Ando-me distanciado da razão,
E me aproximando da solidão.
Vejo que não me identifico com a humanidade
Eu com a minha reles idade
Não sinto mais compaixão;
Amor; Paixão;
Ou dor;
Apenas existe a razão
Logo, já não sei mais o que é um humano
Não vejo mais nada que me aproxime dele
Todos os dias me ponho em panos
E forço um sorriso de palhaço para eles
É triste ser o palhaço
Mas apenas me resta esse quadro...
Com meu sorriso e máscara de aço
Ando por eles, macacos Irracionais, porém em sua brutalidade
Estupidez e irracionalidade
Encontram eles felicidade...
Nem amor sinto em meu peito
Por ti, amada, apenas tenho respeito
Mas logo o não o terei mais
Por ver em ti, o que não serei jamais...
Em rimas pobres e subnutridas de literatura
Tendo escrever minha amargura
Que sinto em mente e coração
Por não existir mais
Nenhuma emoção...
Por ti não sinto mais nada
És boneca de porcelana
Que com um leve toque
Consigo eu, quebrar...
O fogo que existia em meu peito
Já se apagou com a frieza da morte
Nem meu amor por ti
Conseguiu o resguardar
Agora, que nada mais sinto
Vejo que minha vida é um desperdício
Gasto espaço neste mundo
Habitado por estúpidos
Já sinto a morte chegar,
Pois a frieza em meus lábios avisa
É seu beijo...
Que anuncia o seu chegar
Ouço seu leve andar
E o toque em meu corpo,
Faz-me arrepiar
E logo a peço, apenas um abraço...
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