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História Carpe Diem - Pessoas gentis


Escrita por: Annabeth12

Notas do Autor


Continuando a brincadeira dos gifs...
Essa provavelmente vai ser a reação de vocêss
no final do capítulo
Esse representaaaa:

Capítulo 22 - Pessoas gentis


Fanfic / Fanfiction Carpe Diem - Pessoas gentis

Annabeth –

Annabeth se encontrava sozinha em seu quarto, com o celular desligado para evitar chamadas indesejadas. A cortinas das janelas estavam fechadas, tornando o ambiente bem triste, com a ausência de luz. A garota estava deitada na cama, assistindo televisão.

De repente, alguém abriu a porta. Annabeth não estava com disposição para checar quem era, mas a pessoa foi insistente. Sentou em sua cama, bem na frente da televisão.

- Por que você foi embora mais cedo? – perguntou Thalia, com preocupação

- Não estava com disposição para ficar – respondeu ela, secamente.

- Ora vamos Annabeth, quer mesmo que eu acredite nisso? O que aconteceu? – interrogou novamente, meio irritada.

A loira não disse nada. Então Thalia respirou fundo e esquadrinhou o rosto da amiga calmamente:

- Você sabe que pode confiar em mim para dizer qualquer coisa, não é?

Então Annabeth finalmente cedeu. Fez uma cara de choro misturada com raiva, deu um grande suspiro e disse claramente:

- Eu e Percy terminamos.

O queixo de Thalia chegou a encostar no peito. Ela passou a mão pelos cabelos, chocada. Piscou duas ou três vezes seguidas, para só depois falar:

- Isso não é possível!

- Acredite. É sim. Tanto que está acontecendo no exato momento – respondeu Annabeth nem um pouco animada.

- Me conte tudo que aconteceu. Por favor – pediu Thalia, sendo surpreendentemente cautelosa.

Annabeth contou a história, com os máximos detalhes possíveis. Não só a história do término que acontecera essa manhã, mas a história de tudo que estava acontecendo desde que eles começaram a namorar. Quando terminou a menina estava com um olhar que Annabeth conhecia muito bem.

- Percy tem o direito de ter amigos, e marcar quantos compromissos ele quiser também. Porém, isso não justifica não dar a você nenhum pouco da a atenção que merecia – falou com um tom de raiva na voz – Não acredito que ele fez isso. Meu primo é mesmo lerdo.

Annabeth ficou quieta, mas não por muito tempo.

- Eu pensei... pensei que realmente pudéssemos dar certo. No início rolou uma química... – ela abaixou o volume da TV e mexeu nos cabelos cacheados e sedosos – Mas agora só consigo achar que ele não dá a mínima para mim. O encanto acabou. Do jeito que estava, beijar ele era como beijar uma parede – ela suspirou de novo – Uma linda parede, mas ainda sim... Talvez tenhamos começado cedo demais, eu não sei. 

- Eu entendo – começou Thalia, antes que um sorriso se formasse em seus lábios – Ele pode ter tido alguns motivos. Mas nada justifica totalmente. Acho que ele não deu valor ao que tinha.

- Eu não estou gostando nada desse seu sorriso, Thalia – anunciou Annabeth

Isso só fez a amiga sorrir mais ainda.

- Perseu merece uma lição. Para aprender que o que fez é errado e não se deve fazer isso com ninguém. Você sabe o que tem que fazer? Faça algum tipo de ciúmes para ele, veja se ele realmente acha que você vale a pena. – conclui ela, cruzando os braços, esperando pela resposta da outra

- Eu não acho que isso vá me levar a algum lugar... – disse Annabeth

- Ah, vamos! Sei que tem aquela coisa que vingança não traz nada de mal e blá blá blá, mas aposto que isso também não vai matar ninguém! É só um pouco de ciúmes! Não é nem uma vingança! É só para ver se ele se importa com você! E convenhamos, Percy merece – Thalia olhou para ela novamente – Vamos...

- Tudo bem! –  Annabeth olhou para o teto

- Isso! – comemorou a garota

- Pode ser algo interessante... Agora com quem poderia ser? Quem poderia concordar em encenar?

- Você é linda, nem precisaria pedir para encenarem, mas se você se sentir dessa forma, sei alguém que pode nos ajudar.

As duas trocaram sorrisos.

- Pode crer – Thalia segurou seu ombro, divertida – Amanhã será um grande dia.

...

De manhã acordou com uma Thalia animada sacudindo-a, pedindo para levantar logo e se arrumar. Todas suas amigas já estavam sabendo, menos Rachel. Ninguém falara nada para ela, já que a garota tinha passado a noite em claro pintando um lindo quadro, ninguém teve tempo para lhe dizer nada.

De alguma forma, Annabeth ainda não estava afim de falar com Rachel, ainda estava com um pouco de raiva da garota, mesmo ela não tendo feito nada de errado. Ou pelo menos quase nada...

