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História Capitã América - Agente 13 Parte 1


Escrita por: MagicGirlVodka

Notas do Autor


Essa fic vai ser bem complicada de escrever, não tem nem a tag do personagem kk pros curiosos ela é personagem esclusivo do jogo Marvel Future Fight para Android por isso é desconhecida pakas, mais eu gosto e mesmo que toda a informação sobre ela seja praticamente uma frase eu vou fazer essa fic sair, seja por bem, seja por mal!

Capítulo 1 - Agente 13 Parte 1


Em uma base padrão da S.H.I.E.L.D. os recrutas estavam na fase final de seu treinamento, entre eles uma pessoa se destacava em todos os aspectos possíveis entre os mais requeridos para ser um agente de campo, essa pessoa realmente era especial, afinal, ser filha da fundadora da S.H.I.E.L.D. e do super soldado Steven Grant Rogers não era para qualquer um, mais isso não era o suficiente, não para ela, Sharon Rogers treinou desde nova para ser uma agente por conta própria, sem nunca usar de seu nome para ter qualquer vantagem, Sharon Grant, foi o nome que carregou em toda a sua vida como agente em treinamento e conseguiu passar despercebida por todo esse tempo, teve uma vida normal, fez amigos, inimigos, teve momentos felizes, tristes e seu relaciomento com seu pai foi o mais normal possível, quando não usava seu uniforme de Capitão América, ele era um homem velho como qualquer outro, gostava de comer batatas fritas em uma lanchonete no Queens, visitava um parque no centro aonde caminhava todas as terças e amava contar histórias para aquela garotinha loira com os olhos azuis enormes, que sempre queria ouvir mais uma história antes de dormir, e antes que se desse conta ela já estava grande demais para que ele a carregasse nos braços, velha demais para gostar de ursinhos, porém, Sharon nunca estava ocupada demais para o velho Capitão, porém seu relaciomento com sua mãe nunca foi muito bom, o trabalho como diretora sempre a consumiu e a entrada precoce de Sharon na S.H.I.E.L.D. foi um meio de buscar atenção da mãe, algo que nunca funcionou e só a aproximou do pai presente que apoiar quaisquer decisões que ela tomava, e ao decorrer dos anos ela só quis ficar mais parecido com ele.

