História Casamento de mentirinha. (ABO Kaisoo.) - Se tornando Um.

Narradora on.

            Poucas palavras foram ditas pelo casal Kaisoo enquanto entrava na casa e subia as escadas com presas. Não sabiam se alguém os tinha visto aos beijos e tropeços  ao subir as escadas com o menor no colo do alfa, mas nenhum dos dois realmente se importava com aquilo e quando chegaram no quarto  Kyungsoo falou.

- Vamos tomar banho Nini.

- Agora? -  O moreno disse um tanto agoniado, tinha urgência em tocar o marido de forma intima. – Deixa para depois.

 O alfa tentou voltar a beijar o menor que virou o rosto e sorriu sapeca. Jongin respirou fundo lhe dando um selar na testa, se seu ômega queria tomar banho primeiro, ele faria. Seguiu em direção do banheiro com o menor no colo o colocando em cima da pia enquanto se despia aos olhos atentos de Kyungsoo.

Quando o alfa estava completamente nu Kyungsoo deixou seus olhos vagarem pelo corpo malhado do moreno. Não era a primeira vez que ele  via o marido assim, claro, mas sempre era como a primeira vez e o menor deixou um suspiro alto escapar dos lábios ao perceber o quão excitado o moreno estava.

- Me põe no chão Nini.

O moreno assentiu tirando o marido da pia e não resistiu em lhe roubar um selar no percusso. Kyungsoo tinha a boca mais gostosa do mundo na opinião do moreno. O menor tirou a roupa com presa puxando o alfa para ducha quase desesperado. Os dois podiam ir para banheira, mas ambos estavam sem paciência para esperar que ele enchesse. O ômega ligou a ducha e sentiu o alfa rosar seu membro em si.

- Nini…

- Desculpa Soo, mas eu não consigo esperar mais.

Jongin passou a chupar o pescoço do menor marcando com vontade aquela área para que todos soubessem que o ômega era só seu, enquanto levava a mão direita ao sexo do mesmo, e com a outra segurava a cintura do menor possessivamente o fazendo gemer baixo. Era diferente o modo que o corpo do ômega reagia aos toques do maior, e sempre seria.

A lubrificação natural escorria pelas pernas do ômega em grande quantidade se misturando com a água, e se Kyungsoo não tivesse certeza que seu cio ainda iria demorar mas alguns dias para chegar, ele diria que tinha entrado no cio naquele momento por se sentir tão quente.

- Abre um pouco as pernas e se apoia na parede Soo.

 A voz  rouca e melodiosa do alfa em seu ouvido fez o menor se arrepiar por inteiro, e seu lobo rosnou obediente fazendo o ômega se posicionar sem qualquer objeção e empinar o bumbum. O moreno parou de masturbar o mais velho que reclamou baixo lhe arrancando uma risada interna, e levando os dedos até aquela área em que sempre se pegou pensando em como seria ser estar dentro do menor. Deslisou dois dedos de uma vez vendo o ômega se contrair e gemer um pouco mais alto, seu corpo parecia gritar em desespero pelo maior que brincava com os dedos dentro de si em um vai e vem lento.

 - Pare de brinca comigo Nini.

 - Não seja apresado.

O moreno dizia divertido mesmo que não estivesse tão diferente do menor, seu membro pulsava por alivio e seu corpo tremia em excitação. Nunca tinha se sentido assim por ninguém e sorria por dentro por só seu Soo ao fazê-lo sentir assim. Mordeu o lábio inferior escutando aqueles gemidos sofridos aos seus ouvidos e tirou seus dedos levando o próprio pênis a entrada do ômega que gritou alto e ser invadido de uma única vez.

Kai sabia que levaria um tapa por isso depois, mas não conseguia mais se conter, e quando o mais velho relaxou e moveu os quadris para trás não pensou duas vezes em começar a estocar com força. Queria sim ser mas delicado com seu hyung, mas não consegua se conter, e mesmo que não soubesse, Kyungsoo gostava daquele jeito. Gostava do seu Jongin doce e gentil consigo, mas naquela hora queria esse Jongin quase bruto se chocando em si como se quisesse se fundir a si.

- Eu estou perto Nini…

O menor disse sofrido, estava a muito tempo contendo aquele desejo pelo moreno, e não conseguiria conter o orgasmo, não com o moreno lhe estocando daquela forma. O alfa o puxou pela cintura o fazendo encostar as costas em si rodeando a sua cintura com o braço voltando a masturbar o menor, e aquilo foi o fim para o ômega que gemeu mais alto que as outras vezes e gozou forte no chão que foi levando pela água morna que molhava o corpo de ambos.

