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História Butterfly - Capitulo Único


Escrita por: Cafeexpresso

Notas do Autor


Então to com muito sono, e isso foi meio que uma ideia que me surgiu de algo que eu já havia pensado, e eu quis por em palavras e postar aqui, e se eu não postar agora, provavelmente não vou ter mais coragem pra fazer isso depois.
Peguei a capa da fic no google, e ela muito linda (espero que ela continue no mesmo formato depois de postada)
Me desculpem os erros desde de já

Capítulo 1 - Capitulo Único


 

 

“Se eu soltar a sua mão, você irá voar e quebrar

Estou com medo medo medo disso”

 

O sorriso que antes sempre fazia o rosto do garoto iluminar-se, agora lhe dava as costas. Ele sabia, que a presença leve que aquela garota transmitia, não iria mais o acompanhar. Era engraçado imaginar como ele parecia traga-la como se fosse um vício, uma droga alucinógena que fazia parecer que toda escuridão na qual pertencia se desmanchasse em luz quando os fios dourados simplesmente soltavam-se do coque enquanto ela rodopiava mais uma vez no meio daquele salão opaco.

Era sempre assim, todos os dias quando a acompanhava com os seus dedos ágeis no piano velho daquele salão, ficava admirado com tamanha beleza. Sempre imaginava chegar no local e se deparar com ele vazio, porque aquela garota, deveria ser algum ser fantasioso de um dos seus sonhos mais bonitos. Mas ela sempre estava lá, estampando o sorriso que sempre o deixava mais aquecido.

Para o garoto, o importante é que ela sorrisse para si, segurasse sua mão, e que permanecesse ao seu lado, porém de alguma forma, agora, ele não conseguia alcança-la. Talvez tal sentimento fosse proeminente do primeiro bater de asas que a sua borboleta havia dado.

“É como uma brisa que gentilmente me acaricia

É como uma poeira que gentilmente se desvia

Você está lá, mas por algum motivo eu não consigo te alcançar

Pare”

 

A garota que levava graça a vida do menino pálido naquele salão, percebeu que não era quebrável como tantas vezes era lhe dito, que as palavras tinham sim que sair da sua boca, que ela deveria agir como quisesse, e que aquele dito amor que lhe privava a vida não a fazia bem e o mais assustador de tudo, percebeu também que já não o queria, e as noites não dormidas vieram junto com esses pensamentos, trazendo-a a  consciência das lindas asas que tinha, e do efeito que elas causavam, e que o apelido que o garoto com olhos preguiçosos havia lhe dado, era mais do que certo para ela.

Então como um passe de mágica, os seus pés não tocavam mais o chão, as teclas do piano não eram mais ouvidas, e as palavras daquele que era o único com quem conversava silenciaram. Fazendo-a finalmente aproveitar o que lhe havia sido privado.

               

“Não importa se eu cair do céu

Estas asas foram feitas para voar”


Notas Finais


Caso alguém não tenham entendido um pouco direito, me avisem.


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