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História Casamento Por Conveniência - Capítulo 73


Escrita por: Morgado_A4

Notas do Autor


Oi gente
Penúltimo capítulo.
Boa leitura.

Capítulo 73 - Capítulo 73


Fanfic / Fanfiction Casamento Por Conveniência - Capítulo 73

1º mês.

Primeiro mês do bebê, seria ótimo ter um manual de instrução de como detectar tudo sobre um bebê, que interpretasse seu choro e acendesse uma luzinha:  “fome”, “sono”, “cólica”, “colo”.

Elas haviam tido Nicolas, logo quando ele chegou, elas começaram a devorar livros sobre bebê, tentaram aprender de tudo, então com certeza agora seria moleza.

- Por favor... sua mamãe, certo, você quer sua mamãe? – Lauren tentava de todo modo entender o porquê de Lena não parar de chorar, ela chorava tanto que podia ver suas gengivas peladas.

Pegou a pequena com todo cuidado e foi para o quarto onde sua esposa estava descansando.

- Acho que ela está com fome. – Comentou se aproximando com a bebê que não para de emitir o som típico de choro.

- Me dê ela aqui. – Esticou seus braços acolhendo o corpinho em seus braços, aquilo não tinha cara de ser fome, passou a mão sobre a barriga da mesma constatando que só poderia ser aquilo. – Cólica.

Se sentou na cama com pernas de índio, deitou a bebê sobre a colcha branca e abriu a blusa de seu pijama, botão por botão deitando sua barriga exposta.

Começou a acariciar a barriga de sua filha em movimentos circulatórios em sentido horário, com as mãos em formatos de concha, com uma leve pressão, apenas para aliviar a pequena daquela dor, logo o choro foi sessando.

- Você tem que ter calma nessas horas amor, observar e pensar o que pode ser, nem sempre e fome. – Falou a Lauren que estava em pé ainda ao seu lado observando tudo, a morena ficava agoniada quando seus filhos começavam a chorar, o nervosismo não era um grande aliado naquele momento.

[...]

 

A cena mais adorável era encontrada sobre a poltrona de pijama vermelho com os cabelos bagunçados os pequenos olhos claros percorriam por toda a televisão a sua frente que passava um desenho infantil.

A tarde estava chuvosa com trovões, então para não ficar sozinha Lucy veio fazer companhia a Camila, suas esposas haviam ido trabalhar, de todos os modos elas tentavam distrair as crianças. Colocaram cada menina de um lado do corpo de Nicolas com as costas sobre o estofado.

O mesmo levava sua mamadeira a sua boca, tomando todo o suco de laranja do recipiente olhando para cada uma em busca de sua irmã.

- Você acha que vai demorar muito para essa chuva acabar? – As duas mulheres estavam sentadas no chão em frente a poltrona.

- Provavelmente só amanhã. – A mulher de cabelos claros brincou com o pé do menino.

- As crianças estão brincando, que tal tirarmos o atraso? – A latina sorriu de lado enquanto observava a loira se levantar e ir até a janela a fechando e pegando as crianças com sua ajuda e colocar sobre o tapete próprio para crianças, com brinquedos,para logo em seguida ligar a tv.

- Nada melhor que tirar o atraso de séries. – Deitaram – se no tapete macio que se encontrava ali observando a tv.

Depois de vários choros e mamadas, as crianças dormiam tranquilamente em seus respectivos quartos, Miranda e Lena estavam no mesmo berço, já o pequeno Nick em seu berço.

Lucy ajudava a latina a preparar um macarrão ao molho branco, que elas haviam visto em um site. A loira havia avisado a sua esposa que estava na casa das Jauregui – Cabello, então ela viria direto para cá.

- Estava pensando em contratar uma babá, preciso voltar ao trabalho, eu me sinto doente em apenas ficar em casa. – Comentou pensando na possibilidade de achar uma boa pessoa para cuidar de sua filha Miranda.

