História Caminhos cruzados - Família Haruno

*Caminhos cruzados- Família Haruno-

O dia já raiava na cidade de konoha, em uma simples casa morava Sakura Haruno, uma jovem de 23 anos de idade, cabelos rosados e olhos verdes como esmeraldas que destacava em sua pele clara.

A mesma abriu seus olhos quando os fechos da luz já adentrava em seu quarto, suspirou e levantou da sua cama e caminhou calmamente até o banheiro onde fez suas necessidades e tomou um rápido banho. Saiu enrolada na toalha e voltou para o seu quarto, vestiu suas roupas íntimas e usou uma calça jeans clara e uma regata, colocou um cachecol em seu pescoço, prendeu seu cabelo em coque frouxo e por último passou seu perfume.

A mesma sorriu com o resultado e foi até o quarto ao lado e sorriu ao ver seu pequeno filho jogado na cama. Akira Haruno tem quatro anos de idade, pele branca, olhos verdes e cabelos ruivos, a mesma se aproximou da cama do garotinho e passou a distribuir beijos pela bochecha do pequeno até que ele acordasse

- Bom dia, preguicinha - Sakura riu da careta que seu filho fez e tirou o edredom do seu corpo- levanta Akira. Já está na hora de se arrumar para ir pra escolhinha.

- Não quero ir mamãe - o pequeno fez bico o que fez Sakura rir e pegar o garotinho no colo indo para o banheiro com ele

- O senhor fala isso agora, mas quando chega na escola esquece que tem mãe e não quer vim embora - Sakura respondeu calmamente enquanto tirava a roupa do pequeno, Haruno

- papai vai vim me ver hoje? - Akira perguntou e logo se estriteceu já sabendo da resposta

- Não sei querido, mas quem precisa do papai quando se tem a super mamãe? - O coração de Sakura apertou ao ver os olhos triste do seu filho - Mas vamos logo para esse banho, mamãe vai preparar panquecas para você comer

Os olhos do pequeno brilharam, e rapidamente ele já tinha tirado sua roupa e já se encontrava dentro do box esperando com que sua mãe lhe desse logo o banho

(...)

Sakura colocava Akira em sua cadeirinha no banco de trás do carro, e verificou seu cinto de segurança.

- Você vai trabalhar hoje, mamãe?

- Vou sim, querido - a rosada respondeu assim que entrou no carro- Você vai ficar com sua tia Hina, tudo bem?

- Tudo sim mamãe, tio Naruto as vezes vai la fazer companhia pra gente. Tia Hinata fica toda vermelhinha- Sakura riu da infantilidade do seu filho e acelerou o carro indo em direção a escola do seu pequeno que não era muito longe dali, depois de cinco minutos em silêncio só ouvindo a musica do rádio Sakura estacionou o carro na frente do prédio onde o pequeno estudava.

Ela desceu do carro e tirou Akira de dentro pegando sua mochila, ja no portão, Sakura encontrou sua amiga e professora do seu filho

- Tia Hina, tia Hina - Akira saiu correndo e foi abraçar a morena de olhos perolados

- Oi meu amor- Hinata sorriu e se abaixou para abraçar a criança- Bom dia, Saky

- Bom dia, Hina - a mesma deu um beijo na bochecha da amiga e abaixou ficando um pouco maior que o filho- Querido, já estou indo tá bom? Te amo e comporte-se

- Tá bom, mamãe - Akira rodeo seus pequenos braços envolta do pescoço de Sakura e deu um beijo em sua testa- Se cuida

- Hina, cuida bem do meu anjo

- Pode deixar, agora vai trabalhar - a rosada sorriu e saiu dali colocando seus óculos, a mesma adentrou no seu carro e saiu dali indo para o seu trabalho.

(...)

Não era o melhor serviço do mundo, mas tinha suas recompensas, Sakura trabalhava em um restaurante como gerente e as vezes quando estava muito movimentando ela ajudava as demais garçonetes.

Sakura estava fazendo faculdade de medicina quando engravidou de Akira. Foi o erro que ela amou, o único erro foi ter errado na escolha do pai da criança, Sasori Akasuna. Um tópico riquinho que cursava direito, pelo visto ele tinha esquecido que tinha um filho, a única coisa que ele fazia era mandar um cheque com o valor da pensão.

A rosada suspirou derrotada e estacionou seu carro em uma das vagas e saiu do seu automóvel com sua bolsa no lado, ativou o alarme do seu carro e se pôs a andar em direção ao restaurante.

