História Caminhos que Se Cruzam ( ABO ) - Elevador

A garagem se abre e os carros entram na garagem os dois alfas saem do carro, Jungkook junto com o cunhado sentiu uma presença perto, soltaram sua presença, e foram para o portão, uma presença em resposta era tão forte quanto as dos dois, os olhos de Chanyeol logo ficaram vermelhos e Jungkook não ficou atrás com seus olhos brancos. Saíram para a rua e olharam em volta a presença era forte, mas os dois também tinham a presença forte, olhavam em volta.

Chanyeol rosnou alto quando a presença se aproximou, viu uma silhueta ao longe de um homem mas não conseguiu identificar quem seria, olhou para Jungkook e o mandou ver se os ômegas estavam bem dentro de casa. Vendo o cunhado entrar meio que relutante se direcionou em direção a silhueta quando um forte farol alto foi apontado para o mesmo o impossibilitando de identificar quem seria, forçou sua visão mesmo com seus olhos vermelhos sangue não conseguiu ver quem era o homem que acabou entrando no carro. E dessa forma saindo de ré do local com o farol ainda alto. Depois do carro sumir do seu campo de visão se virou para voltar para a casa, fechando o portão vendo Jungkook sair que nem um louco de dentro de casa.

Chanyeol: O que foi? O Baek está bem? O Minnie?

Jungkook: O Baek está. Mas o Minnie não chegou ainda, e não atende o celular, vou para a empresa. Te ligo depois.

E desse jeito pegou o carro e saiu dirigindo como um louco preocupado com seu ômega, a visita daquela ômega pela manhã tinha mexido com Jimin. Ele por sua vez ficou tão irritado que acabou usando sua voz de comando e chateando assim seu ômega, e isso ele não queria, e agora aquela presença ameaçadora em volta deles, e se tivesse acontecido algo com Jimin ele não se perdoaria.

Chanyeol também tinha recebido uma visita que cheirava a ameaça. E seu pequeno que não tinha chego e nem atendia o celular.

“Merda Jimin atende essa merda“ e mais uma vez o celular caindo na caixa postal. Fazendo assim Jungkook pisar no acelerador mais ainda.

(....)

Um barulho e um tranco as luzes se piscando freneticamente até apagarem.....Um grito....E batidas nas portas mais gritos por socorro....e batidas....Jimin era claustrofóbico.

Jimin: Alguém.....me ajuda....Socorro....to preso aqui....Me ajudem..... – As lágrimas começaram a escorrer de forma absurda.

O ômega batia na porta do elevador, de inicio contou até três para não entrar em pânico pois tinha pavor de entrar no elevador, estava vencendo esse medo, começou a apertar o botão de socorro, mas ninguém aparecia, começou a entrar em desespero, sentia sua cabeça a começar a doer...e o desespero começou a aumentar, começou uma tremedeira, hiperventilar, levou a mão ao peito sentindo a aceleração de seu coração....

Jimin: A-ALGUÉM... SOCORROOOOO...ME-ME-ME AAJUDAA....KOOKIEEEE.... Aí...doe....doe – Começou a ter uma tontura...e continuava a gritar por socorro, batia na porta e gritava.... estava perdendo suas forças, estava sentindo o seu peito a apertar....praticamente todos os sintomas de um claustrofóbico apareceram de repente.... agora ele batia e gritava....mas estava perdendo as forças estava sentindo que poderia morrer ali e ninguém o acharia...começou a sentir um pavor intenso, o medo de desmaiar.... tudo estava a flor da pele.... e se ajoelhou em frente a porta e tentava continuara a bater na porta e apertava o botão...foi a única coisa que ainda conseguia fazer....

Passando pelo corredor do sexto andar o faxineiro escutou um barulho de batidas, caminhou devagar até o elevador e colocou ali seus ouvidos, sentiu um cheiro de pavor vindo daquele local, olhou o visor do elevador viu que ele tinha parado e o que parece tinha alguém preso ali dentro, olhou ao redor e começou a bater na porta para ver se alguém respondia, e escutou uma voz sofrida, pedindo ajuda....

