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História Canção da Meia Noite - Epílogo


Escrita por: Yleah

Notas do Autor


É isso... a fic acabou. Fico feliz e triste ao mesmo tempo. Realmente gostei de ter criado isso e me diverti escrevendo cada capítulo e de certa forma senti um orgulho de ter conseguido finalizar.
Obrigado pelo apoio de vocês, por comentarem e por acompanharem *-*
Tem muita coisa que eu queria dizer, mas não consigo por em palavras. Então, obrigada por tudo e boa leitura.

Capítulo 13 - Epílogo


Fanfic / Fanfiction Canção da Meia Noite - Epílogo


Narrado por Yui:

Coloquei uma rosa numa lápide onde havia o nome de Raito escrito e fui em direção a outra colocando um buquê de lírios brancos em frente. Me ajoelhei na grama ainda molhada pelas gotículas de água fria da madrugada, tocando o mármore frio onde havia apenas um nome escrito: Sakamaki Subaru.

Todo ano, na mesma data, faço este ritual de vir ao cemitério da família Sakamaki e encarar este túmulo vazio. Naquela noite nefasta eu o perdi por completo, senti sua vida se esvair por entre meus dedos e o deixei para trás, ele virou cinzas, seu corpo se perdeu. O que me resta é só lembranças daquele que um dia eu amei. Deixo uma lágrima cair.

Já passou centenas de anos, mas eu ainda lembro do último resquício de brilho em seus olhos. Olho para o céu e imploro que de alguma forma aquele sentimento suma, grito por dentro, mas minha face continua impassível, apenas molhada com algumas lágrimas. Levanto-me e deixo para trás aquela cova vazia, aquele símbolo que serve apenas para demonstrar que ele um dia existiu, mas que agora não passa de um nome vazio em um túmulo vazio.

Me aproximo da mansão e vejo Ayato ao longe na sacada mais alta observando o horizonte, vou até ele o abraçando pelas costas, ele olha em minha direção e abre um sorriso triste, ele sentia aquele dia tanto quanto eu, Ayato havia perdido dois irmãos. Olhei para o jardim que se estendia abaixo de nós e vi o que ele observava: nossas crianças.

Elas corriam com os cabelos ruivos soltos ao vento, sorrindo e sem a menor consciência de nada. Uma garota e um pequeno menino que perseguia a irmã. Sim, eu me uni a Ayato algumas décadas depois daquele incidente, ele havia se tornado aquilo que me sustentava, que impediu a alto destruição de alguém afogada em culpa, ele se tornou minha esperança, a vela que guiava meu caminho e de certa forma eu sempre o amei, desde que havia pisado naquela mansão.

Os irmãos Sakamaki que restaram se espalharam pelo mundo, indo embora para lugares remotos, ocasionalmente recebemos cartas deles, mas estas são raras. O único que as vezes volta a mansão é Kanato, ele ainda mantém a galeria de suas noivas e apesar de estar mais velho agora, não deixa de lado Teddy.

Ayato segurou minha mão, guiando-nos de volta ao térreo indo para o jardim. Nossa filha, minha primogênita, veio ao nosso encontro, nos abraçando e voltando a correr atrás do irmão. Era incrível observá-los crescer, pois eles seriam o futuro da raça a qual agora pertenço. Temo por suas vidas, mas ainda assim quero que eles a vivam intensamente.
Ayato me envolve em seus braços, ergo o rosto para ele e seus lábios frios tocam os meus, e assim, parados no tempo, seguimos nossa vida; lutando para se manter de pé e viver um dia após o outro, tentando não ruir, pois somos vidro revestido de aço, apenas cacos quebrados por dentro e imponentes por fora.

E em meio a um beijo apaixonado, findo esta história, aqueles que morreram agora são apenas cinzas no vento e aqueles que sobreviveram... apenas vivem. E como numa canção, quando a última nota for tocada, nossa vida silencia.


Notas Finais




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