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História Carpe Diem - Mais um dia.


Escrita por: Annabeth12

Notas do Autor


Continuando a brincadeira dos gifs...
Eu acho que esse aqui vai representar totalmente vocês AO FINAL do capítulo
Esse representa:

Capítulo 15 - Mais um dia.


Fanfic / Fanfiction Carpe Diem - Mais um dia.

 

Nico –

Nico sentou-se devagar na cama, esfregando os olhos inchados de sono. Olhou para janela. O céu estava lindo, azul, cheio de nuvens brancas e fofas. O sol batia em seus pés. Aquele era mais um dia. Mais um dia de aula. Mais um dia naquela classe nova, com garotos e garotas mais velhos que ele, que muito provavelmente estariam caçoando dele agora. Afinal, quem não caçoaria? O menino era magro, pálido e tinha uma expressão assustadora sempre consigo. Teria mais algum motivo para ser alvo de chacota? Ele franziu as sobrancelhas, pensando em deitar novamente e deixar a escola de lado. Até parece.

Nico colocou os pés para fora da cama, calçando os chinelos lentamente. Digamos que sua vida não era lá muito feliz. Sua irmã havia morrido alguns anos atrás. Em um acidente. Estava em um ferro velho, fazendo sabe-se lá o que, quando marginais surgiram e atacaram-na. Bianca estava morta. Seu pai Hades, também era muitíssimo ocupado para dar atenção a Nico. Ele trabalhava em uma grande empresa de funerárias. Pessoas, animais, tudo. Não era lá o melhor emprego do mundo. Também não era o menos assustador.

Nico  estava sempre sozinho. Bem, talvez por exceção de uma única pessoa. Ele bocejou, enquanto se encaminhava até a cozinha, de onde um ótimo cheiro estava exalando.

- Bom-dia, querido! Dormiu bem? – perguntou uma voz.

Era Abigail. Uma senhora gordinha que era a contratada para fazer tudo naquela casa. Limpar e cozinhar. E principalmente “cuidar” de Nico. Ela era baixinha, dócil, com os cabelos grisalhos presos para trás da orelha, usando um óculos vermelho de vovó. Era adorável.

- Sim, ótimo. – mentiu o garoto, sentando-se na mesa – Meu pai lhe disse quando voltaria de Miami?

A senhora balançou a cabeça em negação.

- Não, querido. Mas acredito que não vá ficar lá com a Srta. Afrodite por muito tempo. Ele tem muitos afazeres aqui. Não pode se ausentar por tanto tempo – explicou ela, brevemente, enquanto fatiava cenouras – Como foi o primeiro dia de aula ante ontem?

- Maravilhoso – respondeu Nico, sem animação, enquanto pegava uma torrada que a mulher colocava em cima da mesa e passava geleia.

Abigail lhe espiou rapidamente por trás dos óculos vermelhos. Provavelmente sabia que ele não estava falando sério. O bom era que Nico não precisava se dar o trabalho de explicar. Estava sem apetite algum. Deu mais uma mordida na torrada, só para não morrer de fome na aula. Levantou, olhando para senhora:

- Obrigado, Abigail. O café estava ótimo.

- Não há de quê, Sr. Di Ângelo – respondeu, com uma voz meio triste, como se sentisse pena do menino.

Nico saiu de lá o mais rápido possível, tentando evitar interrogatórios. Felizmente, Abigail conhecia-o imensamente. Sabia muito bem o tipo de coisa que ele detestava, ou as comidas que gostava, tudo.  Era como uma mãe. Pelo menos... quase.

Vestiu uma camiseta qualquer, indo pegar a mochila no chão. Não arrumara seus livros para aula. Pouco importava. O pior que poderia acontecer era a professora o deixar permanecer na sala. O primeiro dia de aula, na realidade, tinha sido horrível. Aqueles homenzarrões da sala não tinham nada a ver com ele. O diretor pensara que avançar Nico duas séries o deixaria feliz e orgulhoso. E insistiu. Disse que a inteligência dele estava para uma série maior. No exato momento que viu Percy Jackson, a coisa só piorou. Quero dizer... eles tinham tido uma conversa. Nico havia confessado que tinha uma queda pelo rapaz desde mais novo, quando ele lhe apresentara a escola, por ordem uma professora. Agora, ele já tinha superado aquilo. Percy não fazia o tipo dele. Mas mesmo assim, ás vezes ainda lhe dava um súbito de vergonha, do nada, embora já tivesse contornado tudo isto muito bem.