Quando chegaram na escola, Annabeth estava um tanto avoada. Não queria ver Percy de jeito nenhum, e aí que se encontravam as coisas negativas de ter um namorado tão próximo, na mesma sala. Sem querer, esbarrou em alguém.

- Desculpe! – falou rapidamente

- Tudo bem – o garoto deu um sorriso – Annabeth, não é?

Se encontrava diante dela um rapaz lindo, alto, bronzeado, loiro e malhado, mas não exageradamente. Will Solace, claro.

- Ah... Sim!

A menina não o conhecia também, mas pelo o que sabia ele era um cara bem legal. Era gentil e sincero. Ele sentou bem perto dela. Viu quando Percy e os outros amigos chegaram. Annabeth recusou olhar diretamente para Percy, enquanto o mesmo parecia esperar que ela olhasse. Por um momento ele até parou em sua frente, como se nada tivesse acontecido e eles fossem se resolver naquele exato momento.

Quando todos se sentaram e aula começou, Thalia olhou para Annabeth e depois olhou para Will, em um sinal de indicação.

- Ele é gente boa. Vai te ajudar – sussurrou a amiga.

Annabeth se sentia uma completa idiota, mas puxou sua cadeira para o lado do garoto.

- Oi... – começou em um tom baixo, para que a professora e nem ninguém além de Will ouvisse.

- Olá – ele deu um pequeno sorriso, sem estranhar o fato que uma pessoa com quem ele mal falava sentar ao seu lado.

Realmente, talvez essa fosse a pessoa certa para recorrer a uma ajuda. Ela contou a história para ele, que pareceu interessado em ouvir.

- Nossa... isso que ele fez não foi muito legal. E de que forma eu poderia te ajudar? – interrogou, bondosamente

Agora chegava a parte mais difícil. Depois que explicou mais isso, o garoto fez uma careta:

- Olha, eu te acho realmente muito bonita, é sério! Você é uma pessoa legal e tudo mas... ser seu namorado? Eu acho que...

- Não – riu Annabeth – Não, não, não! É só uma cena de ciúmes! Não precisa ser meu namorado, entende?

Ainda se sentia mal por estar fazendo aquilo e sabia que vingança não levaria a nenhum lugar, mas aquilo só seria um modo de fazer Percy reconhecer que estava errado e cair em si.

- Não parece que gosta dessa ideia – sussurrou Will, com um pequeno sorriso – Eu entendo bem as pessoas. Provavelmente você está desconfortável porque não é algo que você faria. Mas fique tranquila. Não está querendo causar mal a ninguém e sabe muito bem que isso não levará a lugar algum. Mas só quer ver se ele realmente vale a pena, se ele realmente vai correr atrás de você, ou simplesmente deixá-la ir e desistir de você para sempre, deixando o orgulho falar mais alto – o garoto inclinou a cabeça, analisando a outra

- Como você... uau – Annabeth arregalou os olhos. Aquilo era exatamente o que sentia e não conseguia pôr para fora.

- Posso te ajudar.

- Olha... não sei como agradecer. Sempre te achei uma pessoa legal, mesmo não te conhecendo tão bem – disse a garota, aliviada

- Não há de quê.

De início eles ficaram bem tímidos, mas foi até divertido fingir. Will começou a elogiá-la em alto e bom tom, de vez em quando dando um abraço na garota, enquanto os dois riam de uma boa piada.

Não era só Percy que estava olhando preocupado e abismado com a situação. Nico também parecia da mesma forma, mas não era por conta da própria Annabeth. Os dois pareciam muitíssimos incomodados com aquela situação...

No final do dia ela agradeceu imensamente a Will, não só por tê-la ajudado mas por te se comportado como um grande amigo, sem fingimentos. Depois, quando Annabeth estava se preparando para ir embora, Nico passou ao seu lado. Reyna lhe pegou pelo braço e depois disso Annabeth não ouviu a conversa dos dois, a única coisa que sabia era que Percy ficara olhando para ela o dia todo, como se quisesse dizer ou fazer algo. Ela gostaria de ver onde isso daria.

...

- Espere, Nico! – chamou Reyna

O rapaz parou bruscamente, desconfortável.

- Sei que você e Will são amigos. Ele ajudou Annabeth a fazer uma coisinha, é realmente muito gentil. Estávamos conversando... e ela me disse que Will falou muito de você – disse ela

- Mesmo? - espantou-se Nico, logo após deixando escapar um pequeno sorriso – Nossa... Obrigado, Reyna.

- Eu preciso ir – a menina sorriu, satisfeita – Bom, até mais Nico.

O garoto ficou sozinho na sala escura, ainda com um sorrisinho no rosto.


Notas Finais


Eaí meus amoreees? Gostaram?
E essa pequena amizade muito linda entre Reyna e Nico? E esse Will lindo?
Dois beijosss


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