Dia seguinte
Clinica Seul 10:00 horas Jungkook estava sentado em uma das cadeiras de espera e ficava olhando para Jimin que não tinha lhe dirigido a palavra desde a noite passada que o tinha deixado no banho, quando voltou ao quarto o menor já estava deitado e dormindo, não quis comer nada tinha dispensado Baek falando que estava cansado e pediu que o mesmo falasse para que o irmão dormisse em outro quarto porque queira e precisava de espaço para pensar e o alfa só iria o atrapalhar.
Jimin estava preso aos seus pensamentos lembrando da conversa que tinha tido com seu irmão, viu que Chanyeol tinha ficado preocupado consigo, sempre o via como frágil e sensível, mas o problema de tudo aquilo não era o que eles até então imaginavam, não era o fato de ter surgido um filho do seu alfa, o que o deixou chateado de fato era o alfa ter escondido algo e seu irmão também ( as fotos ), o que estava acontecendo que os alfas não queriam falar era isso que incomodava o pequeno ômega, ele tinha uma boa intuição, desde que ele e o cunhado mexeram no escritório sabia que ali tinha algo estranho, mas esperava que os mais velhos diriam algo, confiava tanto no irmão quanto no marido, mas não aceitava a possessividade extrema de Jeon, e sabia que tinha algo por de trás disso mas nenhum dos dois alfas falavam nada.
Sentia o alfa o olhar intensamente, sentia pela marca que Jungkook estava inquieto e a ômega que tinha chego a pouco parecia empenhada em atazanar o menor que não ligava para ela, a preocupação de Jimin era a criança que o olhava com olhinhos pidões e a mulher de certa forma não deixava o menino se aproximar. Ela estava ali para fazer algo e queria usar a criança, por essa razão falou para o alfa que queria que ele pedisse a guarda da criança.
Escutou a enfermeira chamar para colher o sangue tanto do alfa quanto da criança, que olhava com medo para Jeon, e isso incomodou Jimin, o menino tinha medo do pai e cabia a Jimin tentar fazer algo para mudar isso.
Viu quando a ômega se levantou atendendo o celular, mas preferiu não prestar atenção na conversa da outra. O colher do sangue foi rápido mas Jungkook pagou para que pudesse pegar o resultado rapidamente, então assim permaneceram ali.
Passando alguns minutos, o alfa tinha contado 56 minutos, e já estava batendo o pé de nervoso, recebeu um olhar repreendedor do menor que suspirou logo em seguida.
E chamaram para pegarem o resultado e se dirigiram, para o balcão e logo pegando o resultado Jungkook tinha pressa logo abriu a pasta e começou a ler para ver o que estava escrito logo foi para o final da pagina que dizia exatamente o que ele não acreditava.
Com índice como 99,999% de a paternidade ser confirmada
Com aquela confirmação Jungkook rosnou baixo pois não estava em um local para escândalos, e não queria que Jimin se senti-se mal, mesmo por que o menor já tinha o feito dormir fora do quarto e ele achava que o motivo era a criança que agora estava confirmado que era seu filho, olhou estático para o menor que estava a sua frente, olhou para o lado e viu o olhar e sorriso vitorioso da outra e ali ele quis a matar e estraçalhar todos os ossos de seu corpo.
Primeiro por ter escondido algo como um filho, de si;
Segundo o que o Jimin iria querer fazer com ele agora;
Terceiro ele viu como aquela ômega tratava a criança. Por mais que ele não aceita-se estava ali, e era filho dele, ele não sabia se sentia-se aliviado pois Jimin pareceu aceitar bem, mas uma coisa é suposição outra é comprovação e ali em suas mãos estava a comprovação de que aquele pequeno ser era filho do alfa. Estava se sentindo sem chão, estava sentindo que estava a um passo de perder seu ômega.
Jimin: Então, é ou não é?
Yang Mi: Você tem duvidas pirralho.
Jungkook rosnou para a ômega a intimidando pelo olhar branco e pintas de vermelho que dessa vez sentiu que poderia ser atacada.
Jimin: humhum.... – Fez um movimento com a mão como se pergunta-se ao alfa
Jungkook: Positivo. Essa coisinha é meu a-deul (filho) – Respondeu e olhou para Jimin que tinha um sorriso lindo no rosto foi o suficiente para aquecer seu coração e seu lobo abanar o rabo como louco.
Yang Mi: Então é ai?
Jungkook: Como assim e ai?
Yang Mi: Quanto você vai me pagar?
Jimin: Como pagar? Você é o que?
Yang Mi: Não falei com você, não se meta em assunto de família.
Jungkook: Desde quando fomos família? Minha família aqui é o Jimin. Nos veremos nos tribunais, e eu já sei onde encontrar você, então não pense em sumir.
Jungkook puxou Jimin pela mão o tirando dali, sentiu o menor protestar, mas queria sair dali antes que pudesse voar no pescoço daquela mulher e ser preso por homicídio.
A mulher ficou olhando e não se conteve e foi pisando duro atrás do casal, não iria recuar agora ela tinha planejado e tinha muitas coisas em mente, e se o plano dela não desse certo de um jeito teria que dar de outro e já sabia com quem iria se juntar para conseguir o que de fato desejava.
