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História Cartas para você - Nono Capítulo


Escrita por: SanjuShiro

Notas do Autor


EU ESTOU REVOLTADA
EU ESCREVI UM PUTA CAPÍTULO FODA E PERDI TUDO
Enfim, primeiramente: NÃO ME MATEM, POR FAVOR, eu sei q demorei
Apenas leiam e chorem (chorei em duplo pq perdi tudo que eu tinha escrito).

Capítulo 9 - Nono Capítulo


Mirai Natsume - Japão, Tóquio, dia 15 de Fevereiro de 2017.

Após aquela cena constrangedora, tive que dar uma desculpa aleatória para Asuna, e a mesma acreditou facilmente. Me desculpe, Asuna. Acordei Ayato, e tentei obriga-lo a sair de minha casa, o que não funcionou muito bem. Desisti de faze-lo sair, e resolvi ir com Asuna e Ayato para uma cafeteria aleatória na esquina de minha casa, e resolvemos caminhar até o local.

- Asuna-chan, você é um anjo em minha vida.- Falei, fingindo choro. A pequena havia me emprestado dinheiro, pois esqueci o meu em casa.

- Fique tranquila, senpai. - Ela me abraçou, sorrindo. Ela e seus sorrisos amáveis...

Caminhamos tranquilamente até a cafeteria, onde pedimos e comemos. Eu ria com as brincadeiras de Ayato e com as repreensões que Asuna atirava no garoto por conta de seus maus modos. Foi um dia feliz, e tudo estava claro, tanto o céu quanto minhas ideias. Eu finalmente consegui me encaixar naquele local, o que eu sempre desejei desde que vim para cá. Ter que lidar com meu pai não é nada fácil, ele nunca sai de seu escritório após a morte de mamãe, ele trabalha a noite toda e dorme de dia, vivendo a base de café e whisky. Não consigo faze-lo me ouvir, é como se ele simplesmente tivesse se esquecido de mim.

- Hey, peitos grandes, acorde! Asuna está falando contigo.- Ouvi Ayato me chamando; eu havia me perdido novamente em meu mundinho.

- P-Peitos gran...des?!- Asuna corou e arregalou os olhos, mas logo mudou sua expressão para uma leve irritação. Ela bateu no braço de Ayato (pois não alcançava a cabeça) e o ruivo se assustou.- Pervertido!

Eu comecei a rir daquela cena. Os dois dariam ótimos amigos...

De repente, o ar alegre do local começou a ser tomado por um grande e pesado miasma, que se espalhava pouco a pouco pelo cenário, tornando tudo escuro e levemente fúnebre. Era como se a massa de ar do submundo escapasse para a terra, sujando a pureza do ar terrestre com seu odor de morte e tristeza, trazendo tais consigo. Percebi Ayato e Asuna escurecerem; eles definitivamente sabiam algo sobre aquilo. Aos poucos, homens encapuzados carregando foices apareceram até nos cercarem por completo, e eu entrei em choque. Eu sabia o que eles eram. Eles eram emissários do outro mundo, algo como seres inferiores aos demônios... Mas sua raça era um mistério para mim. Reconheci-os pelo cheiro, como tal coisa aconteceu era um mistério para mim.

Ayato e Asuna pareciam estar preparados para lutar. O que mais me surpreendeu, foi ver minha kouhai carregando uma adaga em mãos, em posição de ataque. Ela sabia lutar? De qualquer forma, meus pensamentos foram interrompidos quando os homens de preto começaram a atacar. Eles eram fracos, mas estavam em grande quantidade, eram tantos que os dois não conseguiam aguentar. Eu estava paralisada, não conseguia me mexer...

Até que um dos homens atacam Ayato por trás, e o mesmo é arremessado longe. Começo a gritar seu nome, mas ele apenas levanta a mão, mostrando que está bem. Me alivio um pouco, mas tal sensação dura por pouco tempo. Quando me viro novamente para olhar para Asuna, vejo um dos seres do submundo vindo em minha direção com forte intenção assassina, empunhando uma espécie de adaga. Fecho meus olhos e me preparo para o pior, mas nada acontece. Abro os olhos aos poucos e vejo algo que definitivamente não queria ter visto; era Asuna, sendo esfaqueada pelo homem que vinha em minha direção. Ela havia me salvado.
Seu pequeno corpo caiu sobre a calçada da rua, e sua vida ia se esvaindo aos poucos. Eu estava chocada, não podia acreditar naquilo. Eu deixei outra pessoa querida para mim morrer.

Corri e segurei seu corpo em minhas mãos, e senti que sua alma se libertava cada vez mais. Eu comecei a chorar, não me importei mais com aquela pose de durona que sempre tento manter. Eu finalmente tinha conseguido uma pessoa que eu realmente confiava...

- A...ASUNA!- Gritei, abraçando seu corpo. Ela me olhou e sorriu com suas últimas forças.

- Ei...Não chore... Eu vou estar sempre te protegen...do.- Ela disse e tombou a cabeça para o lado, indicando que seu tempo havia se esgotado. Eu arregalei os olhos e os mesmos se encheram de água novamente. Comecei a chorar abraçada a seu corpo e gritando seu nome. Eu entrei em colapso total. De repente, senti algo vibrar dentro de mim, e um pulso de energia branca explodiu, incinerando todos os seres malignos. Mas isso não importava mais, pois consegui destruir tudo novamente.

Talvez isso signifique que não mereço mais viver.

Talvez eu devesse simplesmente acabar com tudo isso

Tudo que toco, destruo.

Não sirvo para amar ou ser amada.

Eu devo morrer.

Morra.

Morra. Morra. Morra. Morra. Morra. Morra Morra. Morra. Morra. Morra. Morra. Morra. Morra. Morra. Morra. Morra.

Eu tinha entrado em um completo colapso mental, eu sentia que algo estava quebrado dentro de mim... Mas nada importava, pois senti sua mão sobre meu ombro, e teu abraço me confortando.

Obrigado, Ayato.


Notas Finais


NÃO ME MATEM
obg
E NÃO ME MATEM DNV
obg dnv
Aliás queria compartilhar outra frustração minha com vcs:
Fui pintar o cabelo de azul (eu tenho fogo no rabo e gosto de fazer várias cagadas no cabelo) e tive queda química. Agora, meu cabelo tá uma bosta. Era só isso msm, obg, dnd.


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