- Eu acho que não consigo deixar meus pequenos ainda. – Provou um pouco de seu molho, Camila sempre foi uma pessoa muito apegada, ela ainda precisava se preparar para a libertação um pouco.

- Eles ainda estão pequenos, eu entendo você.

 

5 º mês.

Agora com as coisas se ajustando a rotina já havia tornado – se normal, a Jauregui mais velha havia voltado a trabalhar na empresa, muitos planos estavam começando a serem feitos, agora com a empresa de seu tio em mãos ela queria expandir mais.

- Peça para começarem os cálculos financeiros que irei precisar para essa nova administração. – Falava ao telefone com um de seus subordinados, em seu colo estava Nick que parecia concentrado na tela do notebook que apenas obtinha uma planilha.

Agora ela trazia o menor para o trabalho alguns dias da semana, para ajudar sua esposa com os trabalhos de casa ainda que Lena era muito pequena.

- Sabe que dia e hoje amorzinho? – Desligou o telefone, e começou a conversar com seu filho. – Sua mãe irá fazer 26 anos, precisamos comemorar. – Ela sabia que Camila não deixaria as crianças com outras pessoas ainda, mas elas podiam comemorar em casa.

Enquanto isso do outro lado da cidade na empresa a morena buscava um método de tirar sua latina de casa por alguns segundos.

- Lucy. – Como se uma luz aparecesse sobre sua cabeça ela comentou com seu filho.

Pegou seu celular e discou o número da amiga que atendeu no segundo toque.

- Está querendo o que com minha mulher hein Jauregui? – Vero, obvio.

- Uma coisa que não diz respeito a você, passa para ela. – As duas adoravam se provocar, imagine elas como irmãs, seria a treva de qualquer pai ou mãe, sabendo que ela não iria dar por tamanha curiosidade, a morena suspirou. – Eu quero que ela tire a Camila de casa, preciso fazer uma surpresa.

- Era só ter falado... AMOR TEFELONE PARA VOCÊ! – Gritou fazendo com que a outra afastasse o telefone do ouvido, foi possível ouvir um barulho que Lauren diagnosticou sendo um selinho, logo a voz de Lucy soou.

- Oi Laur.

- Oi Lu, você pode me fazer um grande favor? Tirar a Camz de casa por 1 hora, preciso fazer uma surpresa.

- Claro já vou lá, seja rápida, se ela não estiver lá as flores estarão um pouco mais para o lado.

- Certo, obrigada.

- De nada.

A morena estava com sorte, então ligou para a pizzaria favorita da latina pedindo uma especial da casa e outra de quatro queijos.

Pegou o pequeno em seus braços e seguiu até o elevador enquanto encomendava algumas flores com o senhor perto de sua casa, colocou Nick na cadeirinha e seguiu para casa vendo que ela tinha exatamente 10 minutos para chegar.

- Não conta nada ouviu? – Acelerou desviando do engarrafamento enquanto o mesmo ainda brincava com sua própria mão, o carro estava na velocidade de 70 em uma rua de 40.

Carro estacionado, ela saiu pegando o filho e seguiu até sua casa constatando que a flor estava arrastada. GRAÇAS!

Entrou com ele em seus braços e conferiu o relógio, 20 minutos até as pizzas e flores chegarem, correu para o banheiro e tirou a roupinha de seu pequeno para lhe dar banho.

Na casa da Lucy.

- Sabe Lu, eu nem ligo... – Camila chorava no colo da amiga enquanto, Vero brincava com as meninas, a latina estava triste por achar que Lauren havia esquecido. – Mas sabe o que é engraçado, eu sempre lembro do dela.

- Mila que tal, você tomar um banho com a Le, e vamos na sua casa, eu te ajudo a descansar um pouco, ela parece estar com fome.

- Você tem razão.

Levantou indo até a seu neném pegando a mesma, se despediu dizendo que esperaria Lucy.

