História Caminhos cruzados ( Versão Lutteo) - Eu sempre vou estar

Ruggero : Acho muito lindo, você me achar tão poderoso assim.

Ambar : Você já me destruiu uma vez, não vou deixar que faça novamente.

Ruggero : De novo com esse assunto ?

Ambar : Não finja que a culpa não é sua. - Nunca tinha visto a Ambar com tanta raiva. - Você só sabe destruir, não faz nada de bom nunca.

Ruggero : Acho que o Matteo não concorda com você irmãzinha. Afinal me trouxe aqui pra ajudar a encontrar o Simon.

Os olhos da Ambar, passaram no por mim e focaram no Matteo. Ela parecia confusa.

Matteo : Ambar você sabe que.. - Ela fez um sinal para que ele para-se de falar.

Ambar : Eu confio em você Matteo. - Suspirou - Se é isso que você quer, se ele no mínino puder ajudar isso já me deixa contente.

Desta vez foi eu que falei.

Luna : Obrigada Ambar.

Ambar : Eu faria qualquer coisa pra achar ele. Mesmo que para isso o Leon tenha que estar aqui.

( ... )

Assim que chegamos na frente da minha casa, senti meu estômago revirar. Eu não tinha ido lá desdo desaparecimento do Simon, voltar lá me causava arrepios.

Minhas pernas queriam sair correndo, mas seu cérebro parecia não mandar ordem alguma para que isso acontecesse.

Matteo : Vai ficar tudo bem. - colocou a mão no meu ombro.

Luna : Obrigado por estar aqui comigo. - Sorri de leve

Matteo : Eu sempre vou estar. - Ele pegou minha mão, de uma maneira tão sutil que talvez se não fosse o Matteo a segurando eu nem notaria.

Então entramos na casa, o primeiro foi o Ruggero. Deva para notar a indiferença em seus olhos, Logo atrás a Ambar, então eu e Matteo entramos.

Ficamos todos parados na sala esperando que o Ruggero nós mandasse fazer alguma coisa.

Ruggero : Antes de qualquer coisa, preciso saber se alguém veio nessa casa após o desaparecimento do Simon.

Pra minha surpresa, Ambar levantou a mão.

Ambar : Eu vim. - Seus olhos se encheram de água. - Não encostei em nada, apenas.. Apenas limpei o sangue.

Meus olhos varreram a casa, e realmente não tinha sangue em lugar nenhum. Diferente da última vez que mim até aqui.

Ruggero : Ótimo. - Revirou os olhos. - Vamos procurar pistas, qualquer coisa pode ser usada a nosso favor. Prestam atenção nós detalhes.

Então todos nós espalhamos, e começamos a nossa caça ao tesouro macabra.

Eu fui direto para o quarto do Simon, comecei a lembrar das nossas risadas, nossos momentos bons juntos. E pela primeira vez em duas semanas não senti vontade de chorar, sim de sorrir.

Fui até uma gaveta, se sua cômodo. Comecei a procurar algumas pistas mas não encontrei nada, eu estava quase fechando a gaveta. Quando percebo um fundo falso, na mesma hora arranquei o fundo e encontrei uma caixinha feita de madeira.

Fui até a cama, sentei e coloquei a caixinha no meu colo, aquilo só poderia ser importante. Tomei coragem e abri a caixinha.