 A casa de Steven Rogers ficava no interior e poucos sabiam a sua localização, a Loira havia estacionado o veículo da S.H.I.E.L.D. perto de uma velha Harley, na varanda da casa um enorme labrador castanho descansava, ele estava bem velho mais mesmo assim saltou e correu para os braços da Loira como se mal tivesse um ano, ela o ergueu e trouxe para dentro da casa aonde um homem grisalho sentado em uma poltrona conversava com outro que parecia bem mais jovem perto do primeiro, provavelmente tinha uns quarenta anos, ele ria, fumava charuto e bebia whisky com o Super soldado, tinha um cabelo espetado. Ambos olham quando Sharon entra na casa - Pai eu vim e trouxe aquela... Quem é você? - o labrador corre para perto de Steven que se levanta e vai abraçar a filha, o convidado se levanta em seguida e estende a mão - Faz tempo em guria, quando te conheci cabia na mão do Steve - a voz dele era grave e o cheiro do charuto incomodava um pouco, ela demora um pouco antes de estender a mão para o vizitante, o lugar estava escuro e não conseguia indentificar quem ele era - Pai, eu vou pegar lenha para acender a lareira - ela sai apressada e vai até a parte de trás da casa, pega alguns dos pedaços de madeira quando sente o celular vibrar no bolso - Quem diabos me liga numa hora dessas? Alô? 27? Eu estou com o meu pai,  eu não bebo, amanhã vamos nos ver de qualquer jeito, não têm o que comemorar... Olha, amanhã você me conta as pérolas, tchau - ela desliga o celular e volta para casa, antes que pudesse entrar a porta abre e o homem sai a luz revelando o rosto do convidado - Wolverine... - ela saltou ao ver o mutante - Pode me chamar de Logan guria, Cap. Eu já vou indo, é sempre bom te ver, até logo guria - ele monta a harley, pega um chapéu de cowboy que estava pendurado na moto e da partida. O fogo crepitava enquanto Sharon ouvia o som de seu pai dormindo, ela o ajudou a ir até a cama antes de voltar para o sofá e ficar ali mais um pouco. Encarando a própria mão sobre a luz fraca do fogo - Como será que é? - ela pensou como séria a sua vida se fosse normal, o soro em seu DNA a tornava mais forte que qualquer outra pessoa que já havia conhecido, até mesmo que seu pai, era praticamente invulnerável a dor física ou a fadiga, não se lembra de ter ficado nem sequer gripada alguma vez na vida. Tudo isso a irritava profundamente, não gostava da sensação de ser privilegiada em alguma coisa que não conquistou com as próprias mãos, por fim a Loira suspira, volta ao carro e pega uma pequena caixa e a deixa na poltrona antes de partir para seu pequeno apartamento no Queens. Eram por volta das duas da madrugada quando Sharon subia para seu quarto no último andar, havia um pequeno elevador que ela nunca havia usado, sempre gostou do som que as tábuas da velha escada faziam, gostava dos quadros e é claro, adorava o som das pessoas conversando, rindo, sendo humanas, sentia que fazia parte daquilo. Ela se joga no sofá velho que havia comprado da dona do hotel, ele era vermelho e desconfortável, cheirava a mofo e provavelmente deveria ser destruído, mais aquilo foi a primeira coisa que comprou com o próprio dinheiro, logo o amava incondicionalmente. A sua frente havia uma pequena TV, tão velha quanto o sofá, que só pegava dois canais, um infantil que só passava desenhos em coreano e um segundo que reprisava novelas antigas logo o coreano dela era afiado, além de ter um gosto antiquado para romances. Ela via sua novela favorita pela milionésima vez quando ouviu seus vizinhos discutirem, Carl e Caroline Cooper eram dois jovens adultos de 22 anos, mais velhos que a Loira que fizera 19 a pouco tempo, eles sempre brigavam e sempre terminava com Caroline indo embora deixando Carl todo machucado por agredi-lo e o mesmo nunca ergue nem a voz para ela, Sharon pula da poltrona e sai do apartamento para ver o que estava havendo, quando abre a porta ela vê a Sra. Cooper dando as costas para Carl, com uma mochila nas costas, ela joga um anel no peito dele antes de dizer adeus, ele tinha varios arranhões pelo corpo e um roxo abaixo do olho direito, ele se abaixa e pega o anel, os olhos quase não tinham expressão, parecia que ia desmoronar a qualquer instante, mais apenas suspirou, pós o anel no bolso e voltou para o apartamento, a Loira pensou em voltar para sua novela, mais era vizinha dos Cooper a dois anos e já se importava bastante com eles. Ela bate na porta dele, esperava ser mandada embora mais ouve a voz de Carl - Está aberta Sharon, pode entrar - Sharon entra devagar e se depara com o Sr. Cooper colocando café em duas xícaras - Você ouviu? Desculpe, Caroline estava muito agitada ultimamente, mais não vai mais acontecer... Bem, ela não vai mais voltar. E nem eu - ele entrega uma das xícaras a ela - Um primo meu vai vim ficar com o apartamento, se quiser algo, recomendo que pegue agora - ele tinha um sorriso calmo no rosto, era bem jovem, moreno, com cabelos e olhos onix, sempre usava roupas socias e sorria muito, Sharon nunca soube do passado dele com Caroline mais sabia que ele a amava muito e ficou triste ao ouvir aquelas coisas - O que ouve Carl? Por que vocês estão indo embora? - ele toma um longo gole de café, pega uma foto aonde eles estavam juntos e sorrindo, foi tirada no dia que se mudaram, Sharon estava na foto também - Ela não me ama mais, eu acho, na verdade eu não sei, as pessoas mudam ou deveriam, mais algumas não, algumas permanecem as mesmas para sempre, Caroline mudou e eu não. Esse foi o problema, eu não acompanhei a mudança, achei que estava sendo o melhor que podia mais não fui... Agora eu vou mudar, não como a Carol, vou mudar para ser um eu melhor, talvez eu encontre o que deixei passar - ele termina o café e entrega a foto a Loira - Sharon, não se prenda a você mesma, aos seus medos e remorsos, seja melhor amanhã do que você foi hoje, as vezes parece difícil aceitar quem somos ou que podemos fazer, mais as vezes devemos - ele pega uma mochila atrás da porta e joga as chaves para ela - Tranca pra mim? - ela apenas assenti com a cabeça, quando a porta se fecha a sua frente ela deixa lágrimas escorrerem pelo rosto - Droga Cooper... Era só dizer tchau -. 