Peaceful East (Oriente pacífico) um restaurante calmo frequentado por todas as classes sociais, um lugar com boa reputação e excelente atendimento, clima ambiente e uma boa música. Sakura adentrou no ressinto vendo que o mesmo estava parado, só alguns adolescente escândalos comendo um lanche antes de ir pra escola, e CEO's tomando seus cafés antes de ir para seus edifícios.

A rosada comprimentou as pessoas que passavam por ela e foi para uma sala separada para guardar suas coisas, antes de ir verificou como as vendas estavam indo e sorriu tendo um orçamento positivo.

(...)

Já se passavam das onze horas e o restaurante já estava cheio, a rosada como sempre com um sorriso no rosto foi atender as mesas.

- Bom dia, posso anotar seus pedidos? - Sakura perguntou educadamente para os adolescentes que estavam na mesa

- Você vem junto com o pedido? - a rosada sorriu com a fala de um dos adolescentes com hormônio a flor da pele, e como resposta o jovem ganhou um tapa na nuca de um amigo

- Desculpa meu amigo, senhorita. Ele não tomou seu remédio hoje - o garoto se desculpou- Tem como trazer uma porção de fritas com coca cola?

- Claro, nada como um lanche saudável para começar bem a tarde - a rosada riu lembrando da sua época de adolescência, sempre comia besteira junto com Naruto, Hinata e Sasuke, seu amigo que não via desde quando ela tinha 17 anos - Daqui a pouco alguma das garçonetes ira trazer seus lanches, obrigada e se comportem rapazes

Os demais acentiram e a rosada voltou para o seu trabalho anotando vários pedidos de outras mesas e como sempre recebendo cantadas de homens mais velhos e mais novos que ela.

(...)

O tão esperado fim de tarde começava, Sakura trocava de turno as 15:45 e poderia ir embora. Só que dessa vez ela decidiu passar na casa de uma certa pessoa.

Precisava tirar tudo que estava preso em sua garganta, não aguentava mais ver o sorriso triste de Akira toda vez que falava que o imprestável do pai não ia vê-lo

Sakura tinha feito de tudo, foi paciente, esperou de bom grato para que Sasori procura-se o filho. Mas era raro o momento que isso acontecia e já que ele não ia por bem. Ele iria por mal.

Sakura parou seu carro em frente à mansão Akasuna e saiu alarmando seu carro, a mesma caminhou a passos duros até a porta e tocou a campanhia diversas vezes até a porta ser aberta por uma empregada.

- Boa tarde o que deseja? - uma mulher que deveria ter 37 anos perguntou a Sakura

- Boa tarde, Sasori está?

- Está na piscina com alguns amigos, vou chama-lo para a senhorita

- Não precisa, eu sou de casa - a Haruno entrou enfurecida até a casa do Akasuna e foi direto para o fundo da casa onde ficava a área de lazer com piscina e área de churrasco.

A rosada viu o Akasuna parado perto da piscina acompanhado de uma morena de olhos claros, a mesma sorriu balançando a cabeça tentando entender o que tinha na cabeça no momento que se envolveu com alguém tão mesquinho e inútil como Sasori.

Sakura caminhou a passos pesados até o ruivo e parou enfrente ao mesmo que engoliu em seco ao ver a ex namorada ali.

- Já melhorou, Sasori? Ontem mesmo eu te liguei e você disse que estava no hospital - a Haruno fuzilava o ser na sua frente que ficou estático ao ver a rosada ali, a mesma nem ligou para os convidados de Sasori que tinha parado pra ver quem era a mulher que tinha chegado ali

- Sakura, eu posso explicar.

- Explicar? Dia dos pais, aniversário, natal, ano novo, o primeiro dia na escolhinha, os primeiros passos, primeiras palavras. Você simplesmente perdeu tudo, Sasori. Meu Deus como eu pude me envolver como um moleque igual a você? você é um irresponsável, sem noção. O Akira todo dia pergunta onde está o imbecil do pai, tudo dia o seu filho espera ansioso a porta abri e você entrar por ela para leva-lo para passear. Você sabe o que é olhar para a expressão triste do seu filho ao dizer o pai dele não irá poder ir porque está passando mal, está estudando. Quando na verdade a merda que é o pai dele está gastando todo o dinheiro em festa, com vagabundas, enchendo a cara de bebidas cara é importada, pagando de fodão para os amigos e parar as putas que come. Enquanto o filho de quatro anos, de QUATRO anos está sofrendo pela ausência do pai.

