12 de outubro de 2016
Por algum motivo me ocorreu de escrever uma carta sobre o amor. Está de madrugada, nublado, a brisa agradável me fez pensar o quão bom seria ter a pessoa que amo ao meu lado. Infelizmente pra mim é impossível que isso aconteça. A pessoa que acabei amando está longe de mim, mais do que as estrelas cobertas pelas nuvens hoje, tão, tão distante.
Isso dói.
Amor é algo tão cruel, você ao menos pode escolher por quem vai sofrer. O amor é masoquista. Ele quer se doar a todo custo ao outro sem se importar consigo mesmo: é um impulso caloroso que te joga em um abismo, e você cai com um sorriso no rosto.
Talvez a queda fosse menos dolorida se ele soubesse meu nome e quanto o amo, talvez fosse menos dolorido se eu pudesse falar com ele de alguma forma, mostrar algo, só uma vez, mas isso não vai acontecer. Fui escolhida pra ser uma das que amam de longe sem dizer nada sobre mim.
Se tivesse a oportunidade eu o faria?
Ou iria ser a covarde novamente? Bem, provavelmente sim.
Hey, pessoa amada, poderia dizer meu nome só uma vez e em seguida dizer que me ama?
Hey, pessoa amada, algum dia eu poderei ouvir isso fora da minha imaginação?
Hey, algum dia eu...
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