História Caminhos que Se Cruzam ( ABO ) - Alfa e Ômega

Sehun: E sei que estou sendo apressado, mas o que você achou do Luh? – Perguntou inquieto

Chanyeol: Não achei nada, ainda não o vi. – Respondeu rindo da cara do amigo – E como é Luh?! (risada)

Sehun: Cara....larga de ser idiota! – Falou revirando os olhos

Chanyeol: Manda ele vir aqui amanhã ou melhor traz ele aqui. Acho que temos uma vaga por conta da fusão acho que sei como fazer algumas coisas, e pelo que vi ele é chinês deve falar bem o mandarin

Sehun: Tenho certeza que sim.

E os dois se despediram, Sehun estava contente tinha conseguido um emprego para Luhan e poderia dizer que estava meio caminho andado para poder o conquistar. O alfa não via a hora de ir encontrar com o ômega aloirado e ver a carinha dele;

Foi a caminho do estacionamento, pegou o celular e ligou para Luhan na noite anterior tinha pego para poder entrar em contato com o mesmo, poderia mandar uma mensagem mas queria ouvir a voz suave do outro então optou por ligar.

Chamando....

Chamando....

Chamando....

Luhan: Alô?

Sehun: Luh você está aonde?

Luhan: Acabei de chegar, mas porque quer saber?

Sehun: Não saia, estou chegando.

Luhan: Aconteceu alguma coisa? – Perguntou preocupado

Sehun: Nada, só não saia. – Não esperou uma resposta assim desligando o celular.

No apartamento Luhan olhou em volta pele menos sua casa estava arrumada, bom Luhan sempre foi assim organizado, gostava das suas coisas em seus devidos lugares, suspirou ao se lembrar que sua mãe sempre dizia que ele deveria ser um ômega exemplar, assim poderia arrumar um Alfa a altura. Mas ele mesmo nunca ligou para aquilo, aprendeu as coisas porque achava necessário saber fazer as coisas, mas isso que deveria ser mais prendado e fazer de tudo para arrumar um alfa nunca o agradou, principalmente quando viu uma amiga e seu amado morrem por causa dessa sociedade antiquada.

Luhan foi a cozinha de seu apartamento preparar um chá para poder servir o alfa, gostava da companhia do outro achava estranho se sentir confortável com ele, mas até que aquele alfa era diferente não era como a maioria que conheceu na faculdade e na escola, e nem aqueles mimadinhos filhos dos sócios de seu pai. Que teve um lapso de querer o casar com um dos filhos e o pior ele era mais velho e extremamente machista, e ganhou a ira do ômega quando falou que “Ômegas nasceram apenas para cuidar da casa e dar herdeiros”, o aloirado lembra-se de ter o olhado nos olhos e ter dito, que ele iria preferir morrer a ficar com um alfa tão antiquado quanto aquele; Isso lhe rendeu um tapa na face, um olhar mortal de seu pai e um sermão...conclusão o ômega ficou de castigo por ter feito seu pai passar vergonha ainda bem que o pai do ômega não era um carrasco a extremo de espanca-lo, mas tinha casos na família lembra até de seu primo ter apanhado do tio e chegou a quase morrer, por que disse que não queria se casar com uma alfa, que ele gostava de um alfa homem e não de mulher.

Foi um escândalo mas com a influeincia da família o caso não foi a impressa, mas seu primo foi deserdado e expulso de casa, e sua tia entrou em depressão.

Luhan suspirou e lembrou também que fez um acordo com seu pai, que ele iria estudar e se formar e quando isso acontecesse, ele iria encontrar o seu alfa, pediu um tempo para o pai que acabou ponderando com a ajuda da esposa e acabou cedendo ao pedido do filho, pois ele falou que ápos se formar e trabalhar iria vir para Seul e conseguiria mostrar que podia sim arrumar um trabalho se manter e arrumar um alfa tudo sozinho sem a influencia de seus progenitores.

Mas o pai apesar de ter aceito foi veermente quando olhou nos olhos do filho e ditou.

Pai (Luhan): Te darei permissão e pagarei suas coisas, até você arrumar um emprego, mas no prazo de três meses se não conseguir você ira voltar, e se casará com Chang Hu. É pegar ou largar e podemos marcar a data do seu casamento e você pedirá desculpas durante um jantar.