Kyungsoo escutou um rosnado sentindo ser preenchido  e a língua do alfa passar pela sua nuca mas áspera que o normal e algo afiado tocar sua pele alva de leve, olhou para trás vendo o moreno com os olhos amarelos e as presas para fora tentando ao máximo se controlar para não marcá-lo enquanto lhe dava o nó, e o menor tremeu ao ver aquilo e por um minuto  sentiu seu lobo rosnar. “MEU”  Mas ainda não era hora para aquilo.

 - JONGIN! – Kyungsoo gritou chamando pelo moreno que voltou a si beijado o ombro do marido com se pedisse desculpas por se descontrolar momentaneamente. Ele tinha que se controlar, seu Soo tinha medo da marca e Jongin sabia esperar, já estavam juntos e não precisavam daquilo pois o amor de ambos era grande, e não precisavam de uma ligação para mostrar isso a alguém.

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 Alguns quarteirões dali na casa da família  Kim, Namjoon olhava para as duas “ visitas inesperadas” ao entrar na sua casa acompanhados do seu marido Seokjin.

- Pelo amor de deus! Você tem casa, por que está na minha?

- Cala boca que eu não tenho obrigação de te escutar falar merda!

 Namjoon rosnou e levou um chute na canela do platinado. Yoongi passou pelo loiro que lhe olhava com uma cara de poucos amigos e o meno lhe mostrou o dedo do meio. O ômega não estava com paciência para aturar o alfa no estado que estava.

- Se quer saber porque que eu estou aqui pergunta para o seu marido, a culpa é dele! – Namjoon olhou para o marido que sorriu sem graça.

- Depois eu explico mozão. – Seokjin disse subindo as escadas atrás do platinado na intenção de mostra-lhe o quarto onde iria ficar.

- Ei idiota, tá esperando um convite é? Vem logo!

Hoseok limitou-se a cumprimentar o dono da casa e seguir o menor escada acima. Não queria contrariar o platinado agora que estavam “se dando bem.” Namjoon revirou os olhos e bufou irritado. Ter que aguentar um dos irmãos Min em sua casa era um trabalho difícil, e se Suga não tivesse lhe ajudado tando com Seokjin no passado não trocaria nem dez palavras com aquele ômega ranzinza. O loiro subiu as escadas em direção ao seu quarto, iria perguntar ao marido que história era aquela, como ia!.

 Narradora off.

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Sehun on.

- Finalmente férias! – Luhan disse alegre a beira da piscina levantando os braços para o céu e eu riu do jeito fofo do meu namorado.

Ele não parecia ter houvido os gritos do casal ontem, e eu estava feliz por isso. “Graças ao seu quarto ser já no fim do corredor.  Meu pequeno não precisa ficar escutando aqueles escandalosos fazendo sexo. Ele ainda é um bebê, fodivelmente gostoso, mas um bebê.”

- Finalmente vou ter você só para mim por um mês inteiro. – Me aproximei dele ficando entre as suas pernas já que eu estava dentro da piscina e ele sorriu.

Segurei seu rosto o puxando para mas perto selando nossos lábios e sorri com isso. Eu estava feliz com o que tínhamos e não me arrependia em nenhum por tê-lo pedido em namoro. O que era um pouco engraçado já que fazia anos que eu não me relacionava com ninguém seriamente, e apesar de Luhan ser 4 anos mais novo que eu, isso não me incomodava. Eu gostava dele assim mesmo e iria esperar para termos algo mas só mais para frente, e isso me fazia ver como ele era diferente de qualquer outro a quem já tive nos braços. Luhan era especial, e era meu.

Me afastei vendo uma das cenas mais lindas que já estava viciado ao ver sempre que nós beijávamos. Luhan estava com as bochechas coradas, lábios semi abertos e olhos fechados lhe dando um ar da obra-prima mais perfeita do mundo e eu sorri orgulhoso por ser eu a causar isso nele, mas quando fiz menção em beija-lo outra vez, um grito estridente nós assustou.

- SOLTE O MEU BEBÊ OU SERÁ UM ALFA MORTO!

Olhei na direção do dono do grito e engoli em seco ao ver meu sogro se aproximar da gente igual a uma fera. “ Acho que estou começando a entender o porque do Kai ter medo dos ômegas da família do Kyunggie, porque acho que vou morrer agora.”