Pelo menos, não teria que ir andando para escola. Hades estava pagando um motorista para levar e deixar Nico, que gostaria de ter seu próprio carro, mas o pai não permitia. Acho que tinha medo que o garoto excedesse seus limites e passasse da linha. Então, mais uma coisa para ser zombado: Ser chamado de mimado ou riquinho. Como preferir. Muitas das pessoas da escola eram péssimas em relação a isso, ele sabia. Não adiantava, nada do que ele fizesse iria torná-lo um membro que as pessoas “respeitassem” na turma, ou até mesmo gostasse. A única certeza que tinha, era que a turma de Jason e Percy não zombaria dele. Diferentes de todos os outros, esses caras eram legais.

Nico se despediu de Abigail, que parecia querer lhe falar alguma coisa. Provavelmente para ele comer o resto da torrada. Era sempre isso. Entrou no carro tranquilamente, dando autorização para o motorista pisar fundo. Nico ficou com a cabeça encostada no banco, e os dedos agitados, girando o anel de caveira em seu dedo, como fazia sempre que estava nervoso. Tirou o cabelo do rosto, mil pensamentos invadindo sua mente. Como seria o dia hoje? Seria pior que o de ontem? Ou será que poderia melhorar? Não...

Abigail sempre dizia que um de seus grandes defeitos era ser pessimista. É... talvez fosse. Ela utilizava a mesma frase que Bianca usava: “Se você não acreditar que as coisas possam melhorar, então quem irá acreditar por você?” Pois é... quem?

O carro parou bruscamente e o homem disse que Nico já poderia descer. O garoto pegou a sua mochila, e sem emoção alguma, saltou do carro, diretamente para o chão, se encaminhando para o portal da escola Half-Blood. Chegando em sua sala, tentou ignorar os risinhos de outras garotas ao olhar para ele. Risos maldosos. Tentou ignorar os rapazes três vezes maior que ele tendo a mesma postura.

Um dos valentões do colégio parou em sua frente, fazendo contato direto com os olhos.

- Vejam só, o que está fazendo aqui, bebê? – interrogou o cara, fazendo beicinho, ao mesmo tempo que ria, fazendo todos os seus colegas se matarem de rir também.

Ele tentou afagar os cabelos de Nico, que segurou seu pulso firmemente.

- Não me toque – alertou o menino, com raiva.

O homem virou-se para ele, com um sorriso no rosto. Provavelmente os dedos dele estariam coçando para cerrar os punhos e dar um soco em seu rosto. E era o que ele ia fazer. Talvez Nico conseguisse desviar. Mas neste momento, um rapaz alto, louro, musculoso e bronzeado pôs-se na frente dele. Nico já tinha o visto antes. No primeiro dia, quando a professora lhe mandara sentar com aquele rapaz. Mas o menino nada sabia dele.

- O que pensa que está fazendo, camarada? – interrogou o sujeito, sem nenhum medo.

- Saia da frente, seu idiota. Isso não é da sua conta. Agora vai defender esse magricelo, é? – o homenzarrão riu novamente, com os ombros balançando – Você deve ser tão fraco quanto ele.

- Pelo menos não estou agindo como um idiota completo, como você. Sua mãe não te deu respeito? Provavelmente não. Do jeito que é, mais provável ter lhe colocado em uma casinha de cachorro, com uma coleira e um ossinho, para se divertir – rebateu o louro, que era poucos centímetros mais alto que o rapaz.

- Escute aqui seu...

A professora entrou na sala, completamente abismada. Gritou com uma voz aguda:

- PAREM OS DOIS, JÁ! OU QUEREM QUE EU MANDE VOCÊS PARA DETENÇÃO O DIA TODO?

O garoto que se chamava Will olhou com desgosto para o outro cara. Ele colocou sua mochila cuidadosamente na cadeira ao lado de Nico.

- Olá. Meu nome é Will Solace. Desculpe por essa confusão – o tom de voz dele parecia agora tão calmo, que Nico nunca diria que ele arrumaria aquela briga – Eu geralmente não sou de partir para cima dos outros, mas esse cara está me irritando o tempo inteiro.

- Tudo bem – respondeu o menino – Obrigado, mas eu sei me defender sozinho.

- Isso não quer dizer que não possa ter uma ajuda de vez em quando – o loiro sorriu. Seus dentes eram brilhantes de tão brancos.

Nico ficou calado. Ninguém nunca tinha respondido ele assim. Sem medo algum. Aquele cara parecia estar tratando ele como uma pessoa totalmente normal. Que estranho. A professora mandou prestarem atenção, mas Nico não conseguiria pensar em outras coisas agora.


Notas Finais


ESPERO QUE TENHAM GOSTADO AMORES
Foi o primeiro capítulo de nosso Nico! sz
SOLANGELO <3
E meus queridos, eu sou muito generosa, porque no capítulo anterior só tinha 25 comentários! (obrigada a essas 25 lindas pessoas) Gente, não me deixem! Não me abandonem! Comentem!
Mas quem não comentou no outro, vai lá e comenta pra eu saber o que vocês acharam do capítulo
Me deixa muito feliz <3
Obrigada a todos vocês!
Beijooos


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