 Todos os Agentes estavam diante do superior, eram apenas Sete de uma turma que Sharon lembra que começou com mais de quarenta - Muito bem. Todos vocês se formaram, em destaque tem dois alunos que tiveram notas máxima, esses eu quero parabenizar e dizer que um de vocês pode ir trabalhar lá encima com o próprio diretor, mais apenas um. Agente 27 e Agente 13, como querem decidir isso? - o Agente 27 era um rapaz moreno, com ombros largos e corpo grande, tinha um sorriso carismático e a amizade de todos, séria o favorito se a esmagadora presença de Sharon não o derrubasse o tempo todo, eles tinham uma rivalidade saudável - Como quer resolver Grant? - ele queria realmente lutar com ela, todos queriam ver essa luta, uma que Sharon sabia o resultado - a vaga é sua Lucca, eu vou para a divisão de espionagem G - todos se surpreenderam, era a divisão mais baixa e com os talentos que Sharon possuia ela poderia ir para a A ou S, ou poderia montar sua própria equipe - Está brincando né Sharon? G? Por que sempre faz isso? Sempre chega em primeiro para ficar em último, nunca entendi o quer provar - ela sorri - Não quero provar nada, só dou o meu melhor em tudo que faço, só não quer dizer que eu sempre quero ficar no topo, eu não sei você, mais tenho um pai com mais de 90 anos que precisa de mim, e não posso me dar ao luxo de me arriscar sem garantias, ele precisa de mim - Era a primeira coisa que a Loira disse sobre sua vida nos três anos de treinamento que passaram juntos, sempre era esguia quando o assunto sua própria vida ou família, nunca se enturmava e muito menos tentava se destacar, mais suas performances sobre-humanas sempre jogavam os holofotes sobre si - Muito bem. 27 a vaga é sua, mais 13, você não vai para a G, ordens do seu pai, você treinou e viveu por conta própria, hora de honrar seu legado Sharon Rogers! - a Loira gelou por um instante antes de recobrar a aura séria e questionar seu superior - O que está fazendo? - mais já era tarde, o nome Rogers já estava fazendo todos a rodearem e fazerem perguntas, até mesmo Lucca que ela sempre viu como um igual a olhava diferente como se não percebesse que nunca foi pareo para ela. O café esfriava nas mãos da Loira, ela estava no refeitório, estava vazio pois alguém nível 10 iria lá. Steven entrou sem cerimónia e sentou de frente a filha, ele pós o escudo de vibranium na mesa - Bem. Suponho que já saiba o que está acontecendo, eu estou aposentado a quase- ela da um soco na mesa de aço puro, a mesa ganhou o formado do punho dela que havia afundado cerca de 4cm - Não. Eu vou para a divisão G ou estou fora, nem você ou a Diretora podem me obrigar a ser quem eu não quero ser. - o Capitão tenta manter a calma, ele gesticula para que ela se sentasse mais a mesma continua de pé - Sharon. O Capitão América é um símbolo, é algo que inspira as pessoas a fazerem a diferença, não estou pedindo para ser uma super heroína ou uma vingadora - ela o interrompe de novo - Está pedindo para eu ser você, mais eu não sou, estou longe disso, não vou usar esse escudo ridículo, muito menos uma roupa azul e vermelha com estrelas, pede pro Falcão, quer saber? Me demito - ela tira o distintivo do peito e joga na mesa como se não significasse nada - Sharon, por favor, os E.U.A precisam de você - ela já estava na porta na porta do refeitório quando ele disse isso. Sharon andava pelas ruas sem rumo, estava cansada, nem acreditava que sua vida de agente, que ela havia levado dois anos para construir tinha sido destruído em segundos. Já trilhava o