Yang Mi: Não pense que sairá assim.
Jungkook: Já falei o que tinha que falar. – Falou entre dentes.
O alfa destrancou o carro abrindo a porta e colocando Jimin dentro do carro o travando novamente, se virou para a ômega que gritava atrás de si, Jungkook não queria fazer um escândalo e nem queria chamar a atenção, mas a mulher em sua frente não estava disposta a colaborar, em segundos avançou na direção da ômega para ameaça-la e sentiu pela marca o que seu ômega o transmitia, viu a criança o olhar e então respirou fundo, recuando antes que pudesse assustar muito mais o menor.
Jimin dentro do carro trancado ficou olhando assustado para o alfa, viu que a criança já estava assustada a extremo, fechou os olhos e tentou se concentrar o máximo para que Jungkook senti-se pela marca que a criança estava assustada demais.
O alfa então decidiu dar a volta no carro destrancando e entrando levou a chave a ignição ligando o mesmo e saindo do estacionamento tinha sua respiração fundo e pesada, estava com muita raiva, olhou de soslaio para Jimin e viu o menor tenso ao seu lado. Ele sentia que Jimin poderia ter ou sofre alguma coisa, sempre veio á mente dele a saúde frágil de seu ômega.
Dirigiu por longos minutos apertando cada vez mais o volante a ponto de deixar os nós de seus dedos brancos, tentava acalmar sua respiração, sentia a angustia vinda de Jimin; Encostou o carro e olhou para seu esposo.
Jungkook: Jimin-ah! Pode falar o que quiser, pode me bater, me xingar....mas não guarde para você.
Jimin: Eu ainda estou processando tudo.
Jungkook: Quer ir para casa, descansar?
Jimin: Não....hum... – Olhou para Jungkook – Vamos no Shopping. – Falou direto e simplista
Jungkook: Vamos, mas o que quer fazer? – Indagou
Jimin: Você verá e também estou com muita fome.
Jungkook estranhou essa fome de Jimin, não fazia muitas horas que ele tinha se alimentado, podia ser a tensão de minutos atrás, sentia pela marca que os sentimentos do menor estavam intensos, tanto que não estava conseguindo distinguir era um turbilhão, até mesmo os sentimentos dele estavam intensos.
Mas levaria seu ômega ao Shopping, seja lá o que ele iria querer comer ou ver mas o levaria queria se redimir, e passar mais um tempo com seu esposo, ainda tinha em mente pedir desculpas e tinha algo em mente já.
(...)
Chegando em seu edifício, entrando no elevador estava irritada, e ficava batendo o salto do sapato incessantemente no chão.
Vira e volta olhava para a criança que estava em pé ao seu lado, sabia que o menino estava com medo, fechou os olhos teve uma época que ela até gostou do menino, uma época que ela achou que poderia voltar e se juntar ao pai do mesmo, mas acabou se envolvendo em outras coisas, e começou a almejar outras coisas para si, deixando de lado o garoto e aos poucos começou a achar que não tinha nascido para ter um filhote, e se achava muito nova para isso também, sempre observou o comportamento de seus pais, e via como seu pai era com sua mãe e não desejava aquilo para ela, sabia também que se envolvesse com o Jeon talvés teria a chance de ter uma vida boa, até conhecer um alfa que a fazia se sentir viva, e o filho começou a atrapalhar sua vida, gostava de sair curtir sua vida, muitas vezes pagava alguém para ficar com o menino, e outras vezes acabava por deixa-lo sozinho, sempre tinha salgados ou alguma besteira para ele se virar, mas quando ele começou meio que balbuciar algo sobre o pai, ela viu que poderia ser uma boa voltar e jogar essa bomba na família Jeon, ou até mesmo forçar uma aproximação, mas nunca imaginou que quando chegasse o alfa estivesse casado, ainda mais com um garoto que parecia ser tão criança e insignificante.
Yang Mi olhou para a criança e o mandou para seu quarto, ficou andando na sala pensando como poderia agir, não tinha conseguido o que queria primeiro de fato queria usufruir do status do alfa por ser um lúpus, e ter dinheiro segundo também não tinha conseguido tirar dinheiro dele e ainda teria que ficar com o fardo que era a criança, a sorte que ele apesar de novo era esperto mesmo tendo pouca idade sabia muito bem se virar só não falava direito e ela não tinha saco para ensinar, como já tinha pensado não nasceu para ser mãe.
Mas não serviu para nada vir atrás de dinheiro e status... O que iria fazer agora teria um Jeon atrás de si para ir a julgamento, e ela sabia muito bem que seus antecedentes não ajudaria muito e pensando friamente não queria a criança também, mas queria o usar a seu favor.
E era isso que faria, colocaria a criança contra o ômega do Jeon, iria bolar algo contra Jeon e já que ele protegia demais aquele ômega, então faria de tudo para que ele o perde-se a guerra só estaria começando.
A ômega acabou por dar uma risada sádica sozinha na sala, até seu telefone tocar ...
Yang Mi: Alô? Sim...se você diz, tudo bem aonde e quando? Ok
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