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História Caminhos do Amor (Romance Lésbico) - Jacuzzi


Escrita por: bcosta03

Notas do Autor


Hey Amibetes,

Voltei com mais um capítulo!

Boa leitura :)

Capítulo 42 - Jacuzzi


POV AMY

            Nós estávamos na enorme banheira de hidromassagem. A água morna com pouca espuma e um incenso delicioso de flores acesso em cima da pia de mármore branco deixava o ambiente extremamente aconchegante. Minhas costas repousavam na curva da jacuzzi redonda e uma leve pressão se fazia em minha lombar, vinda do jato que saía e movimentava a água em torno dos nossos corpos.

Isabel estava aconchegada em mim. Sua pele nua e branca escorregava facilmente por entre minhas mãos embaixo d’água. Suas costas repousavam em meu peito de forma que meus seios se pressionavam na parte posterior de seu tórax. Minhas pernas dobravam-se na cintura de Isabel, enlaçando-a, enquanto as delas estavam esticadas no chão da jacuzzi. Meus braços envolviam sua cintura, logo abaixo da linha de seus seios e os braços dela repousavam sobre os meus. Seus dedos traçavam contornos irregulares por minha pele, espalhando delicadamente a espuma branca e suave da água por ela. A cada toque de seu dedo, minha nuca eriçava e eu tinha vontade de virá-la com força e toma-la em meus braços devorando-a mais uma vez. No entanto, apenas procurei ignorar ao máximo esse pensamento enquanto me deixava curtir algo novo, de estar nos braços de alguém dessa forma. Tão entregue e tão exposta como eu estava para Isabel.

Os cabelos loiros de Isabel estavam presos em um coque, mas algumas pontas de seus cachos repousavam na água e grudavam em sua nuca, deixando-a ainda mais sexy. Sua pele tinha um cheiro cítrico e ao mesmo tempo suave que eu amava. Levei meus lábios até seu pescoço molhado e comecei a depositar beijos macios em sua nuca saboreando sua pele. Senti Isabel se arrepiando por de baixo d’água enquanto ela soltou o ar, suspirando pesadamente. Girando o rosto para mim Isabel sorriu timidamente. Suas bochechas naquele tom rosado que me fascinava. Fitei seus olhos mais verdes que nunca e em seguida encarei seus lábios rosados e levemente inchados, provavelmente pelos beijos intensos que tínhamos trocado instantes atrás.

Sem controlar a vontade que me consumiu levei meus lábios até os dela. Trocamos um selinho longo, que logo se estendeu para vários outros. Nós sorrimos entre um beijo e outro, completamente perdidas e inertes aquele mundo só nosso. Apertei ainda mais Isabel contra mim e comecei a dar vários beijos em seu maxilar descendo até seu pescoço e ombro. Ela ria dengosa com meu gesto. Sua pele arrepiando cada vez que meus selinhos chegavam perto de sua nuca.

- Posso te fazer uma pergunta? Indagou-me enquanto eu ainda a beijava.

- Uh-run.... Murmurei sem parar o que eu estava fazendo. Ela riu.

- Sou sua primeira mulher? Quero dizer, em tudo?

Elevei meu rosto e arqueei uma das minhas sobrancelhas. Era algo automático para mim sempre que eu me surpreendia com algo ou ficava intrigada. Isabel virou apenas o rosto de lado, de modo que nossos olhos se encontraram. Eu a fitei intensamente e ela corou outra vez.

- Além de linda é curiosa? Sorri com o canto dos lábios, mas Isabel corou ainda mais. Eu quis brincar com ela, mas pareceu ter o efeito contrário. Ela abaixou a cabeça de repente desviando do meu olhar.

- Desculpe, não quis ser invasiva demais. Falou mais baixo, quase constrangida.

Toda vontade que eu tinha de tentar manter aquela posição confortável e relativamente romântica em que estávamos foi por água abaixo. Desfiz o entrelaçar de minhas pernas em sua cintura e num movimento rápido impulsionei Isabel pela cintura fazendo-a girar na jacuzzi. Ela deu um gritinho assustado e eu ri divertida da expressão que ela fez, me olhando com dois olhos arregalados quando ela percebeu que agora estava de frente pra mim. Suas pernas passavam por minha cintura, uma de cada lado enquanto ela se ajeitava sentando em minhas coxas. Isabel dobrou levemente as pernas atrás de minhas costas e seus braços envolveram meu pescoço enquanto eu envolvi sua cintura.

