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História Capitã América - Agente 13 parte 3


Escrita por: MagicGirlVodka

Notas do Autor


Desculpa a demora, é que vocês não imaginam a canseira que dá escrever esses cap kk

Capítulo 3 - Agente 13 parte 3


Sharon respirou fundo. Esses tipos de testes não costumavam afeta-la, mais o número de pessoas a encarando causava um certo desconforto - É só um dardo Sharon! Joga logo! - a Loira virou se para o Agente 27, ele tinha as bochechas coradas, demonstrando o efeito do álcool sobre seu corpo, sem nem mesmo olhar para o alvo ela joga o dardo que se encaixa perfeitamente no centro - Devia parar de beber por hoje, amanhã nós temos nossa primeira missão, ou quase - Lucca mal a ouviu, as pessoas gritando pelo feito dela não deixaram. Sharon puxou-o para fora do bar que os Agentes em treinamento visitavam com bastante frequência - Hora de ir para casa Lucca - ela suspira, ele tinha ido de moto e não queria arriscar deixa-lo voltar sozinho - Sobe na garupa, eu te levo para casa - Lucca tinha inúmeras habilidades que Sharon admirava, já que nenhuma delas vieram de um super soro, mais a que mais invejava era a habilidade de dormir em qualquer lugar sobe qualquer circunstância, até mesmo em uma moto a quase 110 km/h como ela queria conseguir fazer isso mais se contentava com a inveja e aceita a derrota. Deixa-lo em casa foi a parte fácil, mais ele morava do outro lado da cidade, não era o ideal ficar por lá, não conhecia nada ou ninguém e realmente queria sentir o estofado velho do seu sofá, Sharon se limita a um suspira e andar a pé para casa - Como se alguém fosse mais perigoso que eu - as ruas estavam silenciosas, ela só ouvia o barulho dos próprios sapatos na calçada e teria gostado de ouvir apenas isso, mais ao andar uns 15 minutos a situação mudou, a frente um casal estava junto, era um homem alto e careca, tinha os ombros bem largos, usava uma jaqueta de couro preta com um crânio com ossos cruzados estampado nas costas, nos braços dele uma garota com cabelos curtos e ruivos, ela também usava couro e ambos nem perceberam quando a Loira passou por eles, mais ambos ficaram ficaram mais agressivos nos gestos, logo Sharon acelerou o passo para não ouvir nada que não fosse da sua conta. Ela ainda andou um pouco antes de parar de ouvir algo que não fosse seus passos novamente, já sentia o cheiro do velho apartamento, nunca percebia o quão apegada era ao conforto de casa, um conforto tão simples que dizia bastante sobre ela. Sharon estava distraída demais para ver a garota se aproximando, ela tinha os cabelos ruídos e usava uma jaqueta de couro - Ei! Loira! - ela acenou para Sharon que saiu dos devaneios, a garota tinha sardas e um sorriso malicioso, apertando o passo para acompanha-lá e estende a mão para a Loira - Synthia, prazer - a situação soava estranha para Sharon, tinha certeza que era a mesma garota que estava com o careca - Aonde está o seu namorado? - não estava afim de conversar, só queria ir para casa, ainda tinha de conhecer seu novo vizinho e se preparar mentalmente para os próximos testes idiotas que Fury prepararia para ela, mais a garota ruiva não parecia entender isso, já que ainda tinha a mão estendida, era bem mais baixa que Sharon que tinha nada humildes 1,90 metros. Sharon engole o suspiro que ia soltar por hábito e aperta a mão da ruiva - Sharon. Sharon Grant - a garota aperta os dedos e som deles estalando é reconfortante - Ele não é meu namorado, só um colega de trabalho, mais me diz, da onde você é? - Sharon percebe que ela tem um sotaque, mais ela escondia bem, custou um pouco lembrar das aulas que teve com o Capitão - Eu sou do Queens, mais tô sofrendo pra lembrar de que parte da Alemanha seu sotaque lembra - o pulo de Synthia a fez sorrir - Eu puxei o sotaque do meu pai, eu sou americana mesmo, mais é um bela observação - ela olha o relógio de pulso e faz uma careta - Gostei do nosso tempo juntas, mais o dever me chama, me liga, sério - ela joga um papel amassado para Sharon e some nas sombras - Estranho -.

