História Can you see inside?- 2 temporada - Marry me

Natally arregalou os olhos e abriu a boca.

- O que?

-Natally, o nosso amor é algo muito bonito para ser guardado só para nós. Eu não... Eu não podia mais aguentar sair nas ruas e não te abraçar, beijar e dizer o quanto eu te amo. Porque, acredite, eu te amo muito. E nós nos amamos por 3 anos. Nós convivemos na mesma casa e até dividimos uma criança que está em seu ventre. E eu não consigo aceitar que uma sequer pessoa desse mundo não saiba o quanto eu sou louco por você. E o quanto você está 100% por mim em todos os momentos. Você é mais que meu porto seguro, Nath. E eu não aguento passar mais um dia da minha vida sem oficializar cada vez mais isso. Então...

Me ajoelhei e peguei a mão dela.

Ela já chorava, alisando a barriga com uma mão e limpando o rosto com a outra.

-Cecília, lerda, as alianças- Ouvi Ivy falar e senti uma movimentação. Cecília se aproximou e me deu as alianças.

-Natally Bennett, você aceita fazer ainda mais parte da minha vida? Aceita estar comigo por todos os dias? Me amar e estar comigo para todo o sempre? Aceita ser a minha esposa?

Ela abriu a boca.

E fechou.

-Não.

Meu coração parou.

Não?

Não?

NÃO?

Todo mundo abriu a boca.

-Não acredito que você demorou tanto tempo para pedir. Claro que sim, Cal- Ela jogou seus braços ao meu redor e me beijou- Eu esperei por esse momento por tanto tempo... Se você ao menos soubesse- Me beijou de novo- Por mim, a gente se casava agora.

Ela riu.

-Bom, agora eu não sei. Mas e se a gente se casar amanhã?

-O que?- Ela disse.

-A gente pega um padre qualquer, vai para a praia e se casar. Só a gente. Só nossa família. Eu ia ficar muito feliz.

O sorriso dela se alargou.

-Eu ia ficar mais ainda.

POV Cecília Summer

Sabe felicidade? Ela é muito boa.

Sabe a sensação de ver que uma das pessoas que você mais ama está sendo feliz? Essa é muito boa mesmo.

Sabe o que é ver a sua irmã ser pedida em casamento? Até eu estava chorando. 

Quando ela disse que aceitava, fui para a frente da câmera do celular, agradeço e desliguei.

Fiquei prestando atenção no que eles falavam, até que eles começaram a blefar e eu saí dali para comer.

Fui para a cozinha e comecei a fazer sanduíche de pasta de amendoim para comer. Entrei na dispensa para guardar o pote, até que ouvi a porta da cozinha de fechar e tudo ficar escuro. Mãos seguraram minha cintura.

-Eu vou gritar.

Ele não precisou falar para eu saber que era ele. O cheiro de Luke invadiu minhas narinas.

-Arzaylea vai ver você aqui, ou vai notar sua falta.

Ele começou a beijar meu pescoço.

-Eu não ligo.

Joguei meu pescoço para trás, perdendo o controle da situação sem ao menos me esforçar para ter o controle.

Controle sobre os meus atos? Já nem sei o que é isso.

As mãos em minha cintura me apertaram, me fazendo arfar.

-Se você tivesse noção da falta que meu corpo sente do seu- Luke sussurrou em meu ouvido.

Passei meus dedos pelos fios da nuca e beijei o maxilar dele. Desci os beijos para o pescoço dele, ouvindo ele arfar.

Em um ato rápido, puxou meus lábios para si, em um beijo rápido e preciso. Não menos gostoso.

Havia necessidade ali.

Ou Luke estava sem beijar a séculos, ou ele me desejava tanto quando eu o desejava.

As mãos dele foram para a minha bunda e apertaram a mesma, nos encostando ainda mais e roçando nossas intimidades. Isso arrancou gemidos de ambos.

Desceu os beijos para o meu decote e abriu a minha blusa de botão na maior cara de pau.

Não reclamei. Pelo contrário, adorei.

Usei isso como deixa para ser ousada e coloquei minha mão no zíper dele.