- Louca! Ela bateu levemente em meu ombro sorrindo sem jeito e beijei seu queixo.

- A culpa é toda sua... Sou inocente!

- Minha? O que eu fiz?

- Ficou tímida e incrivelmente sexy! Você sabe que eu tô me segurando há muito tempo pra não te sentar em cima de mim e continuar sendo bem... romântica, mas você não ajuda nem um pouco me olhando com as bochechas coradas!

Nem preciso dizer que Isabel abaixou os olhos, com as maças do rosto em tom de rosa claro e os cachos soltos calados em suas bochechas. Ela riu e mordeu o canto do lábio, como se evitasse me encarar. Meu corpo já estava em chamas. Ela conseguia tirar todo meu controle apenas sendo fofa.

- Então você gosta muito quando eu coro?

Assenti positivamente fitando seus lábios. Minhas mãos escorregavam ansiosas subindo por sua coluna e descendo até sua bunda apertando-a de leve.

- Eu tenho vontade de te fazer corar de outra forma toda vez que você fica tímida... Minha voz soou mais rouca que o normal, já refletindo o desejo que subia por meu ventre, quando sussurrei em seu ouvido.

Os olhos verdes de Isabel tinham tons escuros e eu sabia que minhas palavras tinham mexido com ela. Ela fitou meus lábios por um tempo longo e eu os entreabri propositalmente para provocá-la. Vi quando ela mordeu de leve a ponta de seu lábio e seu quadril se moveu mais pra frente encaixando-se acima do meu sexo. Minha respiração pesou quando eu senti a pressão de seu corpo na minha virilha.

- Amy não fala assim... Ela sussurrou enquanto seus dedos traçavam a linha de minha clavícula.

- Assim como? Suguei seu queixo e ela fechou os olhos, soltando o ar em um suspiro.

- Desse jeito safado... com essa voz meio rouca.

- E por que não? Minha língua desceu pela curva do seu pescoço e beijei ali com mais intensidade.

- Porque eu fico louca quando você faz isso... Ela confessou jogando a cabeça levemente para trás.

- Fica é?

- Uh-run! Isabel murmurou com um gemido baixo quando eu apalpei seus seios e apertei seus bicos – Porra, Amy! Não faz is-so! Gemeu.

- Tarde demais... Eu já estou com muita vontade de te comer de novo... – Sussurrei em seu ouvido enquanto o mordia e ela cravou as unhas nos meus ombros me puxando para ela. – Aqui e agora!

Isabel afastou o corpo e me olhou apenas um segundo. Sua expressão era puro desejo. Seus olhos ficavam escuros e as bochechas rosadas. Está aí uma coisa que eu amava em Isabel. Além de ela ruborizar mais do que qualquer pessoa extremamente tímida havia diferentes tons de rosa que tomavam suas bochechas. Um para cada ocasião. Não tive tempo de apreciar o rubor de desejo em seu rosto porque ela tomou minha boca na sua de forma extremamente faminta. Sua língua invadiu a minha com paixão e gemi quando senti a língua quente e macia dela deslizar sobre a minha. Minhas mãos seguraram as nádegas de Isabel e a impulsionaram mais para frente de forma que sua virilha estava exatamente em cima da minha. Inclinei meu corpo um pouco para trás para que o encaixe fosse perfeito. E foi. Nós duas gememos com o atrito de nossos sexos já molhados embaixo da agua morna.

Minhas mãos apertavam os seios de Isabel enquanto minha boca devorava seu pescoço. Seu cheiro era incrivelmente viciante e o gosto que ela tinha era maravilhoso, quase alucinante. Desci meus beijos por seu tórax e sem fazer nenhum charme abocanhei seu seio em minha boca. Seu bico estava quentinho pela temperatura da água e extremamente rígido. Meu desejo era tão forte que eu não queria ser delicada e pela forma como Isabel começou a movimentar seu sexo sobre o meu, era tudo que ela menos queria também.

- Me come Amy...

Ela gemeu e em resposta penetrei-a com dois dedos, que escorregaram maravilhosamente pela sua vagina encharcada. A loira jogou o corpo para trás arfando de desejo e precisei segurá-la firme com meu outro braço em torno de sua cintura para que ela não caísse. Puxei-a para perto, forçando seu quadril para baixo e ela imediatamente começou a cavalgar em meus dedos. Meus lábios continuavam sugando seus seios, cada vez mais forte e rápido enquanto ela puxava meus cabelos e gemia em meu ouvido.