Faxineiro: Calma...Calma... qual é o seu nome?...Certo...escuta Jimin... vou pedir ajuda, calma não chora...o que? Certo, certo já volto...

O faxineiro saiu correndo pois escutou quando Jimin falou que tinha claustrofobia, e o faxineiro sabia algumas coisas sobre essa doença, sabia que era uma fobia, e pelo forma que o garoto respondia, ele não estava em um estado bom. Correu para a sala da segurança, pedindo pela a ajuda que tinha alguém preso no elevador, e que era melhor chamar o técnico e uma ambulância.

Jungkook pisava cada vez mais no acelerador, sentia pela marca que seu ômega estava apavorado, praticamente a beira de um ataque, pois sentia que algo estava acontecendo, já não estava ligando para os faróis, e parecia que nunca chagava a empresa.

O Faxineiro correu de volta para o elevador e tentou conversar com Jimin: Você me ouve? A ajuda está chegando...ouviu? Jimin-ssi....me escuta.

Jimin: Me ajuda...meu ar...não consigo respirar. – Falou baixinho desfalecendo e a última coisa que conseguiu ouvi era que estavam vindo ajudar.

O homem do lado de fora acabou entrando em desespero pois chamava agora por Jimin e não tinha resposta, começou a bater na porta, e chegou a conclusão que o garoto preso no elevador tinha perdido os sentidos, alguns minutos depois acabou chegando um dos seguranças com um técnico que ainda bem que era pago para que caso coisas como essa acontecesse fora do horário socorriam o pessoal preso.

A ambulância encostou e desceram dois paramédico e se dirigiram para onde outro segurança os levaram, falando que o elevador tinha parado, e que tinha uma pessoa presa dentro e que tinha parado de falar.

Conseguiram abria a porta do elevador depararam com um garoto soado e desfalecido, o faxineiro ficou ali o tempo todo, mesmo um dos seguranças tenha dito que resolveria as coisas ali. O faxineiro disse que ficaria ali e quando começaram a pedir alguma informação ele conseguiu passar o pouco que Jimin tinha dito, o colocaram na marca e pediu que o senhor o acompanhasse, pois ele era o mais velho e tinha passado as informações que Jimin tinha lhe falado mesmo que pouco acabou ajudando em seu resgate no elevador, a preocupação era que ele estava desacordado, e pelo tempo que passou batendo na porta e o desespero acabou se machucando.

Correram para a ambulância e partiram.

( ... )

Jungkook chegou a empresa 15 minutos depois, e viu um dos seguranças que o comprimentou. E falou o que tinha acontecido e a pessoa que estava presa no elevador.

Jungkook perdeu completamente o controle e soltou sua presença sem querer, seu pequeno precisou dele, e ele não estava ali.

Jungkook: Para onde levaram ele? E quem foi junto? – O segurança estranhou a reação do patrão mais nada falou, disse para onde foram, tirou sua próprias conclusões mas ficou quieto, pois a reação que o patrão teve era anormal, para com um funcionário a não ser que o garoto que foi levado fosse algo a mais.

Jungkook voltou para o carro e foi em direção ao hospital que lhe foi passado, que por sinal era o mais próximo da empresa. Dirigiu as pressas se culpado por não ter estado com seu pequeno.

( ... )

A chegada ao hospital foi meia conturbada, o faxineiro continuou junto a Jimin, ele era um senhor de certa idade, mas continuava a trabalhar na empresa dos Jeon’s, já tinha visto muitas coisas, mas como o caso do Jimin era a primeira, olhou para o pequeno ômega e sentiu como visse seu próprio filho ali, e decidiu acompanhar.

O senhor não sabia para quem ligar começou a procurar pela carteira de Jimin dentro da bolsa o pequeno não acharia ruim com ele né?! Achando que os pais do menino poderiam estar preocupados, achou de procurar um documento ou até mesmo o celular. E com esse pensamento achou o celular do menino que estava vibrando. Achou melhor atender.

Faxineiro: Alô? Sim...está sendo atendido. Sim...Sim...Sim senhor.