Escorreguei minhas costas na parede e abri o botão da calça dele. Desci o zíper e a cueca. Logo o membro dele, já ereto mas não tanto, saiu da cueca.

Peguei a base com as duas mãos e comecei a o masturbar. Sem esperar muito, coloquei apenas a cabeça do pênis dele em minha boca.

Ele gemeu e pegou em meu cabelo, mais precisamente os fios da nuca.

Abocanhei o máximo que pude e olhei nos olhos dele. Queria sentir o desejo dele. A fome que ele tinha de mim. Queria ver ele perder o controle e me implorar por mais.

Os olhos deles transbordavam luxúria.

Senti o membro dele crescer em minha boca, e eu garanto... Não há sensação melhor.

Sorri durante o boquete e me levantei. Ele abriu toda a minha blusa, mas não a tirou. Abriu o sutiã, que tinha o fecho na frente.

Meus peitos saltaram do sutiã e ele logo abocanhou um.

Com as duas mãos em minha cintura, fez força para que eu colocasse minhas pernas ao redor dele e, literalmente, subisse nele. Foi o que eu fiz enquanto ele dava chupões em meus seios.

Até que a porta da dispensa abriu.

-Ah, puta que pariu. Eu te dei um quarto, filha.

Pulei do colo de Luke e ele logo pulou na minha frente, para cobrir meus seios que estavam a mostra. Gesto que não passou por dispercebido por mim.

-Desculpa, pai. Foi...

-Luke, cobre seu... Cobre isso aí- Meu pai apontou para o pau de Luke, que estava tão preocupado em me cobrir que esqueceu de se cobrir.

-Pai...

-Conversamos depois, sereia. Agora saiam os dois daí.

Já com a blusa fechada e ele com o membro dentro da calça, nos saímos da dispensa.

Estávamos saindo da cozinha, quando meu pai disse.

-Luke?

Luke ficou branco e por um momento eu achei que ele fosse desmaiar.

-Hm, oi?- Falou ainda de costas.

-Se você machucar minha filha, vai desejar nunca ter nascido homem.

Luke engoliu seco e assentiu.

Nós começamos a andar.

Quando já estávamos longe do meu pai, Luke falou algo.

-Ele sabe sobre... O que eu fiz com você?

Fiquei surpresa pela pergunta.

-Não tudo. Só que nós não demos certo, por que?

-Só para entender porque eu ainda tenho meu órgão masculino- Eu ri- Ele falou que se eu te machucasse, ia desejar nunca ter nascido homem... Imagine se ele soubesse de tudo que eu fiz com você...

-Você não precisa... Ficar lembrando disso, ok?- O cortei- Nós tivemos algo e foi real. Mas não era para ser. Você me machucou, e muito. Porém eu também errei, e muito. Não precisa ficar se torturando com isso.

-O que eu fiz com você foi...

-Deixa isso para lá, ok? Eu vou para o meu quarto. Boa noite!

Ele assentiu.

[...]

-O QUE?

Ele revirou os olhos.

-Qual é, mana. Você me ouviu.

-Calum, isso é impossível!

-Nem é.

-Você quer arrumar todo um casamento HOJE.

Ele se jogou na minha cama de costas.

-Eu já tenho as alianças, os convidados e a comida, que é o mais importante, é fácil de arranjar.

-Achei que a noiva fosse o mais importante.

-Ah, besteira- Falou indiferente.

-Calum, Ally ao menos sabe que vocês vão se casar hoje?

Ele hesitou.

-É, eu esqueci desse detalhe. MAS, ela com certeza concorda.

-Um vestido de noiva não é tão fácil de achar, Cal.

-Posso contar com você ou não?- Se sentou na cama.

Rolei meus olhos.

-Sempre- Falei bufando. Cal abriu um grande sorriso e me abraçou- Então, vamos avisar a noiva que ela vai se casar hoje ou não?

Ele assentiu.

-Quem chegar primeiro fica com o primeiro pedaço do bolo- Gritou e saiu correndo.

-Ei, seu trapaceiro!

Saí correndo atrás dele.