Logicamente que Luhan pegou e assim que conseguiu se formar veio para Seul correndo, já tinha feito alguns estágios, enquanto estudava, e tinha seu orgulho não iria pedir desculpas para um alfa como aquele, contou algumas coisas para Sehun, mas não contou sobre o tal alfa, não achou necessário, o alfa ao lado não precisava saber.

Tocaram a campanhia

Luhan saiu de seus devaneios se levantou meio desesperado, balançando a cabeça para se esquecer de algumas coisas e foi em direção a porta, abrindo e vendo o alfa que morava ao seu lado, estava lindo todo de social, com camisa lilás com risca de giz, um terno e calça social italino lindíssimo, e os cabelos jogados para trás, estava bem diferente parecia até mesmo mais velho.

Deu espaço para que o mesmo entrasse em seu apartamento, e o seguiu com o olhar meio hipinotizado pelo cheiro petrichor que o outro exalava, adorava o cheiro de terra molhada. Fechou a porta e ficou olhando enquanto o alfa sentava-se em seu sofá.

Luhan: Aconteceu alguma coisa?

Sehun: Sim. – Fez suspense na voz porque tinha identificado a preocupação na voz do outro.

Luhan: O que houve? Você precisa de algo? O que aconteceu? – Luhan já estava desesperado pelo suspense do outro.

Sehun: Amanhã quero você arrumado para eu te levar em sua entrevista de emprego.

Luhan: Que?!?!?! – Gritou sem perceber pelo supresa logo seus olhos encheram de lágrimas que insistiam em cair sem sua permissão. – É ver-verdade?

Sehun: Sim, não iria brincar com isso, você disse que estava desesperado atrás, só não entendi o porquê Luh?!

O alfa se levantou e puxou o ômega pelo pulso o abraçando, ver as lágrimas caindo dos olhos do outro fez o peito do alfa se apertar de uma forma tão forte que não pensou em mais nada além de o abraçar para o proteger do que quer que fosse, queria enteder o porque o ômega estava tão aflito em arrumar um emprego urgente, o alfa sabia que tinha coisas por tras daquilo, mas não sabia o que era e deixou que o outro o disse-se quando se senti-se mais confortável, não iria o pressionar para nada, esperaria o momento certo. Permaneceu assim abraçado ao outro fazendo um carinho agradável e passando proteção pela sua presença, pois ele a liberou para que o ômega se senti-se seguro, voltou ao sofá se sentnado e levando o outro para seu colo.

Sehun: Luge, o que está acontecendo?  - Perguntou calmamente esperando o outro se acalmar

Luhan: D-Desculpa...é.... fiquei feliz. – Falou envergonhado e corado por ter se dado conta de estar sentado no colo do alfa.

Sehun: Tem certeza que é só isso, bebê?

Luhan: É...que chá ou café? – Ofereceu se levantando do colo do alfa

Sehun: Se tivesse uma cerveja seria mais agradável, mas ficarei com o seu chá. – Respondeu segurou o rosto do ômega e deu um selinho na testa do mesmo

O ômega foi a caminho da cozinha para pegar o chá, voltando viu que o alfa já tinha retirado a gravata e o palitó e deixando ambos no braço do sofá, tinha as mangas da camisa social dobrada até o ante braço, Luhan se aproximou deixando sobre a mesa de centro da sala a bandeja com a chaleira de porcelana chinesa e duas xicaras a erva do chá verde com mel e algumas bolachinhas e torradinhas.

Se abaixou ao lado do alfa fazendo o chá do mesmo despejando a água quente em cima da eva para coar e adicionando o mel, tudo sendo feito aos olhos do alfa que achava os movimentos milimetricamente cordenados, organizados e de uma sutileza incrível.

Luhan entregou a xicara para o alfa que a pegou hipinotizado nos olhos do ômega que estava oscilando entre a cor mel com pintinhas azuis, o lobo estava extasiado e nem se deu conta que seus olhos já tinham mudado de cor estava num grafite com prata e estava sendo correspondido pelo ômega, ambos sorriram Luhan ficou esperando que o alfa fizesse as honras mas viu que esse não se mexia.