A porta se abre e o médico sai procurando pelo responsável, como ainda não tinha nenhum e a pessoa que tinha conseguido ligar estava a caminho o senhor que o acompanhou se prontificou.

Faxineiro: Sou eu Doutor. O garoto como está?

Medico: Quem é o senhor?

Faxineiro: Eu trabalho na empresa do garoto, vim acompanhando.

Medico: Certo, conseguimos estabilizar ele, logo estaremos transferindo ele para o quarto.

Faxineiro: Obrigado doutor, posso continuar a acompanha-lo até o familiar chegar?

Medico: Sim, logo mandarei uma enfermeira avisa-lo. – O médico se retirou dessa forma.

Jungkook estacionou no hospital como um louco esvairado seus olhos continuavam brancos, entrou soltando sua presença no local caminhou até a recepção perguntando pelo paciente, fazendo a recepcionista o olhar meio com receio a sorte que ela era uma beta e se encolherá pouco.

Recepcionista: Sexto andar, acabou de dar entrada no quarto 604. Senhor por favor

Jungkook: O que? – Olhou com raiva para a recepcionista tinha pressa.

Recepcionista: Desculpe, mas sua presença está muito forte.

Jungkook: Desculpe, vou controla-la. – E assim apertou os passos e tentou controlar a presença pois estava num hospital e tinha vários ômegas e betas que poderiam ser prejudicados.

Já no quarto o senhor estava sentado na poltrona olhando Jimin que continuava desacordado, mas pelo que o médico tinha dito estava estabilizado, deixou do lado da poltrona a bolsa do menor e se dirigiu para perto do ômega o olhando.

Escutou quando a porta se abriu chamando a atenção do senhor que fitou os olhos brancos da pessoa que tinha acabado de adentrar o quarto.

Jungkook viu o senhor mais nada falou olhou para o pequeno corpo que estava em cima daquela cama adormecido, sentiu seu coração apertar se aproximou levou sua mão a face do pequeno ser frágil de olhos fechado, parecia que agora só dormia despreocupado, mas percebeu que o pequeno estava com os olhos muito inchados devia ter chorado muito.

Deveria ter entrado em desespero. Sem perceber deixou uma lágrima solitária escorrer por sua face. Segurou uma das mãos de Jimin, vendo que as mesmas estavam machucadas, tinha alguns curativos nas mesmas.

Jungkook: Minnie, estou aqui. Desculpa eu não estava com você. – Escutou a porta ser aberta olhou para trás viu o senhor saindo e deixando ele sozinho com seu ômega.

O senhor sentou-se em um dos bancos do lado de fora, levou as mãos ao rosto agora o menino já estava acompanhado, ele tinha que voltar para o trabalho ou para casa, ouviu a porta ser aberta e dela sair um Jungkook o olhando.

Jungkook: Foi o senhor que veio com ele né? Sabe me dizer o que aconteceu? Qual é o seu nome?

Faxineiro: Sou Choi Jung Pyo. Escutei ele gritando no elevador que tinha parado.

Jungkook: Problema no elevador, estranho. – Falou e ficou pensativo era algo incomum isso a algum tempo.

Faxineiro: Tivemos uma queda na energia, acho que isso fez o elevador parar, e procurei por ajuda quando escutei o garoto chamar desesperado.

Jungkook: Obrigado, por ter o acompanhado e o socorrido senhor Choi.

Faxineiro: Ele ficará bem né? O médico falou que agora ele estava estabilizado.

Jungkook: Sim, agora ele ficará bem. O senhor tem como ir embora?

Faxineiro: Sim tenho. Vou indo então.

Jungkook: Obrigado.

E o homem se retirou, Jungkook voltou para o quarto olhando seu pequeno escutou seu celular tocar o pegou e bateu sua mão na testa vendo que era Chanyeol ligando tinha esquecido completamente de ligar avisando. Agora era a hora, assim que atendeu, falou o que tinha ocorrido escutando um “estamos indo para ai agora”.