No banheiro apenas o barulho da água, nossos gemidos e as estocadas fortes que eu dava em sua vagina. O balançar do sexo de Isabel em cima do meu era tão enlouquecedor e misturava-se a sensação de sentir meus dedos deslizando em seu interior úmido e quente, que não demorou muito até que o prazer fosse tão grande que apenas isso me faria gozar.

- Você me enlouquece... Sussurrei com a voz totalmente rouca, perdida nos movimentos do cavalgar de Isabel, cada vez mais rápidos e fortes.

Ela não disse nada. Apenas me olhou com o rosto corado de desejo e me puxou para um beijo apaixonado enquanto cavalgava em meus dedos. Seus gemidos começaram a ficar mais altos e eu sabia que ela ia gozar quando senti os músculos de seu sexo se contrair em meus dedos. A sensação inebriante de saber que eu podia dar esse prazer a ela e a visão de seu rosto e corpo fez com que todas as minhas células explodissem em prazer. Arqueei minha cabeça para trás e gemi junto com Isabel. Minha visão escureceu quando alcancei um orgasmo extremamente forte. Meu corpo todo estava em êxtase. Meu coração batia acelerado e minha respiração falhada. Eu segurava Isabel pela cintura envolvendo-a em meu braço, sustentando seu corpo que estava jogado para trás e amolecido em fraqueza. Ficamos respirando ofegantes, puxando todo ar que era possível.

Depois de um tempo Isabel jogou o corpo para frente e me abraçou. Seus braços caíram em volta do meu pescoço e sua cabeça deitou em meu ombro. Ela estava exausta. Nós estávamos há horas fazendo amor naquela suíte de todas as formas. Ora com mais paixão e ora com mais calma. Ainda assim ela era um vício e a sensação que eu tinha é que não importa quantas vezes mais nós fizéssemos amor, o desejo que eu tinha por ela era quase impossível de acalmar. Bastava um olhar, uma mordida no lábio ou uma carinha de acanhada que ela fazia para que meu corpo fervesse em resposta. Abracei sua cintura fina com força, sentindo o calor do seu corpo contra o meu. Isabel fazia movimentos aleatórios nas minhas costas com a ponta das unhas e eu sentia arrepios subindo e descendo por minha espinha. Beijei seu ombro e depois seu pescoço.

- Sim. Eu disse quebrando o silêncio.

Isabel levantou o rosto e me encarou com uma expressão curiosa. Seu rosto agora tinha um rubor mais claro, indicando que ela estava ainda se recuperando do último orgasmo. Beijei-a num selinho delicado e ela sorriu. Seus olhos agora tinha um tom claro e calmo, não mais de desejo, mas de relaxamento.

- Sim o que? Perguntou-me curiosa.

- Você é a primeira mulher com quem eu durmo.

Ela arqueou uma das sobrancelhas e colocou meu cabelo delicadamente atrás da orelha. Um sorriso singelo brotou em seu rosto, mas vi que ela o conteve.

- Sou mesmo?

Balancei a cabeça confirmando e beijando-a delicadamente mais uma vez. Era incrível como a textura dos lábios dela me deixava com vontade de beijá-la o tempo todo.

- Isso não é muito bom... Ela disse passando o dedo na minha sobrancelha e fechei os olhos com o toque.

- Porque não?

- Porque você pode querer experimentar outras loiras para ter certeza se eu sou a melhor opção...

Gargalhei diante da sua voz baixa e ligeiramente insegura. Abri meus olhos e ela estava rosada, mas agora era sua timidez excessiva a responsável por aquele tom.

- Aposto que nenhuma delas vão corar como você... E eu adoro isso em você. Sabia?

Isabel balançou a cabeça em negativa, rindo e mordendo a boca, encabulada.

- Mas eu gosto. Adoro os tons rosados que a sua bochecha tem. E ninguém mais vai me dar isso.

- Como pode ter certeza Senhorita Collins?

- Eu nunca estou errada Senhorita Aguillar.

- Nunca?

- Nunca.

Ela sorriu e continuou acariciando minhas sobrancelhas.

- E você não tem medo de estar se envolvendo com uma mulher? Não é como se fosse simples como se envolver com um homem. Eu digo no sentido social. Nós, homossexuais, ainda temos muitas limitações na sociedade.