- Que estranho. – Olhou que as flores estavam distantes da porta, ela iria arrumar isso depois, abriu a porta e seguiu até a cozinha para pegar uma água, mas a surpresa foi maior, o sorriso da latina começou a crescer e lagrimas brotaram em seus olhos.

Flores estavam espalhadas pela cozinha, de todos os tipos e cores, sobre a mesa estava uma decoração simples, com pizzas, vinhos, e champanhes, com uma vela dentro de um casulo, sua salada estava lá, Lauren nunca esquecia de sua salada.

Nick já estava na cadeira própria para bebê, com seu pijama azul, ele olhava para a comida atentamente, Lauren também já estava de pijama, sua calça moletom preta e a blusa regata preta.

- Nada melhor para comemorar seu aniversário com pizza, vinho, de pijama. – Lauren se aproximou sorrindo.

- Coisas que eu mais gosto. – Encarou aqueles olhos penetrantes, as duas não paravam de sorrir.

- Feliz aniversário, meu amor. – Sussurrou deixando um beijo nos lábios da outra.

 

[...]

3 anos depois.

Labor Day (Dia do Trabalho)

Com o tempo passado várias coisas mudaram, as crianças cresceram, agora Lena estava com 3 anos e Nicolas com 4 anos, as duas mulheres também tinha adotado outro cachorro, para fazer companhia a o pequeno cachorro que agora de pequeno não tinha mais nada, uma cadela da raça pug. Chamada Polar que tinha apenas 4 meses.

Lauren também havia mudado seu carro, agora usava um Maybach Landaulet na cor branca, a latina no começo não andava com sua esposa, por conta de o carro ser muito veloz, mas se acostumou com o tempo.

Agora mesmo as duas colocavam seus filhos nas cadeirinhas apropriadas no banco de trás do automóvel.

Hoje todos iriam para empresa de Lauren, ela fazia uma comemoração aonde que o dia do trabalho os funcionários levariam seus filhos para conhecer seus respectivos a fazeres.

- Mãe, por qual motivo fazemos isso todos os anos? – O menino encarou a mãe que estava seria ao volante com seus olhos fixos no asfalto.

- Não nascemos para o nada meu filho, a cada movimento podemos fazer uma mudança, e assim mostrar o nosso valor, com cada ação, que mundo sedentário seria se não fizéssemos nada para transformá-lo, todos acomodados. – Explicou ainda concentrada na pista, para ela aquilo tudo fez sentido mas para o menino o confundiu mais ainda, então estava na hora da tradução.

- Estamos aqui para fazer alguma diferença no universo, se não, porque estar aqui? – Camila recitou uma das frases de Steve Jobs, Nicolas adorava assistir documentários sobre ele, mesmo com 4 anos, e a latina assistia junto.

Aquilo fez todo sentido agora, pensou por que sua mãe dava tantas voltas, para dizer simplesmente uma coisa óbvia.

Era assim que as duas se completavam uma precisava da outra para se completar.

Durante toda essa conversa a menina dormia profundamente na sua cadeirinha, realmente uma cópia da latina.

Assim que chegaram em frente a empresa, a mulher mais velha estacionou em sua vaga e logo saiu ajudando a sua esposa a tirar as crianças, logo Lena quis descer para ir andando com seu irmão que segurou na sua mão ajudando a mesma.

Os dois eram observados por suas mães que vinham logo atrás, todos estavam de branco, as mulheres com joias e bolsas, dizendo Lauren ela ainda era chefe, tinha que manter sua postura então seu rosto se fechou e seu olhar penetrante estava ali.

Camila não podia negar aquele olhar lhe excitava bastante, as duas já haviam aprontado bastante na sala de Lauren no último andar.

Quem sabe mais uma vez para a lista.

 

 


Notas Finais


Eu já tenho o último capítulo, pronto, para fechar a fic.
Vocês já querem?


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