- Sakura! Não é bem assim, você está sendo injusta comigo. Eu mando o dinheiro dele todo mês - a rosada passou a mão em seus cabelos quando na verdade a única vontade que ela tinha era de passar à mão na cara do Akasuna para deixar a marca dos seus cincos dedos nele.

- Você só manda dinheiro para o Akira porque a sua mãe lembra que você tem um filho, você é inútil ate nisso. Papel de pai não é mandar um cheque todo mês e dizer que é pai, pai é aquele que cuida, que protege, que ama... E você Sasori está longe disso.

- Você não tem o direito de falar assim comigo, Sakura- o mesmo segurou o braço de Sakura com força, a mesma bradou irritada empurrado o Akasuna para longe dela.

- Eu já falei o que tinha que falar, não ouse tocar suas mãos em mim, boa festa com seus amigos e putas e espero que um dia você entenda que é ter um filho e não seja muito tarde para correr atrás dele.

Sakura saiu dali sem da espaço para Sasori falar mais nada. Os amigos de Sasori estavam com os olhos no ruivo que parecia que ia explodir ao qual quer momento.

A rosada saiu da casa do ruivo e foi direto para seu carro, queria sair logo dali se não ia mandar alguém ir se foder e a Haruno não queria baixar o nível a esse ponto.

As lágrimas de raiva insistiam em cair na face pálida da Haruno, era sempre assim. Todo dia que via Sasori uma discussão era iniciada. Sakura parou seu carro enfrente ao apartamento de Hinata e saiu indo para o elevador. Tratou de enxugar suas lágrimas, não queria que seu filho à visse no estado que estava.

A rosada suspirou quando chegou enfrente ao prédio da amiga e bateu na porta, que foi aberta rapidamente por Hinata, que estranhou a face pálida e olhos vermelhos da amiga.

- Saky, o que foi? - Hinata perguntou preocupada com amiga, que ao lembrar o rosto de Sasori começou a chorar de novo- O Akira está lá em cima no quarto brincando com a Hanabi

- Hina, porque eu escolhi um idiota como Sasori como namorado? Aquele imbecil

- Calma Saky - a morena abraçou a amiga que retribuiu no mesmo estante- onde você viu o Sasori?

- Eu fui na casa dele... Três meses Hinata, faz três meses que aquele imbecil esqueceu de ir ver o Akira, a única coisa que ele faz é mandar um cheque para não ir pra cadeia.

- Ele é um imbecil, Saky. Ele não sabe o que está perdendo, o Akira é um menino de ouro e você mais ainda, qualquer um queria ter a sorte de ter Sakura Haruno como esposa e Akira como filho

Hinata comentou fazendo Sakura rir, a morena afastou um pouco da amiga e limpou suas lágrimas

- Vem, vamos tomar alguma coisa, aliás vou receber visita de uma pessoa que você vai adorar

- Quem? - a Haruno perguntou curiosa fazendo Hinata balançar o dedo enfrente ao seu corpo

- Segredo, agora vamos, vou lhe dá um vestido para a senhorita usar e você vai levar seu rosto

Sakura sorriu com a reação mandona da sua melhor amiga e subiram para o quarto da amiga juntas.

- Então quer dizer que Naruto anda te fazendo umas visitas?- Sakura perguntou deixando a morena totalmente corada

- Akira, aquele fofoqueirinho - a morena suspirou- Naruto é meu melhor amigo da vida, e Toneri não pode nem sonhar que o loiro está vindo me visitar

- Ainda não sei o porquê você esta com esse cara - Sakura fez uma pause sentando na cama- Toneri mudou até demais, ficou possessivo, ciumento, grosso (...) Não sei como você anda suportando ele

- Nem eu, amiga. Eu juro que eu não entendo, eu não faço nada que atrapalhe nosso relacionamento, mas mesmo assim ele insiste em insinuar coisas, esse relacionamento está por um fio - Hinata falou triste, mas logo se animou.- Vamos lá pra sala, nossos convidados está quase chegando

Hinata não deu tempo da amiga falar e já saiu puxando ela escada a baixo

(...)

Sakura estava sentada em cima da bancada da cozinha observando a amiga acabar de arrumar a mesma cheia de guloseimas

- Também vou querer ser tratada assim quando vinhe pra cá - Sakura disse emburrada fazendo a amiga rir

- Para de show, Saky. Além do mais quando você ver a nossa visita vai me perguntar porque não fiz mais coisas

Hinata falou em um tom misterioso fazendo Sakura rir, as duas ficaram mais uns segundos no ambiente até que a campanhia foi tocada, as duas se entreolharam e juntas saíram correndo para sala como se fosse duas crianças.

(...)