- Não sei o que sou ainda Isa... Mas não estou preocupada em me rotular por hora. Vou pensar nisso depois – Ela assentiu me olhando nos olhos em concordância – Mas, tenho certeza disso – Fiz um gesto com a mão apontando para nós duas - Nunca me senti assim, como me sinto com você. E acabo de descobrir que nunca tinha tido prazer em sexo, porque puta que pariu.... Eu vi estrelas hoje aqui, ou melhor constelações.

Isabel abriu um sorriso largo, corando novamente, o que me fez rir e apertá-la ainda mais contra mim. Ela era o tipo de mulher que falava safadeza em seu ouvido na hora do sexo, mas se envergonhava com um simples elogio em momentos cotidianos. Ela era uma mistura de anjo e demônio, dosados na medida certa e distribuídos harmonicamente em sua personalidade.

Ficamos assim, perdidas naquele tempo espaço até que ao entardecer fomos embora. Deixei Isabel em casa e trocamos beijos dentro do meu carro como se quiséssemos adiar aquela despedida.

- Me–deixa–sair–Amy.... Ela disse rindo enquanto eu puxava seu rosto e dada um selinho em sua boca a cada palavra que ela dizia.

- Estou tentando... Juro! Sorri e ela me puxou, dando-me outro selinho mais demorado.

- Vai mesmo conversar com ele hoje?

- Sim. Não é algo que eu possa ou queira adiar mais. Já está decidido.

Isabel assentiu.

- Me conta como foi?

            - Claro!

            - E sua irmã? Vai contar a verdade a ela?

            - Sim, na hora certa. Ainda é recente. Não quero muitas intromissões entre a gente, mas não vou esconder dela muito tempo. Não tenho segredos com Ana.

            Isabel sorriu levemente e meu deu outro selinho.

            - Acho linda a relação de vocês, apesar de acompanhar há pouco tempo.

            - Ana é toda família que eu tenho Isa.

            - Isso é bom. Ao menos você tem uma né? Ela sorriu, mas pude ver a tristeza por trás daquele sorriso. Peguei o rosto de Isabel entre as mãos e beijei-a delicadamente.

            - Não fique assim. Agora você me tem também. E se acostume porque sou pegajosa e possessiva. Vou querer você 24h por dia.

            - Vinte e quatro horas é? Ela disse em tom divertido.

            - E nem um minuto a menos.

            - Acho que posso conviver com isso... Mordeu o lábio encarando-me com seus orbes verdes translúcidos.

            - Não é como se eu estivesse te dando escolha Senhorita Aguillar.

            Isabel me deu mais um beijo e dessa vez nossas línguas se envolveram numa dança quente e gostosa. Apertei sua cintura e senti meu corpo começar a esquentar quando ela separou o beijo.

            - Não... Vai embora vai! Antes que eu solte esse seu cinto e te arreste pra minha cama.

            - Ahhh você não tem fôlego pra isso!

            Isabel arqueou uma das sobrancelhas, abrindo a porta do carro e me encarando com aquele sorriso levemente endiabrado e sensual que ela tinha, quando não estava tímida.

            - Pena que eu não posso te mostrar hoje o quão enganada você está... Piscou pra mim e bateu a porta do carro entrando em seu prédio em seguida.

            Fiquei ali rindo feito boba e com vontade de soltar o sinto e correr atrás dela. Fiquei paralisada dentro do carro olhando ela caminhar até virar para mim mais uma vez e acenar com aquele sorriso lindo e tímido, já em sua face de anjo.

            Respirando fundo, liguei o carro e acelerei para meu apartamento. Eu já havia mandando uma mensagem para Thomas do motel, pedindo que me encontrasse lá.

            Havia chegado a hora de ter a difícil conversa com ele. E apesar de estar ansiosa para encerrar aquela fase eu tinha medo que a reação de Sônia prejudicasse Isabel de alguma forma.

            Sorri, em meio aos meus pensamentos, tomando consciência de que agora praticamente tudo se tratava de Isabel.

           Como era louco estar apaixonada.


Notas Finais


E aí como estamos? Será que a Amy vai conseguir terminar o noivado?

Próximo capítulo promete! rs

Estou no tt no @brurafaelacosta

Sigam-me lá e quem estiver gostando da história ajude a divulgá-la. Gostaria de muito de vê-la crescer. Já chegamos aos 100 favoritos e to mega contente!

Beijos e até quarta com mais um! S2


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