Desligou o celular sentou ao lado do pequeno ômega e segurou sua mãozinha pequena e gordinha, esse dia muitas coisas esquisitas estava acontecendo mais o que o deixou mais raivoso foi Jimin ficar preso no elevador e ter tido uma crise. Ficou ali segurando a mão do pequeno e pensando, vira e volta olhava para Jimin, abaixou sua cabeça e fechou seus olhos sabia que logo o cunhado e o irmão chegaria fazendo um alvoroço. A porta se abriu mostrando um homem de jaleco branco entrando.

Se levantou e se apresentou para o médico logo indo ao assunto. Escutou tudo o que ocorrerá, e as condições que o ômega chegou e o tratamento que provavelmente ele iria ter que retornar. E talvez tenha que tomar algum medicamento com acompanhamento médico.

O médico também o adivertiu que ele ainda estava com a presença ainda forte que ele tinha que se controlar o máximo possível que o esposo já estava bem, e que era provável que logo acordaria, mas dependendo ele ficaria em observação.

Logo em seguida se retirou do quarto, Jungkook voltou a sentar-se na cadeira próxima a cama de Jimin enquanto esperava o mesmo acordar. Escutou um resmungar e olhou para o rosto de seu pequeno.

Pov Jimin On

Abri vagarosamente os olhos, me deparando com uma branquitude acima de mim, ainda sentia um pouco de mal estar, mas percebeu que não estava mais trancado no elevador que tanto lhe deu medo e o fez ter uma crise grave de claustrofobia, acabou se lembrando de quando criança quando ficou preso por horas.

Foi abaixando os olhos e viu uma cabeleira negra abaixo deitado, sentiu o peso de um braço em cima de sua cintura, e sua mão sendo segurada, deu um pequeno sorriso. Mexeu a mão levemente, querendo fazer um breve carinho em seu alfa que acabou abrindo os olhos e pulando da cadeira e se aproximando rapidamente de Jimin o olhando e lhe dando um beijo na testa.

Pov Jimin off

Jungkook: Amor, como você está se sentindo?

Jimin: Acho que bem. – falou baixinho e rouco por conta dos gritos

Jungkook o envolveu em seus braços fazendo carinho e respirando o aroma de seu ômega, escutaram a porta ser aberta e passos adentrando o quarto, se separaram e olharam para ver quem estava ali, Jungkook foi empurrado para o lado e Baek pulou em cima de Jimin fungando em seus braços e afagando os cabelos do cunhado.

Baekhyun: Minnie...você está bem? O que houve?

Jimin: Fiquei preso, no elevador derepente...foi horrível. – Os olhos marejaram, olhou para o lado vendo o irmão o olhar fixamente esse último soltou um suspiro alto.

Os alfas saíram do quarto do ômega e foram conversar suas aflições o que ocorreu o que o médico falou, o que tudo isso causou no Jimin embora Jungkook ainda não tenha conseguido de fato ter conversado com o esposo.

Falaram por mais alguns minutos e voltaram para dentro do quarto.

Chanyeol: Baekie, vamos amanhã o dia será puxado. – Se aproximou da cama do irmão e deu um beijo no topo de sua cabeça. – Minnie....depois conversamos. Descansa ok. – Olhou para o irmão e viu seus olhos marejados, e aquilo partiu seu coração ele sabia que o irmão ainda estava apavorado.

Jimin se esforçou para dar um sorriso, mas foi falha sua tentativa de mostrar que estava bem, mas se apavorou quando o marido se levantou e caminhou para a porta, deixou um soluço escapar de sua garganta, fazendo assim o alfa o olhar preocupado e ir em sua direção.

Jungkook: O que foi Minnie?! Tá sentindo alguma coisa?

Jimin: V-Você ta-também vai embora? Vai me de-deixar aqui sozinho? – Falou em meio ao soluço

Jungkook: Não...lógico que não ficarei aqui com você. Só vou até ali fora com os dois logo volto.

E assim ocorreu Jungkook acompanhou os dois até o elevador e falou para o Park ver as coisas das duas empresas conforme fosse, ele não iria trabalhar no dia seguinte ficaria com o Jimin e logo que recebesse a alta iria para a casa com ele.