Luhan: Algum problema, Alfa? – Perguntou baixinho

Sehun: Oi..oi ....Desculpe. É que....como dizer....

Luhan: Dizer?

Sehun: Seus olhos são lindos, exóticos nunca vi outro igual. – Viu quando o ômega ficou corado violentamente

Luhan: Seus olhos também além de ter mudado de cor, são bonitos.

E só então o Alfa percebeu que seus olhos tinham mudado e estava sendo correspondido pelo ômega a sua frente, e isso era explicito seu alfa já o queria e mostrou para o ômega interior que tinha o escolhido e o ômega por sua vez o aceitou e estava o correspondendo por esse motivo foi chamado de Alfa...Agora o negócio era conquistar o Luhan;

Sehun já tinha decidido que iria o conquistar pois seu lobo ficou o enchendo direto, e agora tinha a confirmação que o lobo ômega também o queria, mas será que o Luhan sabia disso, sentia...será que o seu lobo interior o atormentou também. Ele iria investir pesado, e não importava o que poderia acontecer, sabia que o outro lhe escondia coisas mas estava mais que disposto a pagar para ver.

E não aguentou agiu por impulso e se aproximou do ômega depositou sua xicara de chá a mesa, olhando para as mãos do Luhan recolhendo a xicara do outro e se aproximando.

Sehun: Me perdoe....

Luhan: Pelo que? – Não teve nem tempo de pensar o alfa tomou seus lábios em um beijo calmo, carinhoso, terno Sehun queria transmitir toda a calma possível para o outro, e foi com calma sentiu a textura dos lábios alheio, iniciando um beijo singelo, soltou sua presença levou sua mão a nuca do outro aprofundando o beijo, sentindo que o outro permitiu isso, não iria perder a oportunidade, o abraçou puxando o mesmo para mais perto de seu corpo, estava explodindo por dentro mas não iria com pressa, não queria que o outro pensasse que estava sendo cobrado por conta do emprego, mas queria transmitir todo o sentimento que o envolveu, estavam dentro de um bolha somente deles, tudo a volta perdeu o sentido e era a primeira vez que ambos sentiam isso.

O ômega sentiu paz, proteção e um sentimento dentro do peito que se aqueceu conforme o beijo ia se aprofundando, não sabia nem como permitiu isso, apenas deixou seus istintos comandarem, sentia-se bem com o alfa.

O alfa por sua vez queria proteger, amar, dar carinho na verdade ele queria naquele momento dar o mundo aquele ômega, o lobo dentro de Sehun o reivindicava como dele, e uivava para que seu humano o marca-se a todo custo, temia perder seu tão sonhado e esperado ômega. Sehun puxou Luhan para mais perto mais precisamente para o sofá segurando sua cintura com possessividade, mas sem o machucar e o beijo passou de terno e singelo para necessitado e erótico, mas como todo ser vivo que precisava de ar, deram fim ao osculo, o alfa se distanciou do ômega deixando um fio de saliva que os prendia e ficou olhando no fundo dos olhos do outro que parecia ofegante, mas sustentou o olhar do outro, Sehun deu outro selinho finalizando o ato antes que acaba-se perdendo o controle, se endireitou no sofá, puxando Luhan pela mão e sempre o olhando nos olhos profundamente, viu até o outro corar, os olhos de ambos foi voltando ao normal.

Sehun: Por favor, não pensei que quero me aproveitar...Queria te beijar desde o dia que coloquei meus olhos em você.

Luhan:....Não...Não sei o que dizer.... é

Sehun: Não diga nada, se não tem certeza de nada. Mas eu posso afimar.

Luhan: Afirmar...o que?

Sehun: Quero você....meu lobo quer reivindicar seu ômega isso é fato, você deve ter sentindo.

Luhan: M-mas...

Sehun: Luge....sinta só isso, sei que é meio repentino e louco...mas sinta...Irei apresentar o pessoal da matilha que faço parte e você ira entender....Mas é melhor voltar ao chá, e seu futuro emprego, amanhã as 08:30 te pego aqui. Está bem?

Luhan: Sim. – Respondia meio no automático, estava aéreo com tudo aquilo teria que pensar e o alfa estava certo ele sentiu o mesmo que o outro, isso estava certo. Era louco? Sim era, mas era fato.

(.....)