A missão (que Fury jurou não ser um teste) era reconhecer uma Inumana que estava agindo em Jersey City, ela havia começado a pouco tempo mais nem o Rei dos Inumanos ou Wolverine que esteve em contato com a garota disseram algo. Professora? Lucca qual é? Não podia ser faxineira? Sério. É o pior disfarces de todos - Sharon odiava se vestir como alguém que ligava para a aparência, ela fazia flexões demais para ter tempo de pentear o cabelo, mais naquela situação ele estava bem penteado, amarrado, usava uma camisa social e calça jeans, botas militares que pareciam ser a unica coisa que entrava nos seus pés além de meias do homem-aranha e um óculos de leitura bem discreto com lentes redondas. Ela sabia ter presença, dava para ouvir as brincadeiras e risadas antes de entrar na sala e a satisfação delas cessarem só dela entrar na sala a fez criar um sorriso no canto do rosto - Meu nome é Sharon Grant. Podem me chamar de Sharon, Sra. Grant ou Professora. Qualquer apelido aparte vai lhe custar bastante. Eu vou substituir o professor de vocês apenas alguns dias, então não se acostumem comigo - um silêncio reinou na sala, ela se pós a continuar a matéria do professor que teve acesso, mais mal terminou uma frase e uma aluna entra bruscamente na sala, ela se virou para a garota. Tinha os cabelos castanhos na altura dos ombros, olhos escuros e usava uma camisa preta com um raio amarelo, todos soltaram uma risada pois esperavam ver Sharon arrancar a jugular dela. Sharon tira os óculos e encara a morena que fica automaticamente na defensiva, os olhos azuis da professora eram bastante intimidadores - Nome - a Morena engole a seco - K-kamala Khan - Sharon sorrir - Kamala é perfeição em árabe se não me engano - ela confirma com a cabeça - Bela camisa Kamala, pode ir sentar -. Sharon estava pondo seu uniforme quando ouve a voz de Lucca no comunicador - Já a identificou? - ela ajeita a máscara - Já. Não me parece uma ameaça em potencial, só uma garota deslocada, provavelmente pelos gostos e cultura - dava para ouvi-lo digitando - Você não leu os anexos? Sharon. Ela pode ficar com 20 metros de altura em instantes, sem falar no fator de cura - ela suspira - Ela se intitula Ms. Marvel, adora a Carol, deve querer ser igual a ela, isso soa fofo não ameaçador - Lucca para de digitar - Carol? Carol Danvers? Você a conhece? - deu para ouvir a moto ligando - Conheço. Por quê? - ele ouviu a moto acelerar - Bem. É que a Capitã Marvel é- Sharon? Aonde está indo? - o barulho do motor até machuca os ouvidos dele - Para casa. Diz pro Fury que a garota não é um problema, e que quero uma missão de verdade -.

Na madrugada que conheceu Synthia ela não conseguiu conhecer seu vizinho, mais naquela terça após ouvir uma bronca de seu pai por desobecer ordens diretas do diretor, Sharon estava bem cedo em casa, passou na sua lanchonete favorita e comprou as batatas com o molho mais viciante do Queens. As escadas pareciam ter mais degraus que o de costume, porem Sharon as subiu bem devagar, sua casa não sairia do lugar, ela mal pisou o último andar e avistou um rapaz moreno, o cabelo volumoso e escuro era liso mais enrolava nas pontas, parecendo um penteado armado, a camisa social que usava estava suja de tinta, a calça também e ele estava descalço, a postura era relaxada e ele parecia tentar abrir a porta do apartamento - Hey! Quer ajuda? - o rapaz se vira, era exatamente igual ao Carl, até o sorriso despreocupado que ele sempre exibia quando tomava café, ou fazia faxina nos domingos - Claro. Antes que me esqueça. Meu nome é Costa - ele tinha um saco de batatas também e não conseguia abrir a porta com a chave, era uma chave velha de uma porta velha, as vezes precisava de um certo jeito - É só levantar a maçaneta e pronto, abriu. Sharon Grant. Carl não me falou que o primo dele era quase um irmão gémeo - o Moreno sorrir enquanto entra no apartamento, o lugar tinha cheiro de café e tinta fresca - Quer entrar? O Carl deixou algo para você - ela nem precisou pensar, queria saber como era lá dentro, será que ele estava pintando o apartamento? Assim como a casa da Loira, havia poucos móveis, um colchão velho no canto, uma cadeira na janela com uma mesinha, havia um jogo de xadrez pela metade e a coisa mais legal era que havia uma escrivaninha, e uma quantidade absurda de papéis do lado dela, que pareciam estar escritos, mais as paredes estavam iguais, não havia tinta - Os quadros estão no fundo - Sharon deu um pulo - Quadros? Que quadros? - ele sorri - Você quer saber de onde vem o cheiro de tinta e pensou que eu havia pintado o apartamento. Na verdade eu pinto quadros - ele entra no comodo e ela o segue, o que deveria ser um quarto virou um estoque, com vários quadros, todos de super heróis - Você pintou todos? - ele a olha com certo desapontamento - Foi uma pergunta retórica né? Bem. É esse aqui - o quadro que puxa para perto de si fez Sharon segurar os hormônios femininos. Era um quadro de si mesma, sentada na janela do apartamento, tomando café e olhando a rua - Não chora, por favor, isso é muito constrangedor - a Loira respira fundo e concorda - Quer ajuda para levar para casa? - era uma boa ideia, mais ela se deteve - Não, tudo bem, eu levo -. Ainda era bem cedo e Sharon já estava completamente entediada, ela busca o comunicador da S.H.I.E.L.D. - Lucca? Tem alguma missão para mim? - os dedos dele tateavam todo o teclado - Não sou seu secretário Sharon, quando ouver algo vai receber um aviso, aproveita a folga vai - ela suspira e busca o velho celular, pega um papel amassado esquecido no bolso e disca o número, toca umas três vezes antes do sotaque descendente alemão de Synthia soar do outro lado da linha - Vamos sair? Tô de folga e não tenho nada para fazer... Ok. Até -.

