em silêncio por algum tempo.

— Vou, claro. — riu. — Mas ele vai ter que fazer terapia pra saber se é mesmo hétero… — acrescentou, fazendo Taehyung rir.

Logo adormeceram.

Os dias se passaram tranquilamente. Taehyung tentou mais umas três vezes invocar o Jungkook, mas sequer as velas foram apagadas por algum vento misterioso. Acabou desistindo, pensando que realmente tudo não passara de imaginação sua.

Mal sabia ele que a proteção feita por Sunny seguia firme e forte...


Notas Finais


Palavras proferidas por Taehyung:
"Aquele que há sido amado
Aquele que há partido
Eu o invoco à minha presença
Venha a mim
Em nome de deus
Que há de o permitir
Apareça!"
~x~
Palavras proferidas por Sunny:
"Espíritos do mal
Eu vos expulso deste lar
Sob a autoridade da natureza
Que a paz reine aqui
Expulso está tudo que
Não for humano."


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