[...]

Por incrível que pareça, nós conseguimos montar um casamento em algumas horas.

Não estava a coisa mais linda do mundo, eu garanto. Porém, estava do jeito que Ally e Calum queriam.

Só os amigos estavam ali.

Na praia, com os mais íntimos, comida e a pessoa da vida de ambos.

Haviam flores, que Ivy arrancou do jardim do meu pai, jogados por ali. Ellie iria fazer o casamento (Ela aprendeu a fazer pela internet, eu não sabia nem que isso era possível) e Luke conseguiu o papel do cartório.

Mike arranjou comida com a mesma facilidade que eu tenho para fazer merda.

Sky conseguiu um vestido bonito e simples mais rápido do que eu venci Cal naquela aposta.

Liz fez a maquiagem e os meninos cuidaram do Cal.

Nós pegamos vestidos que nós já tínhamos no nosso guarda roupa e fomos para o casamento às 16h30.

Eu estava com um vestido azul, apertado na parte de cima e solto na de baixo. Ele batia nos meus joelhos, com um decote nos seios e brilho na parte de cima. Era arrumado e bonito, porém simples.

Eu nas cadeiras que nós roubamos da casa do meu pai.

Sky e Lola ainda estavam arrumando Ally e Ellie estava tirando fotos. Mike estava roubando docinhos junto à Luke, e eles ainda agiam como se nada tivesse acontecendo.

Que nada, gente. Ninguém percebeu que vocês estão roubando a comida da festa. Ash e Ivy estavam acalmando cal, que parecia que ia ter um ataque.

-Ivy, balançar Calum não vai acalmar ele!- Ash reclamou.

-Eu vou é enfiar um sedativo no c..

-Ok, Ivy. Ele é o noivo, precisa se casar acordado.

-Se ele continuar do jeito que tá, ele vai ter um ataque cardíaco antes mesmo de se casar. Aí Nath vai ser viúva antes de casar.

-Ainda não entendi o que balançar ele vai ajudar...

-Ok, meninos- Falei chegando neles- Podem deixar Calum comigo. Acho que Arzaylea está com problemas em chamar a atenção de Luke, ajudem ela.

Eles riram e saíram dali.

-E aí, noivo?

-Eu tô muito nervoso- Ele soava, as mãos tremiam e, acredite, os olhos dele também tremiam.

-Está? Nem percebi- Nós rimos- Tenta respirar mais devagar, ou ao menos respirar.

-Eu vou me casar!- Falou incrédulo.

-Eu sei, olha para você. E, ei, vai dar tudo certo. Só se acalma.

-Como que eu faço isso?

-Fecho os olhos.

-Eu não quero morrer antes de casar.

-Cala a boca e fecha a porra dos seus olhos- Ele obedeceu- Agora tente imaginar como será a sua vida daqui a cinco anos.

Ele riu com o pensamento dele.

-O que você vê?- Perguntei sorrindo.

-Eu vejo a gente. Nós estamos fazendo um piquinique em alguma praça que eu não sei dizer qual é. Nós estamos rindo de algo que você disse, zoando as três crianças que estamos brincando. Luke diz para você parar de zoar com eles dois e vocês se beijam.

-De quem são as três crianças?

-A menina mais velha é minha, ela tem 5 anos. Ela é linda! Outra menina tem uns 4 anos, é filha da Dani. E o outro está aprendendo a andar. Tem mais ou menos um. É seu.

Meus olhos lacrimejaram.

-Liz e Mari estão rindo e se beijando, enquanto Lola fica conversando com Ivy. Ash e Mike estão brincando de brigar. Dani está brincando com o filho dela.

-É uma linda visão. Mas, hm, por que Luke?

Ele abriu os olhos, incrédulo.

-Você é a única que não sabe que vocês vão ficar juntos?

Dei os ombros.

-É uma verdadeira linda visão, cal- Ele sorriu- Te acalmou, ao menos?

-Você ainda pergunta?

Nós rimos.

Cal olhou para algo atrás de mim e sorriu. Estranhando a ação, fiz o mesmo.

-Harry?