caminho para o Queens quando um grupo de seis pessoas a abordam, quatro rapazes e duas garotas - Rogers? Sério que nunca nos disse? - os agentes recém formados a escoltam até um bar aonde comemoravam os cargos - Por que nunca nos disse nada Sharon? - Lucca tomava a frente no interrogatório - Por que? Você ainda pergunta? Teria me desafiado todos esses anos se soubesse que sou filha da fundadora da S.H.I.E.L.D? Melhor, filha do Capitão América - ele apenas toma um gole da cerveja - Foi o que eu achei, mais isso não importa mais, meus dias como Agente acabaram antes de começar, todo mundo agora sabe quem sou e não vão mais me tratar como deveriam - ela olhava para chão, tentando focar em algo específico - Como assim? - ela suspira - As pessoas olham para mim e só veem Capitão América, lenda viva, Peggy Carter, lenda viva, Sharon só serve para ser bajulada e tratada como alguém especial, eu não quero isso, quero conseguir privilégios com minhas próprias mãos - todos confirmaram com a cabeça - Te entendemos Grant, mais tente ver por esse lado, com grandes poderes vem grandes responsabilidades, em uma divisão baixa e sem orçamento você não faria a diferença que faria vestida de azul e vermelho com um escudo indestrutível nas mãos, não se trata de ser você mesma, se trata de fazer a diferença, salvar vidas, inspirar as pessoas a serem melhor do que elas já são, se faz tanta questão de provar a si mesma de que consegue sem a ajuda de ninguém faça como Capitão América o que seu pai nunca fez -. Steven Rogers discada pela milionésima vez o número da filha, ainda estava no refeitório, vários agentes estavam com ele dizendo que ele devia ir para casa - E-eu só vou liga mais uma vez, eu preciso saber se ela está bem, eu estraguei tudo - nessas horas a idade falava mais alto, as mãos tremiam e o raciocínio falhava, os agentes estavam prontos para leva-lo a força quando Sharon entra no refeitório, o ex-soldado se levanta e corre para abraçar a filha, ele a olha como se não a visse a anos, ela interrompe o abraço e diz o que todos queriam ouvir - Eu topo. Mais, eu dou as cartas, nada de roupas ridículas e nem piadas antiquadas, não sou o Capitão América, sou a Agente 13 - ele confirma com a cabeça, mexia bastante as mãos, Sharon o acompanha até o carro, dois agentes estavam prontos para leva-lo de carro - Tudo bem rapazes, eu o levo para casa - no caminho de volta ele não disse nada, Sharon ao contrário contou sobre os Coopers e sobre seus colegas - Espero me dar bem com o parente do Carl... Chegamos Pai, quer ajuda com as escadas? - ele nega com a cabeça - Está tudo bem, pode ir para casa, eu me viro - ela o vê entrar em casa, suspira longamente antes de voltar para casa, não queria isso, só de pensar em ser o capitão América sua barriga doía,  queria ser alguém como seu pai, mais algo que ela própria construísse não viver do que ele e a mãe já haviam construído. Já largada no sofá ela tentava prestar atenção na televisão mais só conseguia se incomodar com o enorme escudo de vibranium escorado na parede - Por que você trouxe isso mesmo Sharon? - ela dava broncas em si mesma, porém, por fim ela foi até o escudo, era mais leve do que imaginava, e sentiu se tentada a arremessa-lo mais pensou que destruiria o próprio apartamento, ainda o segurou alguns instantes antes voltar para o sofá, o deixou escorado do seu lado e dormiu ali mesmo.


Notas Finais


O primeiro é sempre o mais fácil :v a luta vem mesmo é a parti do segundo


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