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História Carpe Diem - Consolo


Escrita por: Annabeth12

Notas do Autor


...Continuando a brincadeira dos gifs...
Bom eu acho que esse gif representa a reação de vocês no
FINAL do capítulo
ESSE REPRESENTA:

Capítulo 30 - Consolo


Fanfic / Fanfiction Carpe Diem - Consolo

Percy–

Percy sentiu a cabeça doer imensamente, com pontadas, como se estivessem enfiando várias agulhas em seu cérebro. Rangeu os dentes. Mantinha seus olhos fechados. Não queria nem ver o seu estado, pelo jeito que todas as coisas doíam e tudo parecia estar errado. Até respirar com vontade demais doía, sabia que o nariz estava sangrando. Finalmente, tomando coragem, abriu os olhos, um por um.

Imediatamente, uma luz forte cegou-lhe. Tentou erguer o braço direito, mas não conseguiu, dando um grito. Ele não queria obedecer. Parecia estar preso. Com os olhos semicerrados, conseguiu perceber que estava em um gesso. Piscou.

- Como está se sentindo? – ouviu uma voz fraca ao seu lado

Virou a cabeça. Era Thalia. Ela estava sentada em uma cadeira, à direita de onde estava deitado que era... O hospital. Sua expressão parecia cansada e tinha olheiras no olhos. Sentava numa postura desajeitada, como se não estivesse bem o suficiente para se importar em sentar direito. Suas mãos estavam fechadas, em cima do joelho. Percy não saberia dizer se poderia ser um indício de tensão. Sentiu o estômago roncar.

- Como lixo.

- Fez por merecer – retrucou a garota, mexendo-se inquieta

- Obrigado. O que aconteceu? – interrogou, franzindo as sobrancelhas

- Eu saí para comprar algo quente para beber quando ouvi pessoas comentando sobre a gritaria de um bar próximo. Cheguei até lá bem rápido para ver o que estava acontecendo. Um homem do tamanho de um armário estava espancando um garoto bêbado – ela deu uma pausa, mordendo o lábio inferior – Tinha muita gente tentando impedir. Eu cheguei mais perto, e o garoto estava no chão, apagado. Aí eu vi que era você. E entrei em pânico.

Agora Perseu estava começando a se lembrar vagamente, em partes, do que havia acontecido. Quis bater na testa, porém seu braço não poderia executar tal feito.

- E o homem? – fez mais uma pergunta, nervoso

Nem acreditava que tinha brigado com alguém que nem ao menos conhecia. Nunca foi quem arranjasse a briga antes dela ser iniciada. E ter a sensação que este homem ainda estava por aí, lhe dava calafrios. Não conseguia lembrar de seu rosto exatamente, mas não gostara nadinha dele.

- Fugiu antes que pudessem interrompê-lo. – Thalia o observava com raiva – O que tinha na cabeça? Poderia ter tido sérios problemas! Ele quebrou uma garrafa pesada de vidro contra sua cabeça, que partiu! Você estava sangrando por toda parte e parecia morto! Sabe como fiquei preocupada?! Tem ideia?!

O rapaz encarou o chão, se sentindo envergonhado. Seus olhos se desgrudaram dali e encontraram os da menina, que estava respirando com dificuldade, sua boca ainda branca de medo.

- Me desculpe, Thalia.

Ela fungou:

- Seu idiota.

- É, venho pensando isso de mim faz quase um mês – comentou Percy, com seriedade, sem nenhum tom de brincadeira

Thalia pareceu surpresa e colocou uma mão no braço que não estava quebrado, suavemente:

- Escute... Eu não sei porque você entrou naquele bar. Não sei porque bebeu, se você nunca foi disso.Mas eu tenho uma ideia – suspirou – Ah, Percy... Annabeth vai repensar sobre tudo isso. Você errou sim, mas era um garoto. Ela tem direito de um tempo para processar essa informação. Ela e Rachel se conhecem quase a vida toda. Não é coisa que se descubra e continue andando como se nada tivesse acontecido.