O bar era muito mal falado e Sharon pessoalmente nunca esteve lá, mais a Ruiva parecia ir lá com frequência, ela tinha um sorriso bobo no rosto, provavelmente por que já estava na quinta cerveja - Acredita que meu pai me deu uma bronca? Pohha eu tenho 21 anos, não é problema dele o que eu faço - Synthia tinha um sério problema com o pai, ela já estava reclamando dele a vários minutos - E os seus pais, como são? - Ela nem havia tocado na cerveja, mais só de pensar virou a garrafa num gole e pediu outra - Não tem muito a dizer Synthia, meu pai é veterano de guerra e nunca me dei bem com a minha mãe, agora sou adulta e vivo sozinha - Sharon estava terminando a terceira cerveja e Synthia a décima - É melhor não beber demais - a Ruiva ri - Essa afirmação está atrasada uma três cervejas haha - ela tenta se levantar mais estava bem tonta já e teria caído se Sharon não a segurasse - Hora de ir para casa - ela carregava a Ruiva no ombro como se fosse uma boneca - Synthia, aonde você mora? - Mais a situação dela não estava muito boa, já que se inclinou e vomitou num canto - E-eu vou sozinha Loira, relaxa, faço isso quase todo dia - Sharon não queria deixa-lá sumir sozinha na rua, solta um longo suspiro, pois sabia que ia se arrepender da sua próxima decisão. A cama de Sharon era de solteira mais como estava acostumada a dormir no sofá não viu problema em deixar Synthia nela, tirou os sapatos e a jaqueta dela antes de larga-lá e rumar para o sofá. Pensou em ligar a TV mais só queria dormir, tinha de acordar cedo e não sabia como deixar a Ruiva sozinha na casa dela - Amanhã eu vejo isso. Amanhã -. O barulho do relógio despertando a acordou, Sharon migra para o banheiro para fazer suas necessidades básicas e voltar para a sala, tinha de fazer seus exercícios e comer alguma coisa. Ela mal abriu a porta e deu de cara com Synthia, que estava com a cara ótima - Dia. Acordou cedo Sharon - ela dá um pulo - Bom dia... Não achei que acordaria tão cedo, não depois de ontem - a Ruiva deu os ombros e deu passagem para a Loira que começou as flexões sem se incomodar com a presença da outra - Eu falei que sempre faço isso, mais foi bem legal me trazer para a sua casa, não é todo mundo que faz isso sem se aproveitar. Valeu mesmo - Sharon interrompe seus exercícios, se senta no chão com as pernas cruzadas e olha bem no fundo dos olhos marrons da outra - Não foi nada... Bem, eu vou comer algo e você, gosta de alg- Sharon é interrompida por um beijo, Synthia era bem agressiva e puxava a Loira para maia perto, logo as duas estavam rolando pela casa, aos beijos e gestos, e as coisas teriam ficados bem quentes se o despertador da Loira não tocasse - Synthia. Eu tenho de ir - a Ruiva faz um bico - Vai me ligar denovo hoje a noite? - Sharon pega o celular e tinha uma mensagem de Lucca, ela leva a mão a boca e segura uma lágrima - Sharon? O que ouve? - ela fecha o celular em torno da mão - Acho que não vamos nos ver por um bom tempo... Aconteceu algo - Synthia se deteve um pouco antes de perguntar - O que aconteceu? - Sharon vai até sua cómoda pegar suas roupas - Eu não sei dizer. Mais acho que, bem, eu chamaria de guerra civil o que esta por vim, mais chame como quiser, agora eu tenho de ir -.


Notas Finais


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