As palavras surtiram efeito em Jackson. Quando menos percebeu, lágrimas quentes rolavam por sua face. Sua boca estava com gosto de sangue. Sentia o rosto ainda grudento de sangue seco. Seu lábio tremulou:

- Eu estraguei tudo, tudo...

Thalia limpou as suas lágrimas com o dedo, negando:

- Esqueça isso. É passado. Vocês se amam. E eu sei disso.

O garoto não disse mais nada. Deixou a outra o limpar direito com alguns lenços umedecidos, enquanto repetia as indicações do médico. Alguns minutos depois ele surtou:

- Eu não posso ter quebrado o braço.

- Mas... – começou

- Não, Thalia. Você não está entendendo – ele respirou fundo – Quando saí da casa de vocês... Eu recebi uma ligação. Eu estou em outro campeonato de natação.

- Você vai faltar, já venceu tantos... – bufou

- Não. Este é especial. Um grande campeonato – falou devagar - É um... Fora do país.

Thalia expressou horror e felicidade, orgulho, tudo ao mesmo tempo:

- Quando é?

- Daqui a duas semanas – respondeu, relutante – Eu fiquei em pânico porque eu não sei por quanto tempo vou ficar fora... As coisas estão crescendo. E se eu sair daqui brigado com Annabeth... Eu não aguentaria...

Logo em seguida ela lhe acalmou, deitando-o novamente e argumentando que talvez até lá já pudesse tirar o gesso. Disse que Annabeth iria perdoá-lo. O parabenizou, enquanto penteava os seus cabelos com as mãos, acariciando seu rosto com um amor fraternal, como se fossem irmãos. Uma enfermeira lhe trousse comida, um mingau que ele engoliu com gosto, calando seu estômago, que minutos antes estava praticamente urrando.

- Me prometa que nunca vai fazer uma burrice dessas outra vez – suplicou Thalia, quando acabou de comer, colocando o prato e a bandeja em um outro lugar do cômodo, para voltar a se sentar depois.

- Eu prometo.

- Nem lutar com armários – segurou suas mãos doloridas

- Também não – riu

- Sabe como eu me importo com você.

- Tem certeza disso? – perguntou ele brincalhão, mal podendo fazer expressões faciais, pois seu rosto parecia endurecido

Thalia revirou os olhos, com um sorriso no rosto:

- Meu Deus, mesmo todo quebrado você ainda consegue ser besta.

- Deve ser um dom – gargalhou alto novamente, sobrepondo os barulhos de passos e conversas fora da sala

- Apesar de tudo eu te amo. Então por favor, não se mate, certo? Pelo menos tente.

Assentiu e se abraçaram. Com todas aquelas brincadeiras e sarcasmos, ainda conseguiam sentir a afeição um pelo outro. As palavras carinhosas poderiam ser proferidas com tom de gozação, ou descaso, porém sempre tinham um fundo de verdade.

Percy bateu levemente nas costas dela. Se não fosse por Thalia, ele poderia ter ficado jogado ali até alguém decidir chamar uma ambulância. Mesmo que chamassem, não gostaria de ficar sozinho naquele quarto de hospital, que era extremamente solitário. Mas ela estava ali, do seu lado, como fizera desde sempre que se conheceram. Eram grandes e bons amigos. Eram irmãos. Se sentindo bem melhor, murmurou com um sorrisinho de canto de boca, apertando-a levemente:

- Eu também te amo, linda.


Notas Finais


AWWWWWWWWN QUANTO AMORRRRR <3
(Quem vier dizendo que não é amor fraternal dou-lhe um bastão na cabeça)
Thalia linda essa menina
Gente eu acho que hoje vou fazer um especial para vocêssss! Vai ter capítulo das 3 fics! E carpe diem está quase no 300 favoritos! VAMOS LÁ GENTE
Amo vocês tá? Nos vemos